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TEXTOS MOTIVADORES

JULLIELE ARAÚJO SILVA


INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. Leia com atenção a proposta de redação: inicie a sua leitura pela proposta de redação, faça um rascunho e marque
as suas principais ideias.
2. O texto definitivo deve ser escrito com letra legível, na folha oficial e com caneta de tinta preta.
3. Receberá nota zero toda e qualquer redação que contenha plágio ou cópia da internet.
4. O texto deve conter mais do que vinte linhas escritas com letra legível.
5. A fuga do tema resultará em nota zero, assim como escrever partes desconectadas com o tema proposto.
TEXTO 1
Egocentrismo: Egocentrismo vem de Ego, do latim, que significa “eu” e de centro, e etimologicamente pode ser
entendida como a tendência de colocar o “eu no centro”.
O egocentrismo seria então a atitude daquele que centra suas intenções no seu próprio eu, daquele que exalta a sua
personalidade em detrimento dos demais, daquele que só pensa em si mesmo, a qualidade da pessoa egocêntrica.
https://www.significadosbr.com.br/egocentrismo
TEXTO 2
Individualismo e competição são regras das relações sociais modernas. Mas não para todos. A doação de órgãos é
a demonstração de que há muita gente na contramão do egoísmo. O tema do presente artigo busca compreender qual a
percepção da doação de órgãos pela família doadora. O foco propõe revelar a percepção da família acerca do processo
de doação de órgãos quando um integrante familiar vem a óbito. No entanto, como se trata de um momento difícil e
doloroso para todos os familiares, é também a hora em que a família necessita de total apoio por parte dos profissionais
da saúde.
Este estudo tem como objetivo geral descobrir qual a percepção da doação de órgãos pela família doadora, sendo que
seus objetivos específicos buscam compreender quais os fatores que influenciam na decisão da família referente à
doação de órgãos; analisar quais foram os fatores dificultadores encontrados no processo de doação; verificar o
entendimento da família sobre o conceito de morte encefálica e o processo de doação e, identificar quais foram os
sentimentos acarretados com a abordagem de solicitação do processo.
A relevância do assunto justifica a importância do estudo em analisar quais foram os sentimentos relacionados à vivência
da doação de órgãos de um familiar que veio a óbito, compreendendo o estado emocional presente no momento da
decisão a ser tomada.  Ao mesmo tempo, serve como conscientização à população sobre a importância de se tornar um
doador, visto que a cada ano, um número crescente de pessoas ingressa na lista de espera para transplante de órgãos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA - Não pense na doação de órgãos como oferecer uma parte de você para que um
desconhecido possa viver. Na realidade é um desconhecido que oferece seu corpo para que parte de você continue
vivendo. Doe órgãos deixe de ser egoísta.  Professor Galvão
Atualmente, os avanços científicos e tecnológicos têm contribuído de maneira eficaz para o aumento expressivo do
número de transplantes, embora ainda insuficiente, face à enorme demanda acumulada de órgãos (SANTOS;
MASSAROLLO, 2005).
De acordo com Steiner (2004), os avanços da medicina têm colaborado também para o aumento expressivo de
transplante, mas choca-se com a mesma dificuldade, já que o número de órgãos à disposição é insuficiente para cobrir
as necessidades médicas, além disso, as listas de espera tende a crescer cada vez mais, prejudicando grande
quantidade de doentes que sofrem e morrem à espera de um órgão que possa salvá-los.
A possibilidade de órgãos serem transplantados trouxe a necessidade de repensar sobre os aspectos éticos e
emocionais, rever o conceito de individualidade e, analisar sobre o desenvolvimento da infraestrutura para realização
deste processo (MORAES, 2009).
Mas isso só foi possível após a aprovação da Lei n. 9.434, de 4 de fevereiro de 1997,  “que regulamenta a doação de
órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplantes e tratamento.” (SÁ, 2000). A Lei n. 9.434 do mesmo
modo, disciplina que “todos os brasileiros são doadores, salvo manifestação de vontade em contrário” (BRASIL, 2001,)
Na visão de Steiner (2004) optar ou não pela retirada de órgãos é um processo doloroso e complicado para a família,
pois é um assunto no qual a pessoa falecida talvez nunca tenha comentado ou, nunca tenha sido abordado no círculo
das relações familiares e por ser em um momento em que o trabalho de luto está somente começando, em vista da
grande dificuldade emocional em que a família de repente é imersa. 
https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-comunitaria/na-contramao-do-egoismo-a-percepcao-acerca-da-doacao-de-
orgaos-pela-familia-doadora
TEXTO 3
O que impede o Brasil de melhorar ainda mais seu índice de doação de órgãos
O primeiro semestre de 2017 apresentou um aumento significativo no número de doadores de órgãos no Brasil. O
período teve 15,7% mais doadores se comparado ao mesmo período de 2016. O crescimento segue duas
tendências opostas verificadas na última década. Uma, que as doações estão subindo. A segunda, que a recusa
dos familiares dos possíveis doadores continua sendo o principal entrave para que esse crescimento seja ainda
maior.
A fila de pacientes ativos que esperam por um órgão, por sua vez, diminuiu na primeira metade de 2017. Em
dezembro do ano anterior, 34.592 pessoas estavam na lista de espera, segundo a Associação Brasileira de
Transplantes de Órgãos. No fim de junho, o número já era de 32.956 — queda de 1.636 pessoas. O número de
crianças na fila também caiu no mesmo período, de
916 para 887. O número de órgãos doados é maior
do que o número total de doadores porque, na maioria dos casos (65%), uma mesma pessoa doa mais de um
órgão. Apesar da melhora nos indicadores, milhares de brasileiros ainda morrem enquanto esperam por um órgão
no país. No primeiro semestre de 2017, 1.158 pessoas morreram na fila. O Brasil poderia, mesmo com leis mais
rígidas, estar próximo dos países que mais efetivam doações de órgãos em seus sistemas de saúde, como a
Espanha, por exemplo. O país europeu é, há mais de uma década, o líder mundial no assunto — em 2016, havia
43,4 doadores de órgãos para cada um milhão de habitantes que efetivamente tiveram seus órgãos transplantados
para outras pessoas. Por aqui, os hospitais identificaram 36,6 possíveis doadores para cada 1 milhão de pessoas,
mas o número de pacientes que realmente tiveram seus órgãos doados foi de 16,2 a cada 1 milhão de pessoas.

