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ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA TECNOLOGIA


UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SÁUDE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES
DEPARTAMENTO DE MEDICINA

Problema IV – Sistema Urinário

Tutora: Marcelo Adriano Mendes dos Santos


Coordenadora: Jeter Taveira dos Santos
Relator: Laura Caroline Ferreira Ramos
Membros do grupo: Amanda Garcez Costa, André Luiz Gomes Prieto, Anna Fernanda Silva,
Cintya Ramos de França, Daniel Sant’ana de Souza, Débora Coqueiro Sanches, Maria Eduarda
Contreras, Matheus Vitor portes de Oliveira, Rafael de Oliveira Melo e Rafael Drazdauskas.

Cáceres
Semestre 2023.1
SUMÁRIO

1. CAPA ........................................................................................................................................ 1
2. SUMÁRIO ................................................................................................................................ 2
3. PROBLEMA 4 .......................................................................................................................... 4
4. PALAVRAS DESCONHECIDAS ........................................................................................... 5
5. PALAVRAS - CHAVES .......................................................................................................... 6
6. MAPA MENTAL...................................................................................................................... 7
7. SISTEMA URINÁRIO ............................................................................................................. 8
7.1 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO .................................................................. 8
7.1.1 Ureter ........................................................................................................................... 8
7.1.2 Bexiga .......................................................................................................................... 9
7.1.2.1 Organização anatômica ........................................................................................ 9
7.1.2.2 Localização.......................................................................................................... 10
7.1.2.3 Porções ............................................................................................................... 11
7.1.2.4 Função da bexiga ................................................................................................ 11
7.1.2.5 Inervação ............................................................................................................ 12
7.1.3 URETRA.................................................................................................................... 14
7.1.3.1 Mucosa e submucosa uretral .............................................................................. 15
7.1.3.2 Musculatura lisa ................................................................................................. 15
7.1.3.3 Musculatura estriado periuretral ......................................................................... 16
7.1.3.3.1 Estruturas e a manutenção da continência ............................................... 16
7.1.3.3.2 Relação das estruturas uretrais periuretrais com o hipoestrogenismo ..... 16
7.1.4 COLO VESICAL ....................................................................................................... 17
7.1.4.1 Estrutura ............................................................................................................. 17
7.1.4.2 Componentes ...................................................................................................... 17
7.1.4.2 Inervação ............................................................................................................ 17
7.1.5 FUNÇÃO VESICAL ................................................................................................ 18
7.1.5.1 Fase de enchimento ............................................................................................ 18
7.1.5.2 Fase de esvaziamento ......................................................................................... 18
7.1.5.3 Mecanismo de contração do Músculo Liso ........................................................ 19
7.1.5.4 Interação dos sistemas: nervoso central, autonômico e muscular na manutenção
da continência ................................................................................................................. 19
7.1.5.5 Neurofisiologia da Micção ................................................................................. 19
7.1.5.5.1 Centro Sacral da Micção .......................................................................... 19
7.1.5.5.2 Centro Pontino da Micção ....................................................................... 19
7.1.5.5.2 Centro cortical da Micção ....................................................................... 20
7.1.6 IMPORTANCIA DA ESTÁTICA DAS VISCERAS PÉLVICAS NA MANUTENÇÃO DA
CONTINÊNCIA ..................................................................................................................... 21
8. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 24
3. PROBLEMA 4 – SISTEMA URINÁRIO

Maria Bonita tinha 52 anos quando teve que ser submetida a uma histerectomia radical
por causa de um leiomioma, após a cirurgia percebeu que ia mais frequentemente ao banheiro e
ao tossir ou espirrar perdia urina, e, por mais cuidados de higiene que tivesse, sempre sentia odor
de urina e imaginava que as demais pessoas ao redor também percebiam. Acabou se isolando do
convívio social, mas percebendo que a situação estava piorando resolveu procurar um médico.
Em consulta, descobriu que estava com incontinência urinária, que esse problema era bastante
comum, e não devia ser considerado um evento natural da idade e nem tão pouco sem solução. A
bexiga funciona como um reservatório de urina e apesar da função vesical ter um componente
voluntário, a manutenção da continência dependia tanto da integração entre SNC, SNP e sistema
musculoesquelético quanto da posição que os órgãos ocupavam dentro da cavidade pélvica. O
médico para optar pelo melhor tratamento solicitou à Maria que fizesse um estudo urodinâmico,
que apresentou como resultado hiperatividade do detrusor, o que justificava o quadro de micções
frequentes e ainda PPE (pressão de perda ao esforço) < que 60 cmH20 levando a concluir pelo
diagnóstico de Incontinência Urinária Mista (IUM). A paciente foi medicada com anticolinérgico,
orientada quando aos cuidados de higiene para evitar infecções de repetição e fortalecimento da
musculatura do assoalho pélvico.
4. PALAVRAS DESCONHECIDAS

- Leiomioma: Um leiomioma, também conhecido como miomas, é um tumor benigno do músculo


liso que muito raramente se torna câncer. Eles podem ocorrer em qualquer órgão, mas as formas
mais comuns ocorrem no útero, no intestino delgado e no esôfago.

