Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Manual
de direito
constitucional
da República Federal da Alemanha
Publicado por
Volume I
Fundamentos do estado e da constituição
Volume II
Tomada de decisão democrática - Os órgãos estaduais da Federação
Volume III
As ações do Estado
Volume IV
Constituição fiscal - Ordem federal
Volume V
Doutrinas gerais dos direitos fundamentais
Volume VI
Direitos de liberdade
Volume VII
Normatividade e proteção da constituição - Relações internacionais
Volume VIII
A unidade da Alemanha
Manual
de direito
constitucional
da República Federal da Alemanha
Publicado por
Volume VII
Normatividade e proteção da constituição - Relações
internacionais
Com contribuições de
PeterBadura UlrichBattis JürgenBecker - Rudolf Bernhardt
K:rlDoehring- RudolfDolzer- JochenAbr. Frowein MeinhardHilf
Hans Peter Ipsen JosefIsensee- Paul Kirchhof- EckartKlein
HermannMosler Hans-PeterSchneider-Christian Starck Helmut
Steinberger RudolfStreinz- Christian Tomuschat
Wolfgang Graf Wolfrum
Citação sugerida:
Hans-Peter Schneider, Die verfassungsgebende Gewalt,
em: HStR VII, § 158 Rn. 1 ff.
Fundação Volkswagen
patrocinou generosamente a publicação deste trabalho.
Prefácio VII
Conteúdo das obras XIII
completas XIX
Autor XXIII
Notas para o leitor XXV
Abreviações .
Décima parte
A normatividade da Lei Básica
IX
Pacote Inhali VII
Parte Doze
A República Federal da
Alemanha na comunidade
internacional
XI
é 160
Emenda constitucional, mudança constitucional, direito
consuetudinário constitucional
Peter Badura
Visão geral
Rn. Rn.
A. A Constituição como lei 1- 15 B. As emendas constitucionais
l. Legislação por meio da legislação 16-36
Constituição
área 1- 2 I. A emenda constitucional Ge-
II. prioridade de validade e walt 16- 17
agravamento
Alterabilidade da Constituição 3-6 11. formulação na Lei Básica 18 -29
III A positividade da Constituição III. prática de emendas
constitucionais
e a constituição não escrita rações 30-36
sungsrecht 7- 12 C. Política constitucional 37-42
IV. Mudança constitucional 13- 15 D. Bibliografia
57
§ 160 Décima parte: A normatividade da Lei Básica
1 Wyrner Kägi, Die Verfassung als rechtliche Grundordnung des Staates, 1945; P'uivo Kusiiiri, Über her die
Normativität und den hierarchischen Vorrang der Verfassungen, in: FS für Gerhard Leibholz, 196fi, pp. 49 ff.
Peier B'idura, Verfassung und Verfassungsgesetz, em: FS für Ulrich Scheuner, 1973, p. 19 e segs.; Jörn
lys''ii, Rechtsfolgen der Verfassungswidrigkeit von Norm und Einzelak t, 1980: Brutt -Oao Ifrycly,
Verfassungsent- wicklung, l9fi2.
2 - Abaixo de Starck, § 164.
3 -+ Vol. II , Rorllecke, § 53 Rn. 17 e segs. . § 54 marginal no. 3 H.
58
P. Bødur'i.' Vri'J''i.s.suugsänderung, - w a n d e l , -gewohnheiisreclit § 160
4 H'iiii''r Wulil. her V'arr.Eng 'Icr Vcrf'\ssung, em: Der Staat 2(I ( l'?8I), p. 48ñ fï. -- Vol. I , Wulil, ) I Ri . 3ñ ff. ü F''/'-/ 5
/tc'/Hrc, kicI\lc rlichcs l'rüfungsrecht ui d Wirtschaftspulitik, in: FS für Ludwig Frühlcr, l9łł0, p. 32 I (32HIt.): K/ci'.
.S'/'/u/''//. Das 13cindcsverfassunysgericht, '1901. p.7 ) ff. -- Vol. I I . ŁÖwer, {i Sń Rn. č'6: Vol. I I I,
IJ''iI''rmuiiii, ë 73 Itn. Iû, üñ.
59
§ 160 Décima parte: A normatividade da Lei Básica
1871), mas elas não têm uma autoridade mais alta do que outras leis. Pois não
há vontade maior no Estado do que a do soberano, e nessa vontade está
igualmente enraizada a força vinculante da constituição e das leis. A
constituição não era um poder místico que pairava sobre o estado, mas, como
qualquer outra lei, um ato da vontade do estado e, portanto, mutável de acordo
com a vontade do estado". Anschütz aderiu a essa doutrina constitucional da
lei constitucional, que - embora sob condições especiais de mutabilidade
(artigo 76, parágrafo 1 da WRV) - estava à disposição da legislatura, para a
Anschütz Constituição do Reich de Weimar". Ele também vê na constituição, que, assim
como a lei, é uma expressão da vontade do poder legislativo, mas não de um
poder constitucional especial que seja diferente e superior ao poder legislativo,
nenhuma norma de nível mais alto, à qual as autoridades que aplicam a lei
tenham que obedecer mais do que à lei.
