Fichas de Trabalho - TestaMente (6.º Ano)

testamente > 6
E s t r u t u ra d o s c a p í t u l o s Te s t a M e n t e
Capítulo zero
a u t o-r e g u l a t ó r i o
planif icação
Primeiro ano eT
Fase da
1. Uma pedrada no charco Fichas

Um por todos e todos por um 1, 2, 3,
A história da pedra 4, 5 e 6
Objectivos CRAva?
Miolos de se lhe tirar o chapéu…
2. Desabafos de um caderno Fichas

Insónias com cadernos diários I 7, 8, 9,
execução
As insónias com cadernos diários 10 e 11

Fase da
voltam a atacar
3. Sherlock Testas, ao vosso dispor Fichas

O incrível mistério-do-cacifo 12, 13,
processo
Sherlock Testas 14, 15,

Zoolistem-se! 16 e 17
4. Um por todos, todos num 31 Fichas

Elementar, meu caro Testas – 6.° ano > Fichas TestaMente
Um congresso de fábulas 18, 19,

e contos populares 20- 21
Fase da avaliação
Um gigante egoísta e 22
Cheeeese…
do
5. De A a T (T de Testas, é claro!)
Fases
Capítulo adeus Fichas

P
Se queres conhecer o futuro, 23, 24

mãos à obra e 25
Testário Fichas de
(deve ser completado ao longo do trabalho) Auto-avaliação
1, 2, 3
As coisas mais importantes
devem ser as primeiras…
1 • Ficha 1
AS COISAS MAIS IMPORTANTES – I
As coisas mais importantes devem ser as primeiras. Esta era a primeira lição que podíamos
tirar. A segunda grande lição diz-nos que se encontrarmos a ordem correcta nas coisas que
fazemos, há sempre lugar para tudo.
(De acordo com o Testas)
1. Vamos lá ver se sou capaz de numerar por ordem de importância:
Capítulo
[ ] a escola [ ] o carro do pai
[ ] os amigos [ ] o telemóvel
[ ] a família [ ] o cartão de crédito da mãe
[ ] o computador [ ] a Playstation
Estabeleci esta ordem porque
2. Esta é mesmo gira! O Testas tem de se arranjar para uma festa de aniversário
de uma colega e não sabe muito bem por onde começar.
Vou indicar-lhe a ordem mais adequada:
[ ] sapatos [ ] camisa [ ] anoraque
[ ] cinto [ ] cuecas [ ] pulôver
[ ] meias [ ] calças
Mas se ele fosse a uma festa de Carnaval e quisesse ser original, poderia…
[ ] sapatos [ ] camisa [ ] anoraque

[ ] cinto [ ] cuecas [ ] pulôver
[ ] meias [ ] calças
Habitualmente se eu não vestir as peças de vestuário pela ordem mais adequada as

consequências serão:
P
3. Hoje, aprendi que

1 • Ficha 2 A História da Pedra
AS COISAS MAIS IMPORTANTES – II

Ficámos de pensar, como trabalho de casa, nas pedras das nossas vidas
(as coisas mais importantes, é claro!) na escola, em casa, com os amigos
e também exemplos para a gravilha, a areia e a água…
1. À tarde, depois das aulas, tentei fazer o TPC, para ajudar o Testas:
Capítulo
A HISTÓRIA DA PEDRA
Na minha (ainda curta!) vida, as pedras são:
A gravilha pode ser:
A areia
A água

Como organizar
o meu horário?
1 • Ficha 3
HORÁRIO
Tabela onde indico as horas dedicadas à realização de todas as minhas
actividades.
1. Organizo assim o meu horário pessoal, registando todas as actividades que
Capítulo
preenchem a minha vida…
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

