Nativivo: nascido vivo. Natimorto: morreu dentro do útero ou em trabalho de parto. Concepturo: ainda não foi concebido, mas que potencialmente pode vir a ser. Prenome: nome próprio. Sobrenome: indicação de filiação, transmissível por sucessão. Agnome: diferenciação de pessoas da mesma família que possuem o mesmo prenome e sobrenome, a exemplo de Filho, Neto, Sobrinho, Segundo ou Terceiro. Domicilio: sede jurídica da pessoa, onde ela se presume presente para efeitos de direito. Ou seja, é o local onde a pessoa pratica habitualmente seus atos e negócios jurídicos e, consequentemente, onde responde por suas obrigações. Domicilio voluntário: decorre de ato de vontade, ou seja, do fato de o indivíduo estabelecer sua residência com ânimo definitivo, em um determinado lugar. A exemplo do empregado ou empresário. Domicilio legal ou necessário: é aquele determinado pela lei em razão da condição ou situação de certas pessoas. Alguns exemplos são o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Domicilio de eleição ou especial: é o domicílio que decorre do ajuste de vontade entre as partes, para cumprimento da obrigação negocial ou contratual. Residência: é a morada habitual. Local onde a pessoa é encontrada habitualmente. Moradia: idéia do recolhimento. Local onde é encontrada para dormir ou pernoite. Conclui-se que o conceito de morada é menor que o de residência que é menor que o de domicílio. É admitida a teoria da pluralidade domiciliar, em que uma pessoa tenha mais de um domicílio.
Ébrio: sujeito que consome bebida alcoólica de forma imoderada e
habitual. Menor impúbere: sujeito com menos de 16 anos. Pródigo: sujeito que dissipa seu patrimônio de forma desregrada. Silvícola: indígena. Toxicômano: viciados em tóxicos. Tutela: proteção os direitos e interesses dos menores de 18 anos, no caso de morte dos pais ou perda do poder familiar. Curatela: proteção dos direitos e interesses de uma pessoa que já atingiu a maioridade, mas que não tem capacidade jurídica para manifestar sua vontade, seja por algum tipo de enfermidade mental ou psicológica, por dependência química ou de álcool ou até os pródigos. Poder familiar: instituto jurídico que vincula pais e filhos menores, não emancipados, que são os sujeitos da relação jurídica que se constitui por vínculo natural ou adotivo, cujo objeto desse relacionamento é um conjunto de direitos e deveres, em âmbito pessoal e patrimonial. 2. Princípios Socialidade: prestigia os valores coletivos, em detrimento dos individuais. Eticidade: presunção da ética alheia nas relações. Operabilidade: concessão de maiores poderes hermenêuticos ao magistrado. Autonomia da vontade: as partes tem a prerrogativa de escolher as condições contratuais que mais lhe convém, desde que não violem as normas legais. Da vontade derivada pelas partes, surge a necessária força vinculante dos contratos representada pelo princípio pacta sunt servanda. Pacta sunt servanda: obrigatoriedade do cumprimento do conteúdo em dispositivo contratual. Função social dos contratos: os contratos têm uma função social a cumprir, devendo ser utilizados para promover o desenvolvimento social e econômico, e não apenas para atender aos interesses particulares das partes envolvidas. Saisine: ocorrendo a morte de uma determinada pessoa, os seus bens serão imediatamente transferidos aos seu sucessores, sendo eles legítimos ou testamentários. É conhecido como ficção jurídica por que não há nenhum tipo de formalidade necessária para que a transferência se concretize, bastando que ocorra a morte do de cujus para tal. No momento da ocorrência da morte o herdeiro irá receber os bens exatamente da forma como se encontrava com o autor da herança, logo, além do ativo financeiro, também virá junto as dívidas, ações e pretensões existentes em face do bem transferido. O que se percebe, portanto, é que a transmissão é um efeito imediato da morte, em que elas (transmissão e morte) irão coincidir cronologicamente, ou seja, havendo a morte (ou sua presunção) teremos a imediata transmissão da propriedade e da posse dos bens aos herdeiros.