O reconhecimento do direito de revisão judicial das leis pelo Reichsgericht
6 baseou-se no reconhecimento da constituição como uma lei constitucional
independente que tinha precedência sobre a lei. Prevaleceu a opinião de que a
constituição é "a lei suprema do Reich". Isso foi inquestionável para a Lei
Básica desde o início. A primazia da constituição em relação à lei, fundada n a
doutrina do poder constituinte e expressa no conceito da lei constitucional
Primazia d a como a norma de mais alto nível na hierarquia da ordem jurídica, decorre da
constituição lógica interna do estado constitucional. Alexander Hamilton explicou com
sobre a lei
consistência convincente que, no caso de um conflito, o juiz deve preferir a
constituição, na qual a vontade do povo é expressa, à lei que emerge da
vontade derivada dos representantes do povo''. A Suprema Corte, sob o
comando de John Marshall, não hesitou em adotar esse ponto de vista e
considerar a Constituição como uma
para fazer valer a "lei suprema do país"".
6 Paul Lul'anJ, Das StaatrreclJt des Deutschen Reiches. 'I'mI I, BJ. II, p. 3H ff.
7 Gerhar'l AiischiJi°, Die Verfassung des Deutschen Reichs vcm 19. August 1918. "1933. Art.76 Nota I .
8 RGZ I I I , 320.
'? HambOVG em: JW I027, p. l2ttft.
IO Federalist, Nu.7H.
I I Marb ry v. Matlisnn ( IHU1).
60
P. Budura. Vc-i Jri.s.stur g.sänclerung, -change, -habit.srecht § 160
61
§ 160 Décima parte. A normatividade da Lei Básica
62
P. Da'ltir'i: St /ri.i.do g änclernng, - w andel, -gewohnheiisrecht § 160
significa
A interpretação da constituição é o meio metódico para garantir a unidade de do dos
significado da lei constitucional na aplicação da lei, bem como o salários
parlame
desenvolvimento posterior da constituição. A interpretação da constituição é o ntares
meio metodologicamente garantido da unidade de significado da lei (Art. 48,
constitucional a ser mantida na aplicação da lei, bem como do Arts. 3
GG) da
desenvolvimento posterior da constituição. A reivindicação de validade da mudanç
constituição se estende para o futuro além do momento histórico da criação da a no
status
constituição. Portanto, ela deve estar "aberta" a desenvolvimentos que possam dos
ser forçados por mudanças na realidade da vida e por uma mudança de parlame
valores^, por meio da autorização explícita para emendar a constituição e da ntares
na
admissão implícita da mudança constitucional. O "princípio do estado democr
constitucional" vincula a autorização para emendar a constituição (Art. 79 GG) acia do
e também a mudança constitucional por meio de um desenvolvimento partido-
estado.
constitucional adicional "tácito" a um estoque central de conteúdos imutáveis
q u e constituem a "identidade" da constituição.
*0 -+ I3d. I . P. Kirclilt''f, § l9 Rn. 44 ff. Tlico'lur Mauaz I ReiiiliolJ Zi|'{'elius, Deutsches Staatsrechl, *I9VI ,
p. 4fJ ff.
?.I -+ Vol. I . 6. sire///lm/, § I'J Rlt. I .
*2 -- Vol. I . /'. Kirchhof, § II Rn. 3 I ff., 47 tt. Dieic'r Grimm, Verfassung, em: StL- V. Sp. 633 \6?9 t.).
*fi Pc'i''r I Breite, Stillcr Verfassungswandel als aktuelles Politikum, in: FG f ü r Theodor Maunz, I 07I , p. 26s
ff...: Aunrc "Y H''.sie, G renzcn der Verfassungswandlung, in: FS f ü r Ulrich Scheuner, 973, p. I23 ss.: IJry'Ic
(N I),
p. 2fi4 ff: Alexuri'l''r Roßna$el, Verfassungsänderung und Verfassungswandel in der VerfassunSspraxis. in: Der
Staat ?2 ( I9H3). S. XS I tt.; 'cter BaJuru, Die Bedeutung \'on Präjudizien im öffentlichen Rechl, em: Uwe
Blaurock(H@.). Die BeJeu:un@vonPrä,uÜiien imdeunchen unJhanaösischtn Rccht, 1935.p.49(73L)
Bd. I, /se".s "e, § 13 Rn. I 3fi: /'. Kirchhof, § t9 Rn. 46.
Um sentimento vcrfasrui gshc pode "sofrer uma mudança de interpretação quando novos fatores, ainda não
existentes, são introduzidos em sua esfera.
\'t'r'iusgesehene Tathestände auftauchen oder bekannte Tatbestände durch ihre Einordnung in den Gesamt-
ahltiuf einer Entwicklung in neuer Beziehung oder Bedeutung erscheinen" (BVerfGE 2, 3ß0 (401): 3, 4()7
(422)). Sobre a obrigação contínua de garantir a liberdade de radiodifusão no caso do desaparecimento da
"situação de Sundersituation" anteriormente assumida da radiodifusão como resultado do
desenvolvimento moderno, c f . BVerfGE 57. 291 (32^ tt.). O BVrfGE 40. 206 derivou uma mudança no
63
§ 160 Décima Parte". A normatividade da Lei Básica
ldentidade da Constituição
13
Mudança de significado
Padrão constitucional
64
P. Da'ltir'i: St /ri.i.do g änclernng, - w andel, -gewohnheiisrecht § 160
2fi Paul Ac/'c/iJ, Die Wandlungen 'ler Jeutschen Reichsvcrfassung, I ft'?fi: G. Jellinek (N 12).