7.00
8.00
9.00
10.00
11.00
12.00
13.00
14.00
15.00
16.00
17.00
18.00
19.00
20.00
21.00
22.00
23.00
24.00
1.00
P
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
2. Legenda das actividades que escolhi para preencher o meu horário pessoal:
1. Dormir e higiene pessoal 6. Alimentação
2. Estudo 7. Prática desportiva (natação, judo…)
3. Actividades extralectivas não 8. Tempos livres (leitura, televisão,
desportivas (cursos de Informática, brincar, jogos de computador…)
de Inglês) 9.
4. Aulas 10.
5. Convívio social (amigos, família) 11.
3. Faço um gráfico com o número de horas dedicadas a cada actividade durante uma
semana. Por cada duas horas dedicadas a uma actividade pinto um quadradinho.
Por exemplo, se na segunda-feira dormi oito horas, pinto quatro quadradinhos na
coluna 1, depois só falta somar as horas que dormi nos outros dias da semana e
preencher os respectivos quadradinhos. Faço assim para todas as actividades.
Vês, é fácil!
total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
4. Depois de preencher o meu horário e de realizar o gráfico concluo que
5. Conversei com os meus pais sobre o meu horário e eles disseram-me que

A regra dos
objectivos é CRAva
1 • Ficha 4
CRAVA
Os objectivos devem ser concretos (exactos, sem levantar dúvidas), realistas (realizáveis,
possíveis de concretizar) e avaliáveis (medidos, comparados).
“– Neste fim-de-semana penso estudar muito pouco, comprar umas coisas e enviar
umas mensagens, ver muita televisão – disse o João.”
Capítulo
1. Parece-me que os objectivos do João para o fim-de-semana são
porque
2. Acho que os objectivos que vou assinalar com ✗ são realistas:

[ ] estudar quatro horas seguidas;
[ ] fazer um trabalho de pesquisa durante um fim-de-semana;
[ ] rever toda a matéria dada na véspera de um teste;
[ ] levar sempre todo o material necessário para as aulas;
[ ] depois das aulas rever a matéria dada.
porque
3. Saber se estudei uma hora ou duas no fim-de-semana é um objectivo avaliável porque
4. Saber se o meu estudo deu ou não bons resultados pode ser um objectivo avaliável
se
P

1 • Ficha 5 A moral é…
FÁBULA
Narrativa curta e imaginária, com um objectivo pedagógico e moral,
geralmente protagonizada por animais ou seres inanimados.
(Dicionário da Língua Portuguesa 2003, Porto Editora)
1. Vou ler com atenção esta fábula de Esopo:

Capítulo
SOMBRA
Um cão, que levava um naco de carne na boca, passava numa ponte sobre um rio,
quando viu a sua sombra reflectida na água lá em baixo. Pensando que era outro cão
que levava um segundo naco de carne, o insaciável do cão não resistiu a atirar-se à
água para lhe roubar a carne. É claro que, em vez de lhe roubar o segundo naco de
carne, perdeu o que tinha, que caiu ao fundo do rio.
Fábulas de Esopo
Penso que a moral desta história poderia ser
2. Agora vou escolher um episódio familiar.

Tudo começou quando
3. Penso que agora a moral deste episódio poderia ser

Miolos mnham! mnham!…
1 • Ficha 6
MIOLOS
Eu explico: miolos é um doce que inventámos para a minha mãe, por isso é que tem um
nome tão carinhoso (bem, a verdade é que foi a Ana quem inventou o nome e o doce).
A fórmula secreta dos miolos é 1, 2, 3. Uma lata de leite condensado, dois pacotes de
bolachas Belgas com cobertura de chocolate e três pacotinhos de natas (mnham!
mnham!…).
1.
Capítulo
Escolho a receita de um bolo de que eu gosto:
Escolhi esta receita porque
2. Nesta receita, identifico as três fases do processo de trabalho:

Fase da planificação
Fase da execução
Fase da avaliação
P

Hospital Central
dos Cadernos Diários
2 • Ficha 7
HOSPITAL
Estabelecimento particular ou público, onde se atendem e tratam doentes,
internados ou não.
Esta é mesmo boa! Acabei de ser nomeado director de um Hospital de Cadernos

