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Instituto Politécnico Boa Esperança

Delegação de Nacala – Porto


Curso de Enfermagem Geral

DOENÇAS DO APARELHO URINÁRIO

Nome do Formador: Samimo Formiga

Nomes dos Formandos:


Bete Adelino
Constantino Issufo
Daniel Adriano
Emília Tome A. Carlos
Fátima Feliciano
Felismina João

Nacala – Porto, Junho de 2022


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DOENÇAS DO APARELHO URINÁRIO

Bete Adelino
Constantino Issufo
Daniel Adriano
Emília Tome A. Carlos
Fátima Feliciano
Felismina João

Trabalho de pesquisa e de carácter avaliativo


na disciplina de Patologia do Curso de
Enfermagem Geral
Docente da Disciplina: Samimo Formiga

Nacala – Porto, Abril de 2022


Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3
1 Aparelho Urinário ............................................................................................................... 4
2 Doenças do Aparelho Urinário ............................................................................................ 5
3 Infecção das Vias Urinárias................................................................................................. 6
3.1 A Cistite................................................................................................................. 7
3.1.1 Tipos de Cistite ..................................................................................................... 7
3.1.2 Causas e Sintomas da Cistite ................................................................................ 9
3.1.3 Quadro Clínico de Cistite e Complicações ........................................................... 9
3.2 Uretrite ................................................................................................................ 10
3.2.1 Causas e Sintomas da Uretrite ............................................................................ 10
3.2.2 Quadro Clínico de Uretrite e Complicações ....................................................... 11
3.3 Pielonefrite .......................................................................................................... 11
3.3.1 Causas e Sintomas da Pielonefrite ...................................................................... 12
3.3.2 Quadro Clínico de Pielonefrite e Complicações................................................. 13
4 Fisiopatologia das Infecções Urinarias ............................................................................. 14
4.1 Factores de Risco ................................................................................................ 14
4.1.1 Factor Idade ........................................................................................................ 14
4.1.2 Factores Comportamentais ................................................................................. 14
4.1.3 Factor Diabetes Mellitus..................................................................................... 15
4.1.4 Doença do Esvaziamento Vesical....................................................................... 15
4.1.5 Factor Gravidez .................................................................................................. 15
5 Insuficiência Renal Aguda ................................................................................................ 16
5.1 Causas de Insuficiência Renal Aguda ................................................................. 17
5.2 Fisiopatologia e Tipos de Insuficiência Renal Aguda ......................................... 17
5.2.1 Insuficiência Renal Aguda Pré -Renal................................................................ 17
5.2.2 Insuficiência Renal Aguda - Renal ..................................................................... 18
5.2.3 Insuficiência Renal Aguda Pós-renal ................................................................. 18
5.3 Quadro Clínico Insuficiência Renal Aguda e Complicações .............................. 19
5.3.1 Exames Complementares ................................................................................... 19
5.3.2 Exames de Imagem ............................................................................................. 19
5.3.3 Tratamento .......................................................................................................... 19
Conclusão ................................................................................................................................. 20
Bibliografia ............................................................................................................................... 21
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3

Introdução

O presente trabalho é da disciplina de Patologia e aborda sobre Doenças do Aparelho


Urinário. Este trabalho tem como objectivo geral contextualizar e descrever as Infecções das
vias urinárias: causas, fisiopatologia, quadro clínico e suas complicações e Insuficiência renal
aguda: causas, fisiopatologia, quadro clínico e suas complicações.

De forma geral, olhando para o ambiente hospitalar a infecção urinária apresenta um


acometimento significativo nesse ambiente com alta incidência, tornando-se um factor
relevante para discussão sobre os aspectos fisiopatológicos e assistenciais do cuidar de
enfermagem.

De forma especifica, as infecção urinária afecta mais as mulheres por que a anatomia
feminina proporciona uma maior proximidade da uretra em relação ao ânus e à vagina. No
que tange a estrutura deste trabalho, importa referir que compreende a seguinte organização:

 Introdução: onde se apresenta o tema do trabalho, a finalidade, objectivo do mesmo e


a metodologia utilizada;
 Abordagem dos conteúdos: conhecido como desenvolvimento encontramos a
abordagem geral do trabalho;
 Conclusão: onde o grupo descreve as suas conclusões feitas durante a elaboração do
trabalho e,
 Finalmente as referências bibliográficas: nesta fase são descritas as obras ou livros
consultadas ou utilizados para a elaboração deste trabalho.