26 C. Jellinek (N 12), pp. 9, 21, 25 f. - Com referência a Si'lii'-)' Low, The Go\'ernance el England. l9fI4. e a
Woo'1ruw Wilson, Congrossional Go\'eritment, IIßT ("1900), Jellinek explica a transformação do
parlamentarismo na Inglaterra ( Kahinettsregierung) unJ nos Estados Unidos (Ausschüssec dcs
65
§ 160 Décima Parte". A normatividade da Lei Básica
R
e
p
r
e
s
e
n
l
a
n
t
e
n
h
a
u
s
)
.
66
P. Badtit'a: VerJ!ci.ssun¿change, -change, -common law § 160
^1 Horst Ehmke, Grenzen der Verfassungsänderung. 1953: Dielrir)i Mursw'iel, Die verfassunggebende
Gewalt n.ich dem GrUndgeseIz fÜF die Rundesreptihlik Deutschland , I97ii: Khw.s ,(lern, Das Staatsrecht der
Bundesreput'lik Deutschland 1, 'l9ß4. p. 153 ff.
65
§ 160 Décima parte: A normatividade da Lei Básica
A Lei Básica pode ser alterada por uma lei que deve expressamente alterar ou
complementar o texto da Lei Básica e que requer o consentimento de dois
terços dos membros do Bundestag e dois terços dos votos do Bundesrat. A
18 exigência de alteração ou complementação expressa do texto sofre uma
Procediment
o de acordo restrição para determinados tratados internacionais; nesse caso, é suficiente um
com a Arl. "esclarecimento" por meio de uma complementação da redação da Lei Básica
79 que expresse apenas um esclarecimento. As emendas à Lei Básica que afetam
Para. 2 GG
determinadas instituições e princípios enumerados são inadmissíveis (Artigo
79 (3) da Lei Básica).
Na versão original do Art. 146 GG, a Lei Básica continha a reserva, no caso da
reunificação da Alemanha, de uma nova constituição por "livre decisão" do
povo alemão, não vinculada aos procedimentos e limites da emenda
constitucional". Essa cláusula de revisão extraordinária não poderia,
19 entretanto, ser entendida como significando que, no caso de reunificação, a Lei
Substituição Básica seria emendada por uma nova constituição.
constitucional
como um
caminho para a 28 tion Zu'cig, Die Lehre vom Puuvoir constituant, I'VII': Rul'''ri R'-'lsloh. Die Slaatsthecrien der frtmz.tisi- schen
reunificação (Art. Nationalversammlung von l789, 1912. p. I fiI tt.
146 GG) 29 Curl Scltiniii, Verfassungslehre, 1928, p. lf)2 ff.
30 Ricliar't Thomu, Die juristische Bedeutung der grundrechtlichen Sätze der deutschen Reichs 'erfasscing im
a l l g e m e i n e n , em: Hans Carl Nipperdey (ed.), Die Grundrechte und Grundpflichten der
Reichs\'Crfaxsung. Vol. t, t929, p. I (39 ff.).
31 Cltrisiof'li Busl'uri, Verfassungsänderungen in Bund und Ländern. I'J69: G'-rhur'l Rohh''r.s. Die Änderungsun-
gen des G rundgesetzcs, em: NJW 1989. p. I32'i ff.
32 -- Vol. I , /?eJs, §1 I marginal no. fiS, 63: P. Kirchhof, ) 19 marginal no. 43, fi4.60: Vol. I V, /se//s "e, § 98 marginal no. 297 f. -+
Abaixo de /i''/i.s''e,
§ lfi6 marginal no. S ff.
66
P. Badura: Emenda constitucional, - wa r id e l, -direito comum § 160
O preâmbulo afirmava que, ao criar a Lei Básica para dar à vida estatal uma
nova ordem para um período de transição, também foram tomadas medidas em
nome dos alemães que não puderam participar. A opinião de que não havia
obstáculo constitucional à reunificação da Alemanha por meio d a adesão da
RDA e da extensão da Lei Básica a toda a Alemanha prevaleceu, portanto,
com boas razões". No entanto, a disputa sobre o artigo 146 da Lei Básica pôde
continuar em um novo terreno após o estabelecimento da unidade alemã com
uma frente semelhante, porque o artigo 4, nº 6, do Tratado de Unificação
permitiu que a disposição do artigo 146 da Lei Básica continuasse a ser
aplicada em uma versão alterada e a recomendação para
"futuras emendas constitucionais" no Art. 5 EinigungsV também nomeou a
"questão da aplicação do Artigo 146 da Lei Básica e no âmbito de um I ntrodução
referendo". De qualquer forma, a declaração no preâmbulo revisado e no artigo do art. 146 GG
146 da Lei Básica, conforme alterada, de que a Lei Básica se aplica a todo o
povo alemão e é, portanto, a constituição da Alemanha reunificada, deixa claro
que o artigo 146 da Lei Básica, conforme alterado, em conjunto com o artigo S
do Tratado de Unificação, não exige uma emenda constitucional. S Einigungs
V não exige uma revisão constitucional ou mesmo uma nova constituição.
