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Plano Sagital:
Divide o corpo em parte esquerda e direita.
Osteocinemática
Movimento dos ossos em relação aos três planos de movimento do corpo humano.
A maior diferença entre côncavo e convexo está em sua forma. Côncavo é usado para
descrever qualquer superfície que se curva para dentro. Por outro lado, convexo é utilizado
para descrever uma superfície com um contorno ou superfície que se curva para fora.
Flexão Dobrar
Extensão Esticar
Força Muscular
GRAU FORÇA APLICADA
0 Ausência de contração muscular
1 Contração muscular, sem movimento articular
2 Movimento sem vencer a gravidade
3 Movimento que vence a gravidade
4 Movimento que vence a gravidade com alguma resistência
5 Força muscular normal
Cadeia cinética aberta
O segmento distal está livre para se mover no espaço e não sustenta o peso corporal.
Movimentos em cadeia cinética fechada são aqueles nos quais as extremidades do corpo
encontram resistência ou estão fixas.
FIBRAS MUSCULARES
A FIBRA MUSCULAR é uma célula muscular, especialmente uma das células cilíndricas e
multinucleadas que compõem os músculos esqueléticos e é composta de numerosas miofibrilas
que se contraem quando estimuladas. É o principal componente responsável pela contração
muscular.
Fibras tipo I
É utilizado um sistema de energia aeróbico, que consome o oxigênio do corpo para
garantir contrações musculares lentas e uma maior resistência à fadiga. Por isso, elas são
mais apropriadas para exercícios de longa duração, como natação e ciclismo.
Fibras tipo II
Já as fibras do tipo II usam glicose e fosfocreatina como fonte de energia, o que dá
maior explosão e força nos movimentos, mas também as torna mais suscetíveis ao cansaço.
Assim, casam melhor com atividades como corridas de curta distância (até 200 m),
musculação e basquete.
TIPOS DE CONTRAÇÕES
Músculos Estabilizadores
Músculos Mobilizadores
TERMINOLOGIAS MUSCULARES
A localização dos músculos, suas inserções proximais e distais, e sua relação com as
articulações que eles atravessam são fundamentais para determinar efeitos dos músculos
sobre as articulações.
Por isso vamos a alguns termos muito utilizados no sistema muscular:
Extrínsecos: são os músculos que surgem ou se originam fora (em posição proximal) da
parte do corpo em que atuam.
Aponeurose: funcionam como uma fáscia de ligação entre os músculos ou como um meio
de conexão entre os musculos e ossos.
Fáscia: envolve, separa ou liga as partes do corpo como músculos, orgãos e outras
estruturas de tecido mole.
Inserção: do ponto de vista estrutural, a parte que esta mais afastado da linha mediana
ou centro do corpo é considerada inserção. Do ponto de vista funcional, a parte ou a conexão
do músculo com maior mobilidade é considerada inserção.
CONTRATILIDADE:
ELASTICIDADE:
Músculos LISOS: São finos, largos e fibrosos, que permitem distribuir sua força por uma
grande área. Exemplos: Reto abdominal e oblíquo externo.
Músculos FUSIFORMES: Apresentam uma forma alongada com uma porção central volumosa
que se estreita nas extremidades para formar os tendões. Exemplos: Braquial e
braquiorradial.
Músculos PENIFORMES: Possui fibras mais curtas e dispostas obliquamente aos seus tendões
em uma estrutura semelhante a uma pena.
Tônus Muscular
É o estado de tensão que apresenta o músculo em repouso, e que lhe permite iniciar a
contração rapidamente após o impulso dos centros nervosos.
Ele define o grau de resistência que se opõe a movimentação passiva.
Hipotonia:
Hipertonia:
Tipos de Articulações
Sindesmose: Tipo de articulação fixada por fortes estruturas ligamentares que permitem
um movimento mínimo entre os ossos.
Sínfise: Tipo de articulação separa por um disco (ou placa) de fibrocartilagem que permite
movimentos muitos leves entre os ossos.
Sincondrose: Tipo de articulação separada por cartilagem hialina que permite movimento muito
leve entre os ossos.