Diários. Bem, vou ter que organizar os respectivos serviços.
Capítulo
1. Os cadernos diários que derem entrada no Serviço de Urgência com as capas todas
estragadas vão logo para o Serviço de Dermatologia, porque
2. No Serviço de Cirurgia Estética serão atendidos os cadernos que

porque
3. No Serviço de Ortopedia serão atendidos os cadernos que

porque
4. No Serviço de Doenças Infecto-contagiosas serão atendidos os cadernos que

padecem do famoso vírus da cadernite aguda, porque

Prevenção da cadernite aguda
2 • Ficha 8
CADERNITE AGUDA
Perigoso “vírus” que ataca os cadernos diários e cujos principais sintomas são, entre
outros, as capas riscadas e sujas, as páginas soltas ou rasgadas, os erros ortográficos e
a desorganização geral.
“Mais vale prevenir do que remediar”, diz o povo e com razão. Por isso, se quero
evitar que os meus cadernos diários dêem entrada na Urgência do Hospital, tenho
Capítulo
que tomar algumas medidas.
1. Em relação às capas dos cadernos diários, devo ter os seguintes cuidados:
2. Quando as folhas começam a aparecer com alguma sujidade ou a quererem separar-

-se da capa é necessário
3. Para evitar os erros ortográficos é fundamental

4. A fim de manter os cadernos diários organizados e em dia devo
5. Ter um caderno diário com muita “saúde” é importante porque

P

O tema, as ideias principais
e os detalhes
2 • Ficha 9
TEMA
O assunto que está a ser desenvolvido ou explicado.
IDEIAS PRINCIPAIS
Os pensamentos ou conceitos mais importantes sobre o tema.
DETALHES
Dados ou ideias secundárias; pormenores que apoiam as ideias principais.
Capítulo
Vou ler atentamente este texto:
FLECHA DE FOGO
“Esta inovadora vassoura de corrida apresenta um cabo aerodinâmico superfino,

polido a diamante e com o número registado à mão. Cada uma das varas de ramo da
cauda foram individualmente seleccionadas, tendo sido alvo de um tratamento
especial até à aquisição de uma perfeição aerodinâmica que confere à Flecha de Fogo
um equilíbrio inultrapassável e uma precisão absoluta. A Flecha de Fogo tem uma
aceleração de 0-150 milhas por hora em dez segundos e incorpora um inquebrável
antifeitiço.”
J. K. Rowling, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, Ed. Presença
1. Na minha opinião, o tema deste texto é

porque
2. As ideias principais são as seguintes:
3. Os detalhes deste texto são

porque

Como devo tirar apontamentos
durante as aulas?
2 • Ficha 10
TIRAR APONTAMENTOS
Tirar apontamentos durante as aulas é uma estratégia de aprendizagem muito
importante, porque ajuda na concentração e obriga o aluno a estar activo.
1. De acordo com o Testas, a tarefa de tirar apontamentos exige um correcto
Capítulo
planeamento e começa mesmo antes da aula. Para isso devo
2. Já na aula, na fase de realização da tarefa, devo
3. Agora, vou assinalar com N aquilo que nunca devo fazer ao tirar apontamentos:
[ ] escrever tudo o que o professor diz;
[ ] escrever apenas as ideias principais;
[ ] utilizar abreviaturas para facilitar a escrita;
[ ] utilizar frases muito longas;
[ ] escrever pelas minhas próprias palavras;
[ ] perguntar ao professor, no caso de ter dúvidas;
[ ]…
porque
4. No fim, devo avaliar os meus apontamentos. Para isso vou

P

2 • Ficha 11 Desabafos de um caderno
DESABAFO
Comunicação a outro dos seus desgostos; lamento.
“O professor de EVT, que é assim tipo torre descapotável, falou-nos na aula sobre a
Capítulo
importância da organização de um caderno diário na nossa aprendizagem. Para nos explicar,

pegou no caderno da Fernanda, que na mão dele ficava mais ou menos como um ratinho
num campo de futebol. Propôs que fizéssemos um texto sobre a vida dos nossos cadernos
diários intitulado: “Desabafos de um caderno”. (Tchi! No meu caso talvez seja melhor não
lhe perguntar nada...) Depois das aulas, quando me sentei no autocarro, meio ensonado,
pus-me a imaginar o que diriam os meus cadernos diários. Acho que até sonhei.”
Elementar, meu caro Testas (p. 38)
1. Aproveito a sugestão do professor do Testas e escrevo um texto sobre os possíveis

desabafos dos meus cadernos diários.

