Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SE
AV. D. CARLOS I, Nº 134 7º, 1249-104 LISBOA • TEL. (+351) 213 236 409 • FAX (+351) 213 236 425
GCS@SG.MAI.GOV.PT
CONFIDENCIAL
PREÂMBULO
O Plano de Coordenação e Cooperação das Forças e Serviços de Segurança, aprovado pela
Deliberação nº 230/2006, de 18 de Maio, do Conselho de Ministros (e que consubstanciava
uma actualização da anterior versão, de 16 de Março de 1989), resultava do disposto na
anterior Lei de Segurança Interna, aprovada pela Lei n.º 20/87 de 12 Janeiro, que determinava,
na alínea c) do n.º 2 do artigo 8º, que o Conselho de Ministros devia aprovar um Plano de
Coordenação e Cooperação das Forças e Serviços de Segurança, por proposta do Primeiro-
Ministro, nos termos da al. c) do art.º 9º.
Com a publicação da Lei n.º 53/2008, de 29 de Agosto, que aprova a nova Lei de Segurança
Interna, são introduzidas alterações significativas no Sistema de Segurança Interna,
nomeadamente, as resultantes da criação de um novo órgão, o Secretário-Geral do Sistema,
com competências de coordenação, direcção e controlo das forças e serviços de segurança e,
F
em situações excepcionais, de comando operacional.
Página 1 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
O novo quadro de ameaças e riscos à segurança interna, impõe a actualização das normas e
procedimentos que permitem fazer face a situações que requeiram o empenhamento
combinando e a actuação concertada de meios das diferentes Forças e Serviços de Segurança.
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 2 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
ÍNDICE
PREÂMBULO ........................................................................................................................................................ 1
ÍNDICE …………………………………………………………………………………………………....................................................……….3
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................... 6
I. PRINCÍPIOS ORIENTADORES ....................................................................................................................... 9
II. SISTEMA DE SEGURANÇA INTERNA .......................................................................................................... 12
III. ÁREAS DE ACTIVIDADE .............................................................................................................................. 17
A. INFORMAÇÕES ...................................................................................................................................... 17
B. PREVENÇÃO DA CRIMINALIDADE .......................................................................................................... 18
C. MANUTENÇÃO OU REPOSIÇÃO DA ORDEM E SEGURANÇA PÚBLICAS ................................................. 19
D. INVESTIGAÇÃO CRIMINAL ..................................................................................................................... 19
IV. ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E COOPERAÇÃO .................................................................................. 21
V. SISTEMA DE ALERTA .................................................................................................................................. 24
A. GRAUS DE AMEAÇA EM TERRITÓRIO NACIONAL .................................................................................. 24
1. Introdução ....................................................................................................................................... 24
2. Finalidade e aplicação ...................................................................................................................... 24
3. Graus de ameaça ............................................................................................................................. 25
4. Avaliação dos Graus de Ameaça ...................................................................................................... 26
5. Disposições Diversas ........................................................................................................................ 27
F
B. NORMAS PARA OS ESTADOS DE SEGURANÇA ....................................................................................... 27
1. Introdução ....................................................................................................................................... 27
2. Finalidade e Aplicação ..................................................................................................................... 27
SE
3. Estados de Segurança ...................................................................................................................... 28
a) Estado de Segurança ALFA ............................................................................................................... 28
b) Estado de Segurança BRAVO ........................................................................................................... 28
c) Estado de Segurança CHARLIE ......................................................................................................... 28
d) Estado de Segurança DELTA ............................................................................................................ 28
4. Declaração/Cancelamento dos Estados de Segurança .................................................................... 29
5. Disposições diversas ........................................................................................................................ 29
VI. NORMAS E PROCEDIMENTOS ................................................................................................................... 30
A. NORMAS GERAIS ................................................................................................................................... 30
B. NORMAS ESPECÍFICAS ........................................................................................................................... 30
1. Incidentes de segurança .................................................................................................................. 30
a) Operação policial em consequência do trabalho de investigação................................................... 31
b) Incidente inopinado, configurando uma situação de flagrante delito ou que exija a imediata
intervenção policial (por exemplo, sequestro ou tomada de reféns ou ameaça/descoberta
de engenho explosivo). .................................................................................................................... 31
2. Protecção e Segurança .................................................................................................................... 32
a) Protecção e segurança a altas entidades e/ou cidadãos sobre os quais recaia um cenário de
ameaça............................................................................................................................................. 33
b) Escoltas e Desembaraçamento de Trânsito ..................................................................................... 33
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 3 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
c)
Policiamento de grandes eventos ou outras operações planeadas, de elevado grau de risco
ou ameaça, que envolvam duas ou mais FSS .................................................................................. 33
d) Segurança de Cerimónias ................................................................................................................ 34
e) Protecção e segurança de Infra-estruturas Críticas e de Pontos Sensíveis ..................................... 34
i. Infra-estruturas Críticas ................................................................................................................... 34
ii. Pontos Sensíveis .............................................................................................................................. 35
3. Controlo de estrangeiros e de fronteiras ................................................................................................ 35
ANEXOS:..…………………….……………………………………………………………………………………………….……………………………… 38
ANEXO A – GESTÃO DE INCIDENTES TÁCTICO-POLICIAIS................................................................................... 39
A. CONCEITO .............................................................................................................................................. 39
B. FASES ..................................................................................................................................................... 40
C. PROCEDIMENTOS .................................................................................................................................. 40
1. Notícia da ocorrência ....................................................................................................................... 40
2. Contenção inicial ............................................................................................................................. 41
a) Perímetros de segurança ................................................................................................................. 41
b) Evacuação ........................................................................................................................................ 41
c) Elementos essenciais de informação ............................................................................................... 41
d) Contacto verbal inicial ..................................................................................................................... 42
e) Funções do elemento mais graduado envolvido na contenção inicial ............................................ 42
3. Activação de recursos ...................................................................................................................... 43
a) Comunicação de advertência .......................................................................................................... 43
F
b) Ponto de Encontro ........................................................................................................................... 44
4. Consolidação da contenção ............................................................................................................. 44
a) Posto de Comando do Incidente (PCI) ............................................................................................. 44
SE
b) Célula de Negociação ....................................................................................................................... 44
c) Perímetros de segurança ................................................................................................................. 44
d) Unidade de Intervenção Táctica ...................................................................................................... 46
e) Célula de Informações ..................................................................................................................... 46
f) Centro de Operações ....................................................................................................................... 47
g) Relações com a comunicação social ................................................................................................ 47
5. Resolução do incidente .................................................................................................................... 48
a) Detenções e apreensões .................................................................................................................. 48
b) Buscas de segurança ........................................................................................................................ 48
c) Preservação de indícios ................................................................................................................... 48
d) Registo de danos.............................................................................................................................. 48
e) Relatório final de incidente ............................................................................................................. 49
D. COMANDO E GESTÃO DE INCIDENTES TÁCTICO – POLICIAIS ................................................................ 49
1. Objectivos ........................................................................................................................................ 49
2. Nomeação do Comandante Gestor do Incidente (CmdtGI) ............................................................. 50
3. Posto de Comando do Incidente (PCI) ............................................................................................. 50
a) Instalação: ........................................................................................................................................ 50
b) Composição: .................................................................................................................................... 50
c) Cadeia de comando e relações funcionais ....................................................................................... 51
d) Conteúdos funcionais ...................................................................................................................... 52
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 4 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 5 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
INTRODUÇÃO
Compete ainda ao SG SSI, no âmbito das mesmas competências de coordenação e através dos
respectivos dirigentes máximos, a articulação das forças e dos serviços de segurança
necessários a coordenar a acção das forças e dos serviços de segurança, garantindo o
F
cumprimento do Plano aprovado pelo Governo (art.º 16.º, n.º 2, alínea a) da LSI).
No âmbito das suas competências de controlo, o SG SSI tem ainda poderes de articulação das
SE
forças e dos serviços de segurança no desempenho de missões ou tarefas específicas, limitadas
pela sua natureza, tempo ou espaço, que impliquem uma actuação conjunta (art.º 18.º, n.º 1 e
n.º 2, da LSI).
1
Doravante designado, abreviadamente, por Plano.
2
Doravante designada, abreviadamente por LSI,
3
Doravante designado, abreviadamente, por SG SSI.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 6 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Importa, assim, conformar o Plano com o novo quadro legal, aproveitando o ensejo para
clarificar algumas soluções adoptadas tendo em atenção as experiências e as lições aprendidas
com o Plano de 2006, aprofundar e desenvolver os princípios gerais de modo a facilitar o labor
interpretativo e de implementação, mesmo em situações não clara e inequivocamente
previstas, e, finalmente, integrar alguns sistemas até agora extravagantes absolutamente
essenciais aos fins da segurança interna.
Por outro lado, com a serenidade que o momento possibilita e, até, fruto de algum trabalho
interpretativo teórico já desenvolvido, torna-se agora possível introduzir alguns
aperfeiçoamentos que a falta de consenso não permitiu na anterior redacção.
Cientes, no entanto, de que as matérias relativas à segurança interna não devem ser objecto
de alterações radicais e que as inovações devem constituir, tanto quanto possível, evoluções,
mantêm-se, na essência, a filosofia subjacente ao Plano de 2006. Retoma-se, porém, a opção
de 1987 quanto à vertente prática de “manual operacional” que, simultaneamente e do
aprofundamento dos princípios gerais de procedimento, possibilite a resposta a ameaças não
expressamente previstas.
Vivendo-se uma época marcada pela voragem do tempo e pela precariedade das soluções,
F
busca-se com este Plano lutar contra esse facto, estabelecendo mecanismos evolutivos
capazes de responder às ameaças, independentemente do tempo, origem e modo como se
concretizem.
SE
O Plano encontra-se organizado em 6 capítulos e 5 anexos.
O capítulo III aborda as actividades que, no seu conjunto, integram a actividade de segurança
interna: informações, prevenção da criminalidade, manutenção ou reposição da ordem e
segurança públicas, investigação criminal.