Metodologicamente, este trabalho assumiu a forma de pesquisa bibliográfica, pois foi


desenvolvido a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por
meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Este
trabalho, não fugindo da regra que qualquer trabalho científico inicia-se com uma consulta
bibliográfica, o que permitiu a mim como estudante a conhecer o que já se estudou sobre o
assunto, isto é, diferentes obras literárias e autores que abordam sobre as infecções urinarias.
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1 Aparelho Urinário

O aparelho urinário ou sistema urinário é o sistema responsável pela produção,


armazenamento e eliminação da urina, que contém substâncias que podem ser tóxicas ou
prejudiciais ao organismo humano. Essas substâncias são provenientes de reacções
químicas que acontecem dentro das células do corpo humano, durante os processos
metabólicos que elas podem realizar. Porem o aparelho urinário está dentro do sistema
excretor, que é o principal responsável pela eliminação de impurezas do organismo
(https://beduka.com/blog/materias/biologia/resumo-do-sistema-urinario/ ).
Imagem 1: Ilustração do Aparelho Urinário

Fonte: https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-urinario/

Assim o aparelho urinário tem como principais funções controle do volume e composição do
sangue; auxílio na manutenção da pressão e pH do sangue; transporte da urina dos rins até a
bexiga e armazenamento e eliminação da urina. Nesse sentido o aparelho urinário é
constituído por rim, uréter, bexiga e uretra

Quadro 1: Descrição das funções que compõem o Sistema Urinário

Fonte: Santos, 2022


5

Entretanto sendo um sistema responsável pela eliminação de impurezas do organismo ao


mesmo tempo o sistema fica vulnerável ou exposto por varias infecções que ele pode apanhar
ou contaminar.

2 Doenças do Aparelho Urinário


De forma geral a Infecção pode ser definida como sendo à entrada e desenvolvimento ou
multiplicação de um agente infeccioso presente no organismo. Essas infecções podem ser
causadas por diversos organismos, como as bactérias, fungos, vírus ou outros
microrganismos.

Segundo Nogueira (2020, p.13) a infecção urinária é uma doença infecciosa que pode ocorrer
em qualquer parte do sistema urinário, como rins, ureteres, bexiga e uretra, sendo mais
comum nos dois últimos.

De acordo com Favaretto (2020) define a infecção urinária como sendo à proliferação de um
microrganismo, bactéria ou fungo, em qualquer parte do sistema urinário, causando sintomas
como dor, desconforto e sensação de queimação ao urinar.

Já para Haddad & Fernandes (2018) a infecção urinária é uma doença que ocorre quando a
flora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogénicas, que ascendem do
trato urinário.

Tendo em conta os autores descritos acima podemos definir as doenças urinárias ou


simplesmente infecção urinária como sendo a presença anormal de patogénicos (que causam
doença) em alguma região do sistema urinário.

Imagem 2: Ilustração de lugares que podem alojar patogénos

Fonte: Barros & Veronese, 2014


6

Assim Pereira (2017, p.8) classifica a infecção urinária quanto à localização pode ser:

 Infecção urinaria baixa (cistite) e;


 Infecção urinária alta (pielonefrite).
Quanto aos sintomas, a infecção urinária pode se apresentar da forma:

 Assintomática: quando verifica-se a ausência de bacteriúria assintomática no paciente;


 Sintomática: quando detecta-se a presença de bacteriúria, vírus ou fungos no organismo
do paciente.
E quanto à presença de factores complicadores, ela pode se apresentar de forma:

 Infecção urinária não complicada: a somente envolve bactérias Gram negativas de


Escherichia coli que é a bactéria responsável pela maioria das infecções e;
 Infecção urinária complicada: quando estão presentes alterações estruturais ou funcionais
do trato urinário ou quando se desenvolve em ambiente hospitalar. Assim o espectro de
bactérias envolvido é bem mais amplo incluindo bactérias Gram positivas e Gram
negativas e com elevada frequência organismos multirresistentes (Idem).

3 Infecção das Vias Urinárias

De forma comum, a infecção urinária tem sido causada pela bactéria Escherichia coli,
presente no intestino e importante para a digestão. No sistema urinário, porém, essa bactéria
pode infectar a uretra, a bexiga ou os rins. Outros microrganismos que também podem
provocar a infecção urinária como são o caso de fungos e vírus.

Quadro 2: Descrição das bactérias causadora de infecções urinária

Fonte: Barros & Veronese, 2014


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3.1 A Cistite

Segundo Santos (2022) a cistite também chamada de infecção urinária cística é uma doença
inflamatória ou infecciosa da bexiga urinária (órgão responsável pelo armazenamento da urina
antes de sua eliminação para o meio externo) desencadeado por bactérias que se alojam na
bexiga. Geralmente a cistite é desencadeada pela colonização da bexiga por bactérias
presentes no intestino, causando urina turva, dor abdominal, sensação de peso no fundo da
barriga, febre baixa, persistente e sensação de queimação ao urinar
(https://brasilescola.uol.com.br/doencas/cistite.htm).