Que passos seguir para a
resolução de problemas?
3 • Ficha 12
PROBLEMA
Questão que se propõe para ser resolvida; coisa difícil de compreender, explicar ou fazer;
dúvida.
Vou ler o seguinte texto:
Capítulo
Um explorador foi aprisionado numa gruta por um grupo de canibais. A sua cela ficava
no centro de uma cruz e, para escapar, tinha que passar por uma das quatro salas que o
separavam da liberdade. Numa das salas havia leões famintos; na do lado, esperavam-no
milhares de cobras venenosas; numa outra sala, uma lupa gigantesca multiplicava os
raios do Sol que entravam por uma fenda em poderosas línguas de fogo; na última sala
esperavam-no os canibais!
1. Eh lée! ora aqui está um verdadeiro problema!

Seguindo todos os passos para a sua resolução, vou começar por identificá-lo.
2. Vou agora aplicar o segundo passo, isto, é, vou analisar cada uma das hipóteses
possíveis. Primeira hipótese: se seguir pela sala dos leões…
3. Após ter analisado cada uma das hipóteses, acho que a solução ideal é
porque
4. Finalmente, vou avaliar a decisão tomada:

P

As impressões digitais
dos problemas
3 • Ficha 13
PROBLEMA
Tudo o que tenhamos que decidir ou resolver na nossa vida é um
problema, e para todos há um mapa que nos ajuda a chegar com mais
segurança ao tesouro…
Vou ler o seguinte texto:

Capítulo
Nessa altura, discutimos que os problemas podem ter muitas caras. Desde aqueles
que vêm nos livros de Matemática (sempre pensei que só havia estes), aos poemas que
analisamos nas aulas, às asneiras que fazemos, passando pelas decisões que temos de
tomar (tipo, vou àquela festa de anos ou não, gasto as minhas semanadas naquele CD ou
não, como o chocolate ou sim…).
O meu pai explicou-me, um dia, que devemos estar atentos às impressões digitais dos
problemas. Quando fico nervoso ou inquieto, entusiasmado, perturbado ou confuso, então
tenho um problema por resolver. (lembrei-me logo dos dias em que tenho Educação Física.
Fico nervoso porque jogo sempre a aquecer o banco e, quando não, ainda sou gozado por
jogar mal… Bem, mas o melhor é não pensar nisso agora.)
Elementar, meu caro Testas (pp. 59, 60)
1. Vou pensar num problema à minha escolha. Para poderem compreender, eu conto-vos
tudo. Para o resolver segui os passos que aprendi. O problema é o seguinte:
2. Depois, tento identificar as possíveis hipóteses para a resolução do problema e
3. O terceiro passo é a escolha de uma solução. Optei por
4. Por fim, avaliei a decisão que tomei e

Jogando aos “zoologismos”
3 • Ficha 14
“ ZOOLOGISMO ”
Nome de um novo animal inventado a partir dos que já existem.
1. Desta vez vou jogar aos zoologismos. Já sei que para jogar bem é preciso combinar a
Capítulo
lógica com a imaginação.
Por exemplo, um macacão resulta de um macaco mais um cão! E sabem o que faz o
macacão? Ladra quando faz macacadas!
Mas se combinar um com uma

dou origem a .
A sua principal característica é
2. Um girafol resulta da combinação de