Página 7 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Nos anexos encontramos, em primeiro lugar, a gestão de incidentes táctico-policiais (anexo A);
a protecção e segurança (anexo B); a investigação criminal (anexo C) e o controlo de
estrangeiros e de fronteiras (anexo D)
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 8 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
I. PRINCÍPIOS ORIENTADORES
A actividade de segurança interna é, entre as funções do Estado, talvez aquela que requer
maiores exigências na definição e afirmação dos princípios e das normas constitucionais e
legais, particularmente daquelas que se referem aos direitos, liberdades e garantias.
A LSI dedica o seu Capítulo I, sob a epígrafe de princípios gerais, à enunciação de um conjunto
de normas enformadoras de todo o Sistema de Segurança Interna e das diversas áreas de
actividade que o integram, merecendo particular destaque os princípios fundamentais
previstos no art.º 2.º:
Assim, não obstante o ali disposto, o legislador sentiu necessidade de, no art.º 30.º da LSI, no
capítulo relativo às medidas de polícia, pormenorizar o princípio da necessidade das medidas
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 9 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
de polícia, de acordo com o qual estas só são aplicáveis nos termos e nas condições
constitucional e legalmente previstas, se necessárias e enquanto indispensáveis para garantir a
segurança e protecção de pessoas e bens e apenas se existirem indícios fundados de
preparação de crimes ou de perturbação séria ou violenta da ordem pública.
Este conjunto de princípios, que o legislador eleva à categoria de fundamentais, não só são
enformadores de todas a actividade de segurança interna e dos seus operadores,
designadamente das Forças e dos Serviços de Segurança, como valem por si próprios,
enquanto orientações gerais de actuação para além das soluções expressas e concretamente
previstas em cada momento na definição de um determinado procedimento ou
comportamento.
Num plano diverso mas de não menos importância para o funcionamento do Sistema
enquanto tal, a LSI prevê ainda um conjunto de princípios de natureza essencialmente
funcional ou organizativa:
Página 10 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 11 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Por segurança interna entende-se a actividade desenvolvida pelo Estado para garantir a
ordem, a segurança e a tranquilidade públicas, proteger pessoas e bens, prevenir e reprimir a
criminalidade e contribuir para assegurar o normal funcionamento das instituições
democráticas, o regular exercício dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos
cidadãos e o respeito pela legalidade democrática (art.º 1º, n.º 1, da LSI).
Ao Governo, por sua vez, compete a condução da política de segurança interna, devendo para
tal, nomeadamente, definir as linhas gerais da política de segurança interna, as orientações
sobre a sua execução e programar e assegurar os meios destinados à execução da política de
segurança interna (art.º 8º, da LSI).
Página 12 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Página 13 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Em missões ou tarefas específicas, limitadas pela sua natureza, tempo ou espaço, o SG SSI, no
âmbito das suas competências de controlo, tem poderes de articulação das forças e serviços
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 14 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Estas exercem-se através dos respectivos dirigentes máximos, sempre que a articulação seja
necessária:
Página 15 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Exercem ainda funções de segurança, nos casos e termos previstos na respectiva legislação, os
órgãos da Autoridade Marítima Nacional e do Sistema da Autoridade Aeronáutica (art.º 25.º,
da LSI), respectivamente Direcção-Geral da Autoridade Marítima/Polícia Marítima e Instituto
Nacional da Aviação Civil.
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 16 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Informações;
Prevenção da criminalidade;
Manutenção ou reposição da ordem e segurança públicas;
Investigação criminal.
A. INFORMAÇÕES
Por outro lado, impende um especial dever de colaboração sobre as FSS previstos na legislação
de segurança interna, que estão obrigados – nos termos das orientações definidas pelas
entidades competentes – a comunicar permanentemente ao Serviço de Informações de
Segurança as notícias e os elementos de informação de que tenham conhecimento e que
estejam directa ou indirectamente relacionados com a sabotagem, o terrorismo, a espionagem
e a prática de actos que, pela sua natureza, possam alterar ou destruir o Estado de direito
constitucionalmente estabelecido.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 17 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
B. PREVENÇÃO DA CRIMINALIDADE
A prevenção da criminalidade abrange todas as medidas destinadas a reduzir ou a contribuir
para a redução da criminalidade e dos sentimentos de insegurança dos cidadãos, tanto
quantitativa como qualitativamente, quer através de medidas directas de dissuasão de
actividades criminosas, quer através de políticas e intervenções destinadas a reduzir as
potencialidades do crime e as suas causas. Inclui o contributo dos governos, das autoridades
competentes, dos serviços de justiça criminal, das autoridades locais e de associações
especializadas, de sectores privados e voluntários, bem como de investigadores e do público,
com o apoio dos meios de comunicação (Cfr. Decisão do Conselho da UE de 28MAI2001 – JO L
153, de 08JUN2001).
Página 18 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Por outro lado, estudos actuais no domínio da prevenção de acções terroristas e outros tidos
de atentados ou acções contra pessoas, informação ou instalações, propõem a adopção dos
princípios e estratégias da prevenção criminal, com particular destaque para a prevenção
situacional (aumentar o esforço/dificuldades para o cometimento do crime; aumentar os
riscos para o potencial criminoso; reduzir as recompensas do crime; reduzir as provocações ou
incentivos e evitar/remover as desculpas de práticas criminais).
Esta área da actividade de segurança interna abarca as acções desenvolvidas pelas forças de
segurança uniformizadas, tendo em vista criar ou restabelecer as condições indispensáveis ao
normal funcionamento das instituições democráticas, ao regular exercício dos direitos e
liberdades fundamentais dos cidadãos e ao respeito pela legalidade democrática.
D. INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 19 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Nesta área actuam os órgãos de polícia criminal, quer os de competência genérica – Polícia
Judiciária, Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública – quer os de
competência específica – designadamente, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a Polícia
Marítima, entre outros.
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 20 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Nesse sentido, o sistema de segurança interna, para além de consagrar estruturas formais de
coordenação e intervenção conjunta, apela à iniciativa das diferentes Forças e Serviços de
Segurança para o desenvolvimento de outras formas e processos de cooperação.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 21 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Princípio da coordenação;
Princípio da cooperação e dever de comunicação;
Princípio da centralização da informação;
Princípio da partilha da informação;
Princípios relativos à formação especializada.
Compete ao SG SSI, no âmbito desta coordenação e ouvidos os dirigentes máximos dos OPC
ou, nos diferentes níveis ou unidades territoriais, as autoridades ou agentes de polícia criminal
que estes designem:
- Velar pelo cumprimento da repartição de competências entre OPC de modo a evitar
conflitos;
F
- Garantir a partilha de meios e serviços de apoio de acordo com as necessidades de
cada OPC;
- Assegurar o funcionamento e o acesso de todos os OPC ao sistema integrado de
SE
informação criminal, de acordo com as suas necessidades e competências;
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 22 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Neles estão representados, pela parte portuguesa, a GNR, a PSP, a PJ, o SEF e a Direcção Geral
de Alfândegas e Impostos Especiais sobre o Consumo. Pelo Reino de Espanha, têm assento o
Corpo Nacional de Polícia e a Guarda Civil. É deixada em aberto a possibilidade de alargamento
a outras entidades que venham a ser indicadas pelos respectivos Ministros da Administração
Interna e do Interior.
F
Os CCPA assumem, pois, papel de grande importância em sede de cooperação policial nas
zonas fronteiriças, designadamente em situações excepcionais, de grave ameaça, em que se
considere necessária a reposição do controlo nas fronteiras internas, nos termos do nº 2 do
art.º 2º da CAAS. Nessas situações, estas estruturas constituem-se, temporariamente, como
SE
pontos de passagem fronteiriços, devendo ainda intensificar-se os controlos móveis e a acção
concertada entre as várias entidades presentes, por forma a garantir o máximo de cobertura e
segurança da área fronteiriça.
4
Homicídio, doloso simples e doloso qualificado; violação; incêndio; falsificação de moeda; furto, roubo e receptação,
extorsão; rapto e sequestro; tráfico de pessoas; tráfico ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas;
infracções às disposições legais em matéria de arma e explosivos; destruição com emprego de explosivos, transporte
ilícito de resíduos tóxicos e prejudiciais; abandono do sinistrado na sequência de um acidente, tendo implicado a morte
ou ferimentos graves; e os crimes que podem originar a extradição.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 23 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
V. SISTEMA DE ALERTA
O Sistema de Alerta das Forças e Serviços de Segurança, no âmbito das medidas de segurança
interna, compreende os Graus da Ameaça em Território Nacional e as Normas para os Estados
de Segurança.
1. Introdução
2. Finalidade e aplicação
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 24 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
3. Graus de ameaça
Grau Ameaça
5 Reduzido
4 Moderado
3 Significativo
2 Elevado
1 Imediato
Letra “Z”
F
Ameaça real
SE
Grau de Ameaça Reduzido – 5
Quer no âmbito interno, quer no âmbito externo, a execução, por parte de organizações ou
pessoas singulares, de qualquer atentado contra uma pessoa, instalação ou evento, teria
resultados nulos ou contraproducentes.
A segurança a prestar envolve, exclusivamente, os meios e dispositivos normais da
manutenção e reposição da ordem pública.
Página 25 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Quer internamente, quer no campo internacional, o sucesso do atentado contra uma pessoa,
instalação ou evento obtém vantagens muito significativas.
As organizações /pessoas singulares interessadas neste tipo de acção e capazes de as
desencadear, possuem meios materiais/humanos, sofisticados/treinados que já obtiveram
êxito em operações desta índole.
Os apoios que recebem, quer no campo logístico, quer no âmbito do planeamento operacional,
são adequados.
Existem indícios seguros quanto ao desencadeamento de um atentado.
A segurança e protecção a prestar implica a directa coordenação, por parte do SG SSI de toda a
fase de planeamento e execução da operação, devendo ser activada a Sala de Situação do
Gabinete Coordenador de Segurança.