Imagem 3: Ilustração de Infecção Urinaria na região de Bexiga (Cistite)

Fonte: https://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/cistite-e-a-infeccao-na-bexiga-por-
bacterias

A cistite é particularmente comum em mulheres jovens em idade reprodutiva. Os tumores da


bexiga representam uma fonte importante de mórbidade e mortalidade.

3.1.1 Tipos de Cistite


3.1.1.1 Cistite Renal
As doenças císticas do rim são heterogéneas, compreendendo distúrbios hereditários,
desenvolvimentistas e adquiridos. A cistite renal acontece quando as bactérias da bexiga
alcançam os ureteres e conseguem subir até os rins, isto é a principal via é a ascendente (de
baixo para cima). Segundo Robbins & Cotran (2000) citados por KUMAR, ABBAS,
FAUSTO & ASTER (2010 p.2582) A cistite renal tem como classificação útil:

1. Displasia renal multicística;


2. Doença renal policística;
a) Doença policística autossômica dominante (vida adulta) e;
8

b) Doença policística autossômica recessiva (infância).


3. Doença cística medular;
a) Rim esponjoso medular e;
b) Nefronoftise.
4. Doença cística adquirida (associada à diálise);
5. Cistos renais localizados (simples);
6. Cistos renais nas síndromes das malformações hereditárias (p. ex., esclerose tuberosa);
7. Doença glomerulocística e;
8. Cistos renais extraparenquimais (cistos pielocaliciais, cistos linfangíticos hílares).

Em aspectos clínicos muitos pacientes permanecem assintomáticos até que a insuficiência


renal anuncie a presença da doença. Em outros, a hemorragia ou a dilatação progressiva dos
cistos pode produzir dor. A excreção de coágulos sanguíneos causa cólica renal (Idem).

3.1.1.2 Cistite Simples


Os cistos simples são achados pós-morte comuns, sem significado clínico. Ocasionalmente,
uma hemorragia pode causar distensão e dor súbitas, e a calcificação da hemorragia pode dar
origem a sombras radiográficas bizarras. A principal importância dos cistos está na sua
diferenciação a partir de tumores renais quando são descobertos acidentalmente ou por causa
da hemorragia e da dor. Estes ocorrem como espaços císticos múltiplos ou únicos, geralmente
corticais, que variam amplamente em diâmetro. São comummente de 1 a 5 cm, mas podem
alcançar 10 cm ou mais em tamanho (Robbins & Cotran (2000) aput. citados por KUMAR,
ABBAS, FAUSTO & ASTER, 2010 p.2594).

3.1.1.3 Cistite Aguda e Crónica


A cistite crónica ou aguda surge quando regista-se mau trato de cistite que pode ocorrer ou
originar problemas como a migração das bactérias da bexiga para os rins (pielonefrite)
tornando o caso mais grave. Quando atingem os rins, surgem sintomas como febre, dor
lombar intensa e vómitos (https://clinicasaute.com.br/novidades/cistite-quando-procurar-um-
medico).

Portanto todas as formas de cistite são caracterizadas por uma tríade de sintomas: (1)
frequência, que em casos agudos pode exigir micção a cada 15 a 20 minutos, (2) dor
abdominal baixa, localizada na região da bexiga ou na suprapúbica; e (3) disúria – dor ou
queimação ao urinar. A persistência da infecção leva à cistite crónica, que difere da forma
9

aguda apenas na característica do infiltrado inflamatório (Robbins & Cotran (2000) aput.
citados por KUMAR, ABBAS, FAUSTO & ASTER, 2010 p.2632).

3.1.2 Causas e Sintomas da Cistite


As causas e sintomas de cistite variam consoante o órgão afectado. Deste modo, nos casos
mais comuns de infecções da bexiga (cistite) as causas mais frequentes são: as bactérias que
habitam a região perineal conseguem penetrar pela uretra e se multiplicar na bexiga e a
actividade sexual. E os sintomas mais frequentes são: dor, desconforto ou ardência para urinar
(disúria), polaciúria, urgência miccional, ausência de corrimento vaginal, dor suprapúbica,
hematúria macroscópica (30% dos casos) e urina fétida.

