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1.1HOMICÍDIO SIMPLES
1.2.1 - Características:
a) O homicídio privilegiado possui as mesmas características
do hom. simples.
1.2.2 HIPÓTESES – HOMICÍDIO PRIVILEGIADO
A RESPOSTA É SIM!
B) Tóxica
• Gás asfixiante e inalação
• Confinamento
1.3.4 – Traição, Emboscada ou Dissimulação(Art. 121, §2º,
inc. IV)
Perdão Judicial
Art. 121. § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de
aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio
agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
1.3.9 HOMICÍDIO CULPOSO – Exemplo de perdão judicial
• A juíza Camila Nina Erbetta Nascimento, da 12ª Vara Criminal de Goiânia, declarou extinta a
punibilidade de um motociclista que atropelou um pedestre.
• Em julho de 2015, um motociclista dirigia de forma imprudente, com velocidade acima do
limite permitido, e atingiu uma pessoa que atravessava na faixa de pedestre. Por causa da
alta velocidade, a vítima morreu e motorista foi denunciado por homicídio culposo.
• Após o acidente, porém, o acusado passou por cirurgia e ficou internado por cerca de seis
meses com fraturas na bacia. Além de ter que andar com cadeira de rodas durante esse
período, perdeu um dos braços. Como consequência do ocorrido, o réu precisa de mais
procedimentos cirúrgicos por terem rompidos todos os seus ligamentos do joelho e de
cuidados médicos contínuos.
• A Defensoria Pública de Goiás solicitou o perdão judicial do réu com base no argumento de
que as consequências por ele sofridas seriam suficientes para a extinção de sua
punibilidade — tanto físicas quanto morais.
• “Há que se considerar que as lesões provocaram extremo sofrimento físico e moral ao
denunciado, pelo resto da vida, o qual terá que conviver com uma deficiência física, bem
como um dano físico estético”, ressaltou a juíza Camila Nascimento ao acatar a tese da
Defensoria.
• De acordo com a magistrada, ainda que o Código de Trânsito Brasileiro não verse sobre o
perdão judicial, ele não impossibilita a sua aplicação. Isso porque o artigo 291 desta norma
prevê a incidência subsidiaria do Código Penal.
1.3.9 HOMICÍDIO CULPOSO – Exemplo de perdão judicial
• A Justiça do Amazonas concedeu perdão judicial a um réu que respondia por homicídio
culposo por um crime de trânsito que vitimou a própria filha. A decisão foi do juiz Yuri
Caminha Jorge, titular da Comarca de Itamarati e respondendo, cumulativamente, pela
Vara Especializada em Crimes de Trânsito da Comarca de Manaus.
• O réu, durante o processo, narrou que, ao dar marcha à ré em seu veículo, sem
perceber que a filha se encontrava próximo ao carro, acabou por atropelá-la. O fato
ocorreu no ano de 2016 e a criança, à época, com dois anos de idade, morreu.
• O réu foi denunciado pelo Ministério Público pela suposta imprudência que vitimou a
criança, no entanto, no entendimento do juiz, a maior punição (sentimento de culpa
pelo falecimento de sua filha) já assola o réu e a sanção penal mostra-se
desnecessária.
• “O réu vai conviver pelo resto da vida com a culpa e o remorso de ter, infelizmente,
tirado nesse acidente a vida da própria filha”, afirmou o magistrado.
• Ainda de acordo com o juiz Yuri Caminha Jorge, a sentença acolheu as alegações finais
do Ministério Público (MPE-AM) e da Defensoria Pública Estadual (DPE-AM), pela
extinção da punibilidade do acusado, em razão da aplicação do perdão judicial.