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DIREITO PENAL III

Prof. Francelle Barcelos Villas


TÍTULO I - CRIMES CONTRA A PESSOA

DOS CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO


1. Localização Topográfica
Título I – Dos Crimes Contra a Pessoa
Capítulo 1 – Dos Crimes Contra a Vida (hipóteses: homicídio, aborto, infanticídio, e
participação em suicídio e automutilação)

2. Fundamento Constitucional do Direito à Vida


Art. 5º, caput da CF/88
Art. 227, caput da CF/88
Art. 230, caput da CF/88
➢Direito Relativo: pena de morte* (art.5º, inc. 47 da CF), legítima de defesa ( art.25
do CP), hipóteses permissivas do aborto ( art.128 CP)

3. Competência para julgamento: Tribunal popular do júri. (exceções: homicídio


culposo e participação em automutilação)

4. Ação Penal: Pública Incondicionada (Ministério Público)


Art. 5º CF/88. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes (...)

Art. 227 CF/88. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à


criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida,
à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária,
além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão (...)

Art. 230 CF/88. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as


pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo
sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida (...)
1. HOMICÍDIO – ART. 121 CÓDIGO PENAL

1.1HOMICÍDIO SIMPLES

Art. 121. Matar alguém:


Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

Conceito de Homicídio: supressão da vida humana


EXTRAUTERINA.
1.1.1 - Características:
a) Material: conduta + resultado;
b) Não transeunte: deixa vestígio;
c) Comum: qualquer um pratica ou sofre o crime;
d) Dano: necessidade de demonstração de dano a vida;
e) Elemento subjetivo: dolo ou culpa;
f) Comissivo (regra)/ Omissivo impróprio (exceção – art. 13,§2º, CP);
g) Unissubjetivo: pode ser praticado por apenas 1 sujeito;
h) Plurissubsistente: vários atos;
i) Progressivo: para alcançar o resultado morte, passa-se
necessariamente pela lesão corporal;
j) Crime de forma livre: químicos, físicos ou biológicos (vírus/bactéria).
k) Admite tentativa.
Advertência: Há hipótese de homicídio
simples que seja considerado crime
hediondo?
A RESPOSTA É SIM!

Art. 1º, inc. I da Lei 8.072/90 – Art. 1o São considerados hediondos


os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: I -
homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de
grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e
homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI,
VII, VIII e IX);
1.2 HOMICÍDIO PRIVILEGIADO
CP. Art. 121, § 1º Se o agente comete o crime impelido por
motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de
violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da
vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

1.2.1 - Características:
a) O homicídio privilegiado possui as mesmas características
do hom. simples.
1.2.2 HIPÓTESES – HOMICÍDIO PRIVILEGIADO

a) Relevante valor social (interesses coletivos) ou moral


(interesses individuais);
b) Domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta
provocação da vítima. (o decurso do tempo pode afastar a
possibilidade do homicídio privilegiado)

OBS: As hipóteses de privilégio são sempre relacionadas ao


MOTIVO do homicídio, ou seja, as CIRCUNSTÂNCIAS
SUBJETIVAS.
Observação:
b) Domínio de violenta emoção: essa hipótese exige uma
intensidade elevada, razão pela qual não se confunde com a
INFLUÊNCIA de violenta emoção.

CP. Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:


III - ter o agente:
c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em
cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a
influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da
vítima;
Advertência: A violenta emoção é compatível com o
dolo eventual?

A RESPOSTA É SIM!

EX: Em uma briga de trânsito, X, revoltado com a atitude de Y,


joga o carro em cima da vítima.
1.3 HOMICÍDIO QUALIFICADO
Art. 121, § 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por
outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia,
tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa
resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou
outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do
ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade
ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
1.3 HOMICÍDIO QUALIFICADO
Art. 121, § 2° Se o homicídio é cometido: (...)
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da
Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em
decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou
parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa
condição:
VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido.
IX - contra menor de 14 (quatorze) anos:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos
1.3.1 Classificação das qualificadoras

➢QUALIFICADORAS OBJETIVAS: MODO DE EXECUÇÃO;

➢QUALIFICADORAS SUBJETIVAS: MOTIVO DO CRIME.