3.1.3 Quadro Clínico de Cistite e Complicações


Sobre o quadro clínico da cistite os autores Robbins & Cotran (2000) citados por KUMAR,
ABBAS, FAUSTO & ASTER, (2010 p.2588) indicam que muitos pacientes permanecem
assintomáticos até que a insuficiência renal anuncie a presença da doença. Em outros, a
hemorragia ou a dilatação progressiva dos cistos pode produzir dor. A excreção de coágulos
sanguíneos causa cólica renal.

A doença ocasionalmente começa com o início insidioso da hematúria, seguida por outras
características da doença renal crónica progressiva, como a proteinúria (raramente mais do
que 2 g/dia), poliúria e hipertensão. Pacientes com mutações em PKD2 tendem a ter idades
mais avançadas no início e no desenvolvimento posterior da falência renal. Tanto os fatores
ambientais quanto os genéticos influenciam a gravidade da doença.

Indivíduos com doença renal policística também tendem a ter anomalias congénitas
extrarrenais. Cerca de 40% individous têm um ou mais cistos no fígado (doença hepática
policística) que geralmente são assintomáticos. Esta forma de doença renal crónica é
significativa já que os pacientes podem sobreviver por muitos anos com azotemia progredindo
lentamente para a uremia. Por fim, cerca de 40% dos pacientes adultos morrem de doença
coronariana ou doença cardíaca hipertensiva, 25% de infecções, 1% de ruptura de um
aneurisma sacular ou hemorragia intracerebral hipertensiva e o resto de outras causas (Idem).
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3.2 Uretrite
A uretrite consiste na inflamação ou infecção da uretra, o canal que transporta a urina da
bexiga para fora do corpo. De acordo com Robbins & Cotran (2000) citados por KUMAR,
ABBAS, FAUSTO & ASTER (2010, p.2654) a uretrite é dividida classicamente em:

 Uretrite gonocócica é uma das manifestações mais precoces dessa infecção venérea e;
 A uretrite não gonocócica é comum e pode ser causada por uma variedade de bactérias,
entre as quais E. coli e outros organismos entéricos predominam.

Imagem 4: Ilustração de Infecção Urinaria na Região da Uretra (Uretrite)

Fonte: https://artmedicina.com.br/uretrite-tratamentos/

A uretrite frequentemente é acompanhada por cistite em mulheres e por prostatite em homens.


Em muitos casos as bactérias não podem ser isoladas. Várias cepas de Chlamydia (por
exemplo, C. trachomatis) constituem a causa de 25% a 60% de uretrite não gonocócica em
homens e aproximadamente 20% em mulheres (Idem).

3.2.1 Causas e Sintomas da Uretrite


Segundo Barros & Veronese (2014) as uretrites são causadas por C. trachomatis, M.
genitalium e U. Urealyticum, isto é, a uretrite pode ser causada por bactérias, fungos ou vírus
(por ex: vírus do herpes simples) e são frequentemente assintomáticas, esses organismos
tornam-se comensais permanentes. E os sintomas são de início gradual, em geral com vários
dias de evolução até procura de auxílio médico e os sintomas mais frequentes são: disúria e
polaciúria, secreção uretral e mudança recente de parceiro sexual ou história de múltiplos
parceiros (exposição a doenças sexualmente transmissíveis).

A ureterite, embora associada à inflamação, tipicamente não está associada a infecção e tem
poucas consequências clínicas.
11

3.2.2 Quadro Clínico de Uretrite e Complicações

Segundo Robbins & Cotran (2000) citados por KUMAR, ABBAS, FAUSTO & ASTER,
(2010, p.2654) As alterações morfológicas são totalmente típicas de inflamação em outros
locais do trato urinário. O envolvimento uretral não constitui um problema clínico sério, mas
pode causar dor local considerável, prurido e frequência, podendo representar um precursor
de uma doença mais séria em níveis mais altos do trato urogenital.

E os autores Barros & Veronese, (2014) afirmam que o síndrome uretral das infecções
urinarias que em 50% das mulheres com disúria e polaciúria recorrentes e urina estéril ou com
baixas contagens (< 105 UFC/mL), sem resposta a antimicrobianos, deve ser descartado o
diagnóstico de vaginite por Candida ou Trichomonas (30%), Gardnerella vaginalis, herpes
simples e uretrite aguda, mas a etiologia dessa síndrome permanece indefinida.

3.3 Pielonefrite

Pielonefrite, do grego "pyelo" (pelve), "nephros" (rins) e '-itis' (inflamação) é uma doença
inflamatória infecciosa potencialmente grave, causada por bactérias. Segundo Robbins &
Cotran (2000) citados por KUMAR, ABBAS, FAUSTO & ASTER (2010, p.2533) a
pielonefrite é uma complicação séria das infecções do trato urinário que afecta a bexiga
(cistite), os rins e os sistemas colectores (pielonefrite) ou ambos.