- constituição que substitui a Lei Básica. Na medida em que a
Se um referendo sobre a questão mencionada no Art. S Einigungs V levar à
conclusão de que alterações ou adições à Lei Básica são necessárias ou
desejáveis e que um referendo deve ser realizado sobre isso, o Artigo 146 da
Lei Básica não substitui o Artigo 79 da Lei Básica. As emendas ou adições à
Lei Básica devem ser feitas de acordo com o Artigo 79 GG. Um referendo não
previsto no Artigo 79 só pode ser realizado se a questão de se e como essa
etapa processual foi regulamentada previamente por uma lei que altere a
Constituição de acordo com o Artigo 79 GG.
A legislação que altera a Constituição está vinculada a resoluções
concomitantes do Bundestag e do Bundesrat. O procedimento para alterar a Procedimento
Constituição corresponde ao procedimento para a legislação, com exceção dos de emenda
constitucional
requisitos constitucionais especiais. Como no caso de outros projetos de lei, a
iniciativa legislativa pode ser exercida pelo Governo Federal, pelo Conselho
Federal ou por um dos membros do Parlamento Federal (art. 76 da
Constituição).
33 Jochen Ahr. Frowein I Josef I "ensc'e I Christian Tomuschai I Alhrcchi Raitdt'I¿l1ofer, Deutschlands aktuelle
Verfassungslage, em: VVDStRL 49 (1990): Peier Badura, Deutschlands aktuelle Verfassungslage, em: AöR
I I.1 (1990), p. 3l4ff.
34 PeWr Baduro, Das Grundgesetz - Verfassung für Deutschland, em: Gewerkschaftliche Monatshefte 1990.
P. 62l ff: ders, Die Verfassungsfrage im wicdervereinigten Deutschland, in: Bitburger Gespräche Jh. t99l,
1592. p. 23: heriid Gu$genherger I Tin' .fiiein (ed.). Di-_ Verfassungsdiskussiun im Jahr der deutschen
Einheit, 1990: Ruiiter Wahl, Die Verfassungsfrage nach dem Beitritt, in: Staatswissenschaft und Staacspraxis
1990, p . 468ff: Axel Freiherr von Camfi'enhousen in: v. Mangoldł/ Klein/v. Campenhausen, GG XIV'. Arl.
146: Josef lsensee, Das Grundgesetz zwischen Endgülcigkeitsanspruch und Ablösungsklausel, em: Klaus
Stern (ed.), Deutsche Wiedervereinigung, vol. ł: Eigentum - Neue Verfassung - Finanzverfassung, 1991,
p. 63 e seguintes: Ernst Goiifried Małtrenholz, Die Verfassung und das Volk. 1991 ; Michael Sachs, Das
Grundgesetz im vereinten Deutschland - endgültige Verfassung oder Dauerprovisońum, in: JuS 199I , pp.
985 e seguintes: Huherr łł'eis. Verfassungsrechtliche Fragen im Zusammenhang mit dcr Herstellung der
staatlichen Einheit Deucschlands, in: AöR I ló (1991), p. I ff. - S. u. Rn. 35. -+ Unten /Jenxcc, ë 166 Rn. 46ff.
67
§ 160 Parte I: A normatividade da Lei Básica
d8
P. Badurn: Mudança constitucional, transformação, direito § 160
consuetudinário
(Artigo 79 (1) frase 2 da Lei Básica, inserida pela Lei de Emenda de 26 de A rt. 79
março de 1954, Diário Oficial da União I, p. 45). Essa emenda das disposições para. I p. 2
GG
constitucionais sobre emendas constitucionais, que foi inicialmente muito
controversa, permite um "esclarecimento" da constitucionalidade do ato de
aprovação de tal tratado (Artigo 59 (2) GG) e a complementação da Lei Básica
por um preâmbulo limitado a esse esclarecimento é suficiente*. O único caso
de aplicação dessa cláusula até o momento diz respeito aos Tratados de Bonn e
Paris de 1952/54. Para esclarecer a constitucionalidade, a disposição
esclarecedora do Artigo 142a GG foi inserida pela lei de emenda acima
mencionada (Lei sobre a Complementação da Lei Básica de 26 de março de
1954); isso também retirou o motivo da disputa constitucional pendente. Nesse
meio tempo, a emenda constitucional f o i r e v o g a d a novamente - como
historicamente obsoleta, por assim dizer - pela Décima Sétima Lei de Emenda
à Lei Básica (Emenda de Emergência) de 24 de junho de 1968 (Diário Oficial
da União I, p. 709)".