OBS: As qualificadoras de caráter objetivo se comunicam entre os


agentes, por força do art. 30 CP. Pela mesma razão, não se
comunicam as qualificadoras de caráter subjetivo.
Advertência: O homicídio qualificado é compatível
com o dolo eventual?
A) Qualificadoras subjetivas (motivo do crime): SIM;
B)Qualificadoras objetivas (modo de execução): Existe
divergência entre os Tribunais Superiores, parte entende que
sim e parte entende que não.
• STJ – Resp 1.836.556: entendeu pela compatibilidade do dolo
eventual e as qualificadoras objetivas.
• Argumento da incompatibilidade: o autor escolhe o meio e o
modo de agir com outra finalidade – lícita ou não –, embora
a morte seja previsível e admitida.
Dúvida: Qual é a espécie das qualificadoras do
feminicídio (inc. VI) do hom. Funcional (inc. VII)e do
menor de 14 anos (inc. IX)?
O tema é contraditório.
Inicialmente, é importante destacar que tais qualificadoras estão
relacionadas à condição da vítima.
Há corrente doutrinária que defende o caráter subjetivo, pois a
condição da vítima seria o motivo da prática do homicídio.
De outro lado, há corrente doutrinária que defende que se trata de
qualificadora de caráter objetivo, pois está relacionada à uma
condição especial da vítima. (STJ – HC 430.222)
1.3.2 – Motivo Torpe (Art. 121, §2º, inc. I)
Art. 121, § 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro
motivo torpe;

• OBS: A vantagem obtida não precisa ser, obrigatoriamente,


financeira.
• OBS2: O motivo torpe é sinônimo de repulsivo.
Advertência: A qualificadora do homicídio mercenário
se comunica ao mandante do crime?
1ª Corrente: NÃO. A qualificadora de ter sido o delito praticado
mediante paga ou promessa de recompensa é circunstância de
caráter pessoal e, portanto, incomunicável, por força do art. 30 CP.
(STJ. 5ª Turma. HC 403263/SP. Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca.
Julgado em 13.11.2018)

2ª Corrente: SIM. No homicídio mercenário, a qualificadora da paga


ou promessa de recompensa é elementar do tipo qualificado,
comunicando-se ao mandante do delito. (STJ. 6ª Turma. AgInt no
Resp 1681816/GO, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 03.05.2018)
1.3.2 – Motivo Fútil (Art. 121, §2º, inc. II)
Art. 121, § 2° Se o homicídio é cometido:
II - por motivo fútil (BANAL);

OBS: A ausência de motivo não caracteriza a


qualificadora do motivo fútil. (STJ, HC 369.163 – 2017)
1.3.3 – Veneno, Fogo, Explosivo, etc. (Art. 121, §2º, inc. III)

Art. 121, § 2° Se o homicídio é cometido:


III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou
outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo
comum;

OBS: O emprego de veneno só configura a qualificadora do meio


insidioso caso seja aplicado sem que a vítima tenha conhecimento.

OBS2: Diferença entre homicídio qualificado pela tortura e tortura


qualificada pela morte está na intenção do agente (elem.
Subjetivo).
1.3.3.1 ASFIXIA (PODE SER MECÂNICA OU TÓXICA)
A) Mecânica:
• Estrangulamento (o agente usa instrumento e sua força para comprimir o
pescoço da vítima)
• Esganadura (o agente usa as próprias mãos no pescoço da vítima)
• Sufocação (passagem de ar pela boca ou nariz)
• Enforcamento (peso da vítima)
• Afogamento (meio líquido)
• Soterramento (meio sólido)
• Imprensamento (peso sobre o diafragma da vítima)

B) Tóxica
• Gás asfixiante e inalação
• Confinamento
1.3.4 – Traição, Emboscada ou Dissimulação(Art. 121, §2º,
inc. IV)

Art. 121, § 2° Se o homicídio é cometido:


IV - à traição, de emboscada, ou mediante
dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne
impossível a defesa do ofendido;
1.3.5 – Assegurar a execução, ocultação ou
impunidade (Art. 121, §2º, inc. V)
Art. 121, § 2° Se o homicídio é cometido:
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de
outro crime.

• Conexão Teleológica: Execução de outro crime - futuro;


• Conexão Consequencial: Ocultação, impunidade ou vantagem -
passado.

OBS: Não incide a qualificadora se o homicídio é cometido para assegurar


a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de uma
contravenção penal.
1.3.6 – Homicídio Funcional (Art. 121, §2º, inc. VII)
Art. 121, § 2° Se o homicídio é cometido:
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da
Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em
decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:

OBS: A qualificadora só incide na hipótese em que o homicídio é


praticado em razão do desempenho da função pública.
OBS2: Filho adotivo/enteado.
1.3.7 – Arma de fogo de uso restrito ou proibido (Art. 121, §2º, inc. VIII)
Art. 121, § 2° Se o homicídio é cometido:
VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido.

Decreto 10.627 de 2021 . Art. 3º.