F
Grau de Ameaça Imediato – 1
As condições gerais são as definidas para o Grau anterior. Além disso surgem informações
SE
seguras da existência de um plano para desencadear um atentado, estando já identificados os
meios humanos e materiais que o levarão a efeito.
De imediato, deverá ser cancelado e/ou alterado o programa existente para a pessoa ou
evento, assim como activado o plano de segurança das instalações-alvo.
Letra “Z”
Poderá ser utilizada para assinalar a existência de uma ameaça real de actos hostis contra uma
Alta Entidade, sem pôr em causa a sua vida.
São exemplos destes actos o lançamento de objectos como tintas, frutas, legumes ou detritos
e empurrões, entre outros.
Esta qualificação poderá ser usada como complemento dos Graus de Ameaça identificados
pelos números de “5” a “1” ou isoladamente.
A avaliação dos Graus de Ameaça contra a segurança interna, pessoas, instalações e eventos,
será efectuada pelo Serviço de Informações de Segurança (SIS), com a colaboração do SIED e
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 26 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
5. Disposições Diversas
2. Finalidade e Aplicação
Página 27 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
das Forças de Segurança previstas para o cumprimento das respectivas missões gerais. Essas
medidas não invalidam, igualmente, a manutenção do dispositivo de segurança em situação
Normal.
3. Estados de Segurança
Página 28 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
É declarado nas áreas dos locais de ocorrência ou nas imediações das áreas onde estão em
curso acções do tipo das referidas em 3.a. e quando as circunstâncias e os dados de
informações indiquem como iminente o desencadeamento das mesmas, ou ainda quando for
declarado o ESTADO DE SÍTIO OU DE GUERRA.
Normalmente, é difundido como aviso, tendo em consideração um local, uma determinada
área, ou todo o Território Nacional.
5. Disposições diversas
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 29 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Para tal, importa definir neste Plano um conjunto de normas que, no respeito pelas
competências próprias de cada uma das forças e serviços de segurança, permitam reforçar os
mecanismos de coordenação e cooperação técnica e operacional.
A. NORMAS GERAIS
Em termos gerais, pretende-se com a actuação conjunta das forças e serviços de segurança o
seguinte:
Intercâmbio de dados através da circulação sistemática de informação, tendo em
vista a oportuna tomada de decisões.
Eficácia, precisão e pragmatismo na tomada de medidas e na conduta
operacional, avaliando a situação de forma realista e objectiva e adoptando as
soluções adequadas;
F
Unidade de comando, inter-relacionamento e entreajuda, conseguindo uma
coordenação de esforços nas fases de planeamento, decisão e execução;
SE
Optimização de meios e aproveitamento racional das potencialidades de cada
força ou serviço de segurança, nomeadamente, das suas especialidades.
B. NORMAS ESPECÍFICAS
1. Incidentes de segurança
Página 30 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 31 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Após esta comunicação ao SG SSI, a quem será transmitida toda a informação disponível no
momento, este assumirá uma das seguintes posições:
Se o incidente configurar uma situação de incidente táctico-policial grave nos termos do art.
18.º, n.º 3, da LSI, e for como tal validado, será igualmente activada a sala de situação do
Gabinete Coordenador de Segurança, para onde, o SG SSI convocará os dirigentes máximos das
FSS envolvidos.
A condução das operações táctico-policiais tem em conta os valores definidos e prosseguidos
pela investigação, em especial a preservação dos elementos de prova e indícios, mas sem
prejuízo da protecção da vida e da integridade física e psicológica das pessoas, em especial das
vítimas.
Depois de resolvido o incidente e após a reposição da situação de legalidade e segurança, a
acção policial passa a ser determinada pelo primado da investigação criminal, com o OPC
competente para a investigação a assumir o controlo pleno da ocorrência.
F
2. Protecção e Segurança
Página 32 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Altas Entidades (Entidades Oficiais) e/ou cidadãos (Entidades não Oficiais) sobre os
quais recaia um cenário de ameaça ou risco;
Escoltas e Desembaraçamento de Trânsito;
Grandes Eventos ou outras operações planeadas, de elevado grau de risco ou
ameaça;
Cerimónias; e
Infra-estruturas críticas e Pontos Sensíveis.
Considera-se Escolta a acção unificada de uma força em movimento sobre o mesmo itinerário,
executada sobre o controlo centralizado de um comando único e tendo por missão garantir a
F
segurança e guarda de pessoas ou bens em deslocamento. Designa-se também por escolta a
própria força encarregada de executar o serviço de escolta.
SE
Sempre que o planeamento ou a execução exijam a intervenção concertada de duas ou mais
Forças ou Serviços de Segurança, a coordenação é estabelecida pelo SG SSI.
(Apêndice 2)
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 33 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
deverá, de imediato, transmitir tal informação ao mesmo, que se constituirá como ponto de
contacto e desencadeará os procedimentos de coordenação adequados.
(Apêndice 3)
d) Segurança de Cerimónias
I. Infra-estruturas Críticas
Considera-se Infra-estrutura Crítica, o elemento, sistema ou parte deste que é essencial para a
manutenção de funções vitais para a sociedade, a saúde, a segurança e o bem-estar
económico e social, e cuja perturbação, destruição total ou parcial, disfunção ou utilização
indevida teria um impacto significativo no Estado, dada a impossibilidade de continuar a
F
assegurar essas funções.
A sua criticidade determinar-se-á pelo impacto que a sua destruição, disfunção ou utilização
SE
indevida possa determinar:
Para efeito do presente Plano são infra-estruturas críticas nacionais as que foram como tal
identificadas na Carta Nacional de Infra-estruturas Criticas desenvolvida pelo CNPCE e que
constam na respectiva base de dados.
Em situação de crise ou grave ameaça para a segurança interna, o reforço das medidas de
segurança e protecção das instalações, infra-estruturas e de outros interesses considerados
críticos, é assegurado pelas forças e serviços de segurança, apoiados, se necessário e
superiormente decidido, pelas Forças Armadas, nos termos da Constituição e da Lei.
A coordenação das forças e serviços de segurança envolvidos será assegurada pelo SG SSI, no
quadro das suas competências. A articulação operacional da colaboração das Forças Armadas
será assegurada entre o SG SSI e o CEMGFA.
(Apêndice 5).
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 34 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Para efeitos do presente Plano considera-se Ponto Sensível, qualquer espaço, instalação ou
infra-estrutura, não substituível por outra alternativa, que pelas suas características próprias,
seja susceptível de ser alvo de qualquer acção humana voluntária que ponha em perigo a
segurança de pessoas e bens. A classificação como Ponto Sensível pode ser conjuntural e como
tal susceptível de alterações ao longo do tempo.
f) Avaliação do risco
A avaliação do risco a efectuar pelas FSS deverá ser harmonizada e concretizada de acordo
com os parâmetros e variáveis indicadas numa matriz de referência.
(Apêndice 7)
Página 35 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Neste quadro, é de destacar o facto de o fenómeno da desregulação dos fluxos migratórios ser
identificado, designadamente na estratégia europeia em matéria de segurança e no conceito
estratégico de defesa nacional, como uma ameaça concreta. Destaca-se, ainda, o facto de
também serem claramente referidos os crimes relacionados com a promoção e exploração da
imigração ilegal e do tráfico de pessoas, a par de outras manifestações de criminalidade
organizada, como o terrorismo e o tráfico de droga.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 36 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Se a situação assim o exigir, em função do grau de ameaça verificado, poderão ser constituídas
unidades de coordenação, no âmbito de acções concretas, compostas por representantes das
várias entidades envolvidas, de forma a garantir a eficaz coordenação de meios no terreno e a
articulação com as respectivas Forças e Serviços de Segurança.
Ocorrendo uma situação urgente envolvendo cidadãos estrangeiros, que implique actuação
imediata, nomeadamente quanto à sua identificação ou análise dos respectivos documentos,
deverá ser solicitada a intervenção do SEF, no local.
Caso esta intervenção não se revele possível, o SEF disponibilizará, de imediato, um canal de
contacto e comunicação permanente e uma pessoa e/ou equipa para o apoio de retaguarda,
de modo a providenciar pela execução dos procedimentos inerentes ao formulário
denominado INFOCEST – cfr Apêndice 1 do Anexo D.
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 37 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
ANEXOS:
A – GESTÃO DE INCIDENTES TÁCTICO-POLICIAIS
B – PROTECÇÃO E SEGURANÇA
C – INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
D – CONTROLO DE ESTRANGEIROS E FRONTEIRAS
E – PROGRAMAS NACIONAIS DE SEGURANÇA ESPECIAIS
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 38 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
A. CONCEITO
Entende-se por Incidente Táctico-Policial a ocorrência inopinada e de carácter reactivo,
configurando uma situação de flagrante delito ou que exija a imediata intervenção policial,
cuja natureza, características e resolução envolvam, por motivos diversos, o emprego de
recursos que ultrapassem os normal e quotidianamente utilizados.
1. Os que envolvam suspeitos armados com armas de fogo ou outras com capacidade
para produzir ofensas corporais graves ou provocar a morte, especialmente se já
tiverem sido utilizadas, e cuja natureza, características e resolução envolvam, por
motivos diversos, o emprego de recursos que ultrapassem os normal e
quotidianamente utilizados;
2. Os que envolvam o potencial uso de substâncias explosivas, incendiárias ou outras
com capacidade para produzir ofensas corporais graves ou provocar a morte,
F
especialmente se já tiverem sido utilizadas;
3. Os que envolvam o potencial uso de substâncias nucleares, radiológicas, biológicas
ou químicas (NRBQ) com capacidade para produzir ofensas corporais graves ou
SE
provocar a morte, especialmente se já tiverem sido utilizadas;
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 39 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
B. FASES
A resolução de um incidente táctico-policial inclui, por uma questão de sistematização, as fases
abaixo referidas. Na prática, estas poderão desenvolver-se simultaneamente.
