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Insignificância ou Bagatela
Princípios
Anterioridade – art. 5º, XXXIX,
CRFB c.c art. 1º CP.
Ne bis in idem
Direito Penal
Prof.ª Priscila Silveira
Princípios Básicos
Adequação Social
Intervenção Mínima
Fragmentariedade/
subsidiariedade
Princípios
Ofensividade ou lesividade
Humanidade
Responsabilidade pessoal
Direito Penal
Prof.ª Priscila Silveira
FGV/DPE-RJ/2021
Observando as afirmações sobre os princípios constitucionais penais, marque a
alternativa INCORRETA:
A) O princípio da legalidade veda a existência de crime sem lei que o defina e
impede a existência de pena sem cominação legal.
B) O princípio da anterioridade permite que o fato praticado anteriormente à
vigência da lei penal que o define como crime seja punido.
C) O princípio da legalidade ou da reserva legal impede a criação de crimes e a
cominação de penas por medidas provisórias.
D) O princípio da lesividade ou da exclusiva proteção de bens jurídicos impede
que a lei consagre como crime fato que não acarrete lesão ou perigo de lesão a
bem jurídico de terceiro.
E) Tipos penais que não definem com clareza o fato proibido, tornando-o
evidente, violam o princípio da legalidade.
Hora da Verdade TJDFT
Prof.ª Priscila Silveira
APLICAÇÃO DA LEI PENAL
Direito Penal
Prof.ª Priscila Silveira
Direito Penal
Prof.ª Priscila Silveira
Lei Penal no Espaço
ü Exceção, princípio da extraterritorialidade (art. 7º, CP)
Extraterritorialidad
condicionada Art. 7º, II, §2º, CP.
e
Direito Penal
Prof.ª Priscila Silveira
FGV/TJ-RO/2021
Sobre a aplicação da lei penal no espaço, é correto afirmar que:
A) pelo princípio da extraterritorialidade, aplica-se a lei penal brasileira aos fatos
puníveis praticados no território nacional, quando o agente for estrangeiro;
B) a lei brasileira adota o princípio da territorialidade como regra, ainda que de
forma atenuada, uma vez que ressalva a validade de convenções e tratados
internacionais;
C) o princípio da nacionalidade ou da personalidade permite a extensão da
jurisdição penal do Estado titular do bem lesado para além dos seus limites
territoriais;
D) o princípio real, de defesa ou de proteção permite a aplicação da lei penal
da nacionalidade do agente, pouco importando o local em que o crime foi
praticado;
E) o princípio da universalidade ou cosmopolita aplica-se à lei penal da
Direito Penal
Unidade de fato
Vigência simultânea de
todas elas
Direito Penal
Prof.ª Priscila Silveira
FGV/PC-RJ/2021
. Nos crimes de ação múltipla ou conteúdo variado, a prática, pelo agente, de
mais de um núcleo da mesma norma penal incriminadora no mesmo contexto
fático implica crime único em razão do princípio da:
A) especialidade;
B) subsidiariedade;
C) consunção;
D) absorção;
E) alternatividade.
Direito Penal
Prof.ª Priscila Silveira
TEORIA DO CRIME
NEXO
Fato CAUSAL
Típico RESULTADO
TIPICIDADE
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
Conduta
q Conduta: erro de tipo (essencial e acidental)
Exclui o fato
Escusável
típico
Essencial Responde por
Inescusável culpa, se
Erro de Tipo prevista
Art. 20 CP Sobre a
execução
Acidental
Sobre a pessoa
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
Estrito
Ilicitude Cumprimento
1. Deve existir um dever legal;
de Dever
Legal
Exercício 1. O Direito pode surgir de diversas
Regular de relações legais e até mesmo de
Direito costumes.