O poder de emendar a Constituição encontra um limite no Artigo 79 (3) da
Lei Básica nas instituições e princípios da Constituição, que foram
declarados imutáveis: uma emenda da Lei Básica que afete a divisão da 25
Federação em Länder, a participação fundamental dos Länder na elaboração An.79
Ah.3GG
de leis ou os princípios estabelecidos nos Artigos 1 e 20 é inadmissível. Isso
significa que a estrutura básica d o estado federal e as instituições e princípios
do estado constitucional republicano, democrático e social, de acordo com
o significado da Lei Básica (cf. Artigo 28 (1) GG), são retirados da emenda
constitucional. A doutrina da natureza vinculativa do poder de emendar a
Constituição, conforme elaborada por Carl Schmitt, e o "catálogo de
inviolabilidades" exigido por Richard Thoma são, portanto, expressamente
incorporados à Lei Básica". Catálogo do
Un'intastabilities
Os limites materiais impostos à legislatura de alteração da constituição pelo
Artigo 79 (3) da Lei Básica são explicados pela ideia geral de que o poder de
alteração da constituição é estabelecido pela constituição e, portanto, deve 26
manter os fundamentos dessa constituição. Com essa cláusula vinculante ldentilal da
Constituição
substantiva, a Lei Básica indica que, em suas instituições e princípios de
apoio, ela quer ser uma ordem permanente que não quer estar à disposição das
respectivas maiorias políticas. A cláusula vinculante não impede a emenda de
disposições individuais da Constituição, incluindo os artigos 1º e 20º da Lei
Básica, mas, além disso, permite o seguinte
?ü Hursi Eliiitfi:e, Verfassungsänderung und Verfassungsdurchbrechung, em: AöR 7'? ( l933/54). S. 38'i It.:
ders., Die Verfassungrnovelle vom 26. März 1914, em: DÖV 19.5ó, p. 449 ss.; Theodor Muunz em: Maunz/
Dürig, Komm. z. GG, Art.79 Rn. 8 ff.
36 Cf. BVerfGE 4 I . 125 (173 f.).
37 Helmut Run'pf, Die Streichung des Arl. 142 a GG, em: DÖV 1966, p. 673 e seguintes.
38 Ch)iHer Di")ri$I TlteoJor Maunz in: Maunz/ Dürig, Komm. z. GG. Art.7' marginal no. 21 e seguintes: Bry'te
(N I). S. 224 it.: Huns-Ulrich Evers em: BK (Zweitb.), Art.79 para. 3: Klaus Sierii, Die Bedeutung der
Unanłastbarkeilsga- rantie des An. 79 III GG f ü r d i e Grundrechte , in: JuS 198a, p. 329 ff.
69
§ 160 Décima parte. A normatividade da Lei Básica
39 Veja BVerfG E 30, 1 com relação ao Art. 10 para. 2 p. 2, 19 para. 4 p. 3 GG: sobre isso, a crítica de Bryde (N 1). S.
2.39 ff.
-* Vol. 1, P. Kirchhof, § 19 marginal no. 66 e seguintes.
40 BVerfG E 34, 9 (19 f.); Korira'l Hesse, Bundessiaatsreform und Grenzen der Verfassungsänderung, em: AöR
9ß (1973), p. I ff. -+ Vol. IV, Isensee, ä 9fi Rn. 262 ff.
41 -* Vol. I , P. Kirchhof, § 19 Rn. 34 e seguintes.
42 -+ Vol. I, P. Kirchhof, ä 19 Rn. 49 ff., 66 ff...: Vol. 1V, Isensee, p96 Rn. 262 ff: Vol. V. Isensee, §1 l S R n . l 2*f.
43 Siern (H 27), p. 172: Manny l Ziyyelius (N 20), §6 11 4.
70
P. Badurn: Mudança constitucional, transformação, direito § 160
consuetudinário
44 Abaixo
Dol zer, §
171
marginal nº
12.
71
P. Dadura. Mudança de verfa.s.stiiig, - waridel, - direito comum § 160
Até o momento, a Lei Básica foi alterada por 37 emendas e suplementos", mais
recentemente pela Lei de 23 de setembro de 1990 sobre o Tratado de 31 de agosto
de 1990 entre a República Federal da Alemanha e a República Democrática 37 Atos de
alteração
Alemã sobre o Estabelecimento da Unidade da Alemanha - Lei do Tratado de 1949-1992
Unificação - e sobre o Acordo de
18 de setembro de 1990 (BGB1. II p. 885) e pela Lei de Alteração da Lei
Básica de 14 de julho de 1992 (BGB1. I p. 1254) referente ao artigo 87 d (1)
GG. É previsível que haja uma nova alteração em 1992, ou seja, a introdução
do novo artigo sobre a Europa e acréscimos ao Artigo 28 (1) da Lei Básica
(direito de estrangeiros votarem em eleições locais) e ao Artigo 88 da Lei Básica
(Banco Central Europeu). Grande parte das emendas constitucionais diz
respeito à ordem federal, sobretudo à divisão de poderes legislativos entre a
Federação e os Länder e à "constituição financeira". As emendas "relacionadas
à adesão" feitas pelo Art. 4 Einigungs V removeram os obstáculos à
reunificação da Alemanha que poderiam ser derivados da Lei Básica e, ao
mesmo tempo, realizaram o estabelecimento da unidade alemã no nível da lei
constitucional.
A constituição financeira, que já havia sido uma questão importante na disputa
do Conselho Parlamentar com os governadores militares, foi inicialmente 31
regulamentada apenas de forma provisória na Lei Básica (especialmente o art. Demonstração
financeira
10d, 107 GG). A regulamentação final deveria ser feita até 31 de dezembro de
1952 por uma lei federal que exigisse aprovação". A data para a
regulamentação final
4fi Casa Stern em: BK (Zweitb.), Art. 93 Rn. 222: BVerfGE 30, 1: 34, 9. -+ Vol. 11, Läwyr, § .$b Rn. .57, 73.
46 -+ Vol. I. Hofinonii, § 7 para. 35 II. , 55 e segs., 62 esegs., 80 e segs.
