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1. Sistema Esquelético.. . . . . . . . . .. . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . .. . .

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2. Sistema Muscular.. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3. Sistema Nervoso.. . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . .. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4. Sistema Respiratório.. . . . . . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . 25
5. Sistema Circulatório. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . 29
6. Sistema Cardiovascular.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. 32
7. Sistema Endócrino.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . . . . .. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . 35
8. Sistema Digestório.. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40
9. Sistema Urinário. . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . 47
10. Sistema Reprodutor Feminino.. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 50
11. Sistema Reprodutor Masculino.. . . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . 53
12. Sistema Excretor.. . . . . .. . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
13. Sistema Imunológico.. . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . 57
14. Sistema Linfático... . . . . .. . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . . . . 64
Os processos vitais importantes no ser humano são:

- Metabolismo: processos químicos que ocorrem no corpo.

- A responsibilidade: é a capacidade de detectar e responder às mudanças no meio externo


(ambiente fora do corpo).

- Movimento: inclui o movimento do corpo inteiro, de órgãos individuais, de células individuais


ou mesmo de estruturas intracelulares.

- Diferenciação: é o processo pelo qual as células não especializadas tornam-se células


especializadas. As células diferenciadas diferem estrutural e funcionalmente de suas
originárias.

- Reprodução: refere-se à formação de novas células para reparo ou reposição, ou à


produção
de um novo indivíduo.
O sistema esquelético é composto por aproximadamente 206 ossos, que oferece
sustentação para o corpo e proteção para os órgãos, além de garantir movimentação junto
com os músculos.

Funções do sistema esquelético:

1. Sustentação para a manutenção da postura.


2. Proteção de órgão vitais (cérebro, coração e pulmões).
3. Base mecânica para os movimentos.
4. Armazenamento de minerais como cálcio e fósforo.
5. Hemopoiese (processo de formação do sangue que ocorre na medula óssea vermelha).

Ossos
Os ossos são estruturas vivas, complexas e dinâmicas, e são formados por vários
tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e
vários tecidos formadores de sangue.
Camada
do osso
Descrição
É a mais externa, sendo uma membrana fina e fibrosa (tecido conjuntivo denso) que
Periósteo envolve o osso, exceto nas regiões de articulação (epífises). É no periósteo que se
inserem os músculos e tendões.
O tecido ósseo compacto é composto de cálcio, fósforo e fibras de colágeno que lhe
Osso dão resistência. É a parte mais rígida do osso, formada por pequenos canais que
compacto circulam nervos e vasos. Entre estes canais estão espaços onde se encontram os
osteócitos.
Osso o tecido ósseo esponjoso é uma camada menos densa. Em alguns ossos apenas essa
esponjoso estrutura está presente e pode conter medula óssea.
Canal é a cavidade onde se encontra a medula óssea, geralmente presente nos ossos
medular longos.
A medula vermelha (tecido sanguíneo) produz células sanguíneas, mas em alguns
Medula
ossos deixa de existir e há somente medula amarela (tecido adiposo) que armazena
óssea
gordura.

Desenvolvimento dos ossos:


Ossos Longos: Tem o comprimento Ossos Alongados: São ossos longos,
maior que a largura e são constituídos por porém achatados e não apresentam canal
um corpo e duas extremidades. Exemplo: central. Exemplo: Costelas.
úmero, tíbia, fêmur e fíbula.

Ossos Irregulares: Não corresponde a


Ossos Curtos: São parecidos com um nenhuma forma geométrica conhecida.
cubo, tendo seus comprimentos Exemplo: vértebras.
praticamente iguais às suas larguras.
Exemplo: ossos do carpo.

Ossos Sesamoides: Os sesamoides são


pequenos ossos acessórios localizados nos
Ossos Planos ou Laminares: São ossos tendões e nos músculos, cuja função é
finos e compostos por duas lâminas facilitar a movimentação fisiológica do tendão.
paralelas de tecido ósseo compacto, com Exemplo: patela.
camada de osso esponjoso entre elas.
Exemplo: frontal, parietal e escápulas.
TIPOS DE ARTICULAÇÕES

A articulação de dois ou mais ossos permite a realização de diversos movimentos.

Articulações sinartrordiais (imóveis)


Do ponto de vista estrutural, temos dois tipos:

Sutura: Localizadas nas suturas dos ossos cranianos.

Gonfose: Localizadas nos alvéolos (soquetes) dos dentes.

Articulações anfiartrodiais (ligeiramente móveis)


Do ponto de vista estrutural, essas articulações se dividem em três tipos:

Sindesmose: Tipo de articulação fixada por fortes estruturas ligamentares que permitem
um movimento mínimo entre os ossos.
Sínfise: Tipo de articulação separa por um disco (ou placa) de fibrocartilagem que permite
movimentos muitos leves entre os ossos.

Sincondrose: Tipo de articulação separada por cartilagem hialina que permite movimento muito
leve entre os ossos.

Articulação diartrodiais (totalmente móveis)


Também conhecidas como articulações sinoviais, são totalmente móveis.

Artrodial (deslizante e plana): Tipo de articulação caracterizada por duas superfícies ósseas
planas adjacentes e permitem o movimento deslizantes limitados.
Exemplos: os ossos carpais do punho e as articulações tarsometatarsais do pé.

Condilar (elipsóidea, ovoide, bola e soquete biaxial): Tipo de articulação em que os ossos
permitem movimentos em dois planos sem rotação. Exemplo: articulações
matacarpofalângicas.
Enartrodial (esferóidea, multiaxial, bola e soquete): Tipo de articulação que se assemelha mais
a uma articulação tipo bola e soquete na medida em que permite movimentos em todos os
planos. Exemplos: As articulações coxofemoral e glenoumeral.

Gínglimo (dobradiça): Tipo de articulação que permite uma ampla variedade de movimentos em
um único plano. Exemplos: As articulações do cotovelo (umeroulnar) e do joelho (tibiofemoral)

Selar (em sela): esse tipo encontra-se apenas na articulação carpometacarpal do polegar e
permite o movimento do tipo bola e soquete, com exceção de uma leve rotação.

Trocóidea (pivô, parafuso): Tipo de articulação com movimento rotacional em torno de um eixo
longo. Um exemplo é a rotação do rádio sobre a ulna nas articulações radioulnares proximal e
distal.

Esqueleto Axial

Os ossos do esqueleto axial estão na parte central do corpo, ou próximo da linha média, que é
o eixo vertical do corpo.
Os ossos que compõem essa parte do esqueleto são:
- a cabeça (crânio e ossos da face);
- a coluna vertebral e as vértebras;
- o tórax (costelas e esterno);
- o osso hioide.
Esqueleto Apendicular
O esqueleto apendicular inclui os "apêndices" do corpo.
Eles correspondem aos ossos dos membros superiores
e inferiores. Além disso, o esqueleto apendicular possui
os ossos que os ligam ao esqueleto axial, as chamadas
cinturas escapular e pélvica, além de ligamentos, juntas
e articulações.

Coluna Vertebral:
Ela é formada por 33 vértebras, sendo 24 que são independentes e 9 que estão fundidas.

Vértebras Características

São 7 as vértebras do pescoço, sendo que a primeira (atlas) e a segunda (áxis)


Cervicais
favorecem os movimentos do crânio.
Torácicas ou
São 12 e articulam-se com as costelas.
dorsais
Lombares Essas 5 vértebras são as maiores e as que suportam mais peso.
Essas 5 vértebras são chamadas sacrais, são separadas no nascimento e
Sacro fundem-se mais tarde formando um só osso. É um importante ponto de apoio para
a cintura pélvica.
São 4 pequenas vértebras coccígeas que, como as sacrais, se tornam unidas em um
Cóccix
osso único no início da idade adulta.
O Sistema muscular é um conjunto formado por cerca de 650 músculos que nos permitem o
movimento, tanto externo como interno, estabilidade e preenchimento do corpo. Os músculos
são agrupados da seguinte forma: músculos da cabeça e do pescoço, músculos do tórax e
abdômen, músculos dos membros superiores e músculos dos membros inferiores.

Funções do Sistema Muscular

O Sistema Muscular apresenta algumas funções que são fundamentais para o corpo humano.
Veja a seguir quais são essas funções:
- Estabilidade corporal;
- Produção de movimentos;
- Aquecimento do corpo (manutenção da temperatura corporal);
- Preenchimento do corpo (sustentação);
- Auxílio nos fluxos sanguíneos.

Tipos de Músculos
Os músculos apresentam diferentes tamanhos, formas e funções, por isso, são
classificados em três tipos: liso, cardíaco e esquelético.

Músculo LISO (não estriado):

Os músculos liso são aqueles que


possuem contração involuntária
Está associado aos órgãos internos
responsáveis por nossas funções
vitais.