C. PROCEDIMENTOS
1. Notícia da ocorrência
O elemento que primeiro tiver notícia da ocorrência, se não coincidir com o da Estação
Directora (Central de Comunicações/Rádio), deve ainda assim comunicá-la o mais rapidamente
possível e com o máximo de elementos de informação disponíveis;
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 40 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
A classificação da ocorrência como Incidente Táctico-Policial Grave será efectuada pelo SG SSI,
nos termos do artº 18º da LSI.
2. Contenção inicial
a) Perímetros de segurança
Os recursos de contenção inicial enviados para o local devem formar dois perímetros ou anéis
de segurança: interior e exterior. Os elementos enviados em reforço devem apresentar-se ao
elemento mais graduado envolvido na contenção inicial e receber instruções deste.
b) Evacuação
- Se existirem feridos, devem ser retirados, logo que possível, para uma área segura
fora do campo de acção dos suspeitos, até que cheguem ao local os adequados
meios de socorro que procedam à sua evacuação;
- Logo que existam condições de segurança, deverão ser igualmente evacuadas as
pessoas que se encontrem nas imediações, a distâncias ou em circunstâncias que
potencialmente possam ser atingidas pelas acções dos suspeitos (e.g.: disparos,
activação de substâncias perigosas ou tomada de reféns);
- As pessoas que, embora se encontrem na área, não estejam à distâncias ou nas
situações descritas, especialmente se forem em número elevado, poderão não ser
evacuadas, devendo no entanto ser informadas sobre os cuidados a ter e as zonas
a evitar.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 41 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
- Qualquer diálogo mantido com os suspeitos não deve ser da iniciativa dos
elementos envolvidos na contenção inicial;
- Caso ocorra (como situação última), o mesmo deve ser mantido exclusivamente
por um único elemento, nomeado para o efeito;
- O seu discurso deve ser calmo, firme e não hostil, de forma a criar um clima de
verdade e confiança na actuação das Forças e Serviços de Segurança;
- Não devem ser ostensivamente empunhadas armas, excepto se estiver iminente o
seu uso;
- Se pelos suspeitos forem feitas exigências ou ameaças, deve ser respondido que já
se encontram a caminho do local as pessoas (é importante a menção do plural)
com capacidade de decisão na matéria.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 42 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
3. Activação de recursos
a) Comunicação de advertência
Página 43 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
tempo onde sejam registados todos os factos relevantes para posterior apreciação e
avaliação.
b) Ponto de Encontro
4. Consolidação da contenção
b) Célula de Negociação
c) Perímetros de segurança
- Ajustamento
- O CmdtGI, caso considere necessário e adequado, procede ao ajustamento dos
perímetros, sob proposta ou mediante parecer dos responsáveis da Unidade
especial ou de intervenção;
- Deve igualmente ser ouvido pelo CmdtGI o responsável pela área de trânsito
para efeitos de corte de artérias, controlo e regularização de tráfego e ainda
para definição e abertura de corredores de circulação de emergência;
- Os perímetros devem, sempre que possível, ser delimitados com o recurso a
barreiras físicas (e.g. fita plástica policial, grades metálicas, corda, viaturas,
etc.).
- Perímetro intermédio
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 44 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Para além dos perímetros de segurança interior e exterior já instalados, pode ser
implementado um novo perímetro – intermédio – situado entre aqueles.
- Composição e objectivos dos perímetros
-
- Perímetro interior
É composto por elementos da Unidade de Intervenção Táctica e da Unidade de
Manutenção de Ordem Pública.
- Os elementos da Unidade de Intervenção Táctica serão posicionados nos
locais de maior probabilidade de contacto com os suspeitos;
- As restantes posições serão asseguradas por elementos da Unidade de
Manutenção de Ordem Pública.
Para além dos objectivos já definidos para este perímetro, os elementos que o
integram devem ainda:
- Manter a atenção exclusivamente focalizada “para dentro”, na direcção
exacta do local do incidente;
- Consolidar o controlo de todos os possíveis pontos de fuga, recorrendo-se,
para tal, a pessoas que conheçam, residam ou trabalhem no local e
possam prestar informações sobre o mesmo;
- Proteger a acção dos negociadores em caso de negociação directa (“face-a-
face”);
- Implementar e colaborar nos planos de emergência pré-definidos;
- Impedir a entrada de qualquer indivíduo no perímetro sem prévio
F
conhecimento e autorização do CmdtGI e respectiva ordem transmitida
pelo responsável do perímetro;
Se as características do local o permitirem, devem ser integrados
atiradores de precisão.
SE
Os elementos constituintes deste perímetro, bem como os que tenham
que aceder ao seu interior, deverão, obrigatoriamente, envergar coletes
balísticos.
- Perímetro intermédio
Pode ainda ser criado um perímetro intermédio, composto por elementos da Unidade
de Manutenção de Ordem Pública. Destina-se, fundamentalmente, a permitir a
existência de uma área reservada entre os perímetros interior e exterior, permitindo o
normal e regular desenrolar das acções policiais, nomeadamente, permitir a instalação
do PCI, da célula de negociação e da Unidade de Intervenção Táctica.
- Perímetro exterior
É composto por elementos do comando com responsabilidade territorial.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 45 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Para além das funções já definidas para este perímetro, os elementos que o integram
devem ainda:
- Manter a atenção exclusivamente focalizada “para fora”;
- Desviar, regularizar e canalizar o trânsito de viaturas e pessoas, de forma a
evitar congestionamentos;
- Informar condutores e peões sobre as limitações de circulação e indicar-
lhes alternativas;
- Controlar o acesso de pessoas e viaturas;
- Informar o CmdtGI da chegada de entidades relevantes;
- Permitir a existência de uma área reservada para manobra e
estacionamento de viaturas policiais e/ou de emergência.
- Permitir a existência de uma área reservada aos Órgãos de Comunicação
Social, canalizando os mesmo para a referida área e evitando que a sua
disposição seja aleatória, nomeadamente impedindo que a sua acção
possa prejudicar a resolução do Incidente.
e) Célula de Informações
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 46 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
f) Centro de Operações
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 47 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
5. Resolução do incidente
a) Detenções e apreensões
b) Buscas de segurança
F
É considerada Busca de Segurança o conjunto de procedimentos operacionais tendentes à
detecção e eventual neutralização de pessoas e/ou objectos que possam afectar a
segurança das acções subsequentes:
SE
c) Preservação de indícios
d) Registo de danos
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 48 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
1. Objectivos
Constituem-se como objectivos do Comando e Gestão de Incidentes Táctico-Policiais:
Página 49 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Entende-se por Posto de Comando do Incidente o órgão que congrega os responsáveis pelas
unidades/entidades intervenientes, auxiliando o CmdtGI na tomada de decisões e garantindo a
F
implementação das mesmas.
a) Instalação:
SE
- Localização
O Posto de Comando do Incidente deve ficar localizado entre os perímetros de
segurança intermédio e o interior, fora do campo de observação e de actuação dos
suspeitos.
- Características:
Independentemente das características do local, deve, preferencialmente:
- Dispor de energia eléctrica;
- Dispor de meios para garantir a comunicação, aos vários níveis;
- Dispor de áreas suficientes para instalação de Posto de Comando, Centro
de Operações, Sala de “Briefings”, salas de refeição e de descanso;
- Dispor de instalações sanitárias.
- Acesso:
O acesso ao Posto de Comando do Incidente é especialmente condicionado aos
portadores de credenciação adequada.
- Funcionamento:
O Posto de Comando do Incidente funciona de forma ininterrupta até à resolução
do mesmo, sendo desactivado por ordem formal do CmdtGI.
b) Composição:
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 50 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
- Elementos permanentes
- Comandante Gestor do Incidente;
- Negociador Coordenador;
- Responsável pela unidade especial ou de intervenção;
- Responsável pelas informações;
- Adjunto do CmdtGI;
- Responsável da PJ;
- MP (quando presente);
- Representante do SG SSI (quando presente);
- Responsável do SIS (quando presente).
- Elementos adicionais a serem accionados pelos elementos permanentes do PCI
- Responsável pela Unidade de Inactivação de Engenhos Explosivos;
- Responsável pelos perímetros de segurança
- Responsável pela intervenção táctica;
- Responsável pela cinotecnia;
- Responsável pela Equipa de Investigação Criminal;
- Responsável pelas comunicações;
- Responsável pelo apoio logístico;
- Responsável pelos contactos com Órgãos de Comunicação Social (OCS);
- Responsável pelo Gabinete de Psicologia;
- Responsável do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras;
- Responsável da Autoridade Marítima;
F
- Responsável do Instituto Nacional da Aviação Civil;
- Responsável do Sistema Integrado de Emergência Médica;
- Responsável da Autoridade Nacional de Protecção Civil;
- Responsável da Direcção Geral dos Serviços Prisionais;
SE
- Outros responsáveis.
- É da responsabilidade do CmdtGI a nomeação do Negociador Coordenador
(mediante proposta do responsável pela Unidade de Negociação), bem como do
Adjunto do CmdtGI e do responsável pelos contactos com os OCS;
- A nomeação dos responsáveis pelas informações, pelo perímetro exterior, pelas
comunicações e pela logística é da responsabilidade do Adjunto do CmdtGI;
- A nomeação de elementos nos termos das alíneas anteriores, deve prever os
respectivos suplentes, para as faltas e impedimentos;
- A nomeação dos elementos suplentes é da responsabilidade de cada um dos
elementos efectivos, recaindo obrigatoriamente sobre um dos que se encontrem
no local.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 51 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
d) Conteúdos funcionais
- Elementos permanentes:
Ao Comandante Gestor do Incidente compete garantir a prossecução dos
objectivos definidos em 1.
