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FEEDBACK NEGATIVO E POSITIVO

Profa. Renata Nunes - Disciplina: FISIOPATOLOGIA

Quando o equilíbrio homeostático é desestruturado, o organismo lança mão de


mecanismos auto-reguladores para voltar ao estado inicial. Dentre esses mecanismos
dois devem ser entendidos. Vejamos:

1. Feedback negativo
A palavra feedback pode ser entendida, no português, como “dar resposta” ou “dar um
retorno”, ou simplesmente retroalimentação. Na aplicação funcional orgânica, o feedback
negativo pode ser assim explicado: é o conjunto de respostas produzido pelos sistemas
orgânicos frente a um desequilíbrio, cuja manifestação (resposta) é no sentido de suprimir
(diminuir) os efeitos que geraram o desequilíbrio. Portanto, o fato de ser negativo lembra a
ideia de diminuir, eliminar, o desequilíbrio a fim de retornar à homeostasia de forma
contrária àquela que deu início à instabilidade. Sendo assim, as respostas são contrárias
àquelas que fazem o desequilíbrio.

Observação: a resposta é sempre contrária ao estímulo que produz o desequilíbrio


(estímulo inicial); por isso é negativo! Normalmente é um bom mecanismo de
compensação.

Por exemplos: quando a pressão arterial eleva-se além da normalidade, o organismo


inicia a ativação de mecanismos que atuam em diferentes locais do corpo com o objetivo
de diminuir a pressão, assim, faz um feedback negativo. Todavia, se a pressão arterial
diminui além dos limites aceitáveis, então outros mecanismos são acionados para
produzir a elevação da pressão; isso também é feedback negativo.

2. Feedback positivo
Pode ser entendido como o conjunto de respostas produzido pelos sistemas orgânicos
cujo resultado soma-se ao desequilíbrio inicial (estímulo inicial), ou seja, fortalece o
desequilíbrio que gerou a instabilidade. O fato de ser positivo dá a ideia de somar-se,
aumentar as respostas que produzem a desequilíbrio inicial. Porém, isso não significa que
ele é um mecanismo ruim e que produz a destruição orgânica, há situações em que, de
fato, ele é destrutivo, mas há outras em que ele é essencial.

Por exemplo: as contrações uterinas iniciam-se sutilmente para produzir a expulsão do


concepto e tendem a aumentar. Logo, é a resposta somada dos estímulos de contração
da musculatura uterina que tornam as contrações cada vez mais potentes e permitem a
expulsão do concepto pelo que chamamos de parto normal.

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