47 Sieph'in Schuuh, Der verfassungsändernde Gesetzgeber 1949-1980, 1984 (dazti a resenha de Helmuth
Scliulzy -Fiylii'- in: AöR 110 (l9ß5), p. 629 II.): Peiyr Schindler, Daten handbuch zur Geschichte des Deut-
schen Bundestag 1949-1982, 'l084, pp. ttl3 e segs. -- Vol. I, Hofmanit, § 1.
4ft Herm¢iiiii Häpk''r-AscItoff, Das Finanz- und Steuersystem des Bonner Grundgesetzes, em: AöR 75 (1949),
p. 3Llfi ff. -- Vol. I, Hofmann, § 7 marginal no. 62 ff.
71
§ 160 Décima Parte". A normatividade da Lei Básica
49 Leis de Emenda de 20 de abril de 1953 (BGBI. I p. I30) e de 2fi. Decemher I9ü4 (BGBI. I p. 1l7). fi() Leis que
alteram a Lei Básica de 26 de março de 1914 (BGBI. I p. 41) e de 19 de maio de 19'\6 (BGI3I.
I S. I i t). -- Vol. I , Hufniuiin, ) 7 Rn. 3.'\ ff.
äIBd. I , Hofmaitit, § 7 Rn. 43 ff.
.52 BVerfGE 36, I ; Erkan Klein, Bundesverfassungsgericht und Oscverträge, 'I065. -+ Vol. I, /-io/'rm+t'*, § 7
marginal no. 34, Russ, § I t marginal no. 30ff.
72
P. Dadura. Mudança de verfa.s.stiiig, - waridel, - direito comum § 160
13 Cf. BVerfGE
82, 316.
73
P. Badura: Mudança constitucional, m ud an ç a, direito § 160
constitucional
da harmonização das leis e, além disso, certas perdas definitivas de direitos na
área de bens apreendidos e de responsabilidades da RDA e da República
Federal que estão relacionadas com a transferência de direitos relacionada à
unificação". A nova redação do preâmbulo, a revogação do artigo 23 da Lei
Básica e a nova redação do artigo 146 da Lei Básica deixam claro que "a Lei
Básica é a constituição da Alemanha reunificada", preservando a continuidade
constitucional não afetada pela reunificação. Isso elimina o fundamento das
várias opiniões de que, devido às circunstâncias especiais da elaboração da A Lei Básica
constituição pelo Conselho Parlamentar em 1949 e devido à ausência de uma como a
Constituição
nova elaboração da constituição em 1990, o caráter provisório da Lei alemã
Fundamental continua a existir e que a questão constitucional está "aberta" ou
permanece em estado de suspense". Em sua versão atual, o Artigo 146 GG não
é mais uma cláusula de revisão extraordinária para o caso de reunificação. A
disposição agora afirma apenas que a substituição da Lei Básica por uma nova
constituição só pode ser possível por meio de uma resolução resultante de uma
"decisão livre" do povo alemão. A doutrina da
poder constitucional do povo, a existência e a legitimidade de uma
constituição existente e legitimamente válida não podem ser questionadas.
A ordem constitucional baseada no estado de direito e na democracia,
conforme estabelecido pela Constituição de 1949, não foi afetada pelas
emendas constitucionais. A Lei da Décima Nona Emenda, de 29 de janeiro de 36
1969 (Federal Law Gazette I, p. 97), garantiu o direito constitucional de Outras alterações
A concessão de que as expropriações com base na lei de hesałzação ou soberania de ocupação (194.5 a
l'?49) não podem mais ser revertidas, mas podem desencadear pagamentos de indenização (Art. 41 Arts.
I e 3 EinigungsV, Art. 143 Arts. 3 GG c o n f o r m e emendado pelo Art. 4 No. 5 EinigungsV), não é uma
emenda constitucional inconstitucional (BVerfG in: NJW 1991, p. I fi97 (ł.599 ff.)).
S'i S. o. hn. I'?. -- Unłen /sc//sec', § 166 Rn. óI .
16 Veja, inter alia, Ricliur'l Rurilspcrfițrr, Constitution and Constituent Power, em: DVBI. 1990, p. 1285 e
seguintes: Maaliias Herde§cii, Die V e r f a s s u n g s ä n d e r u n g i m Einigungsvenrag, 1991. pp. 24
e segs: Mahrenholz (N 34): Sachs (N 34).
ń7 Denkschrift zum Einigungsverłrag, BTDrucks. 1 ł/7750, p. 355 (358).
fi8 -- Bd. I, Hofmann, § 7 Rn. 52 ff., 73 ff.
73
§ 160 Décima parte. A normatividade da Lei Básica
C. Política constitucional
39 Dreier Griuun, Verfassungsfunk tion und Gtundgesetzreform, em: AöR 97 (1972), p. 4tl9 il. ; 'l''rs.
Counter- wartsprohleme der Verfassungspolitilt und der Beitrag der Politik wissenschaft, em: PVS 19 ( 1978).
p. 272 ff; Rudolf Sieiitl'yrg, Verfassungspolitik und offene Verfassung, in: JZ 1980, p. 3ß5 II: Peter Bailiiro,
Staatsauf- g a b e n unJ Verfassungspolitik i m sozialen Rechtsslaat, in: WS für Tak asuke Kobayashi, I9fI3.
p. 495 ff.