3. Um camelo mais um leão dá origem a um

4. Sabem o que é uma rapelha? É

E uma ?É
P

CDT-ETEAF-02
E se…
À procura de hipóteses
3 • Ficha 15
PENSAR
Reflectir sobre; meditar; julgar; supor; fazer tenção de; imaginar; prever;
reflectir; raciocinar; formar uma ideia.
Treino do jogo E se… Este jogo tem como objectivo a produção de hipóteses para
os diferentes problemas que tenho pela minha frente na vida.
Capítulo
1. Se estraguei o cachimbo de estimação do meu pai…

Então o que faço é
2. Se eu fizer isto, o que pode acontecer é
3. Se a Direcção da minha escola atribuísse uma mesada aos alunos de acordo com o
ano de escolaridade…
Com esse dinheiro eu
porque
4. Acho que na minha escola poderia acontecer que
porque

A “impulsivite”
volta a atacar
3 • Ficha 16
IMPULSIVIDADE
Característica da pessoa que facilmente se irrita e que age sem pensar.
Se ainda me lembro da impulsivite? Claro! É aquela doença que nos ataca e que se
manifesta por respondermos sem reflectir. Estive a pensar em alguns episódios na
Capítulo
escola e em casa em que fui(fomos) atacado(s) por um surto de impulsivite.
1. O que aconteceu foi o seguinte:
2. As consequências a curto prazo foram:
3. Acho que se poderiam ter evitado estas consequências se se tivesse feito o seguinte:
4. Um polícia viu um camionista a circular em sentido contrário por uma rua de sentido
único, mas não o impediu porque
5. As principais dificuldades que tive para chegar à solução foram as seguintes:
porque
P

3 • Ficha 17 O detective Testas em acção
DETECTIVE
Agente policial ou investigador privado que se dedica à obtenção de
informação e provas sobre possíveis crimes.
Depois dos êxitos estrondosos na resolução dos dois casos que vos contei no livro,
colocaram-me à prova com mais um difícil mistério. Vou tentar resolvê-lo seguindo
Capítulo
os passos da resolução de problemas. Não me querem ajudar?
MISTÉRIO DO COFRE ROUBADO

Sexta-feira, 22 de Abril. Às 10 horas da manhã, a polícia é chamada de urgência ao escritório do
Dr. Mil-Folhas, um conhecido empresário de pastelaria. Estava nervoso e, tal como acontecia nessas
ocasiões, esgravatava o interior da narina direita com o dedo mindinho. O interrogatório começou,
mas primeiro o empresário ofereceu bolos aos agentes da polícia. Agradeceram, mas responderam
que não comiam em serviço (ai não? Coitados, que fomeca…). A história era a seguinte:
“Sr. Agente: eu cheguei hoje ao escritório às 8 : 35 da manhã, sentei-me a trabalhar na minha
secretária, de frente para a porta, pedi um café à D. Madalena e uma bola-de-berlim. Quando estava
a estudar umas receitas novas, ouvi uns barulhos estranhos, virei-me de costas e bateram-me com
força na cabeça. Quando dei por mim estava amarrado a uma cadeira e de olhos vendados.
– Pode descrever o assaltante?
– Não, estava vendado, não via nada. Depois, obrigaram-me a abrir o cofre e retirei de lá todo o
dinheiro e o pastel de nata de ouro, um prémio que recebi há um mês. Não quiseram levar o livro das
receitas secretas.
– Aquele cofre ali? – perguntou o agente, apontando para um pequeno cofre que estava
encostado à parede.
– Sim, esse! – respondeu o Dr. Mil-Folhas. – Quando ele se foi embora, tentei soltar-me e cortei
as cordas na esquina da minha secretária. Tirei a fita-cola da boca e logo que pude chamei a polícia,
para poder participar ao seguro.
– Sabe, Dr. Mil-Folhas, aqui há gato.
– Pois há – respondeu o Dr. Mil-Folhas, estendendo-lhe umas línguas de gato…
1. O que queria o agente dizer? De que é que ele suspeitava? Vou tentar resolver mais
este caso seguindo os passos da resolução de problemas.