- Detrusor: O músculo detrusor constitui a parede da bexiga, ele forma o esfíncter interno da
uretra em torno do colo da bexiga. O músculo detrusor contrai em torno dos orifícios ureterais
quando a bexiga contrai de forma a prevenir refluxo vesicoureteral (refluxo de urina para os
ureteres).
5. PALAVRAS CHAVES

- Urina;
- Incontinência urinária;
- Bexiga;
- Função vesical;
- Integração entre o SNC, SNP e sistema musculoesquelético;
- Cavidade pélvica;
- Continência;
- Componente voluntário;
- Micções;
- PPE (pressão de perda ao esforço);
- IUM (Incontinência Urinária Mista);
- Assoalho pélvico;
- Musculatura.
6. MAPA MENTAL
7. SISTEMA URINÁRIO

7.1 – ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA URIÁRIO


7.1.1 – URETER
Cada um dos dois ureteres transporta a urina da pelve renal de um rim para a bexiga
urinária. Logo, a contrações peristálticas (frequência de 1 a 5 por minutos) das paredes musculares
dos ureteres empurram a urina para a bexiga urinária, mas a pressão hidrostática e a gravidade
também contribuem.
Os ureteres têm 25 a 30 cm de comprimento. São tubos estreitos de paredes espessas,
que variam entre 1 e 10 mm de diâmetro ao longo do seu trajeto entre a pelve renal e a bexiga
urinária.
Embora não haja uma válvula anatômica na abertura de cada ureter na bexiga urinária,
uma válvula fisiológica é bastante efetiva. À medida que a bexiga se enche com urina, a pressão
em seu interior comprime as aberturas oblíquas para os ureteres e impede o refluxo de urina.
Quando esta válvula fisiológica não está funcionando corretamente, é possível que
microrganismos passem da bexiga urinária para os ureteres, infectando um ou ambos os rins.
Três camadas de tecido formam a parede dos ureteres.
- Túnica mucosa: camada mais profunda – tem epitélio de transição (é capaz de se
distender) e uma lâmina própria subjacente de tecido conjuntivo areolar com uma quantidade
considerável de colágeno, fibras elásticas e tecido linfático.
O muco secretado pelas células caliciformes da túnica mucosa impede que as células
entrem em contato com a urina, cuja concentração de soluto e cujo pH podem diferir
drasticamente do citosol das células que formam a parede dos ureteres.
- Túnica muscular: é constituído por camadas longitudinais internas e circulares externas
de fibras musculares lisas. O peristaltismo é a principal função da túnica muscular.
A túnica muscular do terço distal dos ureteres também contém uma camada externa de
fibras musculares longitudinais. (é longitudinal internamente, circular centralmente e longitudinal
externamente).
- Túnica adventícia: revestimento superficial - uma camada de tecido conjuntivo areolar
que contém vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos que suprem a túnica muscular e a túnica
mucosa. A túnica adventícia mescla-se a áreas de tecido conjuntivo e mantém os ureteres em
posição.
7.1.2 – BEXIGA
7.1.2.1 – ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA
A bexiga urinária é uma víscera oca com paredes musculares fortes, conhecida por sua
capacidade de se distender. Ela atua como um reservatório temporário para a urina e pode variar
em tamanho, formato, posição e relação dependendo de seu conteúdo e do estado das vísceras
adjacentes. Quando está levemente distendida devido ao acúmulo de urina, a bexiga adquire uma
forma esférica. Já quando está vazia, ela se torna achatada. À medida que o volume de urina
aumenta, a forma da bexiga se torna piriforme e ela se desloca para a cavidade abdominal. A
capacidade média da bexiga urinária é de 700 a 800 ml. No caso das mulheres, sua capacidade é
um pouco menor devido ao útero ocupar o espaço imediatamente acima da bexiga urinária.
No assoalho da bexiga urinária encontra-se uma pequena área triangular chamada trígono
da bexiga. Os dois cantos posteriores do trígono da bexiga contêm os dois óstios dos ureteres; a
abertura para a uretra, o óstio interno da uretra, encontra-se no canto anterior. Como a sua túnica
mucosa está firmemente ligada à túnica muscular, o trígono da bexiga tem uma aparência lisa.