Aos restantes elementos permanentes do PCI competem designadamente as
seguintes funções, para além de outras que lhes venham a ser atribuídas pelo
CmdtGI:
- Negociador coordenador
F
A sua actividade desenvolve-se quer no PCI quer na CN e consiste,
nomeadamente em:
- Aconselhar o CmdtGI na adopção de estratégias de negociação;
SE
- Liderar a equipa de negociação;
- Manter a ligação com elemento especialista em negociação da PJ;
- Manter o CmdtGI permanentemente informado sobre a evolução
das negociações;
- Participar na elaboração dos planos de resposta a contingência,
especialmente daqueles que podem influenciar a actividade
negocial (ex.: entregas diversas, libertação de reféns, rendição de
suspeitos, etc.).
- Responsáveis pelos perímetros de segurança
A sua actividade desenvolve-se quer no PCI, quer junto do perímetro pelo
qual é responsável e consiste, nomeadamente em:
- Organizar a instalação do respectivo perímetro e fiscalizar o
cumprimento das regras relativas aos acessos;
- Manter o CmdtGI permanentemente informado sobre a situação e
eficácia dos perímetros, propondo, se considerar necessário,
ajustamentos;
- Resolver problemas pontuais relativos ao seu perímetro,
efectuando o respectivo registo para posterior inclusão em
relatório;
- Participar na elaboração dos planos de resposta a contingências.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 52 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 53 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Página 54 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 55 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
E. DISPOSIÇÕES FINAIS
1. Fica revogado tudo o que, do antecedente, contrarie o estabelecido neste Anexo;
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 56 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 57 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Apêndice 1 – Protecção e Segurança de Altas Entidades (AE) e/ou cidadãos sobre os quais
recaia um cenário de ameaça
Categorias Entidades
Presidente da República
I
Chefes de Estado estrangeiros
Presidente da Assembleia da República
II
Primeiro-Ministro e homólogos estrangeiros
Membros do Governo e homólogos estrangeiros
III
Altas Entidades do Estado e seus homólogos e equiparados
IV estrangeiros, Embaixadores estrangeiros acreditados em
F
Portugal e ex-titulares
Entidades e cidadãos, nacionais ou estrangeiros, sobre os
V
quais recaia um cenário de ameaça
SE
2. Graus de Segurança a adoptar
Grau Aeronaves de
Segurança Segurança Segurança Segurança
de Estado e Gares
Área Pessoal Instalações Deslocamentos
Segurança Marítimas
A X
- Conhecimento
policial da área
- Policiamento
descontínuo da área
Grau Aeronaves de
Segurança Segurança Segurança Segurança
de Estado e Gares
Área Pessoal Instalações Deslocamentos
Segurança Marítimas
B X
- Conhecimento
policial da área
- Policiamento
continuo da área
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 58 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 59 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 60 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Por força do cargo que exercem, também os Ministros dos Negócios Estrangeiros de outros
Estados têm sempre segurança pessoal.
Comp./Coluna D e s ig n a ç ã o
F
- Equipa de segurança avançada (ESA);
SE
- Batedores;
- Dispositivo moto *;
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 61 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
- Viatura da AE *;
S2 S1
- Viatura Staff;
* - estes elementos constituirão um núcleo mais próximo da entidade, sendo designado por
“Cápsula de Segurança”.
** - esta viatura poderá ser inclusa na “Cápsula de Segurança”, em situações de Grau de
Ameaça 3, 2 ou 1, com a missão de reagir contra os autores de qualquer acção (atentado)
contra a AE, deixando para os restantes elementos da “Cápsula de Segurança” as outras
preocupações relativas à segurança da AE. Para além do que está definido no presente
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 62 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Plano, a sua utilização será integrada na opção táctica definida para a segurança pessoal.
Escalão
Emergência Medidas a Adoptar
Médica
Não há intervenção do SIEM
os
A Os cuidados de 1 socorros ficará a cargo dos Elementos de Seg. Pess. que acompanham
a AE
Idêntico às do Escalão A
B Introdução de uma Ambulância e tripulação do SIEM
Intervenção activa do SIEM
C Nomeação e intervenção de uma equipa médica móvel de emergência médica
Idêntico às do Escalão C
D O SIEM fará entrar de prevenção os Hospitais que forem designados como de evacuação
Idêntico às do Escalão C
O SIEM elaborará um Plano especial de evacuação, com a utilização de meios aéreos
E A inspecção de alimentos estará a cargo da equipa médica em colaboração com as
Forças e Serviços de Segurança
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 63 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Escalões Âmbito
Categorias das Entidades Graus de Ameaça Graus de Segurança
Emergência Médica
5, 4 C
D
3 D
I
2, 1 E E
5 A
4 C B
II 3 C
2 D D
1 E E
5, 4 B A
III 3, 2 C B
1 D C
5 A -
4 B -
IV 3 C B
2, 1 D C
5 A -
4 B -
V 3, 2 C A
1 D B
F
6. Planeamento
SE
Reunião Preparatória Inicial (até 15 dias de antecedência)
o Participantes: Protocolo de Estado, SG SSI, EMGFA, GNR, PSP, PJ, SIS, SEF,
Autoridade Marítima, DGAIEC, Autoridades aeroportuárias (militares e civis),
SIEM e outras julgadas convenientes.
o Agenda:
Categoria da Entidade;
Qualidade da visita;
Comitiva;
Relação dos elementos da comunicação social que acompanham a
entidade;
Elementos de segurança (armados e não armados);
Programa da visita;
Dados sobre o estado ou ameaças de área da saúde;
o Objectivo: coordenação geral da visita e das medidas de protecção e segurança
a implementar.
o Reconhecimentos: será efectuado um reconhecimento conjunto ao local de
alojamento e/ou de actividade da AE.
Fase de Planeamento
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 64 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Fase de Execução
o Coordenação da segurança – pelo SG SSI, nos casos referidos neste Plano, e
pela Força de Segurança territorialmente competente;
o Segurança Pessoal – pelo CSPess/PSP
o Segurança de área – pela Força de Segurança territorialmente competente;
o Gabinete eventual de acreditação – desenvolve as tarefas referidas na fase de
planeamento, para situações de última hora ou outras julgadas convenientes;
o Segurança das instalações - pela Força de Segurança territorialmente
F
competente. O Comandante da Força territorialmente competente e o responsável
pela Segurança Pessoal deve coordenar entre si os aspectos particulares da segurança
da AE. No interior das instalações, a gestão das medidas a implementar,
especialmente referentes à segurança pessoal da(s) entidade(s) obedece à
SE
seguinte distribuição de responsabilidades:
Inspecção do local por equipas de detecção de engenhos explosivos e
subsolo: Força de Segurança territorialmente competente;
Controlo de acesso às instalações, com eventual recurso a meios
adicionais de detecção: Força de Segurança territorialmente
competente;
Segurança contínua do local após inspecção de segurança: Força de
Segurança territorialmente competente;
Segurança da(s) entidade(s) nos quartos e seus corredores de acesso,
salas de apoio e interior das salas de reunião e de outros espaços de
acesso restrito onde permaneça(m): CSPess/PSP;
Necessidades específicas de medidas de segurança inopinadas em
locais identificados pelo CSPess/PSP, especialmente referentes à
segurança pessoal da(s) entidade(s): CSPess/PSP em coordenação com
a Força de Segurança territorialmente competente”
Activação de um Posto Médico de Emergência: SIEM.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 65 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 66 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
1. Tendo por base e para efeitos do constante neste Apêndice, apenas são consideradas
como escoltas as Escoltas de Honra, nos termos do Regulamento de Continências e
Honras Militares.
4. Para efeitos do presente Plano, as Escoltas de Honra constantes deste Apêndice são da
responsabilidade e, como tal, executadas pela Guarda Nacional Republicana.
5.
F
A execução das Escoltas de Honra em área da responsabilidade da Polícia de Segurança
Pública implica que o oficial da Guarda Nacional Republicana, como Comandante da
Escolta, estabeleça, necessariamente, a coordenação com os responsáveis pelo
CSPess/PSP e dos comandos locais da Polícia de Segurança Pública.
SE
7. Nos percursos que compreendam passagens por áreas de responsabilidade territorial das
duas Forças de Segurança, o princípio geral é o de o dispositivo de desembaraçamento de
trânsito ficar à responsabilidade da GNR.
Atendendo à dimensão relativa da distância a percorrer nas cidades e suas áreas
limítrofes, e por razões de facilidade de planeamento e de racionalização de recursos,
constitui excepção ao princípio geral acima enunciado, ficando à responsabilidade da PSP,
o desembaraçamento de trânsito nos seguintes deslocamentos:
Página 67 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
9. Sem prejuízo dos princípios enunciados, poderá, caso seja considerado útil e haja prévio
acordo entre as duas Forças de Segurança, o serviço de desembaraçamento de trânsito
ser executado segundo outro modelo, a definir na oportunidade.
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 68 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
2. A coordenação das medidas de protecção e segurança será efectuada pelo SG SSI nos
termos referidos neste Plano e pela GNR, PSP ou Autoridade Marítima, através da Polícia
Marítima, consoante a responsabilidade territorial do local onde o evento ou operação se
realizam.
4. A segurança pessoal das entidades envolvidas será assegurada pelo CSPess/ PSP.
a. Programa do evento;
F
b. Fita de tempo;
c. Entidade(s) que preside(m) ao evento;
d. Relação das entidades participantes;
SE
e. Relação das entidades envolvidas na organização;
f. Relação das entidades envolvidas nas acções de apoio logístico;
g. Local do evento;
h. Local do alojamento;
i. Outros locais envolvidos;
j. Responsável pela coordenação da segurança do evento.
8. Verificação de segurança das pessoas envolvidas nas tarefas logísticas para efeito de
Acreditação.