1. Os indivíduos envolvidos estão
amparados legalmente;
2. Prevalência de um direito sobre o
Justificante
outro;
s Estado de
3. Perigo Atual;
Necessidade
4. A situação não pode ter sido
provocada pelo agente;
5. Razoabilidade do sacrifício.
1. Direito seu ou de outrem;
2. Injusta agressão;
Legítima
3. Meios necessários;
Defesa
4. Moderação dos meios;
5. Agressão atual ou iminente;
Direito Penal
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Culpabilidade
• Menor de 18 anos;
• Doença mental/
IMPUTABILIDADE Desenvolvimento mental
retardado/incompleto;
• Embriaguez acidental ou
caso fortuito completa.
ELEMENTO
S POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA • Erro de proibição
ILICITUDE inevitável/
escusável/invencível.
• Coação moral irresistível;
EXIGIBILIDADE DE CONDUTA • Obediência hierárquica à
DIVERSA ordem não manifestamente
ilegal.
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
FGV/MPE-BA/2022
Esteban, jovem graduando em Direito, viaja com a associação atlética de sua
universidade para festividades em cidade do interior do Estado. Em meio às
confraternizações, substância entorpecente é oferecida a Esteban por seus
colegas. A fim de superar sua timidez, o agente aceita consumir as referidas
drogas, atingindo embriaguez completa. Ao recobrar os sentidos, Esteban tinha
em sua posse um relógio que furtou naquela noite, tendo os colegas lhe
contado que havia também agredido alunos da universidade rival, invadido
domicílio e praticado crime de dano aos pertences dos citados alunos.
Acerca da culpabilidade e da teoria da actio libera in causa, é correto afirmar
que:
A) a embriaguez por caso fortuito ou força maior não atenua nem isenta o réu
de pena;
B) ao passo que a embriaguez voluntária agrava a pena do agente, a
embriaguez preordenada apenas justifica a imposição de pena criminal;
C) Esteban não poderá ser responsabilizado criminalmente, posto que ausente
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
FGV/MPE-BA/2022
D) o direito penal brasileiro apenas autoriza a punição do agente quando a
embriaguez é preordenada, assim entendida a conduta do agente que se utiliza
da substância para praticar o crime;
E) tratando-se de embriaguez voluntária, culposa ou preordenada, o agente
poderá ser responsabilizado pelas ações praticadas no contexto de embriaguez,
fixando-se como parâmetro para aferição da culpabilidade o momento de
consumo da substância.
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
FGV/TJ-SC/2021
Flávia, pessoa humilde, presta serviços de faxineira em serventia extrajudicial
localizada na cidade de Florianópolis. Em determinada data, Flávia foi abordada
na saída de sua residência por pessoas ligadas ao tráfico dominante na
localidade, que determinaram que ela transportasse e guardasse arma de fogo
em seu trabalho, pois terceiro iria no dia seguinte ao local para buscar o
material bélico. Os traficantes afirmaram que se Flávia não atendesse àquela
determinação, seria expulsa de sua casa, não tendo mais onde morar, bem
como que sua mãe também sofreria as consequências. Em razão disso, Flávia
transportou um revólver, de calibre de uso permitido, mas com numeração de
série suprimida, para o trabalho, escondendo o material em uma lixeira. Após
receber denúncia, a autoridade policial determinou a realização de diligência no
local. Com autorização dos responsáveis, os policiais civis apreenderam a arma
guardada por Flávia, que esclareceu o ocorrido. Considerando apenas as
informações expostas, é correto afirmar que Flávia agiu:
A) sob coação moral resistível, devendo ser reconhecida a prática do crime de
Direito Penal
porte de arma de fogo de uso permitido, com causa de diminuição de pena;
Profª. Priscila Silveira
FGV/TJ-SC/2021
B) sob coação física irresistível, afastando-se a culpabilidade de sua conduta;
C) sob coação moral irresistível, afastando-se a culpabilidade de sua conduta;
D) sob coação moral irresistível, afastando-se a ilicitude de sua conduta;
E) em legítima defesa, afastando-se a ilicitude de sua conduta.