A parede da bexiga urinária é composta por três camadas distintas. A camada mais
profunda é chamada de túnica mucosa, que consiste em uma membrana mucosa composta por um
epitélio de transição e uma lâmina própria subjacente, semelhante àquela encontrada nos ureteres.
O epitélio de transição permite o estiramento da bexiga, e também apresenta pregas mucosas que
permitem a expansão do órgão. Ao redor da túnica mucosa está a camada intermediária, chamada
de túnica muscular ou músculo detrusor da bexiga. Essa camada é formada por três camadas de
fibras de músculo liso: uma camada longitudinal interna, uma camada circular na região
intermediária e outra camada longitudinal externa. Próximo à abertura da uretra, as fibras
circulares formam o músculo esfíncter interno da uretra. Abaixo dele encontra-se o músculo
esfíncter externo da uretra, composto por músculo esquelético, proveniente do músculo transverso
profundo do períneo. A camada mais superficial que reveste as faces posterior e inferior da bexiga
urinária é chamada de túnica adventícia, constituída por tecido conjuntivo areolar, que se conecta
aos ureteres. Na face superior da bexiga urinária encontra-se a túnica serosa, uma camada de
peritônio visceral.

7.1.2.2 – LOCALIZAÇÃO
No adulto, quando está vazia, a bexiga urinária está localizada na pelve menor,
posicionada parcialmente superior e parcialmente posterior aos ossos púbicos. Ela é separada
desses ossos pelo espaço retropúbico (de Retzius), e sua maior parte está localizada abaixo do
peritônio. Anteriormente, a bexiga urinária é apoiada pelo púbis e pela sínfise púbica, enquanto
posteriormente está em contato com a próstata (nos homens) ou com a parede anterior da vagina
(nas mulheres). A bexiga urinária é relativamente móvel dentro do tecido adiposo subcutâneo
extraperitoneal, exceto pelo colo da bexiga, que está firmemente fixado pelos ligamentos laterais
vesicais e pelo arco tendíneo da fáscia pélvica, especialmente o ligamento puboprostático nos
homens e o ligamento pubovesical nas mulheres. Nas mulheres, a fixação lateral da vagina ao
arco tendíneo da fáscia pélvica, conhecido como paracolpo, também desempenha um papel
importante na sustentação da bexiga urinária, uma vez que a face posterior da bexiga urinária está
em contato direto com a parede anterior da vagina. Em lactentes e crianças pequenas, a bexiga
urinária encontra-se no abdômen, mesmo quando está vazia. Geralmente, por volta dos 6 anos de
idade, a bexiga urinária entra na pelve maior, mas só após a puberdade é que ela se localiza
completamente na pelve menor. Quando vazia, a bexiga urinária de um adulto encontra-se
principalmente na pelve menor, com sua face superior ao nível da margem superior da sínfise
púbica. À medida que a bexiga urinária se enche, ela adentra a pelve maior e se eleva no tecido
adiposo extraperitoneal da parede abdominal anterior. Em alguns indivíduos, uma bexiga urinária
cheia pode alcançar o nível do umbigo.
7.1.2.3 – PORÇÕES
Quando a bexiga urinária está vazia, o ponto
mais alto (Ápice) dela aponta em direção à margem
superior da sínfise púbica. O fundo da bexiga é
oposto ao ápice e tem uma parede posterior
ligeiramente convexa. O corpo da bexiga é a parte
principal situada entre o ápice e o fundo. O colo da
bexiga é onde o fundo e as faces inferolaterais se
encontram na porção inferior. O leito da bexiga é
composto pelas estruturas em contato direto com ela.
Em cada lado, o púbis, a fáscia que envolve o
músculo levantador do ânus e a parte superior do
músculo obturador interno estão em contato com as
faces inferolaterais da bexiga urinária. Apenas a face
superior da bexiga é coberta pelo peritônio. Portanto,
nos homens, o fundo da bexiga é separado
centralmente do reto apenas pelo septo retovesical
fascial e lateralmente pelas glândulas seminais e
ampolas dos ductos deferentes. Nas mulheres, o
fundo da bexiga está em contato direto com a parede
ântero superior da vagina. A bexiga urinária é
revestida por uma fáscia visceral de tecido
conjuntivo frouxo.