Músculo ESTRIADO CARDIACO:

São músculos de contração involuntária


e estão presentes no coração (miocárdio).
Esses músculos asseguram os vigorosos
batimentos cardíacos.
Músculo ESTRIADO ESQUELETICO:

São músculos de contração voluntária,


ou seja, os movimentos são controlados
pela vontade do ser humano.

Forma dos músculos e organização das fibras:


Músculos LISOS: São finos, largos e fibrosos, que permitem distribuir sua força por uma
grande área. Exemplos: Reto abdominal e oblíquo externo.

Músculos FUSIFORMES: Apresentam uma forma alongada com uma porção central volumosa
que se estreita nas extremidades para formar os tendões. Exemplos: Braquial e
braquiorradial.

Músculos ESTRIADOS: Apresentam uma amplitude mais uniforme e concentrações de força


pequena nos alvos ósseos: Exemplo: Sartório.

Músculos RADIADOS: Apresentam uma estruturação combinada de músculos lisos e


fusiformes. Exemplos: Peitoral maior e trapézio.

Músculos ESFÍNCTERES ou CIRCULARES: são estriados e tecnicamente infinitos, que


circundam os orifícios existentes e funcionam de modo a fechá-los mediante uma contração.
Exemplo: Orbicular da boca.

Músculos PENIFORMES: Possui fibras mais curtas e dispostas obliquamente aos seus tendões
em uma estrutura semelhante a uma pena.

São categorizados com base na organização exata entre as fibras e os tendão:


• As fibras dos músculos UNIPENIFORMES transcorrem de um tendão por um único lado.
Exemplo: Extensor longo dos dedos, bíceps femoral e tibial anterior.
• As fibras dos músculos BIPENIFORMES transcorrem de um tendão central em ambos os
lados. Exemplo: Reto femoral e flexor longo do hálux.
• Os músculos MULTIPENIFORMES possuem vários tendões com fibras dispostas
diagonalmente entre eles: Exemplo: Deltoide.

Os músculos UNIPENIFORMES e BIPENIFORMES são os que produzem contrações mais fortes.


PROPRIEDADES DO TECIDO MUSCULAR
O músculo esquelético é bastante elástico e pode ser alongado ou encurtado em velocidades
razoavelmente altas, sem grandes danos ao tecido.
O desempenho do músculo são cargas e velocidades variadas, sendo determinada pelas
quatro propriedades do tecido muscular esquelético:

EXCITABILIDADE:

Capacidade de responder a estímulos através da produção de sinais elétricos.

CONTRATILIDADE:

É a capacidade que o músculo tem de se contrair.

EXTENSABILIDADE:

É a capacidade do músculo de alongar ou esticar além do comprimento sem sofrer lesões.

ELASTICIDADE:

Capacidade de voltar ao seu tamanho inicial, após uma contração ou alongamento.

Movimento no corpo humano


A principal característica do sistema muscular é a sua capacidade de contração devido ele
ser formado por duas proteínas principais contrateis: MIOSINA e ACTINA.

O conjunto dessas proteínas forma uma MIOFIBRILAS e o conjunto de MIOFIBRILAS forma


uma FIBRA MUSCULAR que se contraem por conta das duas proteínas que deslizam uma
sobre a outra, executando o movimento de contração, diminuindo o tamanho do músculo:

FIBRA MUSCULAR > MIOFIBRILAS > ACTINA e MIOSINA


FIBRAS MUSCULARES
A FIBRA MUSCULAR é uma célula muscular, especialmente uma das células cilíndricas e
multinucleadas que compõem os músculos esqueléticos e é composta de numerosas miofibrilas
que se contraem quando estimuladas. É o principal componente responsável pela contração
muscular.

Fibras tipo I
É utilizado um sistema de energia aeróbico, que consome o oxigênio do corpo para
garantir contrações musculares lentas e uma maior resistência à fadiga. Por isso, elas são
mais apropriadas para exercícios de longa duração, como natação e ciclismo.

Fibras tipo II
Já as fibras do tipo II usam glicose e fosfocreatina como fonte de energia, o que dá
maior explosão e força nos movimentos, mas também as torna mais suscetíveis ao cansaço.
Assim, casam melhor com atividades como corridas de curta distância (até 200 m),
musculação e basquete.

TIPOS DE CONTRAÇÕES
Contração Concêntrica: As inserções musculares se aproximam uma da outra.
Contração Excêntrica: As inserções musculares se distanciam e os músculos produzem
força enquanto se alongam.

Contração Isométrica: é aquela onde o músculo desenvolve tensão, porém não há


alteração em seu comprimento externo.

Os músculos também podem ser divididos em dois tipos:

Músculos Estabilizadores
Estabilizam articulações. Compostos por fibras de contração lenta para exercícios de
resistência, além de manter a postura corporal.

Músculos Mobilizadores
Encarregados pelo movimento. São superficiais e compostos por fibras de contração
rápida, que produzem força, mas não tem resistência.

GRAU FORÇA APLICADA


0 Ausência de contração muscular
1 Contração muscular, sem movimento articular
2 Movimento sem vencer a gravidade
3 Movimento que vence a gravidade
4 Movimento que vence a gravidade com alguma resistência
5 Força muscular normal
TERMINOLOGIAS MUSCULARES
A localização dos músculos, suas inserções proximais e distais, e sua relação com as
articulações que eles atravessam são fundamentais para determinar efeitos dos músculos
sobre as articulações.
Por isso vamos a alguns termos muito utilizados no sistema muscular:

Intrínsecos: são os músculos que fazem parte ou pertencem exclusivamente à parte do


corpo que atuam.

Extrínsecos: são os músculos que surgem ou se originam fora (em posição proximal) da
parte do corpo em que atuam.

Ação: é o movimento especifico da articulação resultante de uma contração concêntrica


de um músculo que atravessa uma articulação.

Inervação: ocorre em um segmento do sistema nervoso responsável por produzir


estímulos para as fibras de um músculo específico ou parte de um músculo.

Amplitude: é a faixa de comprimento de uma fibra muscular entre os alongamentos


máximo e mínimo.

Ventre muscular ou corpo: é a parte carnosa central do músculo. Em geral o diâmetro


dessa porção contrátil do músculo aumenta a medida que o músculo se contrai.

Tendão: são faixas duras , porém flexíveis, de tecido conjuntivo fibroso e conectam os
músculos ao ossos ou outras estruturas. Os tendões transmitem aos ossos a força gerada
pela contração dos músculos.

Aponeurose: funcionam como uma fáscia de ligação entre os músculos ou como um meio
de conexão entre os musculos e ossos.

Fáscia: envolve, separa ou liga as partes do corpo como músculos, orgãos e outras
estruturas de tecido mole.

Origem: do ponto de vista estrutural a linha mediana ou centro do corpo é considerado


origem. Do ponto de vista funcional, a parte ou a conexão dos músculos com menor mobilidade
é considerado origem.
Inserção: do ponto de vista estrutural, a parte que esta mais afastado da linha mediana
ou centro do corpo é considerada inserção. Do ponto de vista funcional, a parte ou a conexão
do músculo com maior mobilidade é considerada inserção.

FUNÇÃO DOS MÚSCULOS


Agonistas: produzem um movimento articular em determinado plano de movimento.
Qualquer músculo sob contração concêntrica que produz o mesmo movimento articular é um
agonista para o movimento. Esses músculos são conhecidos como movimentadores primários
ou como músculos mais envolvidos.

Antagonistas: executam a ação concêntrica oposta à dos agonistas. Funcionam em


cooperação com os músculos agonistas, relaxando e favorecendo os movimentos; mas quando
contraídos concentricamente, eles executam o movimento articular oposto aquele agonista.

Estabilizadores: circundam a articulação ou parte do corpo e contraem-se para fixar ou


estabilizar a região em questão e permitir que outro membro ou segmento do corpo exerça
força e se movimente. São conhecidos como fixadores, esses músculos são essenciais para
criar uma base relativamente firme para o funcionamento das articulações mais distais
durante a execução do movimento.
No sistema nervoso diferenciam-se duas linhagens celulares: os neurônios e as células da glia.

• Neurônios: são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do


meio (interno e externo), possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas
para a manutenção da homeostase.
Um neurônio é uma célula composta de um corpo celular (onde está o núcleo, o citoplasma e o
citoesqueleto), e de finos prolongamentos celulares denominados neuritos, que podem ser
subdivididos em dendritos e axônios.

Subdivisões do Sistema Nervoso

O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o
envio de ordens. O SNP carrega informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso
central e do sistema nervoso central para os órgãos efetores (músculos e glândulas).
Sistema Nervoso Central (SNC)
ENCÉFALO: O tronco encefálico é continuo com a medula espinhal e compreende o bulbo,
ponte e mesencéfalo.
O crânio e as meninges encefálicas envolvem
e protegem o encéfalo.
O líquido cerebrospinal auxilia na absorção de
choque, auxiliando na proteínas, íons como
Na+, Cl -, Mg++ e K+, bicarbonato, fosfatos, e
glicoseabsorção de choque, protegendo todos
os tecidos do encéfalo e da medula espinhal.

