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LEVANTAMENTO ETNOBOTÂNICO DE PLANTAS MEDICINAIS

CULTIVADAS NO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE


CACOAL - RO

WENDELL ARLEN LIMA1


SIMONE FERRO RIBEIRO2

RESUMO: O uso das plantas medicinais sempre esteve presente na historia da humanidade. As
origens dessa prática terapêutica datam dos primórdios da espécie humana. As observações
populares sobre o uso e a eficácia de plantas medicinais contribuem de forma relevante para a
divulgação das virtudes terapêuticas dos vegetais. A abordagem ao estudo de plantas medicinais a
partir de seu emprego por sociedades tradicionais, de tradição oral, pode contribuir com muitas
informações úteis para a elaboração de estudos farmacológicos. A etnobotânica possui entre seus
objetivos, o resgate do conhecimento sobre a relação de afinidade entre o homem e as plantas de
uma comunidade. O estudo foi realizado com a população residente no perímetro urbano do
município de Cacoal-RO. Trata-se de um estudo de campo realizado de forma transversal com
características qualitativas e quantitativas. O tipo de amostragem utilizado foi o de amostra
estratificada não probabilística intencional e foi composta por 120 domicílios, divididos
proporcionalmente ao número de habitantes de cada bairro. A idade média entre os entrevistados foi
de 56,7 anos, 60,8% são mulheres, 54,1 % não chegaram a concluir o ensino básico e 74,16%
possuem renda per capta de até meio salário mínimo. Quanto ao uso das plantas medicinais, foram
encontradas 42 espécies. O maior número de indicações foi para combater os sintomas da gripe,
sanar a tosse, como calmante e ansiolítico, anti-inflamatório, analgésico, no auxílio da digestão,
esofagite de refluxo, como cicatrizante, no combate do diabetes e para diminuir os efeitos do uso
excessivo do etanol. A parte da planta mais utilizada foram as folhas e a forma de preparo mais
comum foram chás feitos por decocção e infusão . Quanto à origem do conhecimento constatou-se
que 54,17% dos entrevistados adquiriram o conhecimento sobre plantas medicinais dos familiares,
18,33% de amigos, 10% de livros, revista ou televisão e 17,5% da internet. Percebeu-se ainda que há
muitas crenças, rituais e superstições mesclado ao uso das plantas medicinais. Constatou-se que
grande parte dos entrevistados desconhecem a toxicidade das plantas medicinais cultivadas pelos
mesmos. Conclui-se que a população de Cacoal-RO possui um vasto conhecimento sobre uma
grande variedade de plantas medicinais, e que mesmo com toda a tecnologia da indústria
farmacêutica, ainda faz uso dessas plantas. Este estudo registrou quais são as plantas medicinais
mais utilizadas pela população do município de Cacoal-RO, para quais indicações terapêuticas e de
que forma são preparadas, não deixando assim este conhecimento se perder com o tempo.

Palavras-chaves: Fitoterapia. Ervas medicinais. Medicina alternativa.

INTRODUÇÃO

Plantas medicinais são espécies vegetais que possuem em um de seus


órgãos ou em toda a planta substâncias que, se administradas ao ser humano ou a
animais por qualquer via e sob qualquer forma, exercem algum tipo de ação
farmacológica (OMS, 1998). O uso das plantas medicinais sempre esteve presente
na história da humanidade. As origens dessa prática terapêutica datam dos
primórdios da espécie humana, já que esta sempre usou de plantas tanto na sua
1
Acadêmico de graduação em Farmácia pela Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal –
FACIMED, 2014.e-mail: wendellarlen@bol.com.br.
2
Professora Orientadora Graduada em Farmácia pela Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal
FACIMED no ano de 2008. Especialista em Farmacologia e em Didática do Ensino Superior pela
Farmácia pela Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal FACIMED. e-mail:
simonefacimed@hotmail.com
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alimentação quanto com fins medicinais (ALMASSY JUNIOR et al., 2005). As


observações populares sobre o uso e a eficácia de plantas medicinais contribuem de
forma relevante para a divulgação das virtudes terapêuticas dos vegetais, prescritos
com frequência pelos efeitos medicinais que produzem, apesar de não terem seus
constituintes químicos conhecidos. Dessa forma, usuários de plantas medicinais de
todo o mundo mantém em voga a prática do consumo de fitoterápicos, tornando
válidas informações terapêuticas que foram sendo acumuladas durante séculos
(FERNANDES, 2012).

