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→ punição do ato ao autor. fato típico, que pode ser objetiva formal
(corresponde ao descrito em lei penal →
principio da legalidade: somente pode ser
Positivismo naturalista: a única considerado crime o que for previsto em lei)
ciência valida seria a natural empírica ou material (lesiona um bem jurídico →
Positivismo naturalista no Brasil: princípio da ultima ratio,
Nina Rodrigues, Pedro Lessa, Clovis proporcionalidade e principio da
Bevilaqua, Tobias Barreto…É nesse proteção de bens jurídicos) e subjetiva
momento que surgem as propostas de (saber as condições em que se encontrava
um novo código criminal - momento de no agente no momento da ação criminosa
ruptura política próximo - Estado → análise da ação, dolo e culpa)
Novo. ilicitude;
culpabilidade.
b) teorias da justiça: a pena serve como No caso de concausas (duas ações que
instrumento de se reestabelecer a ordem ocorrem no desdobrar do fluxo ação →
justa quebrada com o delito. Contexto de resultado delituoso):
ascensão de um Estado burguês e orientação
filosófica pautada na teoria do contrato
social.
penas em face dos delitos, → "in dubio pro reo" significa "na dúvida,
a favor do réu", em caso de dúvida sobre a
sacrificando o individuo.
culpabilidade do réu, deve-se decidir a
atos reflexos
inconsciência
caso fortuito
💡 Princípio da Insignificância:
configurado dentro do nexo de
classificações do dolo causalidade; princípio da
bagatela → o direito penal não
dolo direto de 1º grau: efeito desejado
deve se ocupar de sancionar
dolo direto de 2º grau: consequências condutas cuja lesividade é
que sabe que ocorrerão e assume o mínima. O STF requere a
risco minima ofensividade da conduta
do agente, nenhuma
dolo indireto de 3º grau, “dolo
periculosidade social da ação,
eventual”: o agente não tem certeza e
grau reduzido de
vontade que ocorra, mas ainda sim é
reprovabilidade da conduta e
um risco assumido.
inexpressividade da lesão
Exemplo: João, interessado na herança do jurídica. As criticas apontam que
tio, prende uma bomba no carro em que ele os critérios seriam arbitrários e
andará com seu motorista. Com a explosão baseados em valor monetário e
da bomba, morrem o tio, o motorista, e um afastam a possibilidade de
trabalhador que passava por perto no periculosidade do agente (furtos
momento e foi atingido pela explosão. João até 500 reais e descaminhos de
responde por dolo de 1º grau pela morte do 10mil STF e 20mil STJ).
tio; de 2º grau pela morte do motorista e dos
danos ao veículo; e de 3º grau ou eventual
pela morte do trabalhador. imputação objetiva
teorias do dolo
A imputação objetiva é a teoria
1) volitivas: Francisco de Assis Toledo
que busca estabelecer se o
a) aceitação/conhecimento: o autor
reconhece e aceita as consequências da
agente pode ser
ação. responsabilizado pelo resultado
b) indiferença: o autor reconhece o do crime. Ela se baseia no nexo
resultado e coloca-se indiferente diante do de causalidade entre a conduta
bem juridico que será lesado. do agente e o resultado
→ válido pontuar que essas teorias não são produzido, bem como na
concorrentes e podem ser verificadas em
previsibilidade objetiva do
concomitância
resultado. Em outras palavras,
2) cognitivas
para que o agente seja
tentativa
Em síntese: resultado não consumado por
situação alheia à vontade do agente, apesar
dr ter iniciado a execução criminosa. Se há
desistência, não há tentativa.
→ iter criminis: “caminho do crime”