7.1.2.4 – FUNÇÕES DA BEXIGA


A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da
urina. Além disso ela auxilia na expulsão da urina, pela contração da sua musculatura durante a
micção, com concomitante relaxamento dos esfíncteres.
7.1.2.5 – INERVAÇÃO
O funcionamento da bexiga é
coordenado em diferentes níveis do sistema
nervoso central, localizados na medula, ponte e
centros superiores por meio de influências
neurológicas excitatórias e inibitórias que se
dirigem aos órgãos do trato urinário inferior
(TUI), composto por bexiga, aparelho
esfincteriano e uretra, e da aferência sensitiva
desses órgãos. Perifericamente, o TUI é
inervado por três tipos de fibras:
parassimpáticas, simpáticas e somáticas.
Inervação vesical parassimpática
origina-se de neurônios localizados na coluna
intermediolateral dos segmentos S2 a S4 da
medula, conduzida através de fibras pré-
ganglionares pelo nervo pélvico até os gânglios
no plexo pélvico, localizado lateralmente ao
reto e dá origem às fibras parassimpáticas pós-
ganglionares, que se dirigem à bexiga. Além
disso, há tambem fibras pré-ganglionares que
passam pelo plexo pélvico diretamente e fazem
sinapse com gânglios localizados na parede
vesical.
A inervação eferente simpática origina-se de núcleos da coluna intermediolateral da
substância cinzenta da T10 a L2 e direcionasse através da cadeia simpática ao plexo hipogástrico
superior. O nervo hipogástrico é formado por sua subdivisão caudal, e contém os eferentes pós-
ganglionares simpáticos para a bexiga e a uretra.
A inervação da musculatura estriada do esfíncter uretral é predominantemente
somática. Origina-se no núcleo de Onuf, que está localizado no corno anterior de um ou mais
segmentos da medula espinhal sacral (S2-S4). As fibras somatomotoras originadas desse núcleo
inervam o esfíncter uretral por meio dos nervos pudendos, sem conexão com gânglios periféricos.
Há evidências de que o esfíncter uretral também receba influência simpática e parassimpática a
partir de ramos dos nervos hipogástrico e pélvico. Vias aferentes partindo de receptores
localizados na bexiga e na uretra são responsáveis pela transmissão de informações vindas dos
referidos órgãos ao SNC. Dirigem-se ao plexo pélvico, de onde partem para a medula, através dos
nervos pélvico, hipogástrico e pudendo. Na medula, fazem sinapse com neurônios localizados no
corno dorsal.
Nervos aferentes são identificados na musculatura detrusora e na lâmina própria. Abaixo
do urotélio os aferentes formam um plexo mais denso no trígono e menos na cúpula vesical, cujos
terminais chegam às partes basais do urotélio,
A atividade dos centros medulares é controlada por centros superiores através de tratos
descendentes cefaloespinais. A micção é coordenada em nível do tronco encefálico,
especificamente na substância pontinomesencefálica, denominado centro pontino da micção
(CPM), que é a via final comum para motoneurônios da bexiga, localizados na medula espinhal.
Em circunstâncias normais, a micção depende de um reflexo espino-bulbo-espinal liberado pelo
CPM, que recebe influências, na maior parte inibitórias, do córtex cerebral, do cerebelo, dos
gânglios da base, do tálamo e do hipotálamo (influências suprapontinas).
7.1.3 URETRA
A uretra é o canal excretor da bexiga ela transporta a
urina da bexiga até o exterior do corpo. A uretra estende-se
desde o orifício interno da uretra na bexiga até ao orifício
externo da uretra da genitália externa. O trajeto da uretra
varia com o sexo do indivíduo.

A uretra feminina é muito pequena (4 centímetros) o


que é um fator predisponente para contrair infeções do trato
urinário. A uretra feminina passa primeiro através do
assoalho pélvico e depois através do espaço perineal
profundo onde está rodeada pelo esfíncter externo da uretra.
Finalmente, a uretra abre-se através do orifício externo da
uretra encontrado entre os pequenos lábios, anteriormente à abertura vaginal

A uretra masculina é muito mais longa (20 centímetros) e tem quatro partes:

 Pré-prostática (intramural) - parte da uretra que se estende desde o orifício interno da


uretra até à próstata;

 Prostática - parte da uretra que penetra a próstata e na qual esta se junta ao ducto
ejaculatório do sistema reprodutor masculino;

 Membranosa - parte da uretra que passa através do espaço perineal profundo e onde é
rodeada pelo esfíncter externo da uretra;

 Esponjosa (peniana) - uretra que viaja através do corpo esponjoso do pênis;

A uretra abre-se através do orifício externo da uretra na extremidade da glande.