CÉREBRO: É a maior parte do encéfalo. O corpo caloso separa o hemisfério direito do


esquerdo.
Cada hemisfério é divido em lobos: frontal,
temporal, parietal e occipital.

Lobo frontal
O lobo frontal abriga a área motora
responsável pelo planejamento e execução
dos atos motores voluntários.

Lobo parietal
O lobo parietal está envolvido na recepção e
processamento das informações sensoriais
do corpo.

Lobo temporal
Os lobos temporais estão relacionados à memória, à audição, ao processamento e percepção
de informações sonoras, capacidade de entender a linguagem e ao processamento visual de
ordem superior.

Lobo occipital
Os lobos occipitais são especializados no processamento e na percepção visual.
CEREBELO: É a segunda maior parte do encéfalo.
Localizado posteriormente ao tronco encefálico e
inferiormente aos hemisférios cerebrais.
É dividido em lobos: Flóculo nodular, anterior e
posterior.
A área central é chama de verme, e cada
hemisfério é formado por lobos.

Arqueocerebelo
Encontra-se no Lobo Floco-Nodular, mantém
o equilíbrio alinhado, aparelho vestibular.

Paleocerebelo
Encontra-se no Lobo Anterior, é o cerebelo intermediário,
regula o Tónus Muscular, postura e locomoção
(conexão com a medula)

Dentro da substância branca estão os núcleos do cerebelo, que são regiões de substancia
cinzentas que vão da origem aos axônios.

DIENCÉFALO: Região localiza abaixo do corpo caloso.

Compreende as seguintes estruturas:

Tálamo
Tem função de motricidade (movimento),
comportamento emocional, ativação cortical,
sensibilidade.

Hipotálamo
Tem função de controle do SNA, controle do
sistema endócrino, controle da fome e sede,
controle da temperatura, controle do comportamento
emocional, controle do sono e vigília.

Epitálamo
Controle ciclo-cicardiano, controle da reprodução sazonal, comportamento emocional.
Subtálamo
Faz parte do núcleo da base. Tem como função movimentos automáticos.

TRONCO ENCEFÁLICO: É a parte do encéfalo que que esta localizada entre a medula espinhal
e o diencéfalo, sendo dividida em:

Bulbo
É uma continuação da ponte superior da medula
espinhal, formando parte inferior do tronco
encefálico.
O bulbo contém os centros cardiovascular e
respiratórios para o controle automáticos
dos batimentos cardíacos e da respiração,
respectivamente. A cavidade do bulbo forma
a parte inferior do IV ventrículo.

Ponte
Une as partes do encéfalo entre si e está interposta entre o bulbo e o mesencéfalo.

Sua base, situada ventralmente, apresenta


estriação transversal em virtude da presença
de numerosos feixes de fibras transversais
que a percorrem. Estas fibras transversais
convergem de cada lado para formar um
volumoso feixe, o pedúnculo cerebelar
médio, que penetra no hemisfério cerebelar
correspondente.

Mesencéfalo
O mesencéfalo interpõe-se entre a ponte e o cérebro, do qual é separada por um plano que
liga os corpos mamilares, pertencentes ao
diencéfalo, à comissura posterior. É atravessado
por um estreito canal, o arqueduto cerebral,
que une o III ao IV ventrículo. A parte do
mesencéfalo situado dorsalmente ao arqueduto é
o teto do mesencéfalo; ventralmente temos os dois
pedúnculos cerebrais, que, por sua vez, se divide
em uma parte dorsal, predominantemente celular, o tegmento, e outra ventral, formada de
fibras longitudinais, a base do pedúnculo. Em uma seção transversal do mesencéfalo vê-se
que o tegmento é separado da base por uma área escura, a substância negra, formada por
neurônios que contém melanina.

O SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP)

O sistema nervoso periférico é formado por nervos encarregados de fazer as ligações


entre o sistema nervoso central e o corpo. NERVO é a reunião de várias fibras nervosas, que
podem ser formadas de axônios ou de dendritos.
As fibras nervosas, formadas pelos prolongamentos dos neurônios (dendritos ou axônios) e
seus envoltórios, organizam-se em feixes. Cada feixe forma um nervo.

Estrutura do nervo:

- Epineuro: envolve todo o nervo, é um tipo de tecido conjuntivo tenso colágeno, não modelado.

- Perineuro: envolve um feixe de nervos, é um tipo de tecido conjuntivo menos denso.

- Endoneuro: envolve cada uma das fibras nervosas, é um tipo de tecido conjuntivo de fibras
reticulares.
Os nervos que levam informações da periferia do corpo para o SNC são os nervos sensoriais
(nervos aferentes ou nervos sensitivos), que são formados por prolongamentos de neurônios
sensoriais (centrípetos). Aqueles que transmitem impulsos do SNC para os músculos ou
glândulas são nervos motores ou eferentes, feixe de axônios de neurônios motores
(centrífugos).
Existem ainda os nervos mistos, formados por axônios de neurônios sensoriais e por
neurônios motores.
Do encéfalo partem doze pares de nervos cranianos. Três deles são exclusivamente
sensoriais, cinco são motores e os quatro restantes são mistos.

I-OLFATÓRIO: sensitiva, percepção do olfato.

II-ÓPTICO: sensitiva, percepção visual.

III-OCULOMOTOR: motora, controle da movimentação do globo ocular, da pupila e do cristalino.

IV-TROCLEAR: motora, controle da movimentação do globo ocular.

V-TRIGÊMEO: mista, controle dos movimentos da mastigação (ramo motor); percepções


sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensorial).

VI-ABDUCENTE: motora, controle da movimentação do globo ocular.

VII-FACIAL : mista, controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor); percepção
gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial).

VIII-VESTÍBULO COCLEAR: sensitiva, percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular);


percepção auditiva (ramo coclear).
IX-GLOSSOFARÍNGEO: mista, percepção gustativa no terço posterior da língua, percepções
sensoriais da faringe, laringe e palato.

X-VAGO: mista, percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. Inervação
das vísceras torácicas e abdominais.

XI-ACESSÓRIO: motora, controle motor da faringe, laringe, palato, dos músculos


esternoclidomastóideo e trapézio.

XII-HIPOGLOSSO: motora, controle dos músculos da faringe, da laringe e da língua.

Os corpos celulares dos neurônios que formam as fibras motoras localizam-se na medula. De
acordo com as regiões da coluna vertebral, os 31 pares de nervos raquidianos distribuem-se
da seguinte forma:

 • 8 pares de nervos cervicais;


 • 12 pares de nervos dorsais;
 • 5 pares de nervos lombares;
 • 6 pares de nervos sagrados ou sacrais.
SNP Voluntário ou Somático: tem a função de reagir a estímulos resultante do ambiente
externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do SNC aos músculos
esqueléticos.

SNP Autônomo ou Visceral: tem a função regular o ambiente interno do corpo, controlando a
atividade dos sistemas digestório, cardiovascular, excretor e endócrino. Ele contém fibras
nervosas que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras
e à musculatura do coração.
O sistema nervoso autônomo divide-se em sistema nervoso simpático e sistema nervoso
parassimpático. De modo geral, esses dois sistemas têm funções contrárias. Um corrige os
excessos do outro. Por exemplo, se o sistema simpático acelera demasiadamente as batidas
do coração, o sistema parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo cardíaco. Se o
sistema simpático acelera o trabalho do estômago e dos intestinos, o parassimpático entra
em ação para diminuir as contrações desses órgãos.
Origem Embriológica:

Endoderma: (epitélio de revestimento, tecidos glandulares da traqueia e brônquios)

Mesoderma: (cartilagens laríngeas, músculo liso dos brônquios, capilares, pleura visceral e
tecido conjuntivo).

NARIZ

- Porção condutora
- Órgão mediano de aspecto piramidal
- Projetado anteriormente na face e é
sustentado por um esqueleto ósseo e
cartilaginoso.

CAVIDADE NASAL

- Parte interna do nariz.


- Formado por duas câmaras assimétricas e
separadas por um septo ósseo e cartilaginoso.
- Tem função olfatória.
- No vestíbulo do nariz contém pelos que
servem para filtrar as macropartículas que
podem entrar na cavidade nasal.
- Contém um muco que aquece e umidifica o ar.
FARINGE

- Contém uma mucosa semelhante a da


cavidade nasal.
- É dividida em três partes:
Nasofaringe: parte nasal.
Orofaringe: parte oral.
Laringofaringe: parte laríngea da faringe.
- Tem função de passagem de ar e de
alimento.

