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 ‐ Até a 2ª Grande Guerra – a tortura não


mereceu atenção dos países em geral;

 ‐ Após a 22ª Grande Guerra – passou a ser


vista pelo mundo, pois foi muito usada na
guerra surgiram inúmeros tratados visando
guerra,
coibir a tortura; no Brasil, segundo
historiadores a ditadura se valeu deste
historiadores,
“instrumento – subterfúgio”, não era
tipificada;
2
 a) Constituição Federal
 Art. 5º
5
 III ‐ ninguém será submetido a tortura nem a
tratamento desumano ou degradante;
 XLIII – a lei l i considerará
id á crimes
i i fi á i e
inafiançáveis
insuscetíveis de graça ou anistia a prática de tortura, o
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, afins o
terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por
p
eles respondendo os mandantes,, os executores e os qque,,
podendo evitá‐los, se omitirem.
 XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade
fí i e moral.
física l
3
 Existe Direito Fundamental absoluto?

 Regra:

 Exceção:
ceção

4
 b 1 – ECA ‐ 1990
 Estatuto da Criança e do Adolescente,
Adolescente em seu artigo 233,
233
tipificou o crime de tortura, mas somente em relação a
criança (menor de 12 anos) e ao adolescente (12 a 18
anos),) in
i verbis:
bi
 Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade,
guardad ou vigilância
i ilâ i a tortura – reclusão
l d um a cinco
de i
anos.
 §§1º ‐ se resultar lesão corporal
p grave – reclusão de dois a
g
oito anos
 §2º ‐ se resultar lesão corporal gravíssima: reclusão de
quatro a doze anos
q
 §3º ‐ se resultar morte – pena de quinze a trinta anos.
5
 b 2 – Crimes Hediondos
 O Art. 2º da Lei 8.072/90
7 9
 Prescreve que aos crimes hediondos e a prática
de tortura são insuscetíveis de: anistia, graça e
indulto bem como fiança.
indulto, fiança
 Determinou ainda que o regime inicial será o
fechado.
fechado
 Prisão temporária será de 30 dias, prorrogável
por igual
p g perídio (em caso de extrema e
p
comprovada necessidade)
 Tratou de questões processuais e de execução.
 Tortura é crime hediondo?
6
 B 3 – Lei 9.455/97 
 Em 1997,
1997 em razão do princípio da
Legalidade e da Reserva Legal ( Inciso
XXXIX, do
d art. 5º dad CF, bem
b como o art. 1º
do CP) foi p publicada a Lei 9.455/97 q que
definiu os crimes de tortura, objeto de nosso
estudo.

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 Objetividade Jurídica. Quais bens quer a Lei de
Tortura tutelar.
 Dignidade da Pessoa Humana – imediata.
 Vida, Integridade Corporal, Mental, a Liberdade Pessoal
– Mediata
 Secundariamente protege‐se também a Administração
Pública quando o crime for cometido por um de seus
Pública,
agentes.
 Competência
p para jjulgamento
p g dos crimes de
Tortura?

 P li i l Militar
Policial Milit e o Crime
Ci d Tortura
de T t – Julgamento.
J l t
8
 Primeiramente, a lei não quis trazer o conceito,
apenas
p restringiu‐se
g a dizer q
que constitui o crime de
tortura.

 De Plácido
D Plá id e Silva,
Sil em seu Vocabulário
V b lá i Jurídico,
J ídi Vol.
V l IV,
IV
Rio de Janeiro: Forense, 1986, assim definiu tortura:
 É o sofrimento ou dor provocada por maus tratos físicos
ou morais. É o ato desumano que atenta à dignidade
humana.
 Tortura a vítima é submetê‐la a um tratamento
desnecessário, é tornar mais angustiante um sofrimento.

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 Tipo Penal Básico – Art. 1º, I
▪ I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando‐
lhe sofrimento físico ou mental.
mental

 Segunda figura Delituosa – Art. 1º, II


▪ II – Submeter alguém,
alguém sob sua guarda,
guarda poder ou autoridade,
autoridade com emprego de
violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma
de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

 Terceira figura Delituosa – Art.


Art 1º,
1º § 1º
▪ § 1º ‐ Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida
de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato
não pprevisto em lei ou não resultante de medida legal.
g

 Quarta figura Delituosa – Art. 1º, § 2º


▪ § 2º ‐ Aquele
q que se omite em face dessas condutas,, q
q quando tinha o dever de
evitá‐las ou apurá‐las, incorre na pena de detenção de uma quatro anos.