O conhecimento empírico sobre as plantas medicinais vem sendo


transmitido de geração a geração e a utilização de plantas medicinais tornou-se uma
prática generalizada na medicina popular (DORIGONI, 2001). A medicina popular
vem oferecendo uma contribuição cada vez maior às ciências do homem, devido a
uma gama de conhecimentos e práticas médicas de caráter empírico, influenciadas
pelo contexto sociocultural, econômico e físico, no qual se encontram inseridos
(CAMARGO, 1976 apud VILA VERDE; PAULA; CARNEIRO, 2003). A abordagem ao
estudo de plantas medicinais a partir de seu emprego por sociedades tradicionais,
de tradição oral, pode contribuir com muitas informações úteis para a elaboração de
estudos farmacológicos, fotoquímicos e agronômicos sobre essas plantas, com
grande economia de tempo e dinheiro. Ela permite planejar a pesquisa a partir de
um conhecimento empírico já existente e muitas vezes consagrado pelo uso
contínuo, que deverá então ser testada em bases cientificas (AMOROZO, 2002).

As observações populares sobre o uso e a eficácia de plantas medicinais


contribuem de forma relevante para a divulgação das virtudes terapêuticas dos
vegetais, prescritos com frequência pelos efeitos medicinais que produzem, apesar
de não terem seus constituintes químicos conhecidos. Dessa forma, usuários de
plantas medicinais de todo o mundo mantém em voga a prática do consumo de
fitoterápicos, tornando válidas informações terapêuticas que foram sendo
acumuladas durante séculos (FERNANDES, 2012).

A etnobotânica possui entre seus objetivos, o resgate do conhecimento


sobre a relação de afinidade entre o homem e as plantas de uma comunidade
(RODRIGUES; CARVALHO, 2001). Almassy Junior (2004) considera que a
etnobotânica, além de ter caráter multi e interdisciplinar, busca junto às
comunidades tradicionais, a compreensão das relações do ser humano com o
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ambiente, bem como o resgate das estratégias de manejo utilizadas por esses
povos na exploração dos recursos vegetais naturais que tem garantido sua
sobrevivência. A importância da etnobotânica, neste contexto, se dá por ela
constituir os primeiros passos para a preservação das informações ligadas à
etnofarmacologia, como também o conhecimento e a preservação ambiental das
diversas espécies medicinais utilizadas por uma comunidade (MARONDIN;
BAPTISTA, 2002).

O interesse acadêmico a respeito do conhecimento que estas populações


detêm sobre plantas e seu uso tem crescido, após a constatação de que a base
empírica desenvolvida por elas ao longo de séculos pode, em muitos casos, ter uma
comprovação científica, que habilitaria a extensão destes usos à sociedade
industrializada. Retirando assim a visão de que apenas um remédio elaborado em
um laboratório e vendido em uma farmácia possui o poder de “curar” (PINTO et al.,
2007).

No Brasil e em outros países, a intensificação dos trabalhos etnobotânicos


leva ao conhecimento das espécies que são utilizadas, podendo servir como
instrumento para delinear estratégias de utilização e conservação das espécies
nativas e seus potenciais (MING, 2009). A comprovação científica dos efeitos
benéficos das plantas brasileiras, tidas popularmente como medicinais, tem
despertado grande interesse junto aos pesquisadores de todo o mundo, como objeto
auxiliar dos problemas sociais da população universal, pois, aproximadamente
metade dos remédios contém material de plantas ou sintéticos derivados delas
(SILVA, 2002).