II - arma de fogo de uso restrito - as armas de fogo automáticas, de qualquer tipo ou calibre,
semiautomáticas ou de repetição que sejam:
a) não portáteis;
b) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano
de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;
ou
c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja,
na saída do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos
e vinte joules;
III - arma de fogo de uso proibido:
a) as armas de fogo classificadas como de uso proibido em acordos ou tratados internacionais
dos quais a República Federativa do Brasil seja signatária; e
b) as armas de fogo dissimuladas, com aparência de objetos inofensivos;
1.3.8 – Feminicídio (Art. 121, §2º, inc. VI)
Art. 121, § 2° Se o homicídio é cometido:
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:
§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino
quando o crime envolve:
I - violência doméstica e familiar; (definição no art. 5º da Lei
11.349/06)
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

OBS: Qual a diferença entre o feminicídio e o femicídio?


1.3.8 – Feminicídio (Art. 121, §2º, inc. VI)
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher
qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico,
sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de
2015)
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de
pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são
ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade
expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a
ofendida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação
sexual.
1.3.8.1 Características do Feminicídio

•Sujeito ativo: crime comum;


•Sujeito passivo: mulher; (transexual?)
1.3.8.2 Causas de aumento de pena
Art. 121. § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço)
até a metade se o crime for praticado:
I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;
II - contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou
com doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de
vulnerabilidade física ou mental;
III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente
da vítima;
IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência
previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de
7 de agosto de 2006.
1.3.9 HOMICÍDIO CULPOSO

CP. Art. 121. § 3º Se o homicídio é culposo:


Pena - detenção, de um a três anos.

Conceito de culpa: art. 18, II, CP.


1.3.9 HOMICÍDIO CULPOSO
Aumento de pena
Art. 121. § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um
terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão,
arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à
vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para
evitar prisão em flagrante.

Perdão Judicial
Art. 121. § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de
aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio
agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
1.3.9 HOMICÍDIO CULPOSO – Exemplo de perdão judicial
• A juíza Camila Nina Erbetta Nascimento, da 12ª Vara Criminal de Goiânia, declarou extinta a
punibilidade de um motociclista que atropelou um pedestre.
• Em julho de 2015, um motociclista dirigia de forma imprudente, com velocidade acima do
limite permitido, e atingiu uma pessoa que atravessava na faixa de pedestre. Por causa da
alta velocidade, a vítima morreu e motorista foi denunciado por homicídio culposo.
• Após o acidente, porém, o acusado passou por cirurgia e ficou internado por cerca de seis
meses com fraturas na bacia. Além de ter que andar com cadeira de rodas durante esse
período, perdeu um dos braços. Como consequência do ocorrido, o réu precisa de mais
procedimentos cirúrgicos por terem rompidos todos os seus ligamentos do joelho e de
cuidados médicos contínuos.
• A Defensoria Pública de Goiás solicitou o perdão judicial do réu com base no argumento de
que as consequências por ele sofridas seriam suficientes para a extinção de sua
punibilidade — tanto físicas quanto morais.
• “Há que se considerar que as lesões provocaram extremo sofrimento físico e moral ao
denunciado, pelo resto da vida, o qual terá que conviver com uma deficiência física, bem
como um dano físico estético”, ressaltou a juíza Camila Nascimento ao acatar a tese da
Defensoria.
• De acordo com a magistrada, ainda que o Código de Trânsito Brasileiro não verse sobre o
perdão judicial, ele não impossibilita a sua aplicação. Isso porque o artigo 291 desta norma
prevê a incidência subsidiaria do Código Penal.
1.3.9 HOMICÍDIO CULPOSO – Exemplo de perdão judicial
• A Justiça do Amazonas concedeu perdão judicial a um réu que respondia por homicídio
culposo por um crime de trânsito que vitimou a própria filha. A decisão foi do juiz Yuri
Caminha Jorge, titular da Comarca de Itamarati e respondendo, cumulativamente, pela
Vara Especializada em Crimes de Trânsito da Comarca de Manaus.
• O réu, durante o processo, narrou que, ao dar marcha à ré em seu veículo, sem
perceber que a filha se encontrava próximo ao carro, acabou por atropelá-la. O fato
ocorreu no ano de 2016 e a criança, à época, com dois anos de idade, morreu.
• O réu foi denunciado pelo Ministério Público pela suposta imprudência que vitimou a
criança, no entanto, no entendimento do juiz, a maior punição (sentimento de culpa
pelo falecimento de sua filha) já assola o réu e a sanção penal mostra-se
desnecessária.
• “O réu vai conviver pelo resto da vida com a culpa e o remorso de ter, infelizmente,
tirado nesse acidente a vida da própria filha”, afirmou o magistrado.
• Ainda de acordo com o juiz Yuri Caminha Jorge, a sentença acolheu as alegações finais
do Ministério Público (MPE-AM) e da Defensoria Pública Estadual (DPE-AM), pela
extinção da punibilidade do acusado, em razão da aplicação do perdão judicial.

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