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HOMICÍDIO SIMPLES HOMICÍDIO PRIVILEGIADO

(art. 121, caput) (art. 121, § 1º)

MAJORANTES HOMICÍDIO QUALIFICADO FEMINICÍDIO


(art. 121, § 4º e § 5º) (art. 121, § 2º) (art. 121, § 2º, VI)

HOMICÍDIO CULPOSO PERDÃO JUDICIAL CONDIÇÃO DE SEXO FEMININO


(art. 121, § 3º) (art. 121, § 5º) (art. 121, § 2º-A)

MAJORANTES MAJORANTES
(art. 121, § 4º) (art. 121, § 7º)
Homicídio simples HOMICÍDIO DOLOSO SIMPLES

Art. 121. Matar alguém:


Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

Caso de diminuição de pena

§ 1º. Se o agente comete o crime impelido por


motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o
domínio de violenta emoção, logo em seguida a
injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a
pena de um sexto a um terço.
CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
Crime simples, comum, material, de forma livre,
progressivo, de dano, comissivo ou omissivo
impróprio, instantâneo, unissubjetivo,
plurissubsistente.
Lei nº 8.072/90 HEDIONDEZ DO HOMICÍDIO

Art. 1º. São considerados hediondos os seguintes


crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848,
de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal,
consumados ou tentados:

I - homicídio (art. 121), quando praticado em


atividade típica de grupo de extermínio, ainda que
cometido por um só agente, e homicídio
qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI,
VII e VIII);
· OBJETIVIDADE JURÍDICA
· OBJETO MATERIAL
· NÚCLEO DO TIPO
· SUJEITOS
· ELEMENTO SUBJETIVO
· CONSUMAÇÃO
· OBJETIVIDADE JURÍDICA
· OBJETO MATERIAL
· NÚCLEO DO TIPO
· SUJEITOS
· ELEMENTO SUBJETIVO
· CONSUMAÇÃO
· OBJETIVIDADE JURÍDICA
· OBJETO MATERIAL
· NÚCLEO DO TIPO
· SUJEITOS
· ELEMENTO SUBJETIVO
· CONSUMAÇÃO
· OBJETIVIDADE JURÍDICA
· OBJETO MATERIAL
· NÚCLEO DO TIPO
· SUJEITOS
· ELEMENTO SUBJETIVO
· CONSUMAÇÃO
· OBJETIVIDADE JURÍDICA
· OBJETO MATERIAL
· NÚCLEO DO TIPO
· SUJEITOS
· ELEMENTO SUBJETIVO
· CONSUMAÇÃO

DOLO DIRETO DOLO EVENTUAL

CULPA CONSCIENTE CULPA INCONSCIENTE


STJ - HC 433.898/RS

Não caracteriza bis in idem o reconhecimento das qualificadoras de motivo torpe e de feminicídio no crime de homicídio
praticado contra mulher em situação de violência doméstica e familiar.

STJ - REsp 1.836.556/PR


O dolo eventual no crime de homicídio é compatível com as qualificadoras objetivas previstas no art. 121, § 2º, III e IV, do
Código Penal.

STJ - AgRg no REsp 1.851.435/PA


A tenra idade da vítima é fundamento idôneo para a majoração da pena-base do crime de homicídio pela valoração
negativa das consequências do crime.

STJ - REsp 1.829.601/PR


A qualificadora do meio cruel é compatível com o dolo eventual.