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 Classificação do Crime: Material, Comum e de 
Dano.
Dano

 Sujeito Ativo: qualquer pessoa
Sujeito Ativo: qualquer pessoa.

 Sujeito Passivo: qualquer pessoa
Sujeito Passivo: qualquer pessoa.

 Elemento subjetivo do tipo: constranger,


constranger
significa compelir, coação, coagir, obrigar,
forçar.
forçar
11
 Violência
 Aplicação de algum instrumento sobre a vítima
(socos, pontapés, choques elétricos, asfixia etc)
 Mental:

 Grave ameaça:
 Consiste na promessa do agente em causar na
vítima um mal futuro,
futuro verossímil,
verossímil inevitável.
inevitável
▪ Cuidado: a promessa de um mal poderá recair em
pessoa na qual a vítima tenha uma forte ligação.

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 Intensidade da violência:
 Cuidado nem toda a violência é capaz de tipificar a Tortura. Ela
deve ser de
d d especial
i l relevo.
l
 Caso não enseje a tipificação do delito de tortura, poderá ser
caso de outros crimes, por exemplo: constrangimento ilegal
( t 146
(art. 6 do
d CP)
▪ Constrangimento ilegal
▪ Art. 146 ‐ Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de
lhe haver reduzido,
reduzido por qualquer outro meio,
meio a capacidade de resistência,
resistência a não
fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:
 Pena ‐ detenção, de três meses a um ano, ou multa.
 Comprovação da violência, em especial a física, se dá
através
é do
d exame pericial.
i i l Exame
E d Corpo
de C d Delito
de D li
(direto ou indireto – testemunha)
 A violência mental p poderá ser comprovado
p pela
p
psicologia forense.
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 Consumação:
▪ É um crime material, logo a lei descreveu um resultado e o 
exigiu para sua consumação. É neste momento que o crime 
se consuma. (com a prática da Violência ou da grave ameaça)
▪ Cuidado: não é necessário o resultado esperado pelo agente (alíneas 
“a”, “b”e “c”) , mas caso este venha a se realizar será mero 
exaurimento do delito, devendo apenas ser observado quando da 
aplicação da penal (art. 59 do CP).
 Ex.: pratica‐se violência para que o devedor lhe confesse a dívida, 
basta a violência, sendo a confissão mero exaurimendo do crime.
,
 Tentativa: perfeitamente possível, pois o crime é 
realizado em vários atos.

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 Temos três. Um em cada alínea do art. 1º.

 a) com o fim de obter informação, declaração ou


confissão da vítima ou de terceira pessoa;
 b) para provocar ação ou omissão de natureza
criminosa
 c)) em razão de discriminação
ç racial ou religiosa;
g ;

15
 Chamado de Tortura Prova.

 Informação: é o ato de informar dados


acerca de
d algo
l ou alguém
l é
 Declaração:
ç constitui no relato ou descrição
ç
de um fato, que por regra, está escrito.
 Confissão: responsabilizar verbalmente pela
prática de um crime, na presença de
autoridade competente que reduzirá a termo.
termo
16
 Chamado de Tortura Crime

 Emprega‐se a tortura para que a vítima 
cometa outro crime  Ex : constrange‐se 
cometa outro crime. Ex.: constrange‐se 
alguém mediante violência ou grave ameaça 
a cometer um crime de estupro.
a cometer um crime de estupro
 Quem responderá? 
 Torturador e Vítima
T t d    Víti
 Somente o torturador – Art. 22, 1ª parte do CP. 
Conc rso Material entre Tort ra e Est pro
Concurso Material entre Tortura e Estupro.
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 Torturado para praticar uma contravenção penal. É
crime.
 Como o tipo da tortura refere‐se a “natureza
criminosa” a doutrina majoritária entende que neste
criminosa
caso jamais haverá crime de tortura. O que ocorre, no
caso, é a prática de constrangimento ilegal ou lesão
corporal (a depender do caso concreto).
concreto)
 No caso de aceitar a p prática de uma contravenção ç
penal para tipificar este delito de tortura, estaríamos
fazendo uma analogia in malam parten o que é
vedado em nosso ordenamento.
ordenamento
18
 Chamado de Tortura discriminatória ou
Tortura Racismo.
 Cuidado: o tipo penal cita apenas discriminação
racial ou religiosa.
 E quando for, por exemplo, contra
homossexuais? Vai depender do caso concreto,
concreto
a doutrina mais abalizada sustenta que poderá
ser caso de homicídio, lesão corporal, p
constrangimento ilegal, mas jamais tortura, uma
vez que essa analogia seria in malam partem, o
que não é,
é entre nós,
nós aceito.
aceito
19
 Ação penal será Pública Incondicionada
 Titular Ministério Público Estadual ou Federal
Tit l  Mi i té i  Públi  E t d l   F d l
 Não necessita de nenhuma autorização/condição 
para que ele possa ingressar com a Ação Penal

 Ação Penal: direito de pedir ao estado a aplicação 
do direito objetivo ao caso concreto.