Imagem 5: Descrição de Infecção Urinaria na região dos Rins (Pielonefrite)

Fonte: https://web.facebook.com/soenf/photos/a.267839569893529/1302585139752295/
12

A pielonefrite ataca o parênquima renal onde se localizam as estruturas funcionais produtoras


de urina e o bacinete (pelve renal), porção dilatada do rim com o formato aproximado de um
funil, cuja função é facilitar o fluxo da urina pelos ureteres a fim de que seja armazenada na
bexiga e depois eliminada pela uretra (https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/551 ).

A pielonefrite pode ser:

 A Pielonefrite Aguda: pode ser causada por bactérias entéricas (p. ex: Escherichia coli)
por via ascendente a partir do trato urinário inferior ou disseminadas por via hematogênica
para os rins. A maioria dos episódios não tem complicações e é curada sem danos renais
residuais e;
 A Pielonefrite crónica: é um distúrbio mais complexo, a infecção bacteriana desempenha
um papel dominante, mas outros factores (refluxo vesicoureteral, obstrução) estão
envolvidos na sua patogenia e também podem resultar de problemas médicos subjacentes
(por ex: diabetes, vírus de HIV), malformação congénita (Idem).

3.3.1 Causas e Sintomas da Pielonefrite


Os autores Barros & Veronese (2014) afirmam que as principais causas da pielonifrite são as
bactérias de Escherichia coli com bactéria gram-negativa ou gram-positiva que habita
normalmente os intestinos, ela penetra no organismo pela uretra, alcança a bexiga, sobe pelos
ureteres e se instala em um ou nos dois rins, comprometendo seu funcionamento.

Os pacientes com pielonefrite aguda, em geral apresentam os sinais e os sintomas como: dor
no ângulo costovertebral no lado afectado, febre, calafrios, náuseas e vómitos, mialgias,
punho percussão lombar positiva no lado afectado e dor à palpação abdominal profunda.

Porem, alguns pacientes podem apresentar sintomas leves como por ex: dor lombar sem febre
e enquanto outros, quadro grave com febre alta, dor intensa associada a náuseas, vômitos e
sinais de bacteriemia (hipotensão), decorrentes de sepse por enterobactéria que ocorre em 15 a
20% dos casos (Idem).

Em casos de pielonefrite grave e complicada (imunossuprimidos, diabéticos, alcoolistas) pode


ocorrer insuficiência renal aguda e a formação de microabcessos no rim (ou massa que origina
um carbúnculo). Ocasionalmente, há necrose de papila renal e, raramente, pielonefrite
enfisematosa por germes produtores de gás, ambas as condições são mais prevalentes em
diabéticos (Barros & Veronese, 2014).
13

3.3.2 Quadro Clínico de Pielonefrite e Complicações


De uma forma geral os autores Robbins & Cotran (2000) citados por KUMAR, ABBAS,
FAUSTO & ASTER (2010, p.2542) trazem os aspectos clínicos de umas infecções urinária
originada por pielonefrite aguda que está frequentemente associada a condições
predisponentes e estas incluem:

 Obstrução do trato urinário, congénita ou adquirida;


 Instrumentação do trato urinário, mais comummente na cateterização;
 Refluxo vesicoureteral.
 Gravidez entre 4% e 6% das mulheres grávidas desenvolvem bacteriúria em algum
momento da gravidez, e 20% a 40% destas eventualmente desenvolvem infecção urinária
sintomática se não for tratada;
 Género e idade após o primeiro ano de vida (quando as anomalias congénitas em homens
se tornam comummente evidentes) e mais tardiamente por volta dos 40 anos, as infecções
são muito mais frequentes nas mulheres. Com o avanço da idade a incidência em homens
aumenta com resultado da hipertrofia prostática e da instrumentação;
 Lesões renais preexistentes: causam cicatrização e obstrução intrarrenal e;
 Imunossupressão e imunodeficiência.

Portanto, quando a pielonefrite aguda é clinicamente aparente, o início é geralmente súbito,


com dor no ângulo costoverterbral e evidências sistémicas de infecção, como febre e mal-
estar. Geralmente há indicações de irritação da bexiga e da uretra, como disúria, frequência e
urgência. A urina contém muitos leucócitos (piúria) derivados do infiltrado inflamatório, mas
a piúria não diferencia a infecção do trato urinário superior do inferior
A pielonefrite aguda não complicada geralmente segue um curso benigno e os sintomas
desaparecem dentro de poucos dias após a instituição da terapia antibiótica adequada. As
bactérias, no entanto, podem persistir na urina ou haver uma recorrência da infecção com
novos tipos sorológicos de E. coli ou outros organismos. Esta bacteriúria então desaparece ou
pode persistir, às vezes por anos (Idem).