LARINGE

- É formada por cartilagens umidas entre si, por meio


de ligamentos ligadas ao osso hioide por meio de
Pequenos músculos e ligamentos.
- Atua como passagem de ar durante a respiração.
- Na sua superfície interna, encontramos uma fenda
Anteroposterior denominada vestíbulo da laringe,
que possui duas pregas:
1. Cordas vocais verdadeiras.
2. Cordas vocais falsas.
• Abrem-se pela inspiração e fecham para
promover a voz. Vibram como os típanos.

TRAQUEIA E BRÔNQUIOS

-
- Tem aproximadamente de 10 a 12 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro.
- Constitui um tubo que faz continuação da laringe, penetrando no tórax e termina se
bifurcando nos dois brônquios primários.
- Conduz o ar, filtra e remove substancias indesejadas.

BRONQUÍOLOS

- Os bronquíolos terminais
subdividem-se em ramos menores
chamados de bronquíolos respiratórios.
- Conforme os bronquíolos respiratórios
vão penetrando os pulmões, o
revestimento epitelial vai ser alterado de
cúbico simples para pavimentoso simples.
- Os bronquíolos respiratórios vão se
subdividir em diversos ductos alveolares.

ALVÉOLOS

- É revestido por um epitélio pavimentoso simples


E sustentado por uma membrana basal elástica
fina, um saco aveolar é formado por dois ou
mais alvéolos, que compartilham uma abertura
em comum.
- As células aveolares tipo I (pneumócitos) são
os principais locais onde ocorrem as trocas gasosas.
- As células aveolares tipo II (septais) secretam o líquido
Aveolar, mantendo a superfície úmida, entre as células
e o ar, este líquido é chamado de surfactante e contém
uma mistura complexa de fosfolipídios e lipoproteínas.
- Nas paredes aveolares existem macrófagos que vão
remover as finas partículas de poeira e outros fragmentos presentes nos espaços
aveolares.
- A troca de O2 e CO2 ocorrem entre os espaços aéreos, nos pulmões e no sangue,
através da difusão das paredes capilar e aveolar, que juntas formam a membrana
respiratória.
PULMÕES
- os pulmões possuem cerca de 300 milhões de alvéolos, propiciando uma área de superfície
em torno de 70 m2 para a troca gasosa.
- 2 camadas pleurais revestem o pulmão, sãodenominadas pleuras (parietal:lâmina superficial
e visceral: lâmina mais profunda).
- Tem a cavidade pleural, é o espaço entre as pleuras.
- O pulmão direito é mais largo e mais espesso do que o pulmão esquerdo (possui 3 lóbulos,
enquanto o esquerdo apenas 2) .
- O pulmão esquerdo tem uma concavidade chamada de impressão cardíaca, local onde esta
situado o coração, por causa dessa concavidade o pulmão esquerdo é 10% menor que o
direito.

MECÂNICA RESPIRATÓRIA
Inspiração: Entrada de ar nos pulmões. O diafragma retrai e abaixa, tracionando os pulmões
fazendo com que a pressão aveolar fique menor do que a pressão atmosférica.
• Na inspiração forçada trabalham os músculos: intercostais externos, peitorais
menores, escalenos e esternocleidomastoideos.

Expiração: Saída de ar do pulmões. O diafragma relaxa e a retração elástica dos pulmões faz
que com que o ar seja expulso do corpo.
• Na expiração forçada ocorre a contração dos músculos acessórios: abdominais e
intercostais internos.
Pequena Circulação

A pequena circulação consiste no trajeto que o sangue percorre do coração aos pulmões, e
dos pulmões ao coração.
O sangue venoso é bombeado do ventrículo direito para a artéria pulmonar, que se ramifica
de maneira que uma segue para o pulmão direito e outra para o pulmão esquerdo.
Nos pulmões, o sangue presente nos capilares dos alvéolos libera o gás carbônico e absorve o
gás oxigênio.
Por fim, o sangue arterial (oxigenado) é levado dos pulmões ao coração, através das veias
pulmonares, que se conectam no átrio esquerdo.

Grande Circulação
A grande circulação ou circulação sistêmica é o trajeto que o sangue faz saindo do coração
até as demais células do corpo e vice-versa.
No coração, o sangue arterial vindo dos pulmões, é bombeado do átrio esquerdo para o
ventrículo esquerdo. Do ventrículo passa para a artéria aorta, que é responsável por
transportar esse sangue para os diversos tecidos do corpo.
Assim, quando esse sangue oxigenado chega nos tecidos, os vasos capilares refazem as
trocas dos gases: absorvem o gás oxigênio e liberam o gás carbônico, tornando o sangue
venoso.
Por fim, o sangue venoso faz o caminho de volta ao coração e chega ao átrio direito pelas
veias cavas superiores e inferiores, completando o sistema circulatório.

Sangue
O sangue é um tecido líquido e tem um papel fundamental no sistema circulatório. É pela
corrente sanguínea que o oxigênio e nutrientes chegam até as células. Ele retira dos tecidos
as sobras das atividades celulares, como o gás carbônico produzido na respiração celular e
conduz os hormônios pelo organismo.
Ele possui três principais funções:

TRANSPORTE: o sangue transporta oxigênio dos pulmões para todas as células do organismo e
o dióxido de carbono é eliminado das células corporais pelos pulmões através da expiração.
REGULAÇÃO: o sangue ajuda a manter a homeostasia, regula o ph através dos tampões e
auxilia na temperatura corporal.

PROTEÇÃO: a coagulação sanguinea ajuda na proteção contra perda excessiva de sangue


após uma lesão, e os leucócitos ajudam na proteção de doenças através da fagocitose.

Vasos Sanguíneos

Os vasos sanguíneos são tubos do sistema circulatório, distribuídos por todo o corpo, por
onde circula o sangue. São formados por uma rede de artérias e veias que se ramificam
formando os capilares.
O coração é um órgão muscular que funciona como uma bomba dupla, de modo que o lado
esquerdo bombeia o sangue arterial para as diversas partes do corpo, enquanto o lado direito
bombeia o sangue venoso para os pulmões.

As principais estruturas do coração são:

Pericárdio: membrana que reveste o exterior do coração.


Endocárdio: membrana que reveste o interior do coração.
Miocárdio: músculo situado entre o pericárdio e o endocárdio, responsável pelas contrações
do coração.
Átrios direito e esquerdo: cavidades superiores por onde o sangue chega ao coração.
Ventrículos: cavidades inferiores por onde o sangue sai do coração.
Válvula tricúspide: impede o refluxo de sangue do átrio direito para o ventrículo direito.
Válvula mitral: impede o refluxo de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo.
A pulsação do coração é observada a cada vez que os ventrículos se contraem, impulsionando
o sangue para as artérias.
É por esse movimento de pulsação, também chamado de pulso arterial, que é possível
verificar a frequência dos batimentos cardíacos.

Sístole a Diástole
São dois momentos importantes no ciclo cardíaco: saída e entrada de sangue no coração.
Elas representam a contração e o relaxamento do coração.

A principal função da sístole é bombear o sangue quando o coração está contraído de modo
que passe da aorta para a artéria pulmonar. É quando o sangue sai do coração.

A diástole corresponde ao relaxamento do músculo cardíaco, que é quando o coração tem


uma pressão interna menor para que os ventrículos recebam o sangue das veias pulmonares
e veias cavas. É quando o sangue entra no coração.
É responsável pelas atividades metabólicas do organismo.
Atua a longo prazo através de sinais químicos executados por hormônios.

HORMÔNIOS
São substâncias liberadas e produzidas por determinadas células de glândulas endócrinas e
atuam controlando o funcionamento de alguns orgãos.
Sua ação se da quando é liberado através da corrente sanguínea na célula-alvo, se ligando a
receptores específicos na superfície da célula.

Principais glândulas endócrinas: Hipófise

- Hipotálamo
- Hipófise
- Tireoide
- Paratireóides
- Pâncreas
- Andronais (supra-renais)
- Ovários (mulheres)
- Testículos (homens)

HIPOTÁLAMO

É uma região do encéfalo que tem a função de


regular processos metabólicos e atividades autônomas.
Ele é considerado um centro da expressão emocional
e de comportamento sexual, além de ligar o sistema
nervoso ao sistema endócrino sintetizando a secreção
de neuro hormônios.
O hipotálamo secreta ainda hormônios como:
ocitocina e o hormônio antidiurético (ADH),
que são transportados para a neuro-hipófise,
local onde são armazenados.
HIPÓFISE

Aloja-se na fossa hipofisária do osso esfenóide


Na base do cérebro. A hipófise é considerada uma
glândula mestra, envolvida na secreção de hormônios
que controlam o funcionamento de outras glândulas,
sendo grande parte de suas funções controladas pelo
hipotálamo.