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
ITER CRIMINIS
Impuníveis* Puníveis
Direito Penal
Prof.ª Priscila Silveira
Iter criminis
Desistência Arrependimento
Tentativa
Voluntária Eficaz
Regra é a
diminuição de 1/3 a O agente responde O agente responde
Consequência
2/3 pelos atos até pelos atos até
Jurídica
da pena do crime então praticados então praticados
consumado
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
FGV/PC-RJ/2022
No que diz respeito a consumação e tentativa, corresponde a uma das etapas
da fase interna ou mental:
A) manifestação;
B) preparação;
C) resolução;
D) execução;
E) consumação.
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
CONCURSO DE PESSOAS
Pluralidade
Liame
de agentes Relevância Identidade
subjetivo
(culpáveis) causal das de infração
entre os
e de condutas penal
agentes
condutas
Direito Penal
Prof.ª Priscila Silveira
Concurso de Pessoas
AUTOR
COAUTOR
PARTÍCIPE
direito
Multa
Detentiva
Medidas de
segurança
Restritiva
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
CRIMES EM ESPÉCIE:
CRIMES CONTRA A PESSOA
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
FGV/IMBEL/2021
Carla, sob influência do estado puerperal, desejando matar seu filho Guilherme,
recém-nascido que estava em uma incubadora no hospital onde acabara de
nascer, levanta de sua cama e vai até o berçário, local onde seu filho se
encontrava.
Lá chegando, Carla pega sua arma de fogo, aponta na direção da incubadora
de seu filho e, no momento do disparo, devido ao tranco da arma, acerta a
incubadora ao lado da do seu filho, matando Joaquim, filho de Paula, outra
paciente do hospital.
Diante do caso narrado é correto afirmar que Carla responderá pelo crime de
A) infanticídio por erro sobre a pessoa, nos termos do Art. 20, § 3º, do Código
Penal.
B) homicídio, uma vez que só poderia haver infanticídio se tivesse acertado o
próprio filho.
C) infanticídio por erro na execução, nos termos do Art. 73 do Código Penal.
D) infanticídio em razão da incidência do Art. 74 do Código Penal, que trata do
resultado
Priscila Silveira diverso do pretendido.
Direito Penal
Profª.
FGV/PREFEITURA DE SALVADOR-
BA/2019
Enquanto Larissa estudava para prova de concurso público, Tatiana, sua
vizinha, realizava uma festa em sua residência, com música em alto volume.
Incomodada com o barulho que vinha da casa da vizinha, Larissa se dirigiu
ao local para reclamar, iniciando-se uma intensa discussão. Durante a
discussão, Tatiana se alterou e jogou a garrafa de cerveja que segurava em
sua mão na direção dos braços de Larissa, com a intenção de causar-lhe
lesão. Larissa se abaixou e a garrafa acabou atingindo sua cabeça, causando-
lhe grave ferimento, que, embora não gerasse risco à sua vida, fez com que
ficasse internada no hospital por dois meses.
Descobertos os fatos, Tatiana deverá ser indiciada pela prática do(s) crime(s)
de
A) tentativa de homicídio culposo, apenas.
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
FGV/PREFEITURA DE SALVADOR-
BA/2019
B) lesão corporal de natureza gravíssima e tentativa de homicídio doloso, em
razão do dolo eventual.
C) tentativa de homicídio doloso, apenas, absorvendo o crime de lesão
corporal, em razão do dolo direto de segundo grau, porque, embora não
desejasse o resultado, assumiu seu risco com sua conduta.
D) lesão corporal de natureza leve, apenas, pois a vida de Larissa não foi
colocada em risco.
E) lesão corporal de natureza grave, apenas, em razão da incapacidade de
Larissa para exercer suas ocupações habituais durante o período de
internação.