Já para pielonefrite obstrutiva crónica pode ser insidiosa no início ou apresentar


manifestações clínicas de pielonefrite recorrentes agudas, como dor nas costas, febre, piúria
frequente e bacteriúria. A pielonefrite crônica associada ao refluxo pode ter um início
silencioso.
14

4 Fisiopatologia das Infecções Urinarias

As infecções urinárias se desenvolvem a partir da colonização da região perineal por germes


da flora intestinal, que posteriormente ascendem pela via urinária para regiões
tradicionalmente estéreis. O trato geniturinário saudável possui mecanismos de defesa contra
a colonização do seu epitélio, sendo o principal, o próprio fluxo urinário que lava todas essas
estruturas. Porém, quando o indivíduo perde algum desses mecanismos (por exemplo, quando
há obstrução urinária), e/ou quando adquire cepa bacteriana especialmente patogénica, tende a
ocorrer a instalação desse patogéno na mucosa e a referida doença.

O agente causador mais frequente é a Es-cherichia coli, sendo outros patógenos como o
Staphylococcus saprophyticus, os Enterococcus spp, e outros bacilos gram negativos, como a
Klebsiella, Proteus e En-terobacter, também responsáveis por uma minoria das infecções.

Eventualmente uma cepa bacteriana pode habitar uma região do trato urinário sem causar
sintomas - é o que chamamos de bacteriúria assintomática. Tal condição é um estágio de
colonização que confere risco para o desenvolvimento de infecções em alguns grupos
populacionais, indicando nesses, portanto, tratamento activo. Na maior parte da população é
um achado benigno que não agrega risco de evento adverso. Seu diagnóstico depende da
comprovação de crescimento bacteriano acima de uma determinada taxa de UFC (unidades
formadoras de colónia) na urocultura e a ausência de sintomas.

4.1 Factores de Risco


4.1.1 Factor Idade
Segundo Coli (s.d) a população geriátrica, a infecção urinária é comummente de apresentação
atípica. Há alta de prevalência bacteriúria assintomática, que normalmente é benigna, então
nem toda urocultura positiva requer tratamento. O risco de ITU em idosas está relacionado à
dificuldade de controlo urinário e em idosos ao prostatismo.

4.1.2 Factores Comportamentais


Ainda Coli (s.d) indica os factores de risco do desenvolvimento de uma infecção urinária em
mulheres incluem o acto sexual que constitui um factor de risco, porém se destacando hábitos
como o uso de diafragma com ou sem espermicidas (aumentam a colonização por E. coli), a
mudança de parceiro sexual e/ou a variação frequente de parceiros, uso de antibióticos,
história de infecções de urinárias em parentes de 1º grau do sexo feminino, história de
infecções urinárias recorrentes ou primeira infecção urinária em idade precoce e diferenças
15

anatómicas, como uma menor distância entre o ânus e a uretra, estão relacionados a maior
risco.

Os factores de risco de infecções urinarias em homens incluem a hiperplasia prostática


benigna com obstrução (p. ex. câncer de próstata, estenose uretral) comum em homens com
mais de 50 anos, anormalidades estruturais como divertículos vesicais, doenças neurológicas
que interferem na micção normal (p. ex., lesão medular) e comprometimento cognitivo,
incontinência fecal ou urinária. (Idem).

4.1.3 Factor Diabetes Mellitus


Quanto a bacteriúria assintomática atacam mais frequentemente pacientes diabéticos. A
presença dessa comorbidade está associada a maior risco de complicações (por exemplo:
cistite e pielonefrite enfisematosos, abcesso, necrose papilar e pielonefrite
xantogranulomatosa) e de recorrência de infecção urinária. Esse maior risco de complicações
pode estar associado a controle glicémico ruim, microangiopatia diabética, neuropatia
autonómica (podendo se associar a bexiga neurogénica), disfunção leucocitária secundária a
hiperglicemia, vulvovaginite de repetição, entre outras alterações anatómicas e funcionais do
diabético (Coli, s.d).

4.1.4 Doença do Esvaziamento Vesical


De acordo com Coli (s.d) as doenças com retenção urinária como as causas de bexiga
neurogénica ou incontinência urinária, estão associadas a aumento do risco de infecções
urinárias, principalmente por aumento da colonização da urina em estase e pelo aumento da
colonização genital e uretral, respectivamente. Anormalidades anatómicas, estruturais e
funcionais são factores de risco de uma infecção urinária. Uma consequência comum das
anormalidades anatómicas é o refluxo vesicoureteral, presente em 30 a 45% das crianças
pequenas com uma infecção do trato urinário sintomáticas.