9. Os critérios a observar para a verificação de segurança são definidos pelo SG SSI, ouvidas
as Forças e Serviços de Segurança envolvidos;
10. A referida verificação será efectuada pelo SIS, SEF (tratando-se de cidadãos estrangeiros),
GNR, PSP e PJ - ou a Autoridade Marítima, caso a visita ocorra a bordo de
navio/embarcação -, com base nos dados fornecidos pelas entidades ou indivíduos.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 69 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
11. Durante o evento, poderá ser assegurada localmente, pela Força de Segurança
territorialmente competente, em articulação com a Organização do evento e o Gabinete
Coordenador de Segurança, a verificação de segurança relativa às acreditações de última
hora.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 70 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 71 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
2. A coordenação das medidas de protecção e segurança será efectuada pelo SG SSI, nos
termos referidos neste Plano, e pela GNR, PSP ou Autoridade Marítima, através da Polícia
Marítima, consoante a responsabilidade territorial do local onde a cerimónia se realiza.
8. Dados de Planeamento:
b. Conhecimento de:
o Entidade que preside à cerimónia;
o Relação das entidades participantes;
o Local da cerimónia;
o Fita de tempo;
o Responsável pela coordenação da segurança da cerimónia.
c. Outras Medidas a Implementar:
o Desembaraçamento das viaturas estacionadas no local ou imediações;
o Desembaraçamento de áreas que possam servir de parques de
estacionamento para as viaturas das entidades que participam na
cerimónia;
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 72 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 73 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 74 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 75 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
1. Conceito de risco
Página 76 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 77 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
referir-se ao período antes, durante e após o evento, permitindo uma análise mais fina dos
riscos que impende sobre tal evento). A matriz de avaliação das probabilidades é a seguinte:
Grau
1 -6 R Residual
F
7 - 17 B Baixo
18 - 26 M Médio
27 - 50 E Elevado
SE
10 B M E E E
9 B M E E E
Vulnerabilidades
8 B B M E E
Consequências
7 B B M E E
6 R B M M E
+
5 R B B M M
4 R B B B M
3 R R B B B
2 R R R B B
1 2 3 4 5
Probabilidade de ocorrência
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 78 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
A. CARACTERÍSTICAS
O Sistema de Investigação Criminal constitui a pedra angular do combate à criminalidade,
sendo através dele que o Sistema de Segurança Interna e o Sistema de Justiça Penal
interagem.
Assim, logo no ponto 1 se afirmava que a garantia de segurança das populações e o combate à
criminalidade exigem a clarificação, racionalização e operacionalização da organização da
investigação criminal, no quadro do relacionamento entre as autoridades judiciárias, a quem
cabe constitucionalmente a direcção da investigação e os órgãos de polícia criminal, por um
lado, e entre estes, por outro.
E aí salientavam-se os pontos 3 e 4:
“3. A desejável eficácia do combate à criminalidade exige uma racionalização dos meios e a
clarificação das funções atribuídas aos diferentes órgãos de polícia criminal, de acordo com o
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 79 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
modelo mais adequado à natureza de cada uma das forças e à tipologia criminal: a
especialização da Polícia Judiciária na investigação da criminalidade mais complexa que deve
estar a cargo de uma polícia científica, e a valorização das competências de investigação
criminal da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública, para a
criminalidade cuja investigação requer uma eficácia de proximidade. Este modelo articula-se
na definição da competência reservada à Polícia Judiciária em razão do tipo de crime e na
previsão de mecanismos de competência deferida em razão da especificidade de uma dada
investigação em concreto.
4. Fundamental ao sucesso deste modelo é o sistema de coordenação, aqui se prevendo os
mecanismos de coordenação estratégica e operacional da investigação criminal, nos seus
diferentes níveis territoriais e hierárquicos. 5Atenta a posição central da Polícia Judiciária no
sistema de investigação criminal, cabe a este órgão de polícia criminal assegurar as funções
centrais nos domínios das relações internacionais, do sistema de informação criminal, da
perícia técnico-científica e da formação, prevendo o diploma, ou remetendo para diploma
próprio, os mecanismos que assegurem a utilização destes meios em benefício da investigação
criminal desenvolvida por todos os órgãos de polícia criminal.”
Entrando agora no primeiro dos princípios e linhas de orientação atrás enunciados, verifica-se
que este diploma procede a uma distribuição de competências no campo da investigação
criminal, nos seguintes termos:
Desde logo:
1.º Os órgãos de polícia criminal devem comunicar à entidade competente, no mais curto
prazo, que não pode exceder vinte e quatro horas, os factos de que tenham conhecimento
relativos à preparação e execução de crimes para cuja investigação não sejam competentes.
2.º Até à intervenção da entidade competente, os órgãos de polícia criminal incompetentes
apenas podem praticar, os actos cautelares e urgentes para obstar à sua consumação e
assegurar os meios de prova.
Ressalvam-se deste princípio os casos de competência deferida a que mais à frente se fará
referência.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 80 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Ressalvam-se também deste princípio os casos de competência deferida a que mais à frente se
fará referência.
F
3. Princípio da reserva de competência da Polícia Judiciária
SE
O legislador, ciente de que não obstante a Polícia Judiciária estar incumbida, em exclusividade,
de investigar os ilícitos criminais mais graves e complexos, certos crimes da sua competência
reservada eram investigados por outros órgãos de polícia criminal, ressalvou dessa
possibilidade uma parte significativa e nuclear dos crimes incluídos na reserva de competência
da Polícia Judiciária, tornando-a insusceptível de ser deferida a qualquer outro órgão de
polícia criminal. A saber:
a. Crimes dolosos ou agravados pelo resultado, quando for elemento do tipo a morte de
uma pessoa;
b. Escravidão, sequestro, rapto e tomada de reféns;
c. Contra a identidade cultural e integridade pessoal e os previstos na Lei penal relativa
às violações do Direito Internacional Humanitário;
d. Contrafacção de moeda, títulos de crédito, valores selados, selos e outros valores
equiparados ou a respectiva passagem;
e. Captura ou atentado à segurança de transporte por ar, água, caminho-de-ferro ou de
transporte rodoviário a que corresponda, em abstracto, pena igual ou superior a 8
anos de prisão;
f. Participação em motim armado;
g. Associação criminosa;
h. Contra a segurança do Estado, com excepção dos que respeitem ao processo eleitoral;
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 81 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
i. Branqueamento;
j. Tráfico de influência, corrupção, peculato e participação económica em negócio;
l. Organizações terroristas e terrorismo;
m. Praticados contra o Presidente da República, o Presidente da Assembleia da República,
o Primeiro-Ministro, os presidentes dos tribunais superiores e o Procurador–Geral da
República, no exercício das suas funções ou por causa delas;
n. Prevaricação e abuso de poderes praticados por titulares de cargos políticos;
o. Fraude na obtenção ou desvio de subsídio ou subvenção e fraude na obtenção de
crédito bonificado;
p. Roubo em instituições de crédito, repartições da Fazenda Pública e correios;
q. Conexos com os crimes referidos nas alíneas d), j) e o).
Num segundo plano, é ainda da competência reservada da Polícia Judiciária a investigação dos
seguintes crimes:
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 82 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
criminal desde que tal se afigure, em concreto, mais adequado ao bom andamento da
investigação e, designadamente, quando:
Nestes casos, a investigação criminal é desenvolvida pelo órgão de polícia criminal que a tiver
iniciado, por ter adquirido a notícia do crime. No entanto, o Procurador-Geral da República,
ouvidos os órgãos de polícia criminal envolvidos, pode deferir a investigação a órgão de polícia
criminal diferente da que a tiver iniciado, quando tal se afigurar em concreto mais adequado
ao bom andamento da investigação.
Página 83 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
criminal envolvidos, poderá deferir à Polícia Judiciária a investigação de crime não previsto na
esfera das suas competências quando se verifique alguma das seguintes circunstâncias:
a. Por despacho de natureza genérica que indique os tipos de crimes, as suas concretas
circunstâncias ou os limites das penas que lhes forem aplicáveis; e ainda
b. Caso a caso, quando existam provas simples e evidentes e estejam verificados os
pressupostos das formas especiais de processo, nos termos do Código de Processo
Penal, se trate de crime sobre o qual incidam orientações sobre a pequena
criminalidade, nos termos da Lei de Política Criminal em vigor ou a investigação não
exija especial mobilidade de actuação ou meios de elevada especialidade técnica.
Ainda de acordo com a exposição de motivos da proposta de lei que está na origem da actual
Lei de organização de investigação criminal, reconhece-se, assim, a Polícia Judiciária como
órgão de polícia criminal por excelência, as forças de segurança – Guarda Nacional Republicana
e Polícia de Segurança Pública – como órgãos de polícia criminal indispensáveis para a
investigação de um vasto número de crimes e vários outros organismos como órgãos de polícia
criminal – entre os quais se destaca o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras – vocacionados para
a investigação de crimes inscritos em áreas ou actividades humanas dotadas de assinaláveis
especificidades.
Página 84 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 85 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Ou seja, no que ao Sistema de Segurança Interna diz particularmente respeito, são órgãos de
polícia criminal de competência específica o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a Direcção-
Geral da Autoridade Marítima/Polícia Marítima.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 86 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
até à sua intervenção, os actos cautelares e urgentes para obstar à sua consumação e
assegurar os meios de prova.
Acrescentando ainda que ao SG SSI cabe velar pela boa coordenação, cooperação e partilha de
informações entre os órgãos de polícia criminal, sem nunca aceder a processos-crime ou aos
elementos constantes desses processos e das próprias bases de dados.
F
Os termos em que essa competência específica se desenvolverá são agora esclarecidos: a
partilha e o acesso à informação são regulados por lei, sendo este último regulado por níveis
de aceso, no âmbito de cada órgão de polícia criminal.
SE
7. Sistema de coordenação
Prevê ainda esta lei um sistema de coordenação a funcionar em dois níveis.
O primeiro, a que podemos chamar político-estratégico, da competência do Conselho
Coordenador.
O segundo nível, operacional, da responsabilidade dos Comandante-Geral e Directores
Nacionais dos órgãos de polícia criminal de competência genérica e do Serviço de Estrangeiros
e Fronteiras.