É necessário atitudes para a conservação do conhecimento e do manejo do


ambiente que permitam às comunidades locais conservar e aumentar a diversidade
biológica como parte do seu cotidiano (PIMBERT; PRETY, 2000). A maior
biodiversidade do planeta se encontra no Brasil, no entanto contamos com poucas
informações seguras sobre as plantas medicinais. É necessário estudos que
resgatem o conhecimento das plantas medicinais para que esse conhecimento não
se perca. Amorozo (2002) afirma que o conhecimento sobre plantas medicinais pode
ser extinto pela interferência de fatores como o maior contato das comunidades com
o meio urbano-industrial e maior facilidade de utilização de serviços da medicina
avançada.
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A recuperação e registro do conhecimento sobre as plantas medicinais


permitem que outras pessoas possam fazer uso de espécies que anteriormente não
utilizavam, aumentando o número de espécies úteis para os mais variados fins.
Estudos sobre o conhecimento empírico do uso de plantas medicinais fornecem
subsídio para trabalhos a serem desenvolvidos com o intuito de comprovar ou não
seus efeitos terapêuticos assim como determinar a sua toxicidade. Este estudo teve
por objetivo registrar o conhecimento empírico que a população do município de
Cacoal-RO possui sobre plantas medicinais, especificando as indicações
terapêuticas, as partes da planta que são utilizadas e a formas de preparo. Estes
registos se fazem necessários afim de que esse conhecimento não se perca com o
tempo.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de campo realizado de forma transversal com


características qualitativas e quantitativas. Quanto aos objetivos é classificado como
“pesquisa descritiva”, onde os fatos são observados, registrados, analisados,
qualificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira sobre eles (CERVO;
BERVIAN, 2004).

O estudo foi realizado com a população residente no perímetro urbano do


município de Cacoal-RO. A população do perímetro urbano de Cacoal totalizam
57.548 habitantes, estando os demais na zona rural e em setores afastados do
perímetro urbano e por isso não contemplados nessa pesquisa.

Para cálculo do tamanho da amostra será utilizada a fórmula para população


finita com nível de confiança de 95% e um erro de amostragem de 4% (COSTA,
2011 p.11-29).

Onde: n - amostra calculada; N - população;


Z - Nível de confiança; e - erro amostral.
p - verdadeira probabilidade do evento.
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Tomando-se como base esta fórmula, sendo a população estudada


composta por 57.548 habitantes, teremos uma amostra de 382 habitantes. Visto que
no Brasil a média de moradores por casa é de 3,2 habitantes por domicílio (BRASIL,
2010), serão pesquisados 120 domicílios, divididos proporcionalmente ao número de
habitantes de cada bairro. O tipo de amostragem utilizado foi o de amostra
estratificada não probabilística intencional.

A tabela 01 descreve os bairros participantes do estudo assim como o


número de moradores e o número de domicílios por bairro que participaram do
estudo (amostra).

Tabela 01. População do perímetro urbano do município de Cacoal-RO por bairro no ano de
2013.
Bairro População Amostra
Centro 3302 7
Novo Horizonte 3186 7
Novo Cacoal 4368 9
Princesa Isabel 3815 8
Jardim Clodoaldo 5669 12
Floresta 2606 5
Liberdade 2806 6
Jardim Bandeirante 701 1
Teixeirão 4601 10
Cristal do Arco-Íris 1454 3
Residencial Parque Brizon 2368 5
Jardim Vista Alegre 6183 13
INCRA 931 2
Conjunto Habitacional Nova Esperança 2260 5
Vilage do Sol 5974 12
Santo Antônio 1437 3
Industrial 1163 2
Conjunto Haley 2576 5
Saúde 833 2
Sociedade Bela Vista 1315 3
Total 57548 120
Fonte: IBGE, 2013

Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário


semiestruturado contendo perguntas sobre o uso de plantas medicinais.
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Figura 01. Questionário utilizado para coleta dos dados

A identificação das plantas foi realizada em campo através dos nomes


populares (nomes vulgares) e da comparação das mesmas com imagens
encontradas em material bibliográfico apropriado. O projeto de pesquisa foi
submetido à avaliação do Comitê de Ética e Pesquisa – CEP na Faculdade de
Ciências Biomédicas de Cacoal-RO, sendo aprovado sob o parecer n. 804.096.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

A maior parte dos entrevistados possuía mais de 50 anos, 60,83% são


mulheres, 54,1 % não chegaram a concluir o ensino básico e 74,16 possuem renda
per capta de até meio salário mínimo.
Gráfico 01. Dados socioeconômicos sobre participantes do estudo sobre plantas medicinais
cultivadas no perímetro urbano do município de Cacoal (RO) no ano de 2014.
80.00% 74.17%

