Dicas para evitar a disseminação de boatos e notícias falsas
1. Saiba quando uma mensagem é encaminhada Mensagens com a etiqueta “Encaminhada” ajudam a determinar se seu amigo ou parente escreveu aquela mensagem ou se ela veio originalmente de outra pessoa. 2. Verifique fotos e mídia com cuidado Fotos, áudios e vídeos podem ser editados para enganar você. Procure por fontes de notícias confiáveis para ver se a história está sendo reportada também em outros veículos. Quando uma notícia é reportada em vários canais confiáveis, é mais provável que ela seja verdadeira. 3. Fique atento a mensagens que parecem estranhas Muitas mensagens ou links para sites que contêm boatos ou notícias falsas apresentam erros de português. Procure por esses sinais para verificar se a informação é confiável. 4. Esteja atento a preconceitos e influências Histórias que parecem difíceis de acreditar são, em sua maioria, realmente falsas. 5. Notícias falsas frequentemente viralizam Não encaminhe uma mensagem só porque o remetente está lhe pedindo para fazer isso. 6. Verifique outras fontes Se você ainda não tem certeza de que uma mensagem é verdadeira, faça uma busca online por fatos e verifique em sites de notícias confiáveis para ver de onde a história veio. 7. Ajude a parar a disseminação Não compartilhe uma mensagem só porque alguém lhe pediu. Se algum contato ou grupo está enviando notícias falsas constantemente, denuncie-os. Importante: Se você sentir que você ou alguém está em perigo emocional ou físico, por favor, contate as autoridades locais de cumprimento da lei. Essas autoridades são preparadas e equipadas para oferecer assistência nesses casos. (https://faq.whatsapp.com/pt. Adaptado) As informações apresentadas permitem afirmar que o texto consiste em a) um guia que permite às pessoas tanto a identificação de notícias falsas quanto a sua produção, o que, algumas vezes, poderá estar em desacordo com a lei. b) um manual rápido e simplificado para que os usuários das redes sociais saibam se comportar adequadamente ao lerem as mensagens recebidas. c) um relatório pormenorizado das ações mais comuns identificadas na produção e veiculação de informações falsas pelas redes sociais. d) uma síntese de procedimentos que permitem entender melhor o funcionamento das redes sociais e a relação emocional que os usuários têm com elas. e) um roteiro com orientações para a identificação de notícias falsas em redes sociais, o qual ajudará os usuários a parar de disseminá-las. 2- (FPS PE/2019) A leitura como tratamento para diversas doenças (1) Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo. (2) Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária (Versus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras. (3) As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência. (4) O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler diretamente do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados. (5) A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes, cujos resultados mostraram que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. “É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan. (6) As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completam. As sugestões de leituras percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. (7) Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses, Eça de Queirós e José Saramago. André Biernath. Disponível em: http//saude.abril.com.br/mente-saudavel/a- leitura-como-tratamento-para-diversas-doencas. Acessado em 21/09/2017. (Adaptado). Uma afirmação que pode servir de fundamento para a proposta expressa no texto está na alternativa: a) “Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética.” (2º parágrafo) b) “As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões.” (3º parágrafo) c) “Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência.” (3º parágrafo) d) “As sugestões de leituras percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade.” (6º parágrafo) e) “Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais.” (7º parágrafo) 3- (ENEM/2017) O slackline é considerado uma atividade esportiva que envolve deslocamento em equilíbrio sobre uma fita de nylon, estreita flexível, esticada na horizontal e fixada em dois pontos diferentes, a uma altura de pelo menos 30 centímetros do solo. Pode ser praticada em diferentes ambientes, os quais caracterizam suas variações, tais como: waterline, highline, trickline, longline, entre outros. Ao poder ser realizado em diferentes ambientes, conforme suas particularidades, especialmente pelo risco controlado, o slackline pode ser entendido como uma atividade de aventura. Sendo realizadas no meio natural, urbano ou artificial, consideram-se as atividades de aventura como possibilidades férteis de vivência no lazer. O lazer pode também oportunizar a manifestação de diferentes formas de convívio com o ambiente natural, por meio da vivência do jogos, esporte, desafios, entre outros elementos, neste caso, especialmente por meio de atividades de aventura como o slackline. SANTOS, P. M.; MARINHO, A. Slackline e educação física: experiências do projeto de extensão Lazer e Recreação. Licere, n. 4, 2014 (adaptado) A prática esportiva do slackline é considerada uma atividade de aventura e de lazer. Essa atividade vincula-se, prioritariamente, ao seguinte interesse do lazer: a) Intelectual. b) Artístico. c) Manual. d) Social. e) Físico. Gabarito: 1. E 2. C 3. E