ADENO-HIPÓFISE (hipófise anterior)

Nessa região o hipotálamo integra sinais estimulatórios e inibitórios centrais e periféricos.

I - Somatotrófico: hormônio do crescimento. Promove o crescimento das cartilagens e dos


vasos.

- Deficiência hormonal: nanismo.


- Excesso hormonal: gigantismo.
- Excesso na fase adulta: crescimento de pés, mãos, mandíbula, orelha.

NEURO-HIPÓFISE (hipófise posterior)

Nessa região armazena e libera dois hormônios produzidos pelo hipotálamo:

I - Antidiurético (ADH): liberado quando o fluxo de sangue cai abaixo de certo nível. Estimula a
reabsorção de água nos rins, controla o volume de urina e retém água no organismo.

II ´- Ocitocina: promove contrações do útero durante o parto, contração da musculatura lisa


de glândulas mamárias. O estímulo para liberação de ocitocina é a sucção da mama pelo bebê.

TIREOIDE

Uma das maiores glândulas endócrinas do corpo.


possui dois lobos que fica localizada no pescoço (em
frente a traqueia). Produz três hormônios:

- Calcitonina
- Triiodotironina (T3)
- Tiroxina (T4)

TRIIODOTIRONINA (T3) e TIROXINA (T4)

Estimulam o metabolismo energético e aumentam a taxa de respiração celular.

- Hipertireoidismo: o excesso desses hormônios causa o hipertireoidismo (hiperatividade, perda


de peso, nervosismo e exofiltamia - olhos arregalados formando um papo).

- Hipotiroidismo: é a deficiência na produção dos hormônios T3 e T4. Pode ser causado pela
deficiência de iodo na alimentação, pois o iodo é a parte constituinte dos hormônios da
tireoide.

CALCITONINA

- Libera cálcio do sangue para os ossos.

PARATIREOIDES

São quatro pequenas glândulas endócrinas,


localizadas na face superior da tireoide. Elas
produzem o paratormônio.

- PARATORMÔNIO: Libera cálcio dos


ossos para o sangue.

ANDRONAIS (SUPRA-RENAIS)

Situadas acima dos rins, e apresenta duas regiões:


- Córtex: é a camada mais externa e produz os
glicorticóides e mineralocorticóides.
- Medula: camada mais externa
- Produz epinefrina (adrenalina) e norepinefrina
(noradrenalina).
GLICOCORTISOIDES (CORTISOL)

- Liberado em situações de estresse.

- Atua na produção de glicose a partir de proteínas gordurosas.


- Reduz inflamação e alergia.

MINERALOCORTICÓIDES (ALDOSTERONA)

- Realiza a absorção de sódio e a excreção de potássio nos rins..

HORMÔNIOS DA MEDULA

- Adrenalina e noradrenalina preparam o organismo para situações de estresse.


- Aumenta a taxa de açúcar no sangue.
- Redistribui o sangue para músculos e órgãos.
- Acelera os batimentos cardíacos (taquicardia)

PÂNCREAS

Fica localizado no lado esquerdo da cavidade


abdominal e possui porção exócrina e endócrina.
- Produz o suco pancreático (porção exócrina).

INSULINA

- Atua após as refeições. Aumenta a permeabilidade


da membrana celular à glicose.
- Tem ação hipoglicemiante (diminui a quantidade
de glicose no sangue) produzidos pala células beta das Ilhotas de Langerhans.
- No fígado promove a formação do glicogênio.

GLUCAGON
- Tem efeito inverso ao da insulina. No fígado ele estimula a transformação do glicogênio em
várias moléculas de glicose, que serão enviadas para o sangue.
- Tem ação hipergliceminante (aumenta a quantidade de glicose no sangue) produzidos pelas
células alfa das Ilhotas de Langerhans.
TESTÍCULOS

- São estruturas no formato oval.


- Tem 3 cm de diâmetro e 4 cm de comprimento.
- Os testículos produzem espermatozoides e
produzem a testosterona.

Testosterona: hormônio sexual masculino,


produzido no interior dos testículos pelas
células de Leydig.
- Ação: aparecimento das características sexuais
secundárias masculinas (barba, pelos,
desenvolvimento da musculatura), amadurecimento
dos órgão genitais e libido sexual.

OVÁRIOS

- São duas glândulas do sistema reprodutor


feminino, responsável pela síntese de
hormônios sexuais e produção e armazena-
mento das células reprodutivas.
- Localizado no interior da cavidade pélvica,
Os hormônios produzidos são: estrogênio e
progesterona.

Estrogênio: Características sexuais secundárias


femininas (mamas, pelos pubianos, acumulo
de gordura em algumas regiões, e etc).
- Induz o amadurecimento dos órgãos genitais.
- Libido sexual.

Progesterona: atua preparando a parede do endométrio uterino para receber o embrião e


estimula o crescimento das glândulas mamárias.
É formado por um conjunto de órgãos que faz a transformação do alimento, com o objetivo
de ajudar na absorção dos nutrientes.

O sistema digestivo é separado por partes:

Partes Descrição
Tubo digestório alto Boca, faringe e esôfago.
Tubo digestório médio Estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).
Tubo digestório baixo Intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a
curva sigmoide e o reto).
Órgãos anexos Glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
Boca

- A boca é o inicio do sistema digestório


- Na boca ocorre a mastigação, que corresponde ao primeiro momento do processo da
digestão mecânica. Ela acontece com os dentes e a língua.
- Em um segundo momento entra em ação a atividade enzimática da ptialina, que é amilase
salivar. Ela atua sobre o amido encontrado na batata, farinha de trigo, arroz e o
transformando em moléculas menores de maltose.

GLÂNDULAS SALIVARES

- As glândulas submandibulares e sublinguais são conhecidas como glândulas mistas. Elas


atuam na lubrificação do alimento.

Faringe

- A faringe faz ligação entre o sistema digestório e o sistema respiratório


- A faringe é um tubo muscular membranoso que se comunica com a boca, através do istmo da
garganta e na outra extremidade com o esôfago.
- No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua empurra o alimento
para dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o alimento para o esôfago.
- A penetração do alimento nas vias respiratórias é impedida pela ação da epiglote, que fecha o
orifício de comunicação com a laringe.
Esôfago
- É controlado pelo sistema nervoso autônomo. Por meio dos movimentos peristálticos, o
condutor musculoso vai espremendo os alimentos e levando-os em direção ao estômago.

Estômago

O estômago é uma grande bolsa localizada no abdômen, e é responsável pela digestão das
proteínas dos alimentos.
A parte mais arlagada recebe o nome de região fúndica, enquanto a parte estreita final,
recebe o nome de piloro.
- O movimento de mastigação na boca ativa a produção do ácido clorídrico no estômago, mas,
é somente com a presença do alimento, com a presença de proteína que se inicia a produção do
suco gástrico, que é uma solução aquosa, composta de água, sais, enzimas e ácido clorídrico.
- A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege da erosão do suco
gástrico por ser altamente corrosiva. Portanto, quando o efeito protetor é desequilibrado, o
resultado é a inflamação da membrana mucosa (gastrite) ou o aparecimento de uma ferida
(úlcera gástrica).
- A pepsina é a enzima mais eficaz do suco gástrico e é regulada pela ação do hormônio
gastrina. A gastrina é produzida no estômago quando as moléculas de proteína dos alimentos
entram em contato com as paredes do órgão. Portanto, a pepsina quebra grandes moléculas de
proteína e as transforma em moléculas menores.
- A digestão do estômago dura de duas a quatro horas em média. Durante esse processo, o
estômago se contrai, forçando o alimento contra o piloro, que se abre e se fecha, permitindo que
o quimo delgado (substância branca e espumosa) alcance o intestino delgado.

Intestino Delgado
- O intestino delgado é revestido por mucosa enrugada com muitas saliências. Ele está
localizado entre o estômago e o intestino grosso e tem a função de secretar várias enzimas
digestivas. Isso produz pequenas moléculas solúveis: glicose, aminoácidos, glicerol, etc.
- O intestino delgado se divide em três partes: duodeno, jejuno e o íleo.
- O duodeno é a primeira parte do intestino delgado e recebe o quimo do estômago. O quimo
ainda está ácido, irritando a mucosa duodenal, e o quimo submerso pela bile. A bile é secretada
pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, que contém bicarbonato de sódio e sais biliares, que
podem emulsionar lipídios e quebrar suas gotículas em milhares de gotículas.
- Além disso, o quimo também recebe suco pancreático produzido pelo pâncreas. Contém
enzimas, água e grande quantidade de bicarbonato de sódio, pois é bom para a neutralização do
quimo. Portanto, em um curto espaço de tempo, o "mingau" alimentar do duodeno torna-se alcalino
e cria as condições necessárias para que ocorra a digestão intestinal.
- O jejuno e o íleo são considerados parte do intestino delgado. A entrega de pellets é muito
rápida e está vazia na maior parte do tempo durante a digestão. Eventualmente, ao longo do
intestino delgado, depois que todos os nutrientes são absorvidos, o resíduo não absorvido e as
bactérias deixam uma pasta espessa. Esta pasta fermentada entrará no intestino grosso.

