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@erechimtemgarra

@garrapassofundo
@priscilawski

PROPOSTA ENEM | ACAFE | UFSC | UPF | URI


1. O texto deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.

2. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de
linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
3. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
3.1.Tiver até sete linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”; 3.2. Fugir ao tema
ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo; 3.3. Apresentar parte do texto
deliberadamente desconectada do tema proposto.

TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
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Disponível em:
http://apps.postalsaude.com.br/beneficiario/noticias/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-doacao-de-sangue?app=0.

TEXTO II
Em 2020, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal – STF entendeu como
inconstitucional o impedimento à doação de sangue por homens que mantêm relações sexuais
com pessoas do mesmo sexo, como homossexuais e bissexuais. O julgamento, que teve o
Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM como amicus curiae (expressão em
Latim utilizada para designar uma instituição que tem por finalidade fornecer subsídios às
decisões dos tribunais, oferecendo-lhes melhor base para questões relevantes e de grande
impacto) foi um marco na garantia de direitos e na luta por igualdade da população LGBT.

Graças a essa decisão, o carioca Bruny Murucci, morador de Teófilo Otoni (MG), de 35
anos, pôde realizar uma transfusão de sangue para parentes de amigos internados com
Covid-19. Para o artista e produtor cultural, a restrição era incoerente com as campanhas
recorrentes para o incentivo à doação.

Ele conta que, em ocasião anterior, foi impedido de doar sangue para uma amiga após
falar sobre sua orientação sexual. "Mesmo não tendo nenhum comportamento de risco, fui
chamado após a triagem em uma sala onde a assistente social me mostrou uma normativa que
me impedia de fazer a doação pelo simples fato de ser LGBT. Fiquei muito triste, pensando o
que seria da minha amiga se ela não conseguisse a transfusão."

Disponível em:
https://ibdfam.org.br/noticias/8452/Homossexuais+podem+doar+sangue+h%C3%A1+um+ano%3B+decis%C3
%A3o+do+STF+foi+passo+importante+pelos+direitos+da+popula%C3%A7%C3%A3o+LGBTI

TEXTO III
O mês de junho é tipicamente o período que as temperaturas começam a cair,
propiciando aumento da incidência de infecções respiratórias, além da temporada de provas
em universidades, escolas e do início das férias escolares. Por isso é o período em que se
costuma registrar quedas significativas nos estoques dos bancos de sangue, públicos e
privados. Para destacar a importância da doação de sangue nesse momento do ano, começou
a campanha Junho Vermelho.
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A campanha iluminará com a cor vermelha, durante todo o mês, instituições públicas e
privadas, prédios históricos e monumentos em diferentes localidades do país. Serão feitas
ações especiais durante a semana do Dia Mundial do Doador de Sangue, que é comemorado
no dia 14 de junho. Lançada no estado de São Paulo, a campanha Junho Vermelho ganhou
status de lei estadual em 15 de março de 2017 (nº 16.386) e passou a ser promovida em todo
o país.
De acordo com pesquisa do IBGE, 39% dos brasileiros admitem não saber qual é seu
tipo de sangue. O estudo, que ouviu 2.771 entrevistados em todo o país, mostrou que o
desconhecimento é maior entre os homens (44%) do que entre as mulheres (35%). Assim
como a maioria dos jovens (52%), na faixa dos 16 aos 24 anos, também desconhecem esse
aspecto de seu próprio corpo.
A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que cada país tenha,
entre 3% e 5% de sua população doadora de sangue frequente. No Brasil, o índice fica em
1,8%, enquanto em alguns países da Europa, cerca de 7%.
Disponível em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2019-06/junho-vermelho-campanha-destaca-importancia-da-doac
ao-de-sangue

TEXTO IV
Especialistas apontam a falta de conscientização da população como um dos principais
limitadores para o aumento da doação de sangue no Brasil. Eles defendem que campanhas de
incentivo à doação sejam feitas desde os primeiros anos de vida e que o assunto seja
discutido nas escolas para reverter o atual cenário.

“O Brasil não se prepara para captar o doador desde criança. Sem essa política, não
construímos o doador do futuro. É preciso formarmos doadores com responsabilidade social
real”, opina Yêda Maia de Albuquerque, presidente do Hemope (Fundação de Hematologia e
Hemoterapia de Pernambuco), o principal do Nordeste brasileiro.

Yêda queixa-se da falta de doadores voluntários, ou seja, aqueles que doam


frequentemente sem se importar com quem vai receber o sangue. “Tenho muita doação de
reposição (pessoas que doam para parentes e familiares em caso de urgência), o que não é
ideal. Já o doador voluntário aumenta a qualidade do produto que a gente oferece, pois
conseguimos monitorá-lo”, acrescenta.
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Para Dimas Tadeu Covas, diretor-presidente da Fundação Hemocentro de Ribeirão


Preto, o entendimento de que a doação de sangue seja um ato “social e contínuo” ainda não
está totalmente presente na mentalidade do brasileiro. “É preciso um esforço educacional em
escolas e por meio de campanhas públicas para garantir que as pessoas entendam a
necessidade e se disponham a doar sangue regularmente”.