A técnica do reconto – I
4 • Ficha 18
RECONTAR
Contar de novo, acrescentando ligeiras alterações ao texto original; contar de outra
maneira, por palavras próprias; “Quem conta um conto acrescenta um ponto”.
Vou ler a seguinte fábula de Esopo:
Capítulo
Um leão estava a dormir no seu covil, quando um rato lhe passou por cima do focinho. O
leão rosnou furioso e já se preparava para esmagar o rato quando:
– Oh, poupai-me, senhor – guinchou o rato. – Na verdade eu não mereço ser morto. Não vos
fiz mal… e também não presto para comer. – Além disso – continuou o rato –, se me
poupardes agora, talvez um dia eu possa fazer qualquer coisa por vós.
O leão rugiu uma enorme gargalhada, mas levantou a pata e o rato escapou-se a correr.
Passado algum tempo, o leão andava a caçar na floresta quando caiu numa rede. O leão
tentou libertar-se, mas quanto mais lutava mais preso ficava nela. Sem qualquer esperança
de fuga, começou a rugir e a sua voz ecoou em todos os recantos da floresta.
Ora aconteceu que o rato também saíra para caçar nessa noite. É claro que depressa
reconheceu a voz do leão e correu logo para o sítio onde ele estava. E vendo o que se passava,
começou a roer e a mordiscar as grossas malhas da rede, libertando o leão ao fim de algum
tempo. O rato tinha feito qualquer coisa pelo grande leão, conforme prometera. De facto,
salvou-lhe a vida.
Fábulas de Esopo, versão de Ricardo Alberty (com supressões)
1. Para já, vou sublinhar as ideias principais. Discuto e comparo a minha proposta com
as dos meus colegas e tiro a “prova dos nove”.
2. E, agora, vou recontar esta história à minha maneira:

P

4 • Ficha 19 Trabalho de grupo
TRABALHO DE GRUPO
Trabalho realizado por uma equipa, em que todos colaboram.
1. As características mais importantes de um trabalho de grupo são as seguintes:

Capítulo
2. Para fazer um trabalho de grupo os passos são os seguintes:
3. Acho que às vezes o trabalho de grupo corre mal, porque
Penso que nestes casos se poderia
4. Lembro-me de um trabalho de grupo cujo tema era

O que aconteceu foi o seguinte:
Esse episódio ajudou-me a concluir que

A técnica do reconto – II
4 • Ficha 20-21
PROJECTO
Plano para a realização de uma tarefa individual ou colectiva, em que se
aplica o aprendido nas aulas e na vida.
1. Na minha escola também vamos organizar um congresso de fábulas
Capítulo
e contos populares. Em primeiro lugar, vou formar um grupo.
Depois vamos escolher o conto ou a fábula…
Estes são os passos do nosso projecto:
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
h.
i.
2. Para o nosso projecto, escolhemos a seguinte narrativa:

3. Nas três fases da realização de um projecto, faremos o seguinte:

Fase da planificação do projecto
Fase da execução do projecto

P
Fase da avaliação do projecto

4. Vamos mostrar-vos o texto final que construímos.
5. Para o apresentarmos aos colegas vamos

Projecto “leopardo”
4 • Ficha 22
PROJECTO
Plano para a realização de uma tarefa individual ou colectiva, em que se aplica o
aprendido nas aulas e na vida.
Uau! Fui convidado pela National Geographic a participar numa expedição ao Quénia e
estudar a dentição dos leopardos. A minha missão consiste em recolher dados para
Capítulo
poder escrever um artigo de não mais de mil caracteres (espaços incluídos).
1. Na minha mala só posso levar dez peças/artigos. Penso levar o seguinte:

1. 6.
2. 7.
3. 8.
4. 9.
5. 10.
Escolhi estas porque
2. Para o projecto “Leopardo”, faria o seguinte:

Fase da planificação do projecto
Fase da execução do projecto
Fase da avaliação do projecto