Intestino grosso

- O intestino grosso é o último órgão do sistema digestivo.


- O intestino grosso tem cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm de diâmetro. É um local para
absorver água (digestão e secreções digestivas), armazenar e eliminar resíduos digestivos.
- É dividido em três partes: ceco, cólon (subdividido em curvas ascendente, transversal,
descendente e sigmóide) e reto.
- No ceco, a primeira parte do intestino grosso, o resíduo alimentar que constituiu um "bolo
fecal", atinge primeiro o cólon ascendente, depois o cólon transverso e, a seguir, o cólon
descendente. Nesta parte, o bolo fecal estagnou por várias horas, enchendo o cólon sigmóide e o
reto.
- O reto é a última parte do intestino grosso e suas extremidades são o canal anal e o ânus,
onde as fezes são excretadas. Para facilitar a passagem das massas fecais, as glândulas
mucosas do intestino grosso secretam muco para lubrificar as massas fecais, promovendo seu
transporte e eliminação.

- A fibra vegetal não é absorvida pelo sistema digestivo, mas passa por todo o trato digestivo
e é responsável por grande parte da massa fecal. Portanto, é importante adicionar fibras à dieta
para ajudar a formar as fezes.
É responsável pela produção e eliminação da urina e tem a função de filtrar as "impurezas" do
sangue que circula no corpo. O sistema urinário é composto por dois rins e trato urinário,
formado por dois ureteres, bexiga e uretra.

RINS
- Os rins é um órgão localizado na parte posterior do abdômen, em ambos os lados da coluna
vertebral. Eles têm formato vermelho escuro, lembram um gorro e as mãos fechadas são quase
do mesmo tamanho.
- Os rins estão conectados ao sistema circulatório através da artéria e veia renais e ao
sistema urinário através do ureter. As artérias renais são ramos muito finos que formam
pequenos emaranhados chamados glomérulos. Cada glomérulo é circundado por uma estrutura
circular chamada glomérulo ou cápsula de Bowman.

Néfrons

- A unidade básica de filtração do sangue é chamada de néfron, que é composto de


glomérulos, sacos glomerulares e túbulos.
- Sob a ação da pressão arterial, uma parte do plasma (água e pequenas partículas dissolvidas
nele, como sais minerais, uréia, ácido úrico, glicose) deixa os capilares que formam os glomérulos e
caem no saco glomerular. Em seguida, ele passa para os túbulos renais. Substâncias úteis contidas
no fluido, como água, glicose e minerais, passam pela parede dos túbulos renais e retornam à
corrente sanguínea. Portanto, o que permanece nos túbulos é uma pequena quantidade de água e
resíduos, como uréia, ácido úrico e amônia: a urina flui para a uretra. Observe o estágio de
formação da urina no néfron na figura abaixo.
Bexiga
- É um órgão muscular elástico, como uma pequena bolsa localizada na parte inferior do
abdômen, tem a função de acumular a urina que flui para fora do ureter. Assim, a bexiga vai
receber e armazenar temporariamente a urina. Quando o volume chegar a mais ou menos 300
ml, o sensor de nervo na parede da bexiga vai enviar informações ao sistema nervoso, o que dá
vontade de urinar.
- Na parte inferior da bexiga está o esfíncter - um músculo circular que fecha a uretra e
controla a micção. Quando a bexiga está cheia, os músculos do esfíncter se contraem,
empurrando a urina para a uretra e para fora da uretra. O volume máximo de urina na bexiga é
de cerca de 1 litro.

Ureteres: São dois tubos com cerca de 20 cm de comprimento, que transportam a urina do
rim para a bexiga.

Uretra: Tubo muscular, que libera a urina da bexiga. A uretra feminina tem cerca de 5 cm de
comprimento e carrega apenas urina. A uretra masculina tem cerca de 20 cm de comprimento e
drena a urina e os espermatozoides pra fora do corpo.
É formado pelos: ovários, tubas uterinas, útero e vagina, e é o sistema responsável pela
reprodução humana. Ele desempenha vários papéis importantes:

- Produzir gametas femininos (ovos);


- Providencie local adequado para fertilização;
- Permitir a implantação do embrião;
- Fornecer condições para o desenvolvimento do embrião;

Ovários

- Os ovários são dois órgãos ovais, com 3 a 4 cm de comprimento.


- São responsáveis pela produção de hormônios sexuais femininos, progesterona e estrogênio.
- As células sexuais femininas os óvulos, são armazenadas nos ovários. Portanto, durante o
período de fertilização da mulher, cerca de uma vez por mês, um ovário libera um óvulo na
trompa de Falópio: isso é chamado de ovulação.
Tubas Uterinas

- As tubas uterinas são duas tubas que conectam os ovários ao útero e têm cerca de 10 cm
de comprimento. Assim, o óvulo maduro deixa o ovário e entra no tubo de ensaio. Se o óvulo for
fertilizado por espermatozoides, ele formará um óvulo ou zigoto.O óvulo ou zigoto entra no útero,
é fixado e se desenvolve no útero, formando um novo organismo.

Útero

- O útero é um órgão muscular oco com grande elasticidade, semelhante em tamanho e


formato a uma pêra. Sua principal função é segurar o feto antes de nascer.
- Durante a gravidez, ele incha para acomodar os embriões que se desenvolvem até o
nascimento. A mucosa uterina é chamada de endométrio, que sofre um processo de descamação
durante a menstruação.

Vagina
- Clitóris: órgão sexual feminino relacionado ao sexo feminino.
- Hímen: A membrana na entrada da vagina. Na maioria das vezes, o hímen é destruído
durante a primeira interação.
- Parede vaginal: A vagina é composta por duas paredes, divididas em três camadas:
membrana mucosa, músculo e adventícia.
- Glândulas de Bartholin: localizadas em ambos os lados da parede vaginal, são responsáveis
pela secreção de fluido transparente, viscoso e lubrificante, o que é muito importante durante a
relação sexual.
- Colo do útero ou colo do útero: localizado na parte inferior da vagina, representa a parte
inferior do útero e sua abertura.

- A vagina é muito elástica e contrátil e pode se expandir. Esta função permite que a vagina
execute as seguintes funções: O canal de parto por onde o bebê sai, o lugar onde o pênis
penetra durante a relação sexual, ele permite que o sangue passe durante a menstruação.
- O esperma chega ao óvulo pela passagem vaginal e é então fertilizado.
É formado pela: uretra, pênis, vesícula seminal, próstata, canais
deferentes, epidídimo e testículos.

Testículos

- Os testículos são duas glândulas ovais localizadas no escroto. Na estrutura de cada testículo,
existem pequenas espirais chamadas "orifícios".
- Nos testículos são produzidos os espermatozoides, as células reprodutoras (gametas)
masculinas, durante o processo chamado espermatogênese, além de diversos hormônios.
- O processo de formação do esperma é denominado espermatogênese. O principal hormônio
é a testosterona, responsável pelo aparecimento de características sexuais secundárias
masculinas, como alterações no cabelo e na voz.

Epidídimos
- O epidídimo é um canal alongado que então se enrola e cobre a superfície de cada testículo.
Corresponde ao local onde os espermatozoides são armazenados.
Canal Deferente
Os canais deferentes são tubos finos que saem de cada epidídimo. Ele passa pela prega lingual
(virilha) do canal da virilha, ao longo de seu caminho através da cavidade abdominal, ao redor da
parte inferior da bexiga e se alarga para formar uma ampola. Ele recebe o sêmen (das vesículas
seminais), atravessa a próstata, que nele descarrega o líquido prostático, e vai desaguar na
uretra.
O conjunto dos espermatozoides, do líquido seminal e do líquido prostático, constitui “esperma”
ou “sêmen”.

Vesícula Seminal
As vesículas seminais são formadas por duas pequenas bolsas localizadas atrás da bexiga. Sua
função é produzir "líquido seminal", uma secreção leitosa espessa que, além de ajudar a urinar a
chegar à uretra, pode também neutralizar a urina e proteger os espermatozoides.

Próstata
A próstata é uma glândula localizada sob a bexiga que produz o "líquido prostático", uma
secreção clara e fluida que integra a composição do esperma.

