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A fixação da pena ocorre apenas depois da sentença condenatória. A partir daí, conforme prevê o
artigo 68 do Código Penal, o cálculo da punição deve atender três fases: fixação da pena-base,
análise dos atenuantes e agravantes e análise das causas de diminuição ou de aumento da pena.
O Direito Penal pode ser caracterizado como o conjunto de normas que tem como objetivo principal
regular o poder do Estado de punir, estabelecendo penas e consequências para atos que são
considerados infratores.
O caráter fragmentário do Direito Penal significa, que uma vez escolhidos aqueles bens
fundamentais, comprovada a lesividade e a inadequação das condutas que os ofendem, esses bens
passarão a fazer parte de uma pequena parcela que é protegida pelo Direito Penal, originando-se,
assim, a sua natureza fragmentária.
As fontes das normas penais são classificadas de acordo com dois prismas: quanto ao sujeito que
cria a norma (fonte material ou de produção) e quanto ao modo em que esta se manifesta (fonte
formal ou de conhecimento). É a fonte de produção do direito penal, ou seja, delimita quem pode
criar normas penais.
Como pudemos observar a norma nada mais é do que regras a serem seguidas por determinada
sociedade ou país, definindo assim como somos. A norma está presente em todo lugar. Já lei é a
norma escrita, onde assim se pode positivar e regular o que pode e o que não se pode fazer, e com
seu descumprimento haverá sanções.
Fontes formais são aquelas pela qual o direito se manifesta. As fontes formais imediatas são aqueles
fatos que, por si só, são fatos geradores do direito, como por exemplo, as normas legais. As fontes
formais mediatas são os costumes, os princípios gerais do direito, a jurisprudência e a doutrina.
Lei penal incriminadora é a lei que descreve crimes e comina penas. O preceito primário é aquele
encarregado de descrever detalhadamente a conduta que se procura proibir ou impor. O preceito
secundário é aquele que fica encarregado de individualizar a pena.
A lei penal não incriminadora pode ser: a) permissiva justificante: torna lícitas determinadas
condutas que, normalmente, estariam sujeitas à reprimenda estatal, como ocorre, por exemplo,
com a legítima defesa (art. 25, CP)
Lei penal não incriminadora permissiva: é a lei que torna lícita em determinadas situações alguma
condutas previstas como incriminadoras, nos casos por exemplo de estado de necessidade, legitima
defesa, ou exercício regular de um direito.