STJ - REsp 1.689.173/SC


A embriaguez do agente condutor do automóvel, por si só, não pode servir de premissa bastante para a afirmação do
dolo eventual em acidente de trânsito com resultado morte.
· OBJETIVIDADE JURÍDICA
· OBJETO MATERIAL
· NÚCLEO DO TIPO
· SUJEITOS
· ELEMENTO SUBJETIVO
· CONSUMAÇÃO

Art. 3º. A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou


partes do corpo humano destinados a transplante ou
tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte
encefálica, constatada e registrada por dois médicos não
participantes das equipes de remoção e transplante,
mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos
definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina.
Homicídio simples

Art. 121. Matar alguém: HOMICÍDIO PRIVILEGIADO


Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

Caso de diminuição de pena

§ 1º. Se o agente comete o crime impelido por


motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o HOMICÍDIO QUALIFICADO-PRIVILEGIADO
domínio de violenta emoção, logo em seguida a
injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a
pena de um sexto a um terço. HOMICÍDIO PRIVILEGIADO ATENUANTE DO ART. 65, III, “C”

· Homicídio doloso; · Qualquer crime;


· Domínio de violenta emoção, logo em · Influência de violenta emoção;
seguida a injusta provocação da vítima. · Ato injusto da vítima;
· Em qualquer momento.
Legítima defesa da honra

A “legítima defesa da honra” não pode ser invocada


como argumento inerente à plenitude de defesa
própria do tribunal do júri, a qual não pode
constituir instrumento de salvaguarda de práticas
ilícitas. Assim, devem prevalecer a dignidade da
pessoa humana, a vedação a todas as formas de
discriminação, o direito à igualdade e o direito à
vida, tendo em vista os riscos elevados e sistêmicos
decorrentes da naturalização, da tolerância e do
incentivo à cultura da violência doméstica e do
feminicídio. (STF, ADP 779)
Homicídio qualificado

§ 2°. Se o homicídio é cometido:


I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou
por outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo,
asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou
de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante
dissimulação ou outro recurso que dificulte ou
torne impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a
impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Homicídio qualificado

§ 2°. Se o homicídio é cometido:


I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou
por outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo,
asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou
de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante
dissimulação ou outro recurso que dificulte ou
torne impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a
impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
STJ - REsp 1.209.852/PR
O reconhecimento da qualificadora da "paga ou promessa de recompensa" (inciso I do § 2º do art. 121) em relação ao
executor do crime de homicídio mercenário não qualifica automaticamente o delito em relação ao mandante, nada
obstante este possa incidir no referido dispositivo caso o motivo que o tenha levado a empreitar o óbito alheio
seja torpe.

STJ - HC 307.617/SP
Não incide a qualificadora de motivo fútil (art. 121, § 2°, II, do CP), na hipótese de homicídio supostamente praticado por
agente que disputava "racha", quando o veículo por ele conduzido - em razão de choque com outro automóvel também
participante do "racha" - tenha atingido o veículo da vítima, terceiro estranho à disputa automobilística.

STJ - HC 307.617-SP
É incompatível com o dolo eventual a qualificadora de motivo fútil (art. 121, § 2°, II, do CP).

STJ - AgRg no REsp 1.113.364/PE


A anterior discussão entre a vítima e o autor do homicídio, por si só, não afasta a qualificadora do motivo fútil.
STJ - REsp 1.836.556/PR
O dolo eventual no crime de homicídio é compatível com as qualificadoras objetivas previstas no art. 121, § 2º, III e IV, do
Código Penal.

STJ - REsp 1.829.601/PR


A qualificadora do meio cruel é compatível com o dolo eventual.

STJ - REsp 1.241.987/PR


O juiz na pronúncia não pode decotar a qualificadora relativa ao "meio cruel" (art. 121, § 2º, III, do CP) quando o
homicídio houver sido praticado mediante efetiva reiteração de golpes em região vital da vítima.
Homicídio qualificado

§ 2°. Se o homicídio é cometido:


I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou
por outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo,
asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel,
ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante
dissimulação ou outro recurso que dificulte ou
torne impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a
impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Homicídio qualificado Lei nº 9.455/97

§ 2°. Se o homicídio é cometido: Art. 1º Constitui crime de tortura:


I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou
por outro motivo torpe; § 3º. Se resulta lesão corporal de natureza grave ou
II - por motivo fútil; gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a
asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, dezesseis anos.
ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante
dissimulação ou outro recurso que dificulte ou
torne impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a
impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Homicídio qualificado