P

Adeus • Ficha 23 Projecto badana
BADANA
Extensão de algumas capas dos livros que se recolhem no seu interior.
1. Fui contactado pelo Testas e pela Porto Editora para pensar em algumas alterações
para uma nova edição do projecto Testas. Uma das minhas ideias está relacionada
com as badanas do livro. Estou a pensar torná-las mais giras e aproveitar para
explicar aos possíveis compradores dos livros o que podem esperar aprender se
Cap.
comprarem e lerem as (Des)venturas do Testas.
2. Aqui listo as minhas ideias:

1.
2.
3.
4.
5.
6.
3. Assim, nas badanas vou
4. Na capa
E na contracapa

Afinal, o que é estudar?
Adeus • Ficha 24
ESTUDO ACOMPANHADO
A área de Estudo Acompanhado serve para os alunos aprenderem métodos de estudo e
de trabalho e desenvolverem certas atitudes e capacidades, de modo a serem capazes
de estudar cada vez melhor e sem grandes ajudas.
(Com base no Decreto-Lei n.º 6/2001)
Esta foi a primeira ficha TestaMente que preenchi no 5.º ano. Agora que estou a
terminar o 2.° ciclo, penso que (assinalo com ✗ as frases que me parecem correctas):
1. Na área de Estudo Acompanhado:
Cap.
[ ] fui ajudado nos trabalhos de casa; [ ] aprendi a pensar;
[ ] consultámos o dicionário; [ ] treinámos a preparação de testes;
[ ] melhorei a minha capacidade de [ ] fiz jogos no computador;
aprender; [ ] preparámos receitas culinárias;
[ ] aprendi a tirar sempre nota [ ] aprendi a conhecer-me melhor;
máxima nos testes de avaliação;
[ ] procurámos informação;
[ ] tive explicações sobre as matérias
de estudo; [ ] melhorei a minha condição física;
[ ] elaborámos esquemas e resumos; [ ] aprendemos a tabuada.
…e realizámos ainda as seguintes actividades:
2. As que gostei mais

3. Não percebi muito bem porque realizámos
…mas foram importantes porque me ajudaram a

P
4. Finalmente, acho que aprendi que

Adeus • Ficha 25 Carta para o Testas
CARTA
Epístola, missiva, mensagem escrita ou impressa que habitualmente se
envia pelo correio.
Está a terminar o segundo ano lectivo na companhia do Testas. Depois de muito

pensar decidi escrever-lhe outra carta. Desta vez, também ainda não sei bem o que
escrever, mas acho que vou falar-lhe outra vez do que penso sobre a sua família, as
suas aventuras, os problemas apresentados… Vou também dar-lhe algumas
Cap.
sugestões de novas histórias, episódios, factos… Bem, aqui vai a minha carta:
Testas
Ficha de auto-avaliação
auto-avaliação
Estudo Acompanhado
P ERÍODO DATA / /
A LUNO
N.° T URMA
Avalio o meu desempenho, de acordo
de
com a seguinte escala:
P = Piorei
Ficha
EnM = Estou na mesma Acho
M = Melhorei que... Porque…
Estabeleço objectivos.
Fases do processo auto-regula tór io
Penso sobre a tarefa e no que é

preciso para a realizar.
Faço um plano concreto do que

vou fazer.
Escolho as estratégias para

atingir os objectivos.
Fase da execução
Utilizo as estratégias que escolhi.
Realizo as tarefas a que me

comprometi apesar das
distracções.
Avalio se as estratégias
utilizadas me ajudaram
Fase da avaliação
a alcançar os objectivos.
A partir dos resultados, se for
necessário modifico as
estratégias que estou a utilizar.
Reflicto sobre tudo o que
aconteceu para tomar novas
decisões.
Coment ár io
P
Professor(a) Encarregado(a) de Educação

auto-avaliação
Estudo Acompanhado
P ERÍODO DATA / /
A LUNO
N.° T URMA

de

P = Piorei
Ficha

Penso sobre a tarefa e no

que é preciso para a realizar.
Faço um plano concreto

do que vou fazer.
Escolho as estratégias
para atingir os objectivos.
Fase da execução
Utilizo as estratégias
que escolhi.
Realizo as tarefas a que