7.1.3.1 MUCOSA E SUBMUCOSA URETRAL
- Camada mucosa

A camada mucosa é formada


por células epiteliais, por uma
membrana basal e pelo córion ou
lâmina própria, uma camada de tecido
conjuntivo. O epitélio é formado por
células epiteliais que se diferenciam no
sentido do fim da uretra.

No início dela, na porção


próxima à bexiga, a uretra é formada
por epitélio de transição (um grupo de
tecido especial comum a: uretra, bexiga
e ureter). Na porção medial é formada
por epitélio pseudoestratificado e na
porção final é formada por epitélio
pavimentoso estratificado.

É na camada mucosa que estão localizadas as glândulas responsáveis por lubrificar o canal uretral.

- Camada submucosa

A camada submucosa é composta de tecido conjuntivo frouxo com bastante


vascularização.

7.1.3.2 MUSCULATURA LISA


Camada muscular: Constituída por duas camadas de fibras musculares lisas: a camada
interna, com fibras dispostas no sentido longitudinal, e a camada externa, com fibras dispostas
em sentido circular. Na uretra masculina, as camadas musculares são mais evidentes na porção
prostática e membranosa, enquanto que na porção esponjosa as fibras musculares lisas são mais
raras.
Todas as visões sobre a anatomia do complexo esfincteriano uretral concordam que ele é
formado por músculo liso e estriado. Assim, no seu conceito anatômico, o esfíncter uretral é
composto por dois componentes morfologicamente relacionados, porém distintos
funcionalmente. Internamente o chamado lissoesfíncter (músculo liso) e externamente o
rabdoesfíncter (estriado). Os músculos estriados são voluntários, e servem para iniciar e
interromper a micção. Os músculos lisos são involuntários e mantém o tônus impedindo a perda
urinária sem o controle consciente.
O complexo esfincteriano uretral se estende em formato cilíndrico do redor da uretra, no
orifício vesical, até a porção distal da uretra membranosa. O lissoesfíncter forma um cilindro
completo de fibras musculares lisas circulares ao redor da uretra; já o rabdoesfíncter, não. Da
membrana perineal ao ápice da próstata as fibras musculares esqueléticas se unem posteriormente
à uretra, na rafe fibrosa central; enquanto mais proximamente elas formam uma capa no lado
anterolateral da próstata.

7.1.3.3 MUSCULATURA ESTRIADO PERIURETRAL


Músculo estriado periuretral funciona como um fecho na presença de uma mucosa uretral
trófica.
7.1.3.3.1 – ESTRUTURAS E MANUTENÇÃO DA CONTINÊNCIA
A continência urinária depende da posição harmônica entre as estruturas que compõem o
trato urinário inferior (TUI), do Sistema Nervoso Central (SNC) e das aferências viscerais e
somáticas do Sistema Nervoso Periférico (SNP). Qualquer alteração nas vias do reflexo da micção
pode levar a disfunções urinárias, sendo que a mais comum é a Incontinência Urinária de Esforço
(IUE) com alta prevalência na população feminina e com repercussões anatomofuncionais.
A continência é mantida por uma rede de sustentação formada pelas fibras musculares,
fáscias e ligamentos que circundam a vagina e a porção distal da uretra. O músculo elevador do
ânus e os músculos coccígeos são importantes nessa rede sustentação, juntos formam o diafragma
pélvico, circundam a porção distal da uretra, e durante a contração, comprimem essa região
contribuindo na manutenção da pressão de fechamento intrauretral. Mas, quando há um suporte
uretral ou função inadequada do complexo muscular do assoalho pode ocorrer a perda
involuntária de urina.