§ 2°. Se o homicídio é cometido:


I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou
por outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo,
asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou
de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante
dissimulação ou outro recurso que dificulte ou
torne impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a
impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Homicídio qualificado

§ 2°. Se o homicídio é cometido:


I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou
por outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo,
asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou
de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante
dissimulação ou outro recurso que dificulte ou
torne impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a
impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Homicídio qualificado

§ 2°. Se o homicídio é cometido:


VII – contra autoridade ou agente descrito nos
arts. 142 e 144 da Constituição Federal,
integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da
função ou em decorrência dela, ou contra seu
cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo
até terceiro grau, em razão dessa condição:
VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito
ou proibido:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Homicídio qualificado

§ 2°. Se o homicídio é cometido:


VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts.
142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do
sistema prisional e da Força Nacional de Segurança
Pública, no exercício da função ou em decorrência
dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou
parente consanguíneo até terceiro grau, em razão
dessa condição:
VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito
ou proibido:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Feminicídio Causas de Aumento do Feminicídio

VI - contra a mulher por razões da condição de sexo § 7º. A pena do feminicídio é aumentada de 1/3
feminino: (um terço) até a metade se o crime for praticado:

Pena - reclusão, de doze a trinta anos. I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses
posteriores ao parto;
§ 2º-A. Considera-se que há razões de condição de II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos,
sexo feminino quando o crime envolve: maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou
portadora de doenças degenerativas que acarretem
I - violência doméstica e familiar; condição limitante ou de vulnerabilidade física ou
II - menosprezo ou discriminação à condição de mental;
mulher. III - na presença física ou virtual de descendente ou
de ascendente da vítima;
IV - em descumprimento das medidas protetivas de
urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do
art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.
Erro sobre a pessoa Erro na execução

§ 3º. O erro quanto à pessoa contra a qual o crime Art. 73. Quando, por acidente ou erro no uso dos
é praticado não isenta de pena. Não se consideram, meios de execução, o agente, ao invés de atingir a
neste caso, as condições ou qualidades da vítima, pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa
senão as da pessoa contra quem o agente queria diversa, responde como se tivesse praticado o
praticar o crime. crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no
§ 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser
também atingida a pessoa que o agente pretendia
ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
ABERRATIO ICTUS

ERRO NA EXECUÇÃO
Erro na execução

Art. 73. Quando, por acidente ou erro no uso dos


meios de execução, o agente, ao invés de atingir a
pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa
diversa, responde como se tivesse praticado o
crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no
§ 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser
também atingida a pessoa que o agente pretendia
ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
ERRO SOBRE A PESSOA
Erro sobre elementos do tipo

Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo


legal de crime exclui o dolo, mas permite a
punição por crime culposo, se previsto em lei.

Descriminantes putativas

§ 1º. É isento de pena quem, por erro plenamente


justificado pelas circunstâncias, supõe situação de
fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não
há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e
o fato é punível como crime culposo.
Erro sobre elementos do tipo

Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo


legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição
por crime culposo, se previsto em lei.

Descriminantes putativas

§ 1º. É isento de pena quem, por erro plenamente


justificado pelas circunstâncias, supõe situação de
fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não
há isenção de pena quando o erro deriva de culpa
e o fato é punível como crime culposo.
Homicídio culposo § 5º. Na hipótese de homicídio culposo, o juiz
poderá deixar de aplicar a pena, se as
§ 3º. Se o homicídio é culposo: consequências da infração atingirem o próprio
Pena - detenção, de um a três anos. agente de forma tão grave que a sanção penal se
torne desnecessária.
Aumento de pena § 6º. A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a
metade se o crime for praticado por milícia privada,
§ 4º. No homicídio culposo, a pena é aumentada de sob o pretexto de prestação de serviço de
1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância segurança, ou por grupo de extermínio.
de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o
agente deixa de prestar imediato socorro à vítima,
não procura diminuir as consequências do seu ato,
ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo
doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3
(um terço) se o crime é praticado contra pessoa
menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta)
anos.
Legítima defesa

Art. 25. Entende-se em legítima defesa quem,


usando moderadamente dos meios necessários,
repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito
seu ou de outrem.