ENTREVISTA E TESTES Caso os familiares concordem com a doação, respondem uma série de perguntas sobre
os hábitos do doador que possam inviabilizar o aproveitamento de algum de seus órgãos. Mesmo assim, a equipe
médica realiza testes. Só então os órgãos são retirados e transportados para o paciente de destino.
O governo federal foi responsável por pagar 95% de todos os transplantes de órgãos em 2015 por meio do
Sistema Único de Saúde, o SUS. Coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córneas, veias, ossos e
tendões podem ser doados. Em alguns casos o doador pode ser vivo, mas precisa ser familiar do receptor ou
contar com uma permissão judicial para fazer a doação.
Fonte: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/10/30/O-que-impede-o-Brasil-de-melhorar-ainda-mais-seu-
TEXTO 4
47% das famílias se recusam a doar órgão de
parente com morte cerebral.
Hoje (27/09) é comemorado o Dia Nacional de Doação de Órgãos e
Tecidos. De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de
Órgãos (ABTO), em 2017 houve um crescimento de 14% na taxa de
doadores efetivos. No primeiro semestre deste ano, o país atingiu o
número de 17 doadores por milhão de população (pmp), o que
aproxima o Brasil da sua meta (18 pmp).
Apesar de estar na segunda colocação mundial em número absoluto
de transplantes de rim, por exemplo, o Brasil ocupa a 33ª colocação
quando se leva em consideração a realização desses procedimentos
em relação ao tamanho da população. No ano passado, 42% das
famílias recusaram a doação de órgãos de seu parente que teve morte
encefálica comprovada.
— Na maioria dos casos a recusa se dá por falta de informação.
Algumas não entendem como se dá a morte encefálica e acham que
os órgãos podem ser retirados antes de o parente morrer. Mas isto não
acontece. O critério para constatar a morte encefálica é muito rigoroso
— diz Américo Cuvello, coordenador do Centro de Nefrologia e Diálise
do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Fonte: https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/numero-de-
transplantes-de-orgaos-cresce-no-brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “O
egocentrismo social e os desafios para a manutenção do sistema de doação de órgãos no Brasil”
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.

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