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Prezado(a) estudante,
Dessa forma, este caderno tem como propósito auxiliá-lo no que se refere
à compreensão de como os objetos de conhecimento (os conteúdos) são
exigidos nas avaliações externas, como o Saeb. A ideia é que você conheça a
estrutura dessas provas, aprofunde os conhecimentos desenvolvidos em sala de
aula e melhore o seu desempenho educacional.
ATIVIDADES
"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País, a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade”.
Disponível em; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
2. Observe as placas:
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(A) regular.
(B) ajudar.
(C) objetivar.
(D) conhecer.
Título I
Das Disposições Preliminares
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos
de idade incompletos, e adolescente, aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este
Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta
Lei, assegurando-se lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral,
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Disponível em:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm#:~:text=Art.%201%C2%BA%20Esta%20Lei%20disp%C3%B5e,e%20dezoito%20anos%20de%20idade
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Paz social
Está provado que a violência só gera mais violência. A rua serve para a criança
como uma escola preparatória. Do menino marginal, esculpe-se o adulto
marginal, talhado diariamente por uma sociedade violenta que lhe nega
condições básicas de vida. Por trás de um garoto abandonado existe um adulto
abandonado. E o garoto abandonado de hoje é o adulto abandonado de
amanhã. É um círculo vicioso, onde todos são, em menor ou maior escala,
vítimas. São vítimas de uma sociedade que não consegue garantir um mínimo
de paz social.
Disponível em: DIMENSTEIN. G. O cidadão de papel: a infância: a adolescência. São Paulo: Ática, 1994.
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Texto 1
Dia do Amigo: ter amizades contribui para o bem-estar.
Texto 2
Entre em contato com velhos amigos, eles apreciam mais do que você
pensa, diz estudo.
Pensando em falar com velhos amigos, mas nervoso, por medo de sentir-
se estranho ou que eles não irão gostar? Você deve fazer essas ligações ou
enviar uma mensagem de texto ou e-mail, de acordo com uma nova pesquisa.
Um estudo, publicado em 11 de julho, no Journal of Personality and Social
Psychology descobriu que as pessoas geralmente subestimam o quanto seus
amigos e velhos conhecidos apreciam ter notícias deles.
“Se houver alguma pessoa com quem você hesitou em entrar em contato,
por ter perdido o contato, você deve ir em frente, e é provável que ela aprecie
muito mais do que você pensa”, disse Peggy Liu, principal autora do estudo. Liu
é a presidente de marketing da Ben L. Fryrear e professora associada de
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Cozinheira de mão-cheia
Minha irmã passou no vestibular aos 17 anos e teve de se mudar para outra
cidade. Foi sua primeira experiência de morar sozinha. Alugou um apartamento
e dividiu-o com uma amiga da mesma idade que também tinha acabado de entrar
para a faculdade. Muito dependente de minha mãe, eram constantes os
telefonemas para perguntar as coisas mais diversas. Em uma dessas ligações,
minha mãe voltou dando gargalhadas: minha irmã queria saber como se
preparava um chá de farinha.
- Chá de farinha? Perguntou espantada minha mãe. – Não se pode fazer
chá com farinha!
- Como não? Estamos com uma receita de panquecas que diz “Cinco
colheres de chá de farinha. ”
Gustavo Fernandes Emilio – Botucatu, SP.
Disponível em: Seleções Reader´s Digest. São Paulo: Abril, abr. 2009. p.59.
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(A) observadora.
(B) pensadora.
(C) falante.
(D) atenta.
[...]
Foi logo depois das férias de junho que o professor passou nova
composição: “Amanhecer na fazenda”. Ora, eu tinha passado uns quinze dias na
Boa Esperança, fazenda de meu tio Cristóvão, e estava muito bem informado
sobre os amanheceres da mesma. Peguei da pena e fui contando com a maior
facilidade. Passarinhos, galinhas, patos, uma menina jogando milho para as
galinhas e os patos, um menino tirando leite da vaca mugindo (assim como
“consoladora como a esperança” combinaram com “ardente desejo”), um “burro
zurrando”. Depois fiz parágrafo, e repeti o mesmo zurro com um advérbio de
modo, para fecho de ouro:
“Um burro zurrando escandalosamente”.