Uretra
Nos homens, a uretra é o canal que atende os sistemas urinário e reprodutivo. Começa na
bexiga e passa pela próstata e pênis (a maior parte) até a ponta da glande, onde há uma
abertura por onde o sêmen e a urina são eliminados. É importante ressaltar que devido ao
músculo da bexiga na entrada da uretra, a urina e o esperma nunca serão eliminados ao mesmo
tempo.

Pênis
É um órgão cilíndrico externo com dois tipos de tecido: esponjoso e cavernoso. A urina (função
de excreção) e o sêmen (função reprodutiva) são eliminados pelo pênis. O tecido esponjoso
envolve e protege a uretra, e o tecido esponjoso se enche de sangue, tornando o pênis maior e
mais duro (ereção), pronto para a relação sexual, geralmente resultando em ejaculação (processo
de expulsão do sêmen).
O sistema excretor tem função de eliminar a reação química residual que ocorre no interior da
célula durante o processo metabólico. Desta forma, muitas substâncias que não são utilizadas no
corpo humano, especialmente substâncias tóxicas, são excretadas do corpo. É importante
observar que o sistema excretor não é apenas responsável pela eliminação dos resíduos, ele
também é o principal responsável pelo controle da composição química do ambiente interno.

- O processo de eliminação de substâncias nocivas ou excessivas no corpo é chamado de


excreção e mantém o corpo em equilíbrio.

- Os produtos da excreção são chamados de "excretas", que são liberados das células para o
fluido em que estão imersas (fluido intersticial) e daí para a linfa e o sangue. Durante a
degradação de carboidratos e lipídios, dióxido de carbono e água são produzidos. A proteína
também é metabolizada e seu metabolismo produz substâncias prejudiciais ao corpo humano,
incluindo dióxido de carbono e produtos de nitrogênio, como amônia, uréia e ácido úrico.

- Existem também água e sais minerais, com destaque para o cloreto de sódio (principal
componente do sal de cozinha). Para eliminar essas substâncias, a excreção é realizada pela urina,
respiração e suor.
Excreção de urina

- A excreção pelos rins começa a ser excretada na urina. Eles são usados como filtros para
reter impurezas no sangue e permitir que o sangue circule no corpo. Os rins estão envolvidos no
controle das concentrações plasmáticas de íons, como sódio, potássio, bicarbonato, cálcio e
cloreto.

Excreção do Gás Carbônico

- A excreção de dióxido de carbono é realizada através dos órgãos do sistema respiratório. A


eliminação deste elemento é o produto final do metabolismo dos carboidratos (ou açúcar) e lipídios
(gorduras) durante a respiração celular. Além disso, a expiração também remove a água na forma
de vapor.

Excreção do Suor

A produção de suor nada tem a ver com o processo de excreção, mas com a regulação da
temperatura no corpo. Porém, por meio do suor, os sais inorgânicos (como o cloreto de sódio) e a
água são eliminados e, devido à sua importância para as células, ainda podem ser armazenados em
grandes quantidades no organismo.
- É uma proteção, escudo ou barreira para nos proteger de organismos nocivos e antígenos
que tentam invadir o corpo humano. Portanto, representa uma defesa contra o corpo humano.

- Imunidade é o sistema de respostas dos órgãos e células que constituem o sistema imune,
com o objetivo de defesa do organismo.

Classes de Leucócitos

Neutrófilos: são as primeiras células que chegam ao local e destruindo os germes, sua função
é fagocitar agentes invasores e apresenta a propriedade de se transportar do vaso
sanguíneo para os tecidos que estão os antígenos.

Eosinófilos: tem por função destruir germes e bactérias por meio de fagocitose, mas essa
destruição só acontece quando os antígenos estão ligados ao anticorpo.

Basófilos: tem a função de isolar a região invadida pelos antígenos através da liberação de
substancias que estimulam o processo de inflamação, sendo a principal dela a histamina.

Linfócitos B: tem como função a produção de anticorpos. São produzidos e sofrem maturação
ainda na medula óssea e quando são ativados se difereciam em plasmócitos.

Linfócitos T: são formadas na medula óssea e sua maturação ocorre no timo. Podem se
diferenciar em duas classes: citotóxicas ou CD8+ qua destroem as células infectadas e
auxiliares ou CD4+ que ativam os linfócitos B e macrófagos.
Produção dos Linfócitos:

• Medula óssea: Local de produção das hemácias, leucócitos e plaquetas.

• Timo: glândula localizada na cavidade torácica, no mediastino. Sua função é o promover o


desenvolvimento dos linfócitos T.

Imunidade Inata: A imunidade inata representa uma resposta estereotipada rápida a um


grande mas limitado número de estímulos. É representado por barreiras físicas, químicas e
biológicas, células especializadas e moléculas solúveis que existem em todos os indivíduos, não
importa se já esteve em contato com imunógenos ou agentes de ataque antes, não há
alterações qualitativas ou quantitativas após o contato.

Barreira Ação no organismo


Pele É a principal barreira que o corpo tem contra agentes patogênicos.
Ajudam a proteger os olhos, impedindo a entrada de pequenas partículas e em
Cílios
alguns casos até pequenos insetos.
Faz a limpeza e lubrificação dos olhos ajudando a proteger o globo ocular de
Lágrima
infecções.
E um fluído produzido pelo organismo que tem a função de impedir que
Muco
microrganismos entrem no sistema respiratório, por exemplo.
Atuam na coagulação do sangue que, diante de um ferimento, por exemplo, elas
Plaquetas produzem uma rede de fios para impedir a passagem das hemácias reter o
sangue.
Ela possui uma substância que mantém a lubrificação da boca e ajuda a proteger
Saliva
contra vírus que podem invadir os órgãos do sistema respiratório e digestivo.
Suco É um líquido produzido pelo estômago que atua no processo de digestão dos
gástrico alimentos. Devido sua acidez elevada, ele impede a proliferação de microrganismos.
Suor Possui ácidos graxos que ajudam a pele a impedir a entrada de fungos pela pele.

Imunidade Adquirida: Não há imunidade adquirida (adaptativa ou específica) desde o


nascimento. É adquirida. Quando o sistema imunológico de uma pessoa encontra um invasor
estrangeiro e reconhece uma substância (antígeno) que não é sua, o processo de aprendizagem
começa. Então, os componentes da imunidade adquirida aprenderão a melhor maneira de atacar
cada antígeno e começarão a construir memória para aquele antígeno. A imunidade adquirida
também é chamada de imunidade específica, porque planeja atacar antígenos específicos
previamente descobertos. É caracterizado pela capacidade de aprender, se adaptar e lembrar.

Anticorpos

Quando a célula B se depara com um antígeno, ela é estimulada a amadurecer tornando-se


um plasmócitos ou célula B de memória. Os plasmócitos liberam anticorpos (também
denominados de imunoglobulinas, ou Ig). Existem cinco classes de anticorpos – IgM, IgG, IgA, IgE
e IgD.
Os anticorpos protegem o organismo das seguintes maneiras:
- Ajudam as células a ingerirem os antígenos (as células que ingerem os antígenos têm o
nome de fagócitos)
- Inativam as substâncias tóxicas produzidas por bactérias
- Atacam diretamente as bactérias e os vírus
- Previnem que bactérias e vírus se fixem e invadam células
- Ativam o sistema de complemento, que possui muitas funções imunológicas
- Auxiliam certas células, como as células natural killer, a matar as células infectadas ou as
células cancerígenas
- Os anticorpos são essenciais para combater determinadas infecções bacterianas ou
fúngicas. Também ajudam a lutar contra os vírus.
Os anticorpos aderem ao antígeno, que foram formados para reconhecer, formando um
complexo imunológico (complexo anticorpo-antígeno). O anticorpo e o antígeno encaixam bem
juntos, como peças de um quebra-cabeça. Por vezes um anticorpo pode aderir a outros
antígenos se os antígenos forem muito parecidos com o antígeno para o qual o anticorpo foi
formado para reconhecer e aderir.
Cada molécula de anticorpo tem duas partes:
- Parte variável: Esta parte varia. É especializada em aderir a um antígeno específico.
- Parte constante: Esta parte é uma dentre cinco estruturas, que determina a classe do
anticorpo - IgM, IgG, IgA, IgE ou IgD. Esta parte é a mesma dentro de cada classe e determina
a função do anticorpo.
- Um anticorpo pode alterar sua parte constante e passar para uma classe diferente, mas
sua parte variável não muda. Assim, ele sempre consegue reconhecer o antígeno específico
para o qual foi formado para se fixar.

IgM
- Este tipo de anticorpo é produzido quando encontra um determinado antígeno (como o
antígeno de um micro-organismo infeccioso) pela primeira vez. A resposta desencadeada na
ocasião do primeiro encontro com um antígeno é denominada resposta imunológica primária. A
IgM então adere ao antígeno, ativando o sistema de complemento, e desta forma os
micro-organismos são mais fáceis de serem ingeridos.
- Normalmente, a IgM encontra-se presente na corrente sanguínea, mas não nos tecidos.