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
CRIMES EM ESPÉCIE:
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
FGV/PC-RJ/2021
Durante a madrugada, o telefone fixo da residência de Gaia toca e, preocupada
com seu filho, Hipério, a ligação é atendida com a frase “Hipério, você está
bem?”. O chamador, Fobos, afirma que o bem-estar de Hipério dependerá do
comportamento dela, já que o tem subjugado. Passa, então, a exigir o
pagamento de resgate, passando as orientações para que Gaia deposite R$
10.000,00 na conta de uma terceira pessoa. Gaia, extremamente aflita, sucumbe
à exigência, fazendo a transferência do valor, sem saber que, na verdade,
Hipério estava completamente a salvo, apenas dormindo na calçada da sua
residência, haja vista o excesso no consumo de bebida alcoólica.
Diante de tal quadro, Fobos deverá responder por:
A) furto mediante fraude;
B) roubo próprio;
C) extorsão;
D) extorsão mediante sequestro;
E) Penal
Direito estelionato.
Profª. Priscila Silveira
CRIMES EM ESPÉCIE:
CRIMES CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
FGV/PC-AM/2022
No exercício da atividade de autoridade policial, o candidato recebe uma
notícia dizendo que Roberto, vereador, aceitou e exerceu a indicação de
pessoas para o preenchimento de três cargos em comissão na estrutura da
Câmara Legislativa do seu Município em troca do compromisso de não compor
chapa diversa e de votar favoravelmente àquela encabeçada pelo então
presidente do legislativo municipal, Fábio. A investigação realizada de maneira
exauriente não revelou o pagamento ou recebimento de qualquer vantagem
que possa ser considerada ilícita, de maneira direta ou indireta.
Diante desse cenário, quando da elaboração do relatório final, o
comportamento noticiado deve ser enquadrado como
A) corrupção passiva.
B) prevaricação.
C) tráfico de influência.
D) advocacia administrativa.
E) atípico.
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
FGV/PC-RN/2021
João, fiscal de um Município do Estado Alfa, passava por uma rua de comércio
popular com a família, quando seu filho avistou um comerciante vendendo
balões de personagens infantis e insistiu que queria um. João, então, se dirigiu
ao vendedor e exigiu que ele lhe desse o balão pretendido pelo filho, que
estava sendo vendido para outro casal, dizendo que trabalhava para a Prefeitura
e que, se não fosse atendido, chamaria a guarda municipal para apreender os
objetos e lavrar o auto próprio. Ao proceder da forma narrada, João praticou,
em tese, a conduta tipificada como:
A) extorsão;
B) concussão;
C) corrupção passiva;
D) exercício arbitrário das próprias razões;
E) corrupção passiva, mas João terá sua tipicidade afastada pelo princípio da
insignificância.
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
FGV/PC-RN/2021
João, fiscal de um Município do Estado Alfa, passava por uma rua de comércio
popular com a família, quando seu filho avistou um comerciante vendendo
balões de personagens infantis e insistiu que queria um. João, então, se dirigiu
ao vendedor e exigiu que ele lhe desse o balão pretendido pelo filho, que
estava sendo vendido para outro casal, dizendo que trabalhava para a Prefeitura
e que, se não fosse atendido, chamaria a guarda municipal para apreender os
objetos e lavrar o auto próprio. Ao proceder da forma narrada, João praticou,
em tese, a conduta tipificada como:
A) extorsão;
B) concussão;
C) corrupção passiva;
D) exercício arbitrário das próprias razões;
E) corrupção passiva, mas João terá sua tipicidade afastada pelo princípio da
insignificância.
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
FGV/TS-RS/2020
Oficial de justiça que deixa de dar cumprimento integral a mandado de penhora
em razão de sentir pena do proprietário do bem penhorado comete, em tese, o
crime de:
A) corrupção passiva privilegiada;
B) abandono de função;
C) violação de sigilo profissional;
D) corrupção passiva simples;
E) prevaricação.
Direito Penal
Profª. Priscila Silveira
Obrigada!!
@profpriscilasilveira