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SEU DESEMPENHO ACADÊMICO

MÁXIMO

Direito Penal
Aula Introdutória.
Conhecimento crítico x realidade social

Parte especial do Código Penal


TÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A VIDA
Arts. 121a128 Homicídio. (Feminicídio). Suicídio. Aborto.
Art. 129 a 154-B Lesões corporais. Periclitação da vida e da saúde. Rixa. Crimes contra
a honra. Calúnia. Difamação. Injúria. Crimes contra a liberdade individual. (Seções:
Crimes contra a liberdade pessoal. Crimes contra a inviolabilidade do domicílio. Crimes
contra a inviolabilidade de correspondência. Crimes contra a inviolabilidade dos
segredos).
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Art. 121. MATAR alguém: Preceito Primário


Pena - reclusão, de seis a vinte anos Preceito secundário

A partir de qual momento o feto ou nascente é considerado uma pessoa?


Código Civil - Art. 2.º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com
vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

Aborto (arts. 124 a 126 CP) x Infanticídio (art. 123 CP)

Lei 9.434/1997 - Art. 3º - Morte encefálica

Pessoa sem viabilidade de vida (anencéfalo).


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ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 54 - DISTRITO


FEDERAL- FETO ANENCÉFALO – INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ – MULHER – LIBERDADE
SEXUAL E REPRODUTIVA – SAÚDE – DIGNIDADE – AUTODETERMINAÇÃO – DIREITOS
FUNDAMENTAIS – CRIME – INEXISTÊNCIA. Mostra-se inconstitucional interpretação de
a interrupção da gravidez de feto anencéfalo ser conduta tipificada nos artigos 124,
126 e 128, incisos I e II, do Código Penal.
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Classificação doutrinária:
a) Sujeito Ativo – Sujeito passivo = crime comum x Crime próprio
(Puro x Crime de mão própria ). Art. 29 do Código Penal
EMENTA: Recurso ordinário. Habeas corpus. Falso testemunho (art. 342 do CP). Alegação de
atipicidade da conduta, consistente em depoimento falso sem potencialidade lesiva.
Aferição que depende do cotejo entre o teor do depoimento e os fundamentos da sentença.
Exame de matéria probatória, inviável no âmbito estreito do writ. Co-autoria. Participação.
Advogado que instrui testemunha a prestar depoimento inverídico nos autos de reclamação
trabalhista. Conduta 8 que contribuiu moralmente para o crime, fazendo nascer no agente a
vontade delitiva. Art. 29 do CP.
Possibilidade de co-autoria. Relevância do objeto jurídico tutelado pelo art. 342 do CP: a
administração da justiça, no tocante à veracidade das provas e ao prestígio e seriedade da
sua coleta. Relevância robustecida quando o partícipe é advogado, figura indispensável à
administração da justiça (art. 133 da CF). Circunstâncias que afastam o entendimento de que
o partícipe só responde pelo crime do art. 343 do CP. Recurso ordinário improvido. (RHC
81327, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Primeira Turma, julgado em 11/12/2001)
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a) Conduta – Comissivo x omissivo


(Puro/Impróprio: Art. 135, 244, 269 x Impróprio: Art. 13, § 2.º CP x Conduta mista art.
169, § único, inciso II, CP)
b) Lesão ao bem jurídico - dano x perigo
d) Resultado Naturalístico: Material x FormalxMera conduta (Art. 150.)
e) Consumação: instantâneo (de efeitos permanentes) x permanente
f) Número de agentes – unissubjetivo x plurissubjetivo
g) Modus Operandi – unissubsistente x plurissubsistente
Competência para julgamento crimes DOLOSOS contra a vida: Art. 5.º, XXXVIII, “d”
O delito pode ser perpetrado por meios físicos (mecânicos, químicos ou patogênicos,
instrumentos perfurantes, substâncias corrosivas, vírus letais); morais ou psíquicos.
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Homicídio Simples pode ser considerado Crime Hediondo? Lei n.º 8.072/1990:

Art. 1º São considerados hediondos (...) consumados ou tentados:

I – Homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio,


ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I,
II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX).

Caso de diminuição de pena (Homicídio privilegiado)

§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou


moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da
vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
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1. A Premeditação do crime afasta o Homicídio Privilegiado?

2. Se a ação é praticada sob violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima,
mas o autor erra a execução, vindo a atingir e matar terceira pessoa, responde pelo homicídio
privilegiado, simples ou qualificado? (Art. 73 do CP?)
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou
cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou
torne impossível a defesa do ofendido;
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V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)


VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal
, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da
função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:
I - violência doméstica e familiar; II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

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