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CRIME
Bibliografia Básica:
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral (arts. 1° a 120). Juspodvm.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal. Sã o Paulo: Saraiva.
BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, parte geral, Sã o Paulo: Revista dos Tribunais.
ESTEFAM, André. Direito penal: parte geral. Arts 1 a 120. V.1.3º ed., Sã o Paulo: Saraiva.
Jú ri Simulado: caso
SÓ FOCLES. É dipo Rei – Antígona. Sã o Paulo: Martin Claret Editora, 2007.
TEORIA DO CRIME
Avaliações:
QUESTIONÁ RIO (3 pontos) DATA 02 de abril de 2024
Avaliaçã o Subjetiva (5 pontos) DATA 09 de abril de 2024
JURI SIMULADO (4 pontos) DATA 21 ou 28 de maio (a definir)
Avaliaçã o Objetiva (5 pontos) DATA 04 de junho de 2024
EAD (3)
Aspecto socioló gico ou dinâ mico: é mais um instrumento de controle social de comportamentos desviados
(ao lado dos outros ramos, como Constitucional, Civil, Administrativo, Comercial, Tributá rio, Processual, etc.) ,
visando assegurar a necessá ria disciplina social, bem como a convivência harmô nica dos membros.
Noçõ es Gerais
Definiçã o
BITENCOURT:
"Se outras formas de sançã o ou outros meios de controle social revelarem-
se suficientes para a tutela desse bem, a sua criminalizaçã o
é inadequada e nã o recomendável. Se para o restabelecimento da
ordem jurídica violada forem suficientes medidas civis ou administrativas,
sã o estas que devem ser empregadas e nã o as penais"
Noçõ es Gerais
Posiçã o Enciclopédica
Direito Penal faz parte do Direito Pú blico
Jakobs: "aquele que se desvia da norma por princípio não oferece qualquer
garantia de que se comportará como pessoa; por isso, não pode ser
tratado como cidadão, mas deve ser combatido como inimigo" .
Doutrina Brasileira: o Direito Penal, serve para assegurar bens jurídicos (teoria de Birnbaum) sem
desconsiderar sua missão indireta que é o controle social e limitação do poder punitivo estatal
Noçõ es Gerais
Categorias do Direito Penal
a) Direito Penal Substantivo e Direito Penal Adjetivo
Ou “jus poenale”: conjunto de leis penais em vigor no país, devendo observar a legalidade;
Ou “jus puniendi”: refere-se ao direito de punir do Estado, ou seja, a capacidade que o Estado tem de
produzir e fazer cumprir suas normas;
b) Vingança Privada
Por nã o haver regulamentaçã o por parte de um ó rgã o pró prio, a reaçã o do ofendido era
normalmente desproporcional à ofensa, ultrapassando a pessoa do delinquente, atingindo
outros indivíduos a ele ligados de alguma forma, acarretando frequentes conflitos entre
coletividades inteiras.
*Escolas Penais
Escola Clá ssica: Francesco Carrara, Pellegrino Rossi, Giovanni Carmignani. (Séc. XVIII)
Escola Positiva: Cesare Lombroso (criminoso nato): indivíduo essencialmente voltado à delinquência e
passível de identificaçã o anatô mica;
Evoluçã o Histó rica do Direito Penal
*Histó ria do Direito Penal Brasileiro
- Ordenaçõ es Afonsinas
- Em 1514, revogada as Ordenaçõ es Manuelinas
- Substituídas pela Có digo de D. Sebastiã o
- Ordenaçõ es Filipinas, séc. XVII, fundamentado nos preceitos religiosos.
- Apó s a proclamaçã o da independência e a promulgaçã o da Constituiçã o de 1824, foi elaborado o Código Criminal
do Império, apresentando um direito penal protetivo e humanitá rio.
- Apó s a proclamaçã o da Repú blica (1890) sancionou-se o Código Criminal da República, respeitando a
Constituiçã o de 1891, em que foi proibido a pena de morte e prisã o de cará ter perpétuo.
- Com o surgimento de vá rias outras leis extravagantes, surgiu a necessidade de copilar tudo em um ú nico
documento, feito por Desembargador Vicente Piragibe, em 1932, na Consolidação das Leis Penais.
- CF/ 1937, em 1940 jurista Alcâ ntara Machado Có digo Penal;
- Em 1942, entra em vigor o Código Penal, reformulada pela Lei n° 7.209/84.
Questõ es
1. Projeto que deu origem ao Có digo Penal de 1940, conhecido pelo nome de seu elaborador:
Alternativas
A Galdino Siqueira.
B Euzébio Gó mez.
C Alcâ ntara Machado.
D Sá Pereira.
E Alfredo Buzaid.
2. A funçã o do Direito Penal é:
Alternativas
A proteger bens jurídicos relevantes para a sociedade.
B aplicar penas e medidas de segurança.
C dirimir controvérsias e pacificar a sociedade.
D construir uma sociedade livre, justa e solidá ria.
E garantir a execuçã o das leis.
Fontes do Direito Penal
Onde a norma penal emana, surge e como se revela;
Fonte Material e Fonte Formal do Direito Penal;
Exemplo: art. 5°, XLII, CF/ 88 (crime de racismo); art. 5°, XLIII, CF/88 (crimes hediondos e equiparados);
art. 225, §3°, CF/ 88 (crimes ambientais)
Fontes do Direito Penal
Fonte Formal do Direito Penal à luz da doutrina moderna
1. Fontes formais imediatas
b) Constituiçã o Federal
Posicionamento do STF
“A Constituiçã o de 1988 contém um significativo elenco de normas que, em princípio, nã o outorgam
direitos, mas que, antes, determinam a criminalizaçã o de condutas (CF, art. 5°, XLI, XLII, XLIII, XLIV; art.
7°, X; art. 227, § 4°). Em todas essas normas é possível identificar um mandado de criminalizaçã o
expresso, tendo em vista os bens e valores envolvidos. " (STF - Segunda Tu rma - HC 104410 - Rei. Min.
Gilmar Mendes - DJe 27/03/20 12).
Fontes do Direito Penal
Fonte Formal do Direito Penal à luz da doutrina moderna
1. Fontes formais imediatas
c) Tratados e convençõ es internacionais de Direitos Humanos
Acordo internacional que versa sobre direitos humanos, celebrado por escrito entre
Estado e regido pelo direito internacional, deve ser obrigatoriamente seguido, possui
cará ter vinculante.
d) Jurisprudência
Decisõ es reiteradas de um ou mais tribunais.
Exemplo: crime continuado (art. 71, CP), limitam a continuidade no tempo em 30
dias entre as infraçõ es;
Fontes do Direito Penal
Fonte Formal do Direito Penal à luz da doutrina moderna
1. Fontes formais imediatas
e) Princípios
Conduzem muitas vezes à absolviçã o ou reduçã o de pena;
f) Complementos
Da norma penal em branco seguem a lei
Fontes do Direito Penal
Fonte Formal do Direito Penal à luz da doutrina moderna
2. Fonte Formal Mediata
Doutrina, apenas.
3ª corrente: somente a lei pode revogar outra lei, não existe costume
abolicionista, e, enquanto a lei estiver em vigor, terá plena eficácia;
CONCLUSÃ O : para quem se filia a esta corrente, jogo do bicho permanece infraçã o penal, servindo a
lei para punir os contraventores enquanto nã o revogada por outra lei.
Fontes do Direito Penal
FONTE INFORMAL do Direito Penal (COSTUMES)
Características
Exclusividade: somente a Lei define infraçõ es (crimes e contravençõ es) e comina
sançõ es penais (penas e medidas de segurança);
Imperatividade: é imposta a todos, independente da vontade de cada um;
Generalidade: todos devem acatamento à lei penal, mesmo os inimputáveis, vez que
passíveis de medida de segurança;
Impessoalidade: dirige-se abstratamente a fatos futuros e nã o as pessoas, além de
ser produzida para ser imposta a todos os cidadã os, indistintamente;
Fontes do Direito Penal
CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÃ O DA LEI PENAL
Classificaçã o
Lei penal incriminadora: define infraçõ es penais e cominam as sançõ es que lhes sã o
inerentes; (estrutura com dois preceitos: definiçã o da conduta criminosa e a sançã o
aplicável); exemplo: art. 121, CP
Lei penal nã o incriminadora: (ou lei penal em sentido amplo) nã o tem finalidade de
criar condutas puníveis e nem de cominar sançõ es a elas relativas.
Fontes do Direito Penal
CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÃ O DA LEI PENAL
ASSIM, o Direito Penal exige que se lhe conceda interpretaçã o cada vez mais RESTRITA
Interpretaçã o da Lei Penal
Interpretação Extensiva
Observaçã o: art. 57, §2°, I, CP (roubo majorado pelo emprego de arma), abrange
qualquer instrumento, fabricado com ou sem finalidade bélica, capaz de servir
para o ataque; (revó lver, faca de cozinha, madeira, lâ mina de barbear, etc.)