70.00% 64.17%
60.83%
60.00% 54.17%

50.00%
39.17%
40.00%

30.00% 24.17% 22.50% 22.50%

20.00%
11.67% 11.67%

10.00% 3.33% 5.00% 3.33%


2.50% 0.83%
0.00%
0.00%

a=analfabeto; b= Ensino básico incompleto; c= Ensino básico completo; d= Ensino médio incompleto;
e= Ensino médio completo; f= Ensino superior incompleto; g= Ensino superior completo.
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Quanto às plantas medicinais cultivadas no perímetro urbano do município


de Cacoal-RO, foram encontradas 42 espécies. Lima, Magalhães e Santos (2011)
também encontraram 42 espécies no município de Vilhena-RO, município situado a
226 km de Cacoal-RO. As plantas mais comuns podem visualizadas na tabela 02.

Tabela 02. Plantas medicinais mais comuns cultivadas no perímetro urbano do município de
Cacoal (RO) no ano de 2014.
Nome Domicílios Porcentagem
Erva cidreira / Melissa officinalis 29 24,17 %
Hortelã / Mentha villosa 22 18,33 %
Boldo / Vernonia condensata 17 14,17 %
Mastruz / Chenopodium ambrosioides 11 9,17 %
Capim cidreira / Cymbopogon citratus 10 8,33 %
Losna / Artemísia absinthium 06 5,00 %

O maior número de indicações foi para combater os sintomas da gripe, o que


se repete nos estudos de Damasceno e Barbosa (2007), Almeida et al. (2009) e
Oliveira e Menini Neto (2012), Outras indicações bastante comuns fora: calmante e
ansiolítico, anti-inflamatório, analgésico, no auxílio da digestão, esofagite de refluxo
(queimação e azia), cicatrizante, no combate do diabetes e para diminuir os efeitos
do uso excessivo do etanol (ressaca).

A parte da planta mais utilizada foram as folhas, assim como nos estudos de
Soares et al. (2009) e Almeida et al. (2009). A forma de preparo mais comum foram
chás feitos por decocção e infusão. Estudos de Soares et al. (2009), Damasceno e
Barbosa (2007), Oliveira e Minini Neto (2012) também afirmam que a forma de
preparo predominante entre as pessoas que fazem uso de plantas para fins
medicinais é o chá feito por decocção e infusão. Alguns entrevistados relataram que
usam a decocção para cascas, raízes e folhas sem cheiro, e que folhas finas e
delicadas e principalmente folhas com cheiro forte devem ser preparadas por infusão
para não perderem suas propriedades medicinais.

Quanto à origem do conhecimento constatou-se que 54,17% dos


entrevistados adquiriram o conhecimento sobre plantas medicinais dos familiares,
18,33% de amigos, 10% de livros, revista ou tv e 17,5% da internet. O conhecimento
oral transmitido de uma geração à outra também foi constatado como o mais comum
nos estudos de Feijó (2013), Lima, Magalhães e Santos (2011) e Almeida et al.
(2009).
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Durante a pesquisa percebeu-se que nos bairros mais antigos e centrais da


cidade muitos moradores pavimentaram seus quintais e não cultivam plantas
medicinais. Essa percepção deu-se pela dificuldade de se encontrar casas nestes
bairros que atendessem aos critérios de inclusão. Já bairros mais periféricos, com
muitas casas simples, geralmente de madeira, encontraram-se diversas moradias
com mais de muitas plantas medicinais cada.

Constatou-se que grande parte dos entrevistados desconhecem a toxicidade


das plantas medicinais cultivadas pelos mesmos. Para a maioria o uso de plantas
medicinais é um tratamento natural e, portanto, não trás malefícios. Porém durante
as entrevista foram relatados dois casos de efeitos indesejáveis com o uso incorreto
das plantas medicinais: babosa (Aloe vera) que provocou diarréia e pata de vaca
(Bauhinia foticata) que causou fraqueza e tontura.

Percebeu-se ainda que há muitas crenças, rituais e superstições mesclado


ao uso das plantas medicinais. A exemplo disso relata-se o uso de algumas plantas
para “benzer” o doente e também plantas para afastar o olho gordo (inveja) e o mal
olhado, trazer sorte, casamento e realizar desejos, etc.

