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TUTORIAL 06

PROPOSTA DE REDAÇÃO

IBGE identifica 60 mil casais gays no país


Rio de Janeiro - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificou 60 mil casais homoafetivos
vivendo junto no país, a maioria formada por católicos (47,4%) e mulheres (53%). Os dados constam de pesquisa
realizada com base no Censo 2010, divulgada hoje (17) .
O número de casais corresponde ao total de domicílios onde os próprios moradores declararam viver uma união
consensual desse tipo e equivale a 0,1% do total de moradias do país.
A maioria das uniões homossexuais- 99,6% - não é formalizada (com registro civil ou religioso) e está
concentradas nos estados do Sudeste (52%), seguida pelos do Nordeste (20%), do Sul (13%), do Centro-Oeste
(8,4%) e do Norte (6%).
Do total de entrevistados morando com pessoa do mesmo sexo, 26% têm ensino superiore quase metade
(47,4%) é católica, sendo que 25,8% declararam não ter religião. Entre os casais heterossexuais que vivem em
união consensual, a maioria não tem religião.
A proporção de católicos e de sem religião na população é 64% e 8%, respectivamente. Em geral, os católicos e
evangélicos são os que mais fazem casamentos religiosos entre a população.
Disponível em: http://www.ebc.com.br/2012/10/ibge-identifica-60-mil-casais-gays-no-pais)

Disponível em: http://www.coreconsp.org.br/adm/public/upload/image/Delegacias/Del%20Campinas/Mulheres%20no%20comando.jpg

ONU está preocupada com projeto de lei brasileiro que define conceito de família

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TUT

A ONU (Organização das Nações Unidas) no Brasil disse estar acompanhando “com preocupação” a
tramitação, no Congresso Nacional, da proposição legislativa que institui o Estatuto da Família (PL 6583/2013),
especialmente quanto ao conceito de família e “seus impactos para o exercício dos direitos humanos”.
Citando tratados internacionais, a ONU disse, por meio de nota, ser importante assegurar que outros arranjos
familiares, além do formado por casal heteroafetivo, também sejam igualmente protegidos como parte dos esforços
para eliminar a discriminação. Entre os demais arranjos, a Organização citou o unipessoal, casal com filhos, casal
sem filhos, mulher ou homem sem cônjuge e com filhos e casais homoafetivos com ou sem filhos.
“Negar a existência destas composições familiares diversas, para além de violar os tratados internacionais,
representa uma involução legislativa”, disse a ONU por meio do comunicado.
O Projeto de Lei 6583/2013 define família como a união entre homem e mulher, por meio de casamento ou
união estável, e exclui a união homoafetiva. O texto também considera família o arranjo formado por apenas um
dos pais e os filhos. O projeto está em tramitação, desde 2013, na Câmara dos Deputados, onde está sendo analisado.
O Sistema ONU afirmou, ainda na nota, que tem avaliado positivamente decisões do Estado brasileiro, que
têm “buscado acompanhar transformações sociais, ao incorporar em seu ordenamento jurídico a garantia de
direitos das e dos integrantes dos diversos arranjos familiares”.
A ONU destacou positivamente a decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união contínua,
pública e duradoura entre duas pessoas do mesmo sexo como “entidade familiar”, estendendo a esta as mesmas
regras e consequências da união estável heteroafetiva. Além disso, lembrou ainda que uma resolução do Conselho
Nacional de Justiça proibiu recentemente as autoridades competentes de se recusarem a habilitar ou celebrar o
casamento civil ou a converter em casamento a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
“Decisões como estas se alinham à jurisprudência de órgãos de tratados das Nações Unidas, que têm
reiterado serem a orientação sexual e a identidade de gênero motivos de discriminação que são proibidos pelo
Direito Internacional”, disse a ONU no comunicado.
Disponível em: http://agenciaaids.com.br/home/noticias/volta_item/24077

Disponível em>: https://medium.com/@labdejo2018/o-aborto-que-ningu%C3%A9m-fala-homens-que-abandonam-os-filhos-47a8adf5922

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TUT
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
Os novos formatos de família e a sua representação no Brasil
Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções

- O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
- A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
- A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
- A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.

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