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 II ‐ submeter alguém, sob sua guarda, poder ou
autoridade,, com emprego
p g de violência ou g grave
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como
forma de aplicar castigo pessoal ou medida de
caráter
át preventivo.
ti

 Sujeito Ativo: trata‐se


trata se de um crime próprio (aquele em
que se exige uma qualidade especial do sujeito ativo). Pai,
tutor, curador, enfermeiro, médico, policial.
 Sujeito Passivo: pessoa que se encontra sob sua guarda,
autoridade, etc
 CRIME
C BI‐PRÓPRIO
Ó O
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 Chama‐se de Tortura Castigo
 Elemento subjetivo: submeter quem esteja sob 
sua guarda, poder ou autoridade a um intenso 
sofrimento físico ou mental.
sofrimento físico ou mental
 Consumação: com a conduta do agente de 
expor pessoa sob sua guarda  poder ou 
expor pessoa sob sua guarda, poder ou 
autoridade.
 Tentativa: deve ser admitida.
 Não ocorrência de intenso sofrimento físico ou 
mental:  neste caso o crime será o de maus 
tratos do art  136 do CP
tratos do art. 136 do CP.
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 § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a
medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da
prática
áti ded ato
t não
ã previsto
i t em lei
l i ou não
ã resultante
lt t de
d medida
did legal.
l l

 Pessoa Presa: Qualquer _ seja pena definitiva, prisão temporária, 
disciplinar (militares); menor infrator internado. 

 Sujeito Ativo: Divergência
j g
 Crime Próprio: somente pode ser praticado por algumas pessoas em
razão da função. Ex.: delegado de polícia, agente penitenciário,
enfermeiro de hospital (medida de segurança).
segurança) Fernando Capez.
Capez
 Crime Comum: qualquer pessoa. Nucci e Rogério Sanches.

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 Meio de execução: neste caso não é a violência ou a
grave ameaça.
g ç É sim a p
prática de ato não p
previsto em
lei ou regulamento.
▪ Ex.:
▪ deixa
d i o preso em cela l insalubre,
i l b escura;
▪ menina de 14 anos, menor infratora, colocado em cela com homens
adultos – como este caso não tem finalidade especifica, enquadra‐
se aqui;
▪ Caso a conduta do agente não cause sofrimento físico ou mental,
mas somente exponha a vítima o crime será o da Lei de Abuso de
Autoridade – Lei n.º 4.898/65. Ex.: expor deliberadamente um
preso algemado.
▪ Emprego
p g de violência ou g grave ameaça
ç ‐p por si só – Tortura p
pela
Tortura ‐ poderá tipificar: lesão corporal, constrangimento ilegal ou,
a depender do caso prático, algum outro crime da Lei de Tortura.
24
 § 2º Aquele que se omite em face dessas
condutas, quando tinha o dever de evitá
evitá‐las
las ou
apurá‐las, incorre na pena de detenção de um a
quatro anos.
q
 XLIII ‐ a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça 
ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, 
por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, 
podendo evitá‐los, se omitirem;

 Sujeito Ativo: quem pode evitar e não evita e 
quem deve apurar e não apura.  Crime próprio.
25
 Consumação: O Crime se consuma com a
inação do superior em não evitar e em não
apurar
 Tentativa:
i não é admitida.
d d

 O que se entende por apuração dos fatos?


De ser vista em sentido lato. Ex.: sindicância,
Processo Administrativo, Inquérito Policial,
IPM etc.
etc
26
 § 3º Se resulta lesão corporal de natureza
grave ou gravíssima,
gravíssima a pena é de reclusão de
quatro a dez anos; se resulta morte, a
reclusão
l é de
d oito a dezesseis
d anos.