IgG
- A IgG, o tipo mais frequente de anticorpo, é produzida quando um antígeno específico é
novamente encontrado. Uma maior quantidade de anticorpo é produzida nesta resposta
(denominada resposta imunológica secundária) do que na resposta imunológica primária. A
resposta imunológica secundária é também mais rápida e os anticorpos produzidos,
especialmente IgG, são mais eficazes.
- A IgG protege contra as bactérias, os vírus, os fungos e as substâncias tóxicas.
- A IgG encontra-se presente na corrente sanguínea e nos tecidos. É a única classe de
anticorpo que passa da mãe para o feto, através da placenta. A IgG da mãe protege o feto e
o recém-nascido até que o sistema imunológico do bebê possa produzir os seus próprios
anticorpos.
- A IgG também é a classe mais comum de anticorpos usada em tratamentos. Por exemplo,
as imunoglobulinas (anticorpos obtidos do sangue de pessoas com um sistema imunológico
normal) consistem principalmente de IgG. As imunoglobulinas são usadas para tratar
algumas imunodeficiências e doenças autoimunes.

IgA
- Estes anticorpos ajudam a defender o organismo da invasão de micro-organismos através
das superfícies do corpo, que se encontram revestidas por uma membrana mucosa, como o
nariz, os olhos, os pulmões e o trato digestivo.
A IgA está presente nos seguintes:
- Corrente sanguínea
- Secreções produzidas por membranas mucosas (como lágrimas e saliva)
- O colostro (líquido produzido pelas mamas nos primeiros dias após o parto, antes da
produção do leite)

IgE
- Estes anticorpos desencadeiam reações alérgicas imediatas. A IgE se liga aos basófilos (um
tipo de glóbulo branco) na corrente sanguínea e aos mastócitos nos tecidos. Quando os
basófilos ou os mastócitos ligados à IgE se deparam com alérgenos (antígenos que provocam
reações alérgicas), liberam substâncias (como a histamina) que causam inflamação e lesionam
os tecidos circundantes. Desse modo, a IgE é o único tipo de anticorpo que, com frequência,
parece ser mais prejudicial do que benéfico. No entanto, a IgE pode revelar-se útil na defesa
contra determinadas infecções parasitárias, comuns em alguns países em desenvolvimento.
- Estão presentes pequenas quantidades de IgE na corrente sanguínea e na mucosa do
sistema digestivo. Essas quantidades são maiores em indivíduos com asma, febre do feno,
outros distúrbios alérgicos ou infecções parasitárias.

IgD
A IgD está presente principalmente na superfície das células B imaturas. Ela ajuda estas
células a amadurecerem.
Pequenas quantidades destes anticorpos estão presentes na corrente sanguínea. Sua função
na corrente sanguínea, se é que existe alguma, não é bem compreendida.

Sistema de complemento

O sistema de complemento é composto por mais de 30 proteínas que atuam em sequência:


Uma proteína ativa outra, que ativa outra, e assim por diante para defender contra a
infecção. Esta sequência é denominada cascata do complemento.
As proteínas do complemento possuem muitas funções tanto na imunidade adquirida como na
inata:
- Matar as bactérias diretamente
- Ajudar a destruir as bactérias, aderindo a elas e facilitando, deste modo, a sua identificação
e ingestão por parte dos neutrófilos e dos macrófagos
- Atrair os macrófagos e os neutrófilos ao foco do problema
- Neutralizar os vírus
- Ajudar as células imunológicas a lembrar os invasores específicos
- Estimular a formação de anticorpos
- Intensificar a eficácia dos anticorpos
- Ajudar o organismo a eliminar as células mortas e os complexos imunológicos (que consistem
de um anticorpo aderido a um antígeno)

Órgãos imunitários secundários

Nestes órgãos é iniciada a resposta imune:

- Linfonodos: pequenas estruturas formadas por tecido linfoide, que se encontram no


trajeto dos vasos linfáticos e estão espalhadas pelo corpo. Eles realizam a filtragem da linfa.

- Baço: filtra o sangue, expondo-o aos macrófagos e linfócitos que, através da fagocitose,
destroem partículas estranhas, microrganismos invasores, hemácias e demais células sanguíneas
mortas.

- Tonsilas: constituídas por tecido linfoide, ricas em glóbulos brancos.

- Apêndice: pequeno órgão linfático, com grande concentração de glóbulos brancos.

- Placas de Peyer: acúmulo de tecido linfoide que está associado ao intestino.


O sistema linfático é o principal sistema de defesa do corpo. É composto por nódulos linfáticos
(linfonodos), uma complexa rede de vasos sanguíneos responsáveis pelo transporte do fluido
linfático dos tecidos para o sistema circulatório.
Componentes do Sistema Linfático

Linfonodos

- Os linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos, são pequenas estruturas (1 mm a


2 cm) formadas por tecido linfóide, localizadas no trajeto dos vasos linfáticos e espalhadas por
todo o corpo filtrando a linfa antes de retornar à corrente sanguínea.

- Cada agrupamento de gânglios linfáticos é responsável pela drenagem de uma área do


corpo, como os linfonodos axilares que recebem a linfa proveniente da mama e do braço, por
exemplo. Se algum micro-organismo invade o corpo, ele é detectado ao passar pelo linfonodo.
Os linfócitos (células de defesa) presentes no mesmo começam então a se multiplicar,
provocando um aumento do tamanho do gânglio que resulta na "íngua".
- Determinados tipos de câncer utilizam o sistema linfático para se disseminar pelo corpo,
como o câncer de mama, por exemplo.
- Os linfonodos são encontrados em maiores quantidades no pescoço (linfonodos cervicais),
nas axilas (linfonodos axilares), nas virilhas (linfonodos inguinais), ao longo dos grandes
vasos sanguíneos e nas cavidades do corpo.
O linfonodo divide-se em 3 zonas:
- Zona cortical: Possui células reticulares, macrófagos, com predominância de linfócitos B;
- Zona paracortical: Rica em linfócitos T;
- Zona medular: Contém grandes concentrações de linfócitos B.

Linfa

- A linfa é um líquido claro ou transparente, de cor branca leitosa e que circula lentamente nos
vasos linfáticos. A composição do fluido linfático é semelhante à do sangue, exceto pelo fato de
não haver glóbulos vermelhos no fluido linfático.

- Possui glóbulos brancos, 99% dos quais são linfócitos. Basicamente, o fluido linfático é um
líquido pobre em proteínas e rico em lipídios. Como o sangue, a linfa ajuda a transportar e
remover substâncias de diferentes partes do corpo.

- O sangue não transporta as substâncias diretamente para as células. A comunicação entre


o sangue e tecidos é feita pelo sistema linfático. A grosso modo, podemos dizer que as células
não recebem sangue diretamente e quem as nutre é a linfa;

- Promove a eliminação de impurezas produzidas durante o seu metabolismo;

- Promove a drenagem de substâncias e água dos espaços entre as células.

Vasos linfáticos

- Os vasos linfáticos são canais, distribuídos pelo organismo, os quais possuem válvulas que
transportam a linfa na corrente sanguínea num único sentido, impedindo assim o refluxo.
- Eles atuam no sistema de defesa do organismo, visto que retiram células mortas e
transportam os linfócitos.

Baço

Maior dos órgão linfáticos, o baço é um órgão de ovalado, localizado abaixo do diafragma e
atrás do estômago.
Ele é responsável pela defesa do organismo e exerce as seguintes funções: produção de
anticorpos (linfócitos T e B) e hemácias (hematopoiese), armazenamento de sangue e
liberação de hormônios.

Timo

- A principal função do timo é a maturação dos linfócitos T.


- Os linfócitos imaturos são produzidos na médula óssea e migram até o timo, onde
amadurecem e transformam-se em linfócitos T. Do timo, eles entram na corrente sanguínea
e chegam aos tecidos linfoides.
- O timo só libera os linfócitos T após reconhecer que estes não irão reagir contra proteínas
ou antígenos naturais do organismo. Assim, ele realiza uma seleção dos linfócitos T a serem
liberados na corrente sanguínea.
- Essa função do timo garante o correto funcionamento do sistema imunológico. Quando
existem poucos linfócitos T no organismo aumentam as chances de se adquirir doenças.
- O timo também é responsável pela produção do hormônio timosina, que estimula a
maturação dos linfócitos T.

Tonsilas palatinas
Popularmente, esses dois órgãos localizados na garganta, são conhecidos como amídalas ou
amígdalas palatinas.
Elas são responsáveis pela seleção dos microrganismos que penetram no corpo,
principalmente pela boca. Nesse caso, auxiliam no processo de defesa do organismo visto que
produzem linfócitos.
ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
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