7.1.3.3.2 – RELAÇÃO DAS ESTRUTURAS URETRAIS E PERIURETRAIS COM O


HIPOESTROGENIO
A etiologia dos prolapsos genitais é relacionada a muitos fatores, como a constituição
estrutural óssea e muscular da pelve, a qualidade da assistência obstétrica, a paridade, fatores
raciais, metabolismo do colágeno e envelhecimento dos tecidos. A insuficiência estrogênica
relativa que se inicia com o climatério, desempenha papel relevante para o surgimento ou
agravamento das distopias (Má posição e situação de um órgão), devido à diminuição da
elasticidade e hipotrofia músculo ligamentar. No entanto, este é um dos fatores responsáveis pelo
adelgaçamento das estruturas, que é um processo catabólico geral do envelhecimento. Esse
fenômeno também ocorre com mulheres jovens portadoras de doenças debilitantes, nutricionais,
doenças neurológicas ou associadas a deficiências constitucionais das estruturas de fixação e
sustentação da pelve.
Além disso, esforços físicos intensos e ou repetidos podem lesar permanentemente as
estruturas pélvicas. Fatores raciais também estão relacionados, ocorrendo com maior frequência
nas mulheres brancas em relação às orientais e pretas. Entre as distopias, em seus variados graus,
estão as cistoceles, uretroceles, retoceles, prolapsos uterinos, da cúpula vaginal e enteroceles. A
ruptura perineal decorrente de lacerações de parto, embora não sejam distopias, são importantes
por interferirem na funcionalidade das estruturas do assoalho pélvico.

7.1.4 - COLO VESICAL


O colo vesical é uma parte importante da anatomia da bexiga, que desempenha um papel
crucial na regulação do fluxo urinário. Esta estrutura é uma extensão afunilada do corpo da bexiga,
que se estende inferiormente e anteriormente ao triângulo urogenital e se conecta com a uretra. O
colo da bexiga é considerado a região de transição entre a bexiga e a uretra, sendo a parte mais
fixa do órgão.

7.1.4.1 – ESTRUTURA
A parede posterior da bexiga, situada imediatamente acima do colo vesical, possui uma
pequena área triangular chamada trígono. Este local é muito importante, pois é onde os ureteres
entram na bexiga, nos ângulos mais superiores do trígono, e onde o colo vesical se abre na uretra
posterior, no ápice do trígono.

7.1.4.2 – COMPONENTES
O colo vesical tem cerca de 2 a 3 centímetros de comprimento e é constituído
principalmente pelo músculo detrusor, que é entrelaçado com uma grande quantidade de tecido
elástico. O músculo nesta área é chamado de esfíncter interno, que tem como função manter o
colo vesical e a uretra posterior vazios e, portanto, impedir o esvaziamento da bexiga até que a
pressão na parte principal alcance um limiar crítico.

7.1.4.3 – INERVAÇÃO
A inervação do Colo vesical será dada juntamente com a inervação da bexiga de forma
geral, assim. O principal suprimento nervoso da bexiga é feito pelos nervos pélvicos que se
conectam à medula espinhal pelo plexo sacro, principalmente, se ligando aos segmentos
medulares S2 e S3.
Os nervos pélvicos contêm fibras sensoriais e motoras. As fibras sensoriais detectam o
grau de distensão da uretra posterior são especialmente fortes e os principais responsáveis pelo
início dos reflexos que produzem o esvaziamento da bexiga.
As fibras motoras do nervo pélvico são fibras parassimpáticas. Elas terminam em células
ganglionares localizadas na parede da bexiga. Pequenos nervos pós-ganglionares inervam o
músculo detrusor.
Além dos nervos pélvicos, dois outros tipos de inervação são importantes na função
vesical. Os mais importantes são as fibras motoras esqueléticas no nervo pudendo que inervam o
esfíncter externo da bexiga. São fibras somáticas e inervam e controlam o músculo esquelético
voluntário do esfíncter externo. A bexiga recebe também inervação simpática das cadeias
simpáticas pelos nervos hipogástricos, conectados em sua maioria com o segmento L2 da medula
espinhal. Essas fibras simpáticas estimulam principalmente os vasos sanguíneos e tem pouca
relação com a contração vesical. Algumas fibras nervosas sensoriais também passam pelos nervos
simpáticos e podem ser importantes na sensação de plenitude e, em alguns casos, de dor.

7.1.5 - FUNÇÃO VESICAL


7.1.5.1 – FASE DE ENCHIMENTO
Fase de enchimento: distensão da bexiga induz ativação dos nervos aferentes vesicais,
acompanhada pela inibição reflexa da bexiga (simpático, nervo hipogástrico) e estimulação do
esfíncter externo (nervo pudendo). CPM monitora as condições de enchimento, mantendo sua
influência inibitória sobre o centro medular sacral, que inerva a bexiga, e liberando
progressivamente a ativação do esfíncter externo.