Página 87 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Está ainda previsto que outras entidades possam participar nas reuniões do Conselho
Coordenador, designadamente:
Para o efeito o SG SSI não pode emitir directivas, instruções ou ordens sobre processos
determinados nem, tão pouco, aceder a processos concretos, aos elementos deles constantes
ou às informações do sistema integrado de informação criminal.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 88 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
8. Cooperação internacional
Em matéria de cooperação policial internacional reconhecendo-se a experiência acumulada e a
vocação da Polícia Judiciária para a investigação de crimes internacionais e transfronteiriços,
cumpre a este órgão de polícia criminal assegurar a gestão e o funcionamento da Unidade
Nacional Europol e do Gabinete Nacional Interpol.
Resulta agora aperfeiçoado os termos em que o dever de cooperação nesta sede se deve
realizar e que se traduz na integração de oficiais de ligação permanente da Guarda Nacional
Republicana, da Polícia de Segurança Pública e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras junto
daquelas Unidade e Gabinete e, de idêntico modo, através de oficiais de ligação permanente,
nos Gabinetes Nacionais de Ligação a funcionar junto da Europol e da Interpol.
Relevante papel cabe agora ao SG SSI a quem compete, no exercício das suas competências de
direcção, garantir o acesso por todas as entidades que fazem parte do Sistema de Segurança
Interna – o que, para o efeito e face às Convenções e estatutos que as regulam, deverá ser
entendido em sentido restritivo e limitado aos órgãos de polícia criminal – aos sistemas e aos
mecanismos de cooperação policial internacional através dos diversos pontos de contacto.
F
Com este propósito, o Gabinete Sirene é integrado no Gabinete Coordenador de Segurança.
SE
B. SUBSISTEMAS DE COORDENAÇÃO
1. Combate ao terrorismo
Deixando, para já, de lado as diversas composições que este órgão já teve – inicialmente
apenas a Polícia Judiciária, o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa e Militares (actual
Serviço de Informações Estratégicas de Defesa que, à época, não integrava o Sistema de
Segurança Interna o que, porventura, terá justificado a criação de uma estrutura de
coordenação algo extravagante), o Serviço de Informações de Segurança e o Serviço de
Estrangeiros e Fronteiras e, posteriormente, também a Guarda Nacional Republicana, Polícia
de Segurança Pública e Direcção-geral de Autoridade Marítima/Polícia Marítima – a
fundamentação ali expedida não só mantêm plena actualidade como constitui a principal,
senão a única, fonte de interpretação da mens legis e que remetem para o Conceito
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 89 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
De tal forma assim é que esses acontecimentos alteraram profundamente a agenda político-
estratégica internacional, criaram novos desafios no âmbito da Segurança e Defesa e
introduziram um novo aspecto qualitativo de “ameaça”, na cena internacional, tornando ainda
mais difusa a fronteira entre esta e a caracterização de “riscos multifacetados e
multidimensionais”.
No Capítulo dedicado às ameaças relevantes, por sua vez, o terrorismo merece um ponto a ele
especificamente dedicado:
6.2. O terrorismo, nas suas variadas formas, constitui uma grave ameaça à segurança e
estabilidade internacionais, ao sistema de Estados e à sua autoridade, aos valores humanistas
e aos princípios das sociedades livres, bem como ao espaço territorial, atingível, em qualquer
parte ou momento, através de meios extremos e variáveis.
Por consequência, o Estado deve:
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 90 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Página 91 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
União Europeia
Remete-se a seguir para os instrumentos adoptados ao nível da União Europeia.
Comecemos pela Decisão-quadro do Conselho relativa à luta contra o terrorismo, a qual visa
fundamentalmente:
Aí se decide que cada Estado-Membro deve designar um serviço especializado dentro dos
respectivos serviços de polícia que, em conformidade com o direito nacional, tenha acesso e
recolha toda a informação relevante que diga respeito e resulte das investigações realizadas
pelas autoridades policiais, sobre os actos terroristas em que intervenham qualquer das
pessoas, grupos ou entidades que constam da lista (art.º 2º, n.º 1).
O número seguinte do mesmo preceito, por sua vez, estabelece que cada Estado-Membro
deve tomar as medidas necessárias para garantir que, pelo menos a informação que a seguir
se enuncia, seja comunicada à Europol logo que recolhida por aquele serviço. Essa informação
considerada mínima consiste em:
- os dados identificadores da pessoa, grupo ou entidade;
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 92 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Depois o artigo 7º, segundo o qual cada Estado-Membro deve tomar as medidas necessárias
para garantir que qualquer informação pertinente incluída num documento, processo,
elemento de informação, objecto ou qualquer outro meio de prova, obtido ou confiscado
durante investigações criminais ou processos penais relacionados com actos terroristas e
dirigidos contra qualquer uma das pessoas, grupos ou entidades que constam da lista, fique
imediatamente acessível ou disponível para as autoridades dos outros Estados-Membros
interessados, em conformidade com o direito nacional e com os instrumentos jurídicos
internacionais relevantes, sempre que estejam a ser conduzidas ou possam ser iniciadas
investigações dirigidas contra essas pessoas, grupos ou entidades e relacionadas com actos
terroristas.
Importa referir também a Decisão do Conselho 2008/617/JAI de 23JUN08, relativa à melhoria
F
da cooperação entre unidades especiais de intervenção dos Estados-Membros da União
Europeia em situações de crise, na qual se estabelece as regras e condições gerais que
permitem às unidades especiais de intervenção de um Estado -Membro prestar assistência
e/ou actuar no território de outro Estado-Membro (a seguir designado «Estado-Membro
SE
requerente »), a pedido deste último, e caso aquelas unidades tenham aceitado intervir para
fazer face a uma situação de crise.
Os pormenores de ordem prática e as regras de execução que complementam a presente
decisão são acordados directamente entre o Estado-Membro requerente e o Estado-Membro
requerido.
Organização das Nações Unidas
O último considerando do Despacho remete para as Convenções das Nações Unidas contra o
terrorismo e as Resoluções do Conselho de Segurança.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 93 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
As restantes quatro constituem o grupo que nos parece oferecer maior relevância na
actualidade:
- Convenção Internacional contra a Tomada de Reféns, aprovada, para ratificação,
pela Resolução da Assembleia da República n.º 3/84, de 8 de Fevereiro.
- Convenção Relativa à Marcação dos Explosivos Plásticos para fins de Detecção,
aprovada, para adesão, pela Resolução da Assembleia da República n.º 52/2002,
de 2 de Agosto.
- Convenção Internacional para a Repressão de Atentados Terroristas à Bomba,
aprovada, para ratificação, pela Resolução da Assembleia da República n.º
40/2001, de 25 de Junho.
F
- Convenção Internacional para a Eliminação do Financiamento do Terrorismo,
aprovada, para ratificação, pela Resolução da Assembleia da República n.º
51/2002, de 2 de Agosto.
SE
Para além das Convenções a que se fez referência, uma palavra relativa à Resolução 1373 do
Conselho de Segurança das Nações Unidas, que estabelece, designadamente, que os Estados
devem:
- Prevenir e suprimir o financiamento do terrorismo;
- Criminalizar a recolha, por quaisquer meios, directa ou indirectamente, de fundos
com intenção ou o conhecimento de serem utilizados para financiar a prática de
actos terroristas;
- Congelar imediatamente fundos e outros valores financeiros ou económicos
pertencentes a quem participar em actos terroristas ou facilitar a sua prática;
- Proibir a recolha de fundos para apoio dos que participam na prática de actos
terroristas.
1.ª Interrelação dos conceitos de segurança interna e externa e dos objectivos que
estes prefiguram.
2.ª O Estado deve desenvolver todas as medidas políticas, diplomáticas, económicas,
financeiras e judiciais que permitam erradicar as redes terroristas.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 94 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
A segurança interna é a actividade desenvolvida pelo Estado para: (a) garantir a ordem, a
segurança e a tranquilidade públicas; (b) proteger pessoas e bens; (c) prevenir a criminalidade;
(d) contribuir para assegurar o normal funcionamento das instituições democráticas, o regular
exercício dos direitos e liberdades fundamentais do cidadão e o respeito pela legalidade
democrática.
Página 95 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Neste sentido, o legislador não viu necessidade de ir mais além do que o reconhecimento da
existência, sob a forma de Lei, da Unidade de Coordenação Anti-terrorismo e mera definição
da sua composição e dos princípios gerais de funcionamento: de coordenação e de partilha de
informação no âmbito do combate ao terrorismo, de resto típicos da investigação criminal,
como vimos, deixando o encargo da regulamentação organização interna para, ao que tudo
indica, ao SG SSI.
2. Combate à droga
O Decreto-Lei n.º 81/95, de 22 de Abril consagrou o sistema de combate ao tráfico de droga,
para o que:
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 96 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
a. Investigação criminal
Considerou o legislador ser urgente, face à disseminação do fenómeno, empenhar no esforço
directo de combate à oferta e ao consumo outros órgãos de polícia criminal, a cuja preparação
técnica se tem atendido, sem perder de vista a necessidade de, em atenção a razões de
eficácia, continuar a atribuir à Polícia Judiciária funções de centralização informativa e de
coordenação operacional.