4.1.5 Factor Gravidez


Nesse grupo Coli (s.d) afirma que a bacteriúria assintomática é a forma mais frequente,
seguida da cistite aguda e a pielonefrite acontece na minoria dos casos. As implicações de
infecções urinárias na gravidez são aumento do risco de pielonefrite, parto prematuro e morte
neonatal.
16

5 Insuficiência Renal Aguda

Segundo RIBEIRO (2008), define a insuficiência renal como sendo uma síndrome clínica
caracterizada por um declínio da função renal com acúmulo de metabólitos e eletrólitos. Ou é
a diminuição ou a cessação da filtração glomerular e de acordo com o tempo de
desenvolvimento da patologia.

A Insuficiência Renal Aguda (IRA) é definida pelos autores Martins & Abdulkader (2010)
como sendo uma síndrome caracterizada pela deterioração abrupta e persistente da função
renal, que resulta na incapacidade dos rins em excretar escórias nitrogenadas e em manter a
homeostase hidroeletrolítica.

Ainda RIBEIRO (2008), conceitua o termo Insuficiência Renal Aguda (IRA) como sendo uma
síndrome proveniente das mais variadas causas, podendo ocorrer em diversas camadas da
população e também em todos os sectores de um hospital.

Já para Sociedade Brasileira de Nefrologia (2007), defina a insuficiência renal aguda como a
redução aguda da função renal em horas ou dias. Refere-se principalmente a diminuição do
ritmo de filtração glomerular e/ou do volume urinário, porém, ocorrem também distúrbios no
controle do equilíbrio hidro-eletrolítico e ácido-básico.

Imagem 6: Estágios de Insuficiência Renal Aguda

Fonte: https://m.facebook.com/Dr-Flaubert-
Ribeiro157403224797464/posts/?ref=page_internal
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5.1 Causas de Insuficiência Renal Aguda


Quadro 3: Causas de IRA pré-renal, renal e pós-renal

Fonte: Martins & Abdulkader, 2010

5.2 Fisiopatologia e Tipos de Insuficiência Renal Aguda


A Fisiopatologia da insuficiência renal aguda ou crónica pode ter diversos níveis:

5.2.1 Insuficiência Renal Aguda Pré -Renal


Se a patologia que danifica os rins se encontra antes dos rins, é denominada como
insuficiência renal pré-renal, como por exemplo nos casos associados a insuficiência cardíaca
ou a depeleção de volume nos vasos. Assim de acordo com Martins & Abdulkader (2010), a
Insuficiência Renal Aguda pré-renal ocorre devido à redução do fluxo plasmático renal e do
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ritmo de filtração glomerular. Principais causas: hipotensão arterial, desidratação,


hipovolemia absoluta (por ex: hemorragias, diarréias, queimaduras) ou hipovolemia relativa
(por ex: sepse, insuficiência cardíaca, hepatopatia).
A insuficiência renal aguda pré-renal é a causa mais comum de insuficiência renal aguda. Em
resposta às alterações na pressão de perfusão renal, ocorre a auto-regulação do fluxo
sanguíneo renal e da filtração glomerular mediante mecanismos neuro-humorais que levam à
vasodilatação das arteríolas aferentes e vasoconstrição das eferentes (Idem).

5.2.2 Insuficiência Renal Aguda - Renal

Ainda Martins & Abdulkader (2010) afirmam que se a patologia é intrínseca aos rins, como é
o caso da glomerulonefrite ou da pielonefrite agudas, a insuficiência renal é considerada
de causa renal. Neste caso IRA renal ou intrínseca decorre de lesões que acometem
directamente as células dos compartimentos glomerulares (glomerulonefrites),
tubulointersticiais ou vasculares (vasculites) dos rins.

A principal causa de IRA renal é a NTA (necrose tubular aguda), que é o termo mais utilizado
para denotar a resposta renal à hipoperfusão. A sua patogénese envolve alterações do
endotélio com consequente vasoconstrição e da estrutura e composição bioquímica das células
tubulares, resultando em alteração de sua função e morte celular tanto por necrose quanta
apoptose (Idem).