7.1.5.2 - FASE DE ESVAZIAMENTO


A Fase de Esvaziamento acontece com a estimulação da contração do musculo detrusor
associada ao relaxamento esfincteriano e dos músculos elevadores do ânus, permitindo que a
bexiga elimine seu conteúdo através de uma inversão desse gradiente de pressão, enquanto o
córtex inibe o relaxamento simpático da bexiga. A uretra se encurta o que diminui a resistência
do fluxo. A bexiga libera seu conteúdo sob controle voluntário dependendo diretamente de uma
atividade coordenada da uretra e do músculo detrusor. A ativação dos receptores colinérgicos
parassimpáticos no músculo detrusor estimula a sua contração e a micção começa.
7.1.5.3 - MECANISMO DE CONTRAÇÃO DO MUSCULO LISO
Os filamentos contrácteis encontram-se no
interior do citoplasma e não se organizam em
sarcômeros, como na musculatura estriada, por exemplo,
mas em feixes que cruzam a célula em diversas direções.
Desse modo, os filamentos contrácteis ancoram a
estruturas proteicas que existem no interior do citoplasma
e na membrana plasmática, fazendo com que a célula
inteira diminua de tamanho durante a contração, devido
essa disposição.
Quimicamente, a contração da musculatura lisa é
ativada pelo aumento da concentração sarcoplasmática de
Ca2+, através da abertura de canais de Ca2+ na membrana
plasmática e na membrana do retículo sarcoplasmático. O
Ca2+ combina-se com a calmodulina, formando um
complexo calmodulina – Ca2+, o qual ativa a cinase da
miosina (MLCK). Em seguida a cabeça de miosina fica
fosforilada, causando ligação da miosina com o filamento
de actina, ocorrendo então a contração da musculatura
lisa.

7.1.5.4 – INTERAÇÃO DOS SISTEMAS: NERVOSO CENTRAL, AUTONÔMICO E


MUSCULAR NA MANUTENÇÃO DA CONTINÊNCIA
A continência é mantida pela complacência vesical associada à inibição total dos
impulsos eferente parassimpáticos e ativação de eferentes simpáticos e somáticos.

7.1.5.5 – NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO;


7.1.5.5.1 – CENTRO SACRAL DA MICÇÃO;
O centro sacral que exerce a ação do sistema nervoso parassimpático sendo diretamente
inibido pelo centro pontino da micção em situações especificas.

7.1.5.5.2 – CENTRO PONTINO DA MICÇÃO;


O controle da micção é gerenciado pelo tronco encefálico, que consiste no bulbo, na ponte
e no mesencéfalo. Existem três microrregiões importantes dentro do tronco encefálico que se
destacam no controle da micção: o PMC, o PCC e a PAG. O PMC, também conhecido como
núcleo de Barrington, é considerado o ponto de convergência de estímulos pró e antimicção e é
responsável por comandar o início e a harmonia do esvaziamento vesical. Estudos em modelos
animais demonstraram que a ponte, em particular o PMC, é a primeira porção do tronco encefálico
em que se evidencia relação com a atividade miccional.
O PMC é caracterizado como núcleo pré-motor da micção por possuir múltiplas projeções
diretas para a medula espinhal e, desse modo, é responsável por modular a atividade da bexiga.
Alguns dos neurônios do PMC disparam o gatilho para iniciar a micção, enquanto outros são
responsáveis por mantê-la. Duas vias distintas partem do PMC: uma via direta contendo o
neurônio préganglionar parassimpático, que é responsável por estimular diretamente o músculo
detrusor; e outra via indireta, que passa pela formação reticular medial e permite o relaxamento
esfincteriano.
O PCC, localizado caudoventrolateralmente ao PMC, é responsável por parar a micção,
excitar a musculatura pélvica e contrair o esfíncter uretral. A PAG também é uma área importante
no controle central do trato urinário inferior, recebendo informações de aferentes vesicais e
integrando informações de diferentes estruturas.
A associação de dificuldades na micção com tumores em fossa posterior, pequenas lesões
pontinas e gliomas em tronco encefálico e lesões vasculares demonstrou a importância da
integridade da ponte dorsolateral para a manutenção da função miccional. Lesões no PMC podem
resultar em abolição da micção e retenção urinária completa.