Polícia Judiciária:
Tráfico e outras actividades ilícitas, ressalvadas as competências atribuídas à
Guarda Nacional Republicana e à Polícia de Segurança Pública;
Precursores;
Conversão, transferência ou dissimulação de bens ou produtos;
Abuso do exercício da profissão;
Associações criminosas;
Os demais que lhe sejam comunicados ou de que colha notícia.
b. Prevenção criminal
Nesta área o legislador atribuiu competências específicas no combate ao tráfico de droga nos
seguintes termos:
(2) Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública nas respectivas áreas
de actuação e com vista à detecção de situações de tráfico e consumo de
estupefacientes ou substâncias psicotrópicas: A vigilância dos recintos
predominantemente frequentados por grupos de risco e a vigilância e o
patrulhamento das zonas usualmente referenciadas como locais de tráfico ou de
consumo.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 97 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
(3) Guarda Nacional Republicana / Unidade Nacional de Controlo Costeiro faz incidir
prioritariamente a sua acção na fronteira marítima, nomeadamente através do
sistema de vigilância e controlo, em particular nos pontos que ofereçam condições
propícias ao desembarque clandestino de droga.
c. Dever de comunicação
O dever de comunicação é concretizado no artigo 3º e obriga todos os órgãos de polícia
criminal e serviços aduaneiros e de segurança:
d. Centralização da informação
F
Este princípio é estabelecido no artigo 4º e dele resultam as seguintes atribuições para cada
um dos órgãos de polícia criminal, serviços aduaneiros e de segurança:
SE
(1) Polícia Judiciária (através da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de
Estupefacientes – UNCTE):
- Centraliza e trata toda a informação respeitante às infracções tipificadas no
Decreto-Lei n.º 15/93, de 23 de Janeiro;
- Recebe todas as informações que lhe são comunicadas pelos órgãos de polícia
criminal, serviços aduaneiros e de segurança;
- Recebe a comunicação prévia de todas as acções planificadas a desencadear
neste âmbito por parte de qualquer dos órgãos de polícia criminal;
- Recebe da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública cópia
dos autos de notícia e dos relatórios finais dos inquéritos que elaborem;
- Solicita à Guarda Nacional Republicana e à Polícia de Segurança Pública as
informações pertinentes, na sequência da recepção atrás referida;
- Divulga a informação pertinente para a actuação dos outros órgãos de polícia
criminal, serviços aduaneiros e de segurança;
Página 98 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
(3) Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo Serviço
de Estrangeiros e Fronteiras:
- Transmitem à UNCTE da Polícia Judiciária todas as informações que obtenham,
devendo fazê-lo de imediato quando tomem conhecimento da preparação ou
início de execução de quaisquer das infracções previstas no Decreto-Lei n.º
15/93, de 23 de Fevereiro.
Sistema de Coordenação
As Unidades de Coordenação e Intervenção Conjunta são criadas pelo artigo 6º nos seguintes
termos:
(1) São integradas pela Polícia Judiciária, Guarda Nacional Republicana, Polícia de
Segurança Pública, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Direcção-Geral das
Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo;
Formação especializada
O Decreto-Lei n.º 81/95 estabelece ainda os princípios quanto à formação especializada, no
artigo 7º, conferindo essa responsabilidade ao Instituto Superior de Polícia Judiciária e Ciências
Criminais:
A formação específica adequada à prossecução das atribuições de prevenção e investigação do
tráfico de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas, ministrada aos elementos da Guarda
Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública que integram as respectivas brigadas
anti-crime e das unidades mistas de coordenação e intervenção conjunta, é da
responsabilidade do Instituto Nacional de Polícia e Ciências Criminais da Polícia Judiciária, com
a colaboração das estruturas de formação da Direcção-Geral das Alfândegas.
Ainda no campo do combate ao tráfico de droga, e na sequência do Decreto-Lei n.º 81/95,
importa referir o Protocolo de 7 de Outubro de 1996.
Este Protocolo – assinado pelos dirigentes máximos da Polícia Judiciária, Guarda Nacional
Republicana, Polícia de Segurança Pública, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Direcção-
Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo – prossegue o objectivo de
reforço do combate ao tráfico de droga promovendo o envolvimento mais eficaz de todas as
entidades envolvidas nesse combate.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Página 99 / 116
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
Dever de comunicação
A regulamentação do dever de comunicação pode ser colhida do articulado do Protocolo, que
estabelece as seguintes regras:
No âmbito das competências são estabelecidas as que a seguir se elencam, comuns a todas as
UCIC's, ainda que a nível nacional para a UCIC/Nacional e a nível regional para as restantes:
Cláusula de excepção
O Protocolo consagra ainda a chamada cláusula de excepção, a qual encontra a sua razão de
ser nos objectivos últimos do mesmo.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
a. Enquadramento e âmbito
De acordo com o disposto na Lei de Organização da Investigação Criminal, conjugado com o
Regime Geral das Infracções Tributárias, a competência para a investigação dos crimes
F
tributários de valor superior a 500.00€ é da Polícia Judiciária (PJ) e da Unidade de Acção Fiscal
da Guarda Nacional Republicana (UAF/GNR), sendo os crimes de montante inferior da
competência de investigação da UAF/GNR, da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) e da
SE
Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC).
De forma a operacionalizar o estabelecido neste diploma legal, foi entretanto celebrado, entre
a PJ, a DGCI e a DGAIEC, o Protocolo nº 22/2003 de 4 de Julho, documento que, atentas as
competências da UAF/GNR nesta matéria, carece de actualização e renovação, envolvendo
todas as entidades competentes.
b. Funcionamento
Os Decreto-Lei nº 93/2003 de 30 de Abril, designadamente nos seus artigos 1º, 4º, 5º e 7º e o
Decreto-Lei nº 42/2009 de 10 de Fevereiro apontam para a existência e funcionamento de um
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
subsistema de coordenação para o combate aos crimes tributários, sendo o mesmo composto
pelas entidades competentes para a sua investigação.
Este sub- sistema de combate aos crimes tributários assenta o seu funcionamento em:
- Grupo Permanente de Ligação;
- Assessoria técnica;
- Equipas mistas;
- Apoio operacional;
- Controlo e avaliação.
No campo da assessoria técnica prevê-se que cada uma das partes possa solicitar às outras,
através do Coordenador do Grupo Permanente de Ligação, a participação pontual e
SE
temporária de técnicos e especialistas para o estudo e desenvolvimento de projectos de
análise e pesquisa de informação no âmbito da actividade desenvolvida pela Unidade de
Informação Financeira, sempre que se mostre justificadamente necessário.
Também através do Coordenador do Grupo Permanente de Ligação pode qualquer uma das
três entidades requerer o apoio pontual directo de técnicos e especialistas das outras.
Tal tem aplicação em todo o território nacional e é limitado apenas na medida dos recursos
disponíveis.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Desde logo através de relatórios de avaliação elaborados pelo Grupo Permanente de Ligação,
semestralmente ou sempre que solicitados por alguma das três entidades.
Depois, através das reuniões dos dirigentes máximos, pelo menos uma em cada semestre,
para avaliação dos resultados obtidos e transmissão das orientações que forem tidas por
convenientes.
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
1. Tipos de acções
a. Acções conjuntas de iniciativa do SEF
2. Conceitos operativos
(7) País Terceiro – País que não seja Parte na CAAS, nem Estado Membro da União
Europeia.
b. Controlo de estrangeiros
F
(1) Consulta de antecedentes – Pesquisa a efectuar no âmbito do controlo ou
identificação de um estrangeiro nas bases de dados e/ou ficheiros disponíveis,
destinada ao apuramento de antecedentes processuais no SEF, de medida cautelar,
indicação no Sistema de Informação Schengen (SIS) ou na lista nacional de pessoas
SE
inadmissíveis em território nacional.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
(5) Estrangeiro – Todo o cidadão que não prove possuir a nacionalidade portuguesa.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Funcionam 24 horas por dia e, sem prejuízo de poderem vir a ser consideradas mais e
novas localizações, estão instalados em cinco locais, três situados em território
português (Vilar Formoso/Fuentes de Oñoro; Castro Marim/Ayamonte e
Quintanilha/Alcanizes) e dois em território espanhol (Tuy/Valença e Caya/Elvas).
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
b. Vigilância transfronteiriça
Para esta vigilância apenas são competentes a PJ e a DGAIEC, que devem actuar nos
termos previstos pelo art.º 40º da CAAS.
c. Perseguição transfronteiriça
6
Homicídio, doloso simples e doloso qualificado; violação; incêndio; falsificação de moeda; furto, roubo e receptação,
extorsão; rapto e sequestro; tráfico de pessoas; tráfico ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas;
infracções às disposições legais em matéria de arma e explosivos; destruição com emprego de explosivos, transporte
ilícito de resíduos tóxicos e prejudiciais; abandono do sinistrado na sequência de um acidente, tendo implicado a morte
ou ferimentos graves; e os crimes que podem originar a extradição.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Para além das limitações espacio-temporais acima referidas, que obrigam a que,
independentemente dos resultados, a perseguição transfronteiriça finde, esta também
terminará sempre que e a partir do momento em que a Espanha (Parte Contratante em
cujo território ocorre a perseguição) o solicite.
d. SIS/SIRENE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
7
Desde 13/06/05, embora ainda sem ligação efectiva, à data da elaboração do presente anexo.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
No terreno, as entidades policiais que se deparam com uma indicação SIS têm, pois,
que desenvolver as acções aí identificadas para essa descoberta.
O Gabinete Nacional SIRENE, disponível 24 horas por dia, segue processos e regras
de funcionamento comuns aos Gabinetes SIRENE dos restantes Estados Schengen. É
ponto único de contacto entre os Estados Schengen, estando vedado às entidades
utilizadoras dos vários Estados contactarem-se directamente entre si. O SIRENE é
ainda responsável por:
F
Manter e controlar a autenticidade, a legalidade e a actualidade da informação
inserida; e
SE
Fornecer aos serviços competentes que estão no terreno, bem como às
entidades judiciárias, todos os elementos necessários à prossecução das
tarefas necessárias à execução das indicações.
8
Este papel de órgão central nacional é-lhe atribuído, no ordenamento jurídico interno, pelo Decreto-Lei nº 292/94, de
16 de Novembro (nº 1, alínea d), do seu artº 9º) e pelo Despacho nº 70/2001, do MAI, de 9 de Dezembro,
respectivamente, para efeitos do previsto nos artºs 39º e 46 º e do previsto no artº 41º.
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança
Este Programa foi aprovado em devido tempo pelas instâncias e constitui apêndice ao
presente Anexo.
Este documento encontra-se em fase de elaboração, sendo que, uma vez aprovado, será
apenso ao presente Anexo.
F
SE
Plano de Coordenação, Controlo e Comando Operacional das Forças e dos Serviços de Segurança