A redação discute a importância da doação de sangue no Brasil para abastecer os estoques dos bancos de sangue e beneficiar a saúde pública. No entanto, muitos brasileiros ainda hesitam em doar sangue devido a mitos e falta de informação. A redação defende que famílias, escolas e empresas devem promover mais debates e campanhas sobre a doação de sangue para estimular a solidariedade e sensibilizar mais pessoas a realizar doações regulares.
A redação discute a importância da doação de sangue no Brasil para abastecer os estoques dos bancos de sangue e beneficiar a saúde pública. No entanto, muitos brasileiros ainda hesitam em doar sangue devido a mitos e falta de informação. A redação defende que famílias, escolas e empresas devem promover mais debates e campanhas sobre a doação de sangue para estimular a solidariedade e sensibilizar mais pessoas a realizar doações regulares.
A redação discute a importância da doação de sangue no Brasil para abastecer os estoques dos bancos de sangue e beneficiar a saúde pública. No entanto, muitos brasileiros ainda hesitam em doar sangue devido a mitos e falta de informação. A redação defende que famílias, escolas e empresas devem promover mais debates e campanhas sobre a doação de sangue para estimular a solidariedade e sensibilizar mais pessoas a realizar doações regulares.
PROPOSTA: A DOAÇÃO DE SANGUE EM BENEFÍCIO DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Analise a redação seguinte e corrija-a, quando necessário, com o professor Diego Pereira. Na sociedade brasileira, diversos indivíduos, em uma evidente demonstração de altruísmo e de generosidade, procuram, de forma regular e voluntária, hemocentros para efetivar doações sanguíneas e beneficiar, assim, a saúde popular em escala nacional. No entanto, a quantidade de brasileiros dispostos a essa nobre ação solidária não tem sido suficiente para abastecer razoavelmente os estoques de vários municípios do País, o que aflige muitos profissionais de saúde. Esse cenário antagônico suscita uma conduta mais expressiva de uma parcela da comunidade e da administração pública com o fito de estimular tal ação social no Brasil. Com efeito, apesar de inúmeros brasileiros terem a doação de sangue como hábito benéfico à Nação, a insuficiência desse gesto solidário é evidente e vem sendo alertada pelo Ministério da Saúde, ao constatar que o Brasil fica abaixo da expectativa da OMS de 3% da população na condição de doadora. Tal fato encontra justificativa na escassez de uma cultura de responsabilidade em muitas pessoas quanto a salvaguardar vidas por meio de uma atitude altruísta. Comprova-se essa displicência relacionada a uma mentalidade generosa de doação de sangue quando se verifica que, em diversas famílias, instituições que geralmente constituem com as escolas a essência dos valores, dos princípios e do comportamento dos indivíduos em geral, não ocorrem incentivos suficientes à preocupação com o próximo em detrimento do excessivo individualismo. Além disso, certos ambientes escolares e empresariais desvalorizam atividades estudantis ou profissionais as quais prestigiem gestos humanitários, como gincanas ou campanhas solidárias que premiem doadores de sangue. Essa modalidade de formação social desatrelada da empatia contraria a lógica do escritor de língua alemã Franz Kafka, segundo o qual “A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana”, e tende a comprometer o aumento das doações por desvalorizar, no tocante à insensibilidade com o drama dos que necessitam de bolsas de sangue, a coerente premissa desse pensador do século XX. Ademais, em se tratando do poder público, têm sido insatisfatórias as campanhas de esclarecimento de parcela da população brasileira, que alimenta, em plena “era da informação”, receios infundados quanto à segurança do ato de doar sangue. Como desdobramento dessa hesitação que inviabiliza doações em larga escala, ainda há pessoas que temem contrair doenças, como aids ou hepatite com agulhas contaminadas em hemocentros, ou não reconstituir o tecido sanguíneo - composição de plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas, que naturalmente se regenera - após uma transfusão. Todo esse receio atesta que, embora a Constituição Federal de 1988 defina, em seu artigo 196, a saúde pública como um direito de todos e um dever do Estado, que é responsável pela promoção, pela proteção e pela recuperação da saúde nacional, conforme determina o texto da Carta Magna, existe, de fato, uma precariedade na disseminação informativa oferecida pelo poder público sobre esse tema. Portanto, a fim de sensibilizar e de fidelizar mais indivíduos para a doação sanguínea, compete a mais núcleos familiares, instituições educacionais e ambientes empresariais ampliar debates domésticos, estudantis e laborais acerca da filantropia como prática essencial ao convívio coletivo, por meio, respectivamente, de diálogos mais frequentes nos lares sobre o nobre gesto de doar sangue, de palestras, seminários ou documentários relativos ao assunto exibidos no contexto escolar ou até de cartilhas educativas sobre condições de doação de sangue distribuídas para colaboradores em empresas, pois essas ações contribuem para consolidar o paradigma cultural de solidariedade defendido por Kafka. Urge, ainda, que o Ministério da Saúde, mediante, por exemplo, palestras em espaços públicos ou postagens patrocinadas em redes sociais, intensifique informes educativos que eliminem mitos sobre o tema, estimulem essa conduta caridosa de doar sangue e potencializem as transfusões pelo País como um gesto de empatia e de preocupação com o bem-estar nacional no tocante à saúde pública. Assim, o País poderá aproximar-se, na prática, do que bem teoriza o artigo 196 da Constituição Cidadã.
1 SARAH ELLEN SILVA SANTOS - saraheeepeusebio@gmail.com - IP: 191.190.103.228