5.2.3 Insuficiência Renal Aguda Pós-renal

Se a causa de insuficiência renal se relaciona com obstrução da drenagem urinária, como por
exemplo na hipertrofia da próstata, denomina-se pós-renal. Neste caso a obstrução intra ou
extra-renal por cálculos, traumas, coágulos, tumores, hiperplasia benigna de próstata (HPB) e
fibrose retroperitoneal. A precipitação intratubular de cristais insolúveis ou proteínas leva à
obstrução intratubular, aumentando assim a pressão intratubular que se opõe à pressão
hidrostática glomerular, com consequente diminuição da pressão de ultra filtração e redução
na filtração glomerular (Martins & Abdulkader, 2010).

De forma semelhante, a obstrução das vias urinárias em qualquer nível extra-renal (pelve,
ureteres, bexiga e uretra) pode levar a IRA pós-renal. Deve-se lembrar que, no caso de
obstrução de pelve ou ureter, somente ocorrerá IRA quando a obstrução for bilateral ou
quando ocorrer em rim único funcionante.
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5.3 Quadro Clínico Insuficiência Renal Aguda e Complicações

Segundo RIBEIRO (2008) a IRA é habitualmente acompanhada por redução de diurese. A


oligúria é definida como diurese inferior a 400 ml/24h e pode anteceder as alterações dos
marcadores laboratoriais de filtração glomerular. Quando há manutenção da diurese a
despeito da perda de função, denominamos a IRA como não-oligúrica (comum na necrose
tubular aguda nefrotóxica). A instalação súbita de anúria, definida como diurese inferior a 50
ml/24h, é incomum e sugere a ocorrência de obstrução pós-renal total, trombose arterial
bilateral, trombose venosa bilateral ou necrose cortical.

O quadro clínico da IRA é muito variável. Praticamente todos os órgãos e sistemas do


organismo podem ser acometidos como conseqüência de uremia, hipervolemia ou distúrbios
hidroeletrolíticos (Idem).

5.3.1 Exames Complementares


O diagnóstico etiológico da IRA é essencialmente clínico, mas alguns exames
complementares são úteis na diferenciação entre as diferentes etiologias possíveis. Dentre os
mais importantes, encontram-se a urinálise com análise de sedimento urinário, o cálculo das
frações de excreção de sódio e uréia, os exames de imagem e a biópsia renal.

5.3.2 Exames de Imagem


Exames de imagem em especial a ultra-sonografia são importantes ferramentas para o
diagnóstico diferencial da IRA. Por meio da ultra-sonografia pode-se confirmar ou afastar o
diagnóstico de IRA por obstrução extra-renal ou a presença de litíase.

5.3.3 Tratamento
O melhor tratamento da IRA é a sua prevenção. Como a IRA tem impacto significativo sobre
a morbimortalidade do paciente, é muito importante que o clínico e o intensivista estejam
atentos às medidas preventivas, habitualmente simples. Essas medidas baseiam-se na
manutenção da volemia, otimização de débito cardíaco e não-utilização de drogas
nefrotóxicas. Deve-se dar especial atenção a pacientes pertencentes a grupos de risco para
desenvolvimento de IRA: idosos, desnutridos, cardiopatas, hepatopatas, diabéticos, portadores
de neoplasia maligna, disfunção renal crónica ou estenose de artéria renal conhecida.
(RIBEIRO, 2008).
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Conclusão

Durante a abordagem deste trabalho, o grupo chegou a concluí que as doenças urinárias ou
simplesmente infecção urinária é a presença anormal de patogénicos (que causam doença) em
alguma região do sistema urinário. Assim a infecção urinária é a doença mais frequentemente
associada ao sistema urinário e pode acontecer tanto em homens quanto em mulheres
independente da idade. No entanto, outras doenças podem afectar o sistema urinário, como
insuficiência renal, doença renal crónica, cálculos renais e câncer de bexiga e de rim, por
exemplo.

É importante que sempre que existir sinal ou sintoma de alteração no sistema urinário, como
dor ou ardor ao urinar, urina com espuma ou com cheiro muito forte ou presença de sangue na
urina, o nefrologista ou urologista seja procurado para que seja feitos exames que possam
indicar a causa dos sintomas e, assim, o tratamento possa ter início.

Concluímos ainda que a insuficiência renal é caracterizada pela dificuldade do rim de filtrar o
sangue correctamente e promover a eliminações de substâncias nocivas para o organismo,
ficando acumuladas no sangue e podendo resultar em doenças, como aumento da pressão
arterial e acidose sanguínea, que leva ao aparecimento de alguns sinais e sintomas
característicos, como falta de ar, palpitações e desorientação.

Portanto o diagnóstico de doenças do sistema urinário deve ser feito pelo urologista ou
nefrologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela pessoa. Normalmente é
indicada a realização de exame de urina e urocultura, para verificar se há qualquer alteração
nesses exames e se há infecções.
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