Além disso, de acordo com os especialistas, muitas pessoas ainda buscam doar sangue
com o intuito de “obter vantagens”. “Tem gente que vem aqui com o simples objetivo de
ganhar o dia de folga — previsto em lei. Ou mesmo para fazer um exame laboratorial e
confirmar se tem alguma doença, como o HIV (vírus que transmite a Aids)”, admite Joselito
Brandão, diretor médico do Instituto HOC de Hemoterapia, ligado ao Hospital Alemão
Oswaldo Cruz, em São Paulo.
Disponível em:
https://crfpara.org.br/o-que-falta-para-o-brasil-doar-mais-sangue/#:~:text=Especialistas%20apontam%20a%20f
alta%20de,para%20reverter%20o%20atual%20cen%C3%A1rio.

PROPOSTA ENEM | ACAFE | URI | UPF

Com a leitura dos textos motivadores e com base nos seus conhecimentos, redija um texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema
“A importância da doação de sangue no contexto brasileiro” apresentando proposta de
intervenção que respeite os Direitos Humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.

PROPOSTA UFSC
Escolha uma das opções abaixo:
1. Produza uma carta do leitor, direcionada ao IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito à
Família), apresentando seu ponto de vista a respeito da decisão do STF. Utilize o Texto
II como base.
2. Escreva um manifesto, a partir do ponto de vista de um médico da rede pública do país,
direcionado à comunidade brasileira, a respeito da necessidade de haver mais doações
sanguíneas.
3. Escreva um conto imaginando um contexto no qual há uma crise ascendente de falta de
sangue nos postos de coleta brasileiros. É um momento crítico e assustador para todos.
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PROPOSTA UFRGS
A versão final do seu texto deve:
1 - conter um título na linha destinada a esse fim;
2 - ter a extensão mínima de 30 linhas, excluído o título – aquém disso, seu texto não será
avaliado –, e máxima de 50 linhas. Segmentos emendados, ou rasurados, ou repetidos, ou
linhas em branco terão esses espaços descontados do cômputo total de linhas;
3 - ser escrito, na folha definitiva, com caneta e em letra legível, de tamanho regular.

Leia o texto a seguir, com a participação de Naura Faria e Júnia Mourão, publicado no
site do Conselho Regional de Farmácia do Pará:
“Segundo Naura Faria, chefe de atendimento ao doador do HemoRio, hemocentro
coordenador do Estado do Rio de Janeiro, a doação de sangue no Brasil ainda é cercada de
“mitos”. “Infelizmente, ainda existem alguns mitos em relação à doação de sangue. Há
pessoas que acreditam que se doarem uma vez, vão ter de doar sempre. Outras acham que
doar sangue engorda. Existem ainda aquelas que temem contrair alguma doença infecciosa
durante a coleta. É preciso desfazer esses mitos e informar a população sobre os benefícios
da doação”, argumenta.
Para Júnia Guimarães Mourão, presidente da Fundação Hemominas, hemocentro
coordenador do Estado de Minas Gerais, o volume de sangue doado está relacionado “à
cultura dos países”. “Diferentemente de países desenvolvidos, como o Japão ou os Estados
Unidos, o Brasil não se envolveu em grandes guerras ou passou por grandes catástrofes
naturais, que, acredito, podem ter criado em suas sociedades a compreensão da importância
da doação de sangue."
Ainda sob o ponto de vista histórico, ela lembra que até a década de 80, o Brasil
remunerava doadores, prática que se tornou proibida pela Constituição de 1988, o que, em
sua opinião, “levou a sociedade a não se envolver com a necessidade de realizar doações
para garantir o tratamento de quem precisa. Nesses quase 30 anos, temos visto mudanças,
mas ainda há muito que caminhar”, diz.”
Disponível em:
https://crfpara.org.br/o-que-falta-para-o-brasil-doar-mais-sangue/#:~:text=Especialistas%20apontam%20a%20f
alta%20de,para%20reverter%20o%20atual%20cen%C3%A1rio

Após a leitura, você, certamente, construiu uma opinião sobre o que dizem as
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entrevistadas. Agora, você deverá escrever um texto dissertativo que:


a) apresente claramente sua opinião e seu ponto de vista sobre as ideias expressas pelas
especialistas do texto;
b) desenvolva argumentos que permitam fundamentar sua opinião e seu ponto de vista.
Você pode escolher uma ou mais ideias do texto para defendê-la(s) e/ou contestá-la(s).
O importante é que você explicite claramente o que pensa sobre as ideias presentes no texto
de Naura Faria e Júnia Mourão.

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