Foi minha desgraça. O professor disse que daquela vez o senhor Braga o
havia decepcionado, não tinha levado a sério seu dever e não merecia uma nota
maior do que 5; e para mostrar como era ruim minha composição, leu aquele
final: “um burro zurrando escandalosamente”.
Foi uma gargalhada geral dos alunos, uma grande vaia cruel. Sorri amarelo.
Minha glória literária fora por água abaixo.
Rubem Braga
Disponível em: para gostar de ler. v. 3. São Paulo: Ática, 1998. p. 70-73.(adaptado)
Sem prejudicar o sentido do texto, a expressão “Sorri amarelo” pode ser reescrita
por
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Ainda muito pequena, encasquetei que queria aprender a ler. Por que essa
ânsia numa criança de tão tenra idade? Culpa do meu avô, seu Choei Higa.
Todos os dias, religiosamente, depois de trabalhar em sua horta, chegava com
os pés cheios de barro, deixava os sapatos na porta, entrava para tomar seu
café e depois ia para a escrivaninha. Eu ficava próxima, rondando suas leituras
e escritas, queria saber o que tanto ele fazia, por que dedicava tanto tempo à
escrivaninha? Essa curiosidade me fez perturbar a família, precisava aprender a
ler.
Eu morava numa casa cheia de gente. Meu avô teve dezessete filhos,
catorze vingaram. Desses catorze, sete eram do primeiro casamento e foram
embora quando meu avô se casou com minha avó, dona Judith Higa. Minha avó
mal sabia ler, “malemal” frequentou a 6ª- série. Foi com esses outros sete filhos,
do segundo casamento, que cresci. Tia Angélica era casada, morava perto e
sempre aparecia com meus primos, Marcelo e Márcio; tio Mário foi embora para
São Paulo trabalhar no McDonald’s; tio Roberto era artista e passava os dias
pintando ou tocando violão; minha mãe nunca tinha tempo; tia Jaqueline me fazia
de boneca; tio Luiz só me dava broncas e castigos; tio Eduardo me ensinava a
caçar passarinhos, a arrombar janelas e a subir no telhado.
Cada um era um professor diferente, sempre me ensinavam alguma coisa,
mas a minha curiosidade maior era desvendar os cadernos de meu avô. O que
tanto ele escrevia? Seriam amores secretos? Histórias do passado? Devia ser
algo muito interessante, porque todos os dias ele se dedicava a passar horas na
escrivaninha.
Até que um dia, minha mãe, que nunca tinha tempo, trouxe uma cartilha,
sentou-se ao meu lado e me ensinou o alfabeto, as sílabas... dizem os tios e as
tias que no outro dia eu estava lendo. Pronto, nasceu a leitora, agora eu poderia
descobrir os segredos de meu avô, mas ele não poderia saber de jeito nenhum
que eu sabia de tudo, que agora eu tinha a chave de seus mistérios. Planejei
mexer nos livros e cadernos de meu avô com cautela, tinha que ser em um
momento em que ele não estivesse em casa, a hora em que ele fosse para a
horta seria perfeito! Segui meu plano, fui ávida e curiosa mexer nos caderninhos
de meu avô. Para minha decepção, não estavam lá as letras e as sílabas que a
minha mãe me ensinou, meu avô nasceu no Japão, veio para o Brasil em 1914,
fugindo da guerra, e escrevia com outro código [...].
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(A) certeza.
(B) incerteza.
(C) necessidade.
(D) possibilidade.
(A) certeza.
(B) incerteza.
(C) possibilidade.
(D) necessidade.
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Infância
Um gosto de amora
comida com sol.
A vida chamava-se “Agora”.
ALMEIDA, Guilherme de. Infância. Toda a poesia. 2. ed. São Paulo: Livraria Martins, 1955.
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Fotografia Jornalística
Definição
É aquela que se empenha em oferecer uma visão objetiva, arguta e
abrangente de um acontecimento de interesse jornalístico. Assim, a principal
medida para a aferição da qualidade de uma fotografia jornalística é seu valor
informativo, sendo tudo mais, como valores meramente técnicos ou estéticos,
secundário se comparado ao conteúdo informativo.
FOTOGRAFIA Jornalística. Em: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019.
(A) conclusão.
(B) proporção.
(C) comparação.
(D) conformidade.
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RASCUNHO
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