Parágrafo único. Observados os requisitos


previstos no caput deste artigo, considera-se
também em legítima defesa o agente de segurança
pública que repele agressão ou risco de agressão a
vítima mantida refém durante a prática de crimes.
STJ - HC 433.898/RS

Não caracteriza bis in idem o reconhecimento das qualificadoras de motivo torpe e de feminicídio no crime de homicídio
praticado contra mulher em situação de violência doméstica e familiar.

STJ - REsp 1.836.556/PR


O dolo eventual no crime de homicídio é compatível com as qualificadoras objetivas previstas no art. 121, § 2º, III e IV, do
Código Penal.

STJ - AgRg no REsp 1.851.435/PA


A tenra idade da vítima é fundamento idôneo para a majoração da pena-base do crime de homicídio pela valoração
negativa das consequências do crime.

STJ - REsp 1.829.601/PR


A qualificadora do meio cruel é compatível com o dolo eventual.

STJ - REsp 1.689.173/SC


A embriaguez do agente condutor do automóvel, por si só, não pode servir de premissa bastante para a afirmação do
dolo eventual em acidente de trânsito com resultado morte.
Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a
automutilação

Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou


a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio
material para que o faça:

Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.

§ 1º. Se da automutilação ou da tentativa de


suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou
gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129
deste Código:

Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.


Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a
automutilação

§ 2º. Se o suicídio se consuma ou se da


automutilação resulta morte:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

§ 3º. A pena é duplicada:

I - se o crime é praticado por motivo egoístico,


torpe ou fútil;
II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por
qualquer causa, a capacidade de resistência.

§ 4º. A pena é aumentada até o dobro se a conduta


é realizada por meio da rede de computadores, de
rede social ou transmitida em tempo real.
Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a
automutilação

§ 5º. Aumenta-se a pena em metade se o agente é


líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual.

§ 6º. Se o crime de que trata o § 1º deste artigo


resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e
é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou
contra quem, por enfermidade ou deficiência
mental, não tem o necessário discernimento para a
prática do ato, ou que, por qualquer outra causa,
não pode oferecer resistência, responde o agente
pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste
Código.
Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a
automutilação

§ 7º. Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é


cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou
contra quem não tem o necessário discernimento
para a prática do ato, ou que, por qualquer outra
causa, não pode oferecer resistência, responde o
agente pelo crime de homicídio, nos termos do art.
121 deste Código.
Infanticídio

Art. 123. Matar, sob a influência do estado


puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo
após:

Pena - detenção, de dois a seis anos.


Aborto provocado pela gestante ou com seu Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior,
consentimento se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é
alienada ou débil mental, ou se o consentimento é
Art. 124. Provocar aborto em si mesma ou obtido mediante fraude, grave ameaça ou
consentir que outrem lho provoque: violência.

Pena - detenção, de um a três anos.

Aborto provocado por terceiro

Art. 125. Provocar aborto, sem o consentimento da


gestante:

Pena - reclusão, de três a dez anos.

Art. 126. Provocar aborto com o consentimento da


gestante:

Pena - reclusão, de um a quatro anos.


Forma qualificada

Art. 127. As penas cominadas nos dois artigos


anteriores são aumentadas de um terço, se, em
consequência do aborto ou dos meios empregados
para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de
natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer
dessas causas, lhe sobrevém a morte.
Art. 128. Não se pune o aborto praticado por
médico:

Aborto necessário

I - se não há outro meio de salvar a vida da


gestante;

Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é


precedido de consentimento da gestante ou,
quando incapaz, de seu representante legal.

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