No quadro 01 estão relacionadas em ordem alfabética as plantas cultivadas


pelos entrevistados com nome popular, nome científico, indicações terapêuticas,
partes utilizadas, formas de preparo e observações.
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Quadro 01. Nomes populares e científicos, indicações, partes utilizadas e forma de preparo de plantas medicinais cultivadas no perímetro urbano
do município de Cacoal (RO) no ano de 2014.
Nome popular Nome científico Indicações terapêuticas Partes Forma de Observações
utilizadas preparo
Alfavaca Ocimum basilicum Calmante. Folhas Infusão; Preparo do xarope:
Sintomas da gripe; Xarope. Fervura com mel, abacaxi,
Analgésico (dores de garganta, rouquidão); hortelã e alfavaca.
Alfazema; Lavandula Calmante; Folhas Infusão;
Lavanda angustifólia Hipertensão arterial; Decocção,
Antisséptico. maceração.
Alecrim Rosmarinus Calmante. Folhas Infusão. Muito utilizado também na
officinalis culinária
Amora Morus nigra Reposição hormonal. Folhas Decocção As folhas são
primeiramente secas e
trituradas.
Arnica Arnica chamissonis Anti-inflamatório (fraturas); Folhas; Infusão; A tintura geralmente é
Cicatrizante; Flores. Maceração; comprada em farmácias e
Diurético. Tintura. casas de ervas.
Arruda Ruta graveolens Calmante; Folhas Decocção; O efeito considerado
Anti-inflamatório (varizes e hemorroidas) Infusão. “anticoncepcional” na
Anticoncepcional verdade é abortivo
(TORIANI e OLIVEIRA,
2006)
Assa-peixe Vernonia Anti-inflamatório (hemorroidas); Folhas Decocção;
grandiflora Afecções uterinas; Infusão.
Sintomas da gripe.
Avenca Adiantum capillus Caspa; Folhas Decocção
Queda de cabelo; (uso
Seborreia; externo)
Psoríase;
Dermatites.
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Babosa Aloe vera Hidratante (cabelo e pele); Folhas Maceração; Relatos de diarreias pelo
Cicatrizante (ferimentos e queimaduras); Suco; uso de sucos em
Dermatites; Gel da folha quantidades inadequadas.
Auxilio na digestão; in-natura.
Laxante.
Barbatimão Stryphnodendron Doenças venéreas (candidíase, gonorreia, Caule; Decocção. Também é usado pela
barbatiman cancro); Folhas. população local como
Diabetes. abortivo. Efeito
confirmado por Silva
(2006).
Boldo; Peumus boldus Esofagite de refluxo (azia/queimação); Folhas Infusão;
Boldo-do-chile; Enjoos/náuseas; Maceração;
Boldo Comum Gastrite; Suco.
Auxilio na digestão;
Sintomas do uso de excessivo de etanol;
Boldo baiano Vernonia Esofagite de refluxo (azia/queimação); Folhas Infusão; Dá se também o nome de
Caferana; condensata Enjoos/náuseas; Maceração; caferana à espécie Tachia
Gastrite; Suco. Guianensis, espécie não
Auxilio na digestão; encontrada neste estudo.
Sintomas do uso de excessivo de etanol;
Capim santo Cymbopogon Calmante e indutor do sono; Folhas. Infusão;
Capim cidreira citratus Analgésico (dores de cabeça); Decocção.
Sintomas da Gripe.
Carqueja Bacharis trimera Esofagite de refluxo (azia/queimação); Folhas Infusão; Muito utilizada juntamente
Auxilio na digestão; Decocção. com aguardente de cana de
Doenças hepáticas; açúcar (pinga), neste caso
Sintomas do uso de excessivo de etanol; diz-se que combate
Sintomas da gripe. doenças hepáticas;
sintomas da gripe, e evita a
ressaca.
Cana de macaco Costus spicatus Diurético; Folhas; Infusão;
Cana do brejo Analgésico (dores nas vias urinárias); Hastes; Decocção.
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Tratar cálculos renais;