7.1.5.5.3 – CENTRO CORTICAL DA MICÇÃO;


A PAG (Periaqueductal Gray) é uma região do tronco cerebral que parece desempenhar
um papel fundamental no controle da micção. Durante o enchimento da bexiga, a PAG registra
as sensações de enchimento e regula o momento ideal para esvaziar a bexiga, sob a influência do
córtex cerebral.
Os centros cerebrais superiores, como o córtex pré-frontal, podem suprimir a excitação
da PAG ao córtex motor pré-central (PMC), permitindo a excitação do PMC apenas em situações
de segurança e aceitabilidade social ou quando essa modulação está ausente ou lesada.
A ínsula, uma região do córtex cerebral, também está envolvida no processamento de
informações aferentes vesicais e é essencial para a existência da sensação consciente de desejo de
micção. Lesões frontais podem levar à perda dessa sensação.
O hipotálamo tem uma função inibitória sobre a PAG e, consequentemente, sobre o PMC,
em situações não seguras. O hipotálamo anterior e caudal possui conexões monossinápticas com
esses núcleos e tem sido demonstrado por estudos de imagem cerebral que há atividade nessa área
durante o enchimento vesical.
Em resumo, o controle da micção é um processo complexo que envolve a interação de
várias regiões do cérebro, incluindo a PAG, o PMC, a ínsula e o hipotálamo. A compreensão
desses processos é essencial para o desenvolvimento de tratamentos eficazes para distúrbios da
micção.
7.1.6 - IMPORTANCIA DA ESTÁTICA DAS VISCERAS PÉLVICAS NA
MANUTENÇÃO DA CONTINÊNCIA
Os músculos levantadores do ânus e isquiococcígeo formam o assoalho pélvico.
Juntamente com a fáscia que reveste suas faces interna e externa, esses músculos são designados
de diafragma da pelve, se estendendo do púbis anteriormente até o cóccix posteriormente, e de
uma parede lateral da pelve a outra. Essa disposição confere ao diafragma da pelve o aspecto de
um funil suspenso. O diafragma da pelve separa a cavidade pélvica acima do períneo abaixo. O
canal anal e a uretra perfuram o diafragma da pelve nos dois sexos, assim como a vagina nas
mulheres.
Os três componentes do músculo levantador do ânus são os músculos pubococcígeo,
puborretal e iliococcígeo.
O músculo levantador do ânus é o maior e mais importante do assoalho pélvico. Ele
sustenta as vísceras pélvicas e resiste à pressão para baixo que acompanha os aumentos da pressão
intra-abdominal durante funções como expiração forçada, tosse,
vômitos, micção e defecação. O músculo também atua como esfíncter na junção anorretal, uretra
e vagina. Além de ajudar o músculo levantador do ânus, o músculo isquiococcígeo traciona o
cóccix anteriormente depois de ter sido empurrado
para trás durante a defecação ou o parto.
Lesão do músculo levantador do ânus e incontinência urinária de estresse:

Durante o parto, o músculo levantador do ânus sustenta a cabeça do feto, podendo ser
lesado nos casos de parto difícil ou traumático durante uma episiotomia (um
corte feito por instrumentos cirúrgicos para evitar ou direcionar a laceração do períneo durante o
nascimento do feto). A consequência dessas lesões pode ser incontinência urinária de estresse,
isto é, extravasamento de urina sempre que a pressão intra abdominal se eleva – por exemplo, ao
tossir. Uma maneira de tratar a incontinência urinária de estresse é fortalecendo e enrijecendo os
músculos que sustentam as vísceras pélvicas. Isso é feito por meio de exercícios de Kegel, que
consistem na alternância entre contração e relaxamento dos músculos do assoalho pélvico. Para
encontrar os músculos corretos, a pessoa imagina que está urinando e, em seguida, contrai os
músculos como se fosse parar o fluxo da urina. Os músculos devem ser mantidos em contração
por 3 s e depois relaxados por 3 s. Isso deve ser feito 5 a 10 vezes a cada hora – sentado, de pé ou
deitado. Os exercícios de Kegel também são estimulados durante a gravidez para fortalecer os
músculos para o parto.
REFERÊNCIAS

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propriocepção no processo de reabilitação das fraturas de quadril. Acta Ortopédica Brasileira,
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JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 13ª edição. Rio de Janeiro - RJ:
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Tortora, Gerard J. Princípios de anatomia e fisiologia / Gerard J. Tortora, Bryan Derrickson;


tradução Ana Cavalcanti C. Botelho... [et al.]. – 14. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
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HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed.
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acesso em 25 de abril de 2023.

Manual de Atenção à Mulher no Climatério / Menopausa <


https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio.pdf> acesso em
25 de abril de 2023.

Urologia fundamental / editor Miguel Zerati Filho, Archimedes Nardozza Júnior, Rodolfo Borges
dos Reis. São Paulo: Planmark, 2010.

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