me comprometi apesar
das distracções.
Fase da avaliação
decisões.
Coment ár io

auto-avaliação
Estudo Acompanhado
P ERÍODO DATA / /
A LUNO
N.° T URMA
de
P = Piorei
Ficha
Penso sobre a tarefa e no que é

preciso para a realizar.
Faço um plano concreto do que

vou fazer.
Escolho as estratégias para

atingir os objectivos.
Fase da execução
Utilizo as estratégias
que escolhi.
Realizo as tarefas a que me

comprometi apesar das
distracções.
Fase da avaliação
decisões.
Coment ár io
P

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1. Uma pedrada no charco Fichas

2. Desabafos de um caderno Fichas

As insónias com cadernos diários 10 e 11

3. Sherlock Testas, ao vosso dispor Fichas

Sherlock Testas 14, 15,

4. Um por todos, todos num 31 Fichas

Um congresso de fábulas 18, 19,

Capítulo adeus Fichas

Se queres conhecer o futuro, 23, 24

1. Vamos lá ver se sou capaz de numerar por ordem de importância:

Estabeleci esta ordem porque

[ ] sapatos [ ] camisa [ ] anoraque

Habitualmente se eu não vestir as peças de vestuário pela ordem mais adequada as

3. Hoje, aprendi que

AS COISAS MAIS IMPORTANTES – II

Na minha (ainda curta!) vida, as pedras são:

A gravilha pode ser:

2. Hoje, aprendi que

1. Organizo assim o meu horário pessoal, registando todas as actividades que

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

4. Depois de preencher o meu horário e de realizar o gráfico concluo que

6. Hoje, aprendi que

2. Acho que os objectivos que vou assinalar com ✗ são realistas:

3. Saber se estudei uma hora ou duas no fim-de-semana é um objectivo avaliável porque

5. Hoje, aprendi que

1. Vou ler com atenção esta fábula de Esopo:

Penso que a moral desta história poderia ser

2. Agora vou escolher um episódio familiar.

3. Penso que agora a moral deste episódio poderia ser

4. Hoje, aprendi que

Escolhi esta receita porque

2. Nesta receita, identifico as três fases do processo de trabalho:

3. Hoje, aprendi que

Esta é mesmo boa! Acabei de ser nomeado director de um Hospital de Cadernos

2. No Serviço de Cirurgia Estética serão atendidos os cadernos que

3. No Serviço de Ortopedia serão atendidos os cadernos que

4. No Serviço de Doenças Infecto-contagiosas serão atendidos os cadernos que

5. Hoje, aprendi que

1. Em relação às capas dos cadernos diários, devo ter os seguintes cuidados:

2. Quando as folhas começam a aparecer com alguma sujidade ou a quererem separar-

3. Para evitar os erros ortográficos é fundamental

4. A fim de manter os cadernos diários organizados e em dia devo

5. Ter um caderno diário com muita “saúde” é importante porque

6. Hoje, aprendi que

Vou ler atentamente este texto:

“Esta inovadora vassoura de corrida apresenta um cabo aerodinâmico superfino,

1. Na minha opinião, o tema deste texto é

2. As ideias principais são as seguintes:

3. Os detalhes deste texto são

4. Hoje, aprendi que

1. De acordo com o Testas, a tarefa de tirar apontamentos exige um correcto

2. Já na aula, na fase de realização da tarefa, devo

4. No fim, devo avaliar os meus apontamentos. Para isso vou

5. Hoje, aprendi que

importância da organização de um caderno diário na nossa aprendizagem. Para nos explicar,

1. Aproveito a sugestão do professor do Testas e escrevo um texto sobre os possíveis

2. Hoje, aprendi que

Vou ler o seguinte texto:

1. Eh lée! ora aqui está um verdadeiro problema!

4. Finalmente, vou avaliar a decisão tomada:

5. Hoje, aprendi que