Doenças que envolvam o sistema urinário.
Carrapichinho; Alternanthera Antipirético; Folhas; Decocção.
Apaga-fogo; tenella Analgésico (dores de cabeça). Hastes;
Sempre viva. Flores.
Carrapicho Acanthospermum Diaforética; Folhas; Decocção Diz-se indicada para
rasteiro; australe Antianêmica. Hastes; “limpar o sangue”.
Amor de negro. Flores.
Caruru; Amaranthus viridis Estimular produção de leite (lactígeno); Toda a Decocção.
Vitamina das Para que os filhos nasçam sadios; planta.
grávidas; Tirar moleza do corpo.
Vitamina de pobre.
Cavalinha Equisetum Reumatismo; Toda a Decocção Uso tanto interno como
giganteum Gota; planta. externo. No uso externo
Artrite; molha-se uma faixa no chá
e envolve a articulação
Chapéu-de-couro Echinodorus Diminuir o ácido úrico no sangue; Folhas. Decocção. Diz-se indicada para
grandiflorus Diurético; “limpar o sangue”,
Reumatismo; Depurativo do sangue.
Artrite;
Artrose;
Gota;
Cordão-de-frade Leonotis nepetifolia Problemas respiratórios (tosse, bronquite; Toda a Decocção; Foi relatada seu uso na
catarro, dor no peito); planta Infusão. indicação para combater o
Combate a fraqueza do corpo. “quebrante”.
Provavelmente se refira à
fraqueza provocada pelo
estado anêmico.
Erva-cidreira Melissa officinalis Calmante e indutor do sono; Folhas. Infusão;
Analgésico (dores de cabeça); Decocção.
Sintomas da Gripe
Funcho Foeniculum vulgare Problemas urinários; Folhas; Infusão
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Cólicas pediátricas. Sementes.


Guaco Mikania guaco Sintomas da Gripe; Folhas Decocção;
Expectorante / Rouquidão. Xarope.
Hortelã Mentha villosa Sintomas da gripe. Folhas Infusão; Adicionam-se folhas de
Sucos. hortelã em sucos diversos
e também na água do
tererê*.
Hortelã-pimenta Mentha piperita Expectorante; Folhas Infusão; Como e expectorante e
Descongestionante nasal; Inalação. descongestionante nasal é
Sintomas da gripe. feito a infusão juntamente
com folhas de eucalipto,
colocada em vasilhame
grande (bacia) e inalado o
vapor com ajuda de toalha
sobre a cabeça.
Losna Artemísia Antipirético; Folhas Maceração
absinthium Esofagite de refluxo (azia/queimação);
Auxilio na digestão;
Sintomas do uso de excessivo de etanol;
Manjericão Ocimum basilicum Analgésico (dores de garganta); Folhas Infusão; Relata-se a mastigação das
Afecções orais (aftas, gengivites, mau Maceração. folhas in natura para
hálito); combater o mau hálito.
Rouquidão;
Mastruz; Chenopodium Anti-helmíntico; Folhas; Maceração; O unguento é preparado
Mentruz; ambrosioides Anti-inflamatório (entorses); Sementes Unguento. macerando-se as folhas
Erva-de-santa- Auxilio na digestão. com sebo de carneiro,
maria.
Melão-são- Momordica Disfunções hepáticas; Frutos; Infusão; A infusão de folhas e do
caetano; charantia Higiene íntima feminina; Folhas; Maceração; fruto é usada para
Melãozinho Diabetes (hipoglicemiante); Sementes. Cataplasma. amenizar os sintomas da
Dengue. dengue.
Melhoral; Justicia pectoralis Dores de cabeça; Folhas Decocção; O chá é bastante utilizado
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Anador. Expectorante; Infusão; no tratamento da