27
 Quando o agente deseja o resultado morte e 
para isso lança mão da tortura o crime será de 
homicídio qualificado pela tortura. Art. 121, 
§2º, III do CP.
d
 Outra situação ç é q
quando o agente
g após
p
torturar a vítima decide matá‐la. Neste caso
responderá ele por tortura em concurso
material com o homicídio. (Progressão
Criminosa)
28
 § 4º Aumenta‐se a pena de um sexto (1/6) até um
terçoç (1/3):
3
 I ‐ se o crime é cometido por agente público;
 II ‐ se o crime é cometido contra criança,
gestante deficiente e adolescente;
gestante, adolescente
 II – se o crime é cometido contra criança (até
12 anos), gestante, portador de deficiência,
adolescente (12 a 18 anos) ou maior de 60
(sessenta) anos;; (Redação ç dada p pela Lei nº
10.741, de 2003)
 III ‐ se o crime é cometido mediante seqüestro.

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 Crime cometido por agente público – agente público, prevalece
que o conceito é o mesmo de funcionário público do art. 327, CP.
▪ Art
Art. 327 ‐ Considera
Considera‐se
se funcionário público,
público para os efeitos penais,
penais quem,
quem
embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou
função pública.

 Cuidado para aplicar essas causas em casos em que o agente


público já é elementar de funcionário público; não se aplica para
os tipos em que a característica de agente público já é elementar
do tipo; não se aplica para não ser bis in idem;

 Contra criança, adolescente, gestante etc: Em todos os casos o


agente deve saber da qualidade da vítima.

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 Sequestro: é o ato de privação da liberdade de
locomoção da vítima, independentemente de sua
finalidade.
 Quando houver sofrimento físico ou mental,, ou a
submissão da vítima tiver sido para obter
confissão,, declaração
ç ou informação
ç incidirá esta
causa de aumento de pena.
 Cuidado: caso haja j p
privação
ç da liberdade com o
objetivo de cobrar regaste (extorsão). Neste caso
haverá concurso entre tortura e o sequestro.

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 § 5º A condenação acarretará a perda do cargo,
função
ç ou emprego g público e a interdição
ç para seu
exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
 O Código Penal já trata deste tema:
▪ Art. 92 ‐ São também efeitos da condenação:
▪ I ‐ a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: (a
▪ § ú ‐ Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente
declarados na sentença.

 A Lei 9.455/97 quis tratar também e de forma mais rígida:


 É condenado perdeu o cargo, não importa a pena, nem o tempo de
pena; a condenação gera a perder o cargo;
 Após
ó cumprir a pena, ficará
f á interditado pelo dobro do prazo;
 Cuidado: diferentemente do efeito da condenação prevista no Código
Penal, aqui não há necessidade de manifestação em sentença, seus
efeitos são automáticos.
automáticos

32
 § 6º O crime de tortura é inafiançável e 
insuscetível de graça ou anistia.
ou anistia
 Para a maioria a doutrina também não
poderá
d á é possível
í l a concessão do
d indulto
d l aos
Crimes de Tortura, tendo em vista ser este
uma espécie de Graça Coletiva.

 Liberdade provisória aos crimes de tortura: 
tem se admitido
tem‐se admitido.
33
 § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei,
salvo a hipótese
p do § 2º,, iniciará o cumprimento
p
da pena em regime fechado.
 § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o
dever
de e de eevitá‐las
tá as ou apu
apurá‐las,
á as, incorre
co e naa pe
penaa de dete
detenção
ção de u
um
a quatro anos.

 Hoje há tranquilamente a possibilidade de


progressão no crime de tortura.
 A Lei 11.464/07
4 4 7 ppossibilitou a p
progressão
g de
regime nos crimes hediondos e equiparados
(TTT) quando cumpridos – 2/5 se primário e 3/5
se reincidente;
i id t
34
 Art. 2º O disposto nesta Lei aplica‐se ainda
quando o crime não tenha sido cometido em
território nacional, sendo a vítima brasileira ou
encontrando‐se o agente
g em local sob jjurisdição
ç
brasileira.
 Dois requisitos:
q
 ser a vítima brasileira (independente de ser o agente
brasileiro ou não)
 ou o crime ter sido cometido em local sob a jurisdição
brasileira. Ex.: navios de guerra, embarcações
mercantes
t em altolt mar, embaixadas
b i d brasileiras.
b il i
35
 Regra: prisão temporária será de 5 dias,
prorrogáveis.
prorrogáveis

 A Lei 8.072/90 estabelece


b l que, nestes casos, a
prisão temporária
p p será de 30 dias, p
prorrogável
g
por igual período.
▪ § 4o A p
prisão temporária,
p sobre a q p a Lei no 7.960, de
qual dispõe
21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o
prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso
de extrema e comprovada necessidade

36

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