Artrodial (deslizante e plana): Tipo de articulação caracterizada por duas superfícies ósseas
planas adjacentes e permitem o movimento deslizantes limitados.
Exemplos: os ossos carpais do punho e as articulações tarsometatarsais do pé.
Condilar (elipsóidea, ovoide, bola e soquete biaxial): Tipo de articulação em que os ossos
permitem movimentos em dois planos sem rotação. Exemplo: articulações
matacarpofalângicas.
Enartrodial (esferóidea, multiaxial, bola e soquete): Tipo de articulação que se assemelha mais
a uma articulação tipo bola e soquete na medida em que permite movimentos em todos os
planos. Exemplos: As articulações coxofemoral e glenoumeral.
Gínglimo (dobradiça): Tipo de articulação que permite uma ampla variedade de movimentos em
um único plano. Exemplos: As articulações do cotovelo (umeroulnar) e do joelho (tibiofemoral)
Selar (em sela): esse tipo encontra-se apenas na articulação carpometacarpal do polegar e
permite o movimento do tipo bola e soquete, com exceção de uma leve rotação.
Trocóidea (pivô, parafuso): Tipo de articulação com movimento rotacional em torno de um eixo
longo. Um exemplo é a rotação do rádio sobre a ulna nas articulações radioulnares proximal e
distal.
Complexo do Ombro
Na região do ombro encontra-se a articulação de maior mobilidade do corpo
humano. No ombro consta o envolvimento de 8 músculos, três ossos, três articulações
verdadeiras e duas articulações funcionais.
Ligamentos:
Articulações:
Ossos:
Úmero
Escápula
Clavícula
Movimentos:
Flexão
Extensão
Hiperextensão
Abdução
Adução
Circundução
Rotação lateral ou externa
Rotação medial ou interna
Abdução horizontal (abdução associado à flexão)
Adução horizontal (adução associado à extensão)
,
Músculos:
Os ossos que compõem o cotovelo são: o terço distal do úmero, o terço proximal da ulna e o
terço proximal de rádio.
Articulações:
Ligamentos:
Colateral ulnar: feixe espesso que une o úmero à ulna, dividido em anterior e posterior.
Colateral radial :feixe que une o úmero ao rádio e dá continuidade ao ligamento anular.
Anular: feixe em laço que mantém a cabeça radial encaixada na incisura radial da ulna.
Músculos:
Movimentos:
Flexão
Extensão
Pronação
Supinação
Complexo do Punho
O punho é a região distal do antebraço que se articula com a mão. Ele é formado pelas partes
distais da ulna, pelo rádio e pelos ossos do carpo.
Articulações:
Ligamentos:
Piso-hamato: Forma o túnel de Guyon, que protege o ramo palmar do nervo ulnar.
Porção radial do músculo flexor superficial dos dedos: Flexor das II, III, IV e V articulações
interfalangianas proximais.
Músculo flexor profundo dos dedos: Flexor das II, III, IV e V articulações interfalangianas
distais.
Flexibilidade da coluna;
Suporte de peso;
Movimentação do tronco;
Ajuste de posição.
Curvaturas da coluna vertebral
Cervical LORDOSE
Torácica CIFOSE
Lombar LORDOSE
Pélvica CIFOSE
Ligamentos da coluna:
Ligamento supraespinhal ou supraespinhoso: É responsável por limitar o movimento de
flexão de tronco e auxilia o retorno do mesmo para posição ereta.
Ligamento amarelo: sua função se deve à sua estrutura elástica. Permite grande
movimento em flexão anterior.
Vértebra típica Corpo vertebral, arco vertebral (pedículos, lâmina), processos vertebrais
(espinhoso, transverso, articular)
I arco costal: Possui epífise proximal na primeira vértebra torácica, com articulação sinovial
e epífise distal em articulação sindesmose no manúbrio do esterno.
II ao VII arco costal: Possui epífise proximal da segunda à sétima vértebra torácica, com
articulação sinovial e na epífise distal em cartilagem com articulação sinovial no corpo do
esterno.
VIII ao X arco costal: Possui epífise proximal da oitava à décima vértebra torácica, com
articulação sinovial e na epífise distal, fixase na cartilagem do sétimo arco costal, nindo-se em
articulação sinovial no