Cicatrizante (feridas); singamose (gogo) nas aves
Singamose (gogo); domésticas.
Pata de Vaca Bauhinia forticata  Hipertensão arterial; Folhas Decocção; Houve relatos de fraqueza
Hipercolesterolêmia; Infusão. e tonturas após o uso do
Diabetes (Hiperglicemia) chá da planta.
Perpétua Gomphrena globosa Cólicas menstruais. Flores Decocção
Picão Bidens pilosa Disfunções hepáticas; Toda a Decocção; Banhos são utilizados em
Antianêmico; planta. Banhos. crianças com assaduras e
Antisséptico. brotoejas.
Poejo Mentha pulegium Calmante e indutor do sono; Folhas Infusão
Expectorante;
Sintomas da gripe.
Quebra-pedra Phyllanthus niruri Eliminar cálculos renais Folhas; Decocção
Haste.
Salvia Salvia officinalis Reumatismo; Folhas; Infusão
Diabetes; Flores
Afecções orais (aftas, gengivites);
Expectorante;
Samambaia Pteris caudada Reumatismo Folhas Decocção
Tanchagem; Plantago major Afecções orais (gengivites, mau hálito). Folhas Infusão No caso de afecções orais
Transagem. Analgésico e anti-inflamatório (dores de é indicado o gargarejo com
garganta) sua infusão.
Unha de gato; Uncaria tomentosa Doenças venéreas (Candidíase, gonorreia,
Arranha gato cancro);
Urtiga Laportea aestuans Osteoporose Folhas Decocção
Terramicina Alternanthera Antibiótico; Folhas Decocção O chá é usado para lavar
brasiliana Anti-inflamatório; cortes a fim de que não
Cicatrizante (em feridas); infeccionar.
* O tereré (ou tererê) é uma bebida típica da região de Mato Grosso do Sul, de origem guarani, feita com a infusão da erva-mate. É
consumida com água ou sucos gelados acrescido de hortelã, limão, entre outros (FRANÇA e SILVEIRA, 2009).
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CONCLUSÕES

O costume de usar plantas medicinais é mantido através da transmissão do


conhecimento, principalmente entre familiares. De acordo com as informações
levantadas nesse estudo constatou-se que a população de Cacoal-RO possui um
vasto conhecimento sobre uma grande variedade de plantas medicinais, e que
mesmo com toda a tecnologia da indústria farmacêutica, ainda faz uso dessas
plantas.
Como o uso de plantas medicinais é cada vez menor, este estudo foi
essencial para registro etnobotânico das plantas medicinais do município de Cacoal-
RO, permitindo conhecer quais são as mais utilizadas, para quais indicações
terapêuticas e de que forma são preparadas, não deixando assim este
conhecimento se perder com o tempo.

ETHNOBOTANICAL SURVEY OF MEDICINAL PLANTS


CULTIVATED IN THE GROUP OF URBAN CACOAL - RO

ABSTRACT: The use of medicinal plants has always been present in human history. The origins of
this therapeutic practice dating back to the beginnings of the human species. Popular observations on
the use and efficacy of medicinal plants contribute significantly to the dissemination of the therapeutic
virtues of vegetables. The approach to the study of medicinal plants from your job for traditional
societies, oral tradition, can contribute many useful information for the development of
pharmacological studies. Ethnobotany has among its objectives, the rescue of knowledge about the
relationship of affinity between man and plants in a community. The study was conducted with
residents within the city limits of Cacoal RO. Refers of a field study conducted transversely with
features qualitative and quantitative. The type of sampling used was the population of non-probability
sample stratified purposeful and consisted of 120 households, divided in proportion to the number of
inhabitants of each neighborhood. The average age of respondents was 56.7 years, 60.8% women,
54.1% did not get to finish primary school and 74 16% have a per capita income of up to half the
minimum wage. Regarding the use of medicinal plants, 41 species were found. The most nominations
went to fight the symptoms of flu, cough remedy, as an anxiolytic and calming, anti-inflammatory,
analgesic, aid in digestion, reflux esophagitis, as a healing agent in combating diabetes and to reduce
the effects of excessive use of ethanol. The most used part of the plant and the leaves were the most
common form of preparation were teas made by decoction and infusion. Regarding the origin of
knowledge was found that 54.17% of respondents acquired knowledge on medicinal plants of the
family, 18.33% from friends, 10% of books, magazine or tv and 17.5% of the internet. It was noticed
also that there are many beliefs, rituals and merged the use of medicinal plants superstitions. It was
found that most respondents are unaware of the toxicity of medicinal plants cultivated by them. We
conclude that the population of Cacoal-RO has a vast knowledge about a wide variety of medicinal
plants, and even with all the technology of the pharmaceutical industry, still makes use of these plants.
This study reported that medicinal plants are frequently used by the Cacoal-RO population, for which
indications and how they are prepared, thus leaving this knowledge is lost with time.

Keywords: herbal medicine. Ethnobotany. Alternative medicine


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REFERÊNCIAS

ALMASSY JUNIOR, A. A. Análise das características etnobotânicas e


etnofarmacológicas de plantas medicinais na comunidade de Lavras Novas, Ouro Preto -
MG. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2004.
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