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O filme retrata a evolução da saúde pública brasileira, desde o início do interesse na área
da saúde até nossos dias atuais. Descreve o interesse econômico imperando sobre as
necessidades básicas de saúde no Brasil.
Início do século XX, as epidemias assolam as principais cidades brasileiras. A
população pobre só se dispunha de filantropia e hospitais de caridade mantidos pela
igreja.
Se devolveu com a história política brasileira, ressaltando os meios que foram criados
para sua implementação, desde as Caixas de Aposentadorias até a criação do SUS. Os
investimentos e o próprio conceito de saúde oscilavam de acordo com essas forças,
uma vez que eram elas as responsavam por delimitarem as condições desse âmbito.
Junto a isso, também há uma dicotomia que divide as formas de se acessar saúde
ao longo do tempo: médicos privados versus casas de caridade; contribuintes do
Instituto de Aposentadoria e Pensões (IAPs) versus não contribuintes; Hospitais
Gerais versus Centros de Saúde; Movimentos sociais e sucateamento da
saúde; Sistema Único de Saúde (SUS) e atendimento privado.
utilizar tal serviço, conseguem realizar algumas atividades com menor tempo e maior
“qualidade” em comparação ao SUS.
Entretanto, o atendimento privado permanece voltado principalmente a
assistência médica, se baseando em um conceito de saúde como ausência de
doença e articulado ao capitalismo, sendo seu foco a internação pois, quanto mais
tempo se permanece em tratamento, maior lucro é gerado para a empresa. Em
contrapartida, o SUS tem suas ações norteadas pela ideia de promoção de saúde e
prevenção de doença, aproximando-se da população não somente para curar
doenças, mas também para preveni-las.