60 \ + 'rrner W''bcr, Die Bundesrepublik unJ ihre Verfassung an der Schwelle des dritten Jahrzehnts, em:
DVBI. l059, p. 4 l3; ders., Das Prohlem der Revision und einer Totalrevision les Grundgesetzes, em: FG für
Theodor Maunz, 1971, p. 45 I ff: Ulrich Scheuner, Das Grundgesetz in der Entwicklung zweier Jahrzehnte ,
in: AöR 9.5 ( 1970), p. 3.53ss.: lers, Probleme staatlicher Entwicklung der Bundesrepublik, in: DÖV 1971 .
S. t ft.: Al''yander Hollerhacli I Ulrich .Scheunerl Wulier Sirau[l, Totalrevision des Grundgesetzes'*, l'?7l :
Wilhelm Kewenig, Verfassungsrcform - ein Beruf unsererer Zeit?, in: DÖV 1971. p. 524 ff; K/eu* Si'-rit,
Totalrevision des Grundgesetzes?, in: FG für Theodor Maunz. l97I , p. 39t ff: RicharJ Läwenihall Huiis-
Peicr Schwur¿ (ed.), Die zweite Republik, 1974: Rainer IT'o/i/, Empfehlungen zur Verfassungsreform. in:
AöR 103 (t 078), p. 477ff: Rolf Grow'-ri, Zur Verfassungsreform, em: Der Staat 16 (I9?9), pp. 229ff:
Alhr''chi Randelzhofer I Werner Siiß (eds.), Konsens und Konflikt, 1986.
bI Total Revision of the Federal Constitution - Yes or No?, edição especial da Zs. für Schweiz. Recht, vol. 87 I,
l9f'tt.
H. 4; Peier Häberle, Neuere Verfassungen und Verfassungsvorhaben in der Schweiz, insbes. auf
kantonalen Ehene, in: JöR NF 34(1985), p. 303 ff: Georg 8Yii//rr/ Chrisiof'h Blocher, Totalrevision der
74
P. Badura: Mudança constitucional, m ud an ç a, direito § 160
Bundesverf
constitucional
as- sung -
Aufbruch zu
neuen
Ufern?,
Zeitfragcn
der
schweizerisc
hen
Wirtschaft
und Politik
l27 (196s).
75
P. Budura. V'-rf'i.ssuugsänderung, -wandel, -ge wohnheiisrecht § 160
VERDES.
desse período legislativo (1976) (BTDrucks. 7/5924), foram direcionados BTDrucks.
principalmente à "ordem federal e ao relacionamento entre o parlamento e o 12/163.
governo".
Em tempos mais recentes, o interesse político voltou-se para os "direitos
sociais básicos", mas mais claramente para complementar a Lei Básica ou as
constituições estaduais individuais com disposições sobre os objetivos do
Estado (meio ambiente, trabalho, cultura). A comissão de especialistas em
"Disposições sobre Objetivos do Estado / Mandatos
Legislativos", nomeada pelos Ministros Federais do Interior e da Justiça no
outono de 1981, apresentou seu relatório no outono de 1983*. As iniciativas
para incluir uma cláusula de objetivo estatal sobre "proteção ambiental" na Lei
Básica ainda não foram bem-sucedidas". Tais esforços em Länder individuais
l e v a r a m a emendas constitucionais, por exemplo, a emenda dos Artigos 3,
131 e 141 do BayVerf pela lei de 20 de junho de 1984 (GVBl.
S. 223).
A recomendação de tratar, no prazo de dois anos, das questões levantadas em
conexão com a unificação alemã relativas à alteração ou complementação da
Lei Básica (Artigo 5 do Tratado de Unificação) levou o Bundestag e o
Bundesrat a criar uma Comissão Constitucional Conjunta* em 28/29 de
novembro de 1991. Seu mandato é lidar especialmente com as emendas à Lei
Básica mencionadas no artigo 5 do Tratado de Unificação, bem como com as
emendas que se tornarão necessárias com a realização da União Europeia.
Outras tentativas de estabelecer um "Conselho Constitucional" para iniciar
o "desenvolvimento adicional da Lei Básica em uma constituição para uma
Alemanha unida" não tiveram êxito.
A observância dos requisitos processuais democráticos é uma garantia tão
pequena para a durabilidade de uma nova constituição quanto a perfeição
jurídica da própria lei constitucional. O desempenho e o poder criativo das
instituições democráticas podem ser promovidos e estimulados pelas
disposições da lei constitucional, mas não antecipados.
('"_ Lritsi W''lf@uii¿ Häckeiif5r'l''. Uhcrlcgun$cn und EnJpfchlungen der Enquete- Kcimmission Verfassungsre- fcrm
im Hinhlick a u f d i e dcmok ratisch-parlamentarische Verfassungsorganisaticn, in: Die Ergebnisse Jer
Enqucte-Kommission Verfassungsrefurm, Cappenhergcr Gespräche Bd. 13, I'?77, pp. 23 e segs: A/chs Siern, Die
FöJertiiivstruktur int Grundgesetz und im Vorstellungshild der Enquele-Kommission Verfassungsreform les
Deutschen Bundestages. in: loc.cit., p. .5 I ff.: rfers. Der Schlussbericht Jer Enquete-Kommission
Vcrfassungsrcft'rm les Deutschen Bundescages, em: ZRP 1977, p. 12 e seguintes: Bry'le (N I), p. I33 e segs.