Interpretaçã o da Lei Penal
Interpretação Analógica (ou intra legem)
" ubi eadem ra tio ibi idem jus " (onde houver o mesmo fundamento haverá o
mesmo direito) , ou "ubi eadem legis ra tio ibi eadem dispositio" (onde impera a
mesma razã o deve prevalecer a mesma decisã o);
Analogia: complexo de meios dos quais se vale o intérprete para suprir a lacuna
do direito positivo e integrá -lo com elesmentos buscados nos pró prio direito seu
fundamento é sempre a inexistência de uma disposiçã o precisa de lei que
alcance o caso concreto;
Interpretaçã o da Lei Penal
Integração da Lei Penal (ANALOGIA)
Porém,
Interpretaçã o da Lei Penal
Integração da Lei Penal (ANALOGIA)
2. Xanadu é estudioso das culturas orientais e busca fundamentos para justificar a estrutura repressiva do Estado
resolvendo os conflitos que surgem no dia a dia das pessoas. Ele verifica que conflitam duas perspectivas de
pensamento quanto à funçã o do Direito Penal na sociedade. Quando ocorre a tutela dos bens mais importantes e
somente atua a esfera penal, e quando estã o inó cuos os demais ramos do Direito, ocorre a incidência do princípio da:
Alternativas
A intervençã o mínima
B aboliçã o penal
C pena gravosa
D lei correta
3. São formas de interpretação da lei penal quanto ao sujeito
Alternativas
A a histórica e a sistemática
B a legislativa e a jurisprudencial.
C a sistemática e a declaratória.
D a restritiva e a extensiva.
E a declaratória e a analógica
4. Assinale a opçã o em que é apresentado o princípio do direito penal que obsta a padronizaçã o da sançã o penal e
preconiza a variaçã o da pena de acordo com a personalidade e os meios de execuçã o do agente,
Alternativas
A princípio da adequaçã o social e significâ ncia
B princípio da individualizaçã o da pena
C princípio da culpabilidade
D princípio da proteçã o do bem jurídico
E princípio da intervençã o mínima
5. Assinale a alternativa que apresenta o princípio segundo o qual o direito penal, por sua natureza
fragmentária, só vai aonde seja necessário para a proteção do bem jurídico.
Alternativas
A princípio da insignificância
B princípio da individualização da pena
C princípio da proporcionalidade
D princípio da responsabilidade pessoal
E princípio da limitação das penas
8. Jonas, primá rio e portador de bons antecedentes, subtraiu, sem violência ou grave ameaça, dez pacotes de biscoito
avaliados, no todo, em noventa reais, pertencentes ao supermercado XYZ.
Nesse cená rio, é correto afirmar que Jonas:
Alternativas
Anã o responderá por qualquer crime, em razã o do princípio da insignificâ ncia, que afasta a culpabilidade do agente;
Bnã o responderá por qualquer crime, em razã o do princípio da insignificâ ncia, que afasta a tipicidade da conduta;
Cnã o responderá por qualquer crime, em razã o do princípio da insignificâ ncia, que afasta a ilicitude da conduta;
Dresponderá pelo crime de furto simples privilegiado;
Eresponderá pelo crime de furto simples.
Pró xima AULA
Teoria Geral da Norma Penal
. Princípio da exclusiva proteçã o de bens jurídicos; (Rafaela)
. Princípio da intervençã o mínima; (Benedito)
. Princípio da exteriorizaçã o ou materializaçã o do fato; (Charles)
Princípio da legalidade; (Erika)
Princípio da legalidade, tipo aberto e a norma penal em branco; (Karmosa)
Princípio da ofensividade ou lesividade; (Israel)
Princípio da responsabilidade pessoal; (Almir)
Princípio da responsabilidade subjetiva; (Valdenir)
Princípio da culpabilidade; (Vitó ria)
Princípio da igualdade; (Robson)
Princípio da presunçã o de inocência (ou da nã o culpa); (Samuel)
Princípio da dignidade da pessoa humana; (Sunamita)
Princípio da individualizaçã o da pena; (Tiago Luiz)
Princípio da proporcionalidade; (Wemerson)
Princípio da pessoalidade; (Tiago Sousa)
Princípio da vedaçã o do bis in idem (Thalys)