Ministro Federal do Interior e Ministro Federal da Justiça (eds.), Relatório da Comissão de Especialistas
...Staatszielhestimmungen/Gesetzgebungsaufcräge". 1963 - Ekkrhurd Wieitholiz, Arbeit, Kultur und Um-
world ms Gegenstdnde verfassungsrechtlicher Staatszielbestimmungen. in: AöR 109 (l9ß4), p. .532 ft.
Projeto de Jer Frak tion DIE G RÜNEN para a Trigésima Sexta Lei de Emenda à Lei Básica. B1 "Drcicks. I()/''J():
Entwurf 'ler Fraktion der SPD für ein Sechsunddreißigstcr Ciesetz zur Änderung les G rundgesetz.es.
BTDrucks. Itl/lSd2: Recomendação de decisão e relatório do Comitê de Assuntos Jurídicos, BTDrucks.
I(1/4636: BT. StenBer, Protocolo Plenário I()/It{7 de 16. I . 1966, pp. I42fi4 ff: Bill Jer Fraktion der SPD. BTD
rucks. I I/IU: Projetos de lei do grupo parlamentar DIE G RÜNEN , BTDrucks. I I/f'04 e I 1/663: Projetos de lei
da Bundesraics. BTDrucks. I 1/665.
Resolução do Conselho de Anciãos, BTDrucks. 12/1 fi90; BT. SlenBer. , protocolo plenário 12/6l de
28. I I . 1991 , p. V2If) ff.: BR. SlenBer. Plenarprotcknll 637 de 29. I I I . 1991 . S. 158 f. . 374 ff.
A nlr:ig do grupo parlamentar do SPD, BTDrucks. 12/4! fi; veja também a moção do G rupt'e BÜNDNIS
90/ DIE
75
§ 160 Décima parte". A normatividade da Lei Básica
Tarefas do governo
41
Comissão Constitucional Conjunta
42
Condições para o sucesso da política constitucional
76
P. Budura. V'-rf'i.ssuugsänderung, -wandel, -ge wohnheiisrecht § 160
77
P. Baclurn. Vrrf'i.s.s uugsänderung, -wandel, -wohnrecht § 160
D. Bibliografia
Peter Badura, Verfassung und Verfassungsgesetz, em: FS für Ulrich Scheuner, 1973,
p. 19 e seguintes.
Ernst Wolfgang Böckenförd'-, Überlegungen und Empfehlungen der Enquete-Kom-
mission Verfassungsreform im Hinblick auf die demokratisch-parlamentarische
Verfassungsorganisation, in: Die Ergebnisse der Enquete-Kommission Verfas-
sungsrcform, C'ippenbergcr Gespräche Vol. 13, 1977, pp. 23 e seguintes.
Brun-Otto Bryd'-. Desenvolvimento Constitucional, 1982.
Christoph Busharl, Verfassungsiinderungen in Bund und Ländern, 1989.
Horst Ehmke, Grenzen der Verfassungsänderung, 1953.
Rolf Grawert, Zur Verfassungsreform, em: Der Staat 18 (1979), p. 229 e seguintes.
Konrad Hesse, Bundesstaatsreform und Grenzen der Verfassungsänderung, em: AöR
98 (1973), p. 1ff.
Ders. , Grenzen der Verfassungswandlung, em: FS für Ulrich Scheuner, 1973, pp. 123ff.
Georg Jellin'-k, Constitutional Change and Constitutional Transformation, 1906.
Paul kaband, Die Wandlungen der deutschen Reichsverfassung, 1895.
Peter Lerche, Stiller Verfassungswandel als aktuelles Politik um, em: FG für Theodor
Maunz, 1971, p. 285.
Gerhard Robbers, Die Änderungen des Grundgesetzes, em: NJW 1989, p. 1325 e seguintes.
Alexander Roflnagel, Verfassungsänderung und Verfassungswandel in der Verfas-
sungspraxis, em: Der Staat 22 (1983), p. 551 e seguintes.
Stephan Schaub, Der verfassungsändernde Gesetzgeber 1949-1980, 1984.
Carl Schmitt, Constitutional Theory, t928.
Rudolf Smend, Ungeschriebenes Verfassungsrecht im monarchischen Bundesstaat, em:
FG für Otto Mayer, 1916, p. 245 e seguintes.
Rudolf Sieinherg, Verfassungspolitik und offene Verfassung, em: JZ 1980, p. 385 e seguintes.
Klaus Stern, Die Föderativstruk tur im Grundgesetz und im Vorstellungsbild der
Enquete-Kommission Verfassungsreform des Deutschen Bundestages, em: Die Er-
gebnisse der Enquete-Kommission Verfassungsreform, Cappenberger Gespräche
Vol. 13, 1977, pp. 51 e seguintes.
Ders, Die Bedeutung der Unantasibarkeitsgarantie des Art. 79 111 GG für die
Grundrechte, in: J uS 1955, p. 329 ff.
Christian 7öm cischat, Verfassungsgcwohnheitsrecht?, 1972.
Heinrich Triep'-l. Die Kompetenzen des Bundesstaates und die geschriebene Verfas-
sung, in: FS für Paul Laband, 1908, Vol. II, p. 247 ff.
Rainer Wuhl, Empfehlungen zur Verfassungsreform, em: AöR 103 (1978), p. 477 e seguintes.
Ders, Der Vorr'ing der Verfassung, em: Der Staat 20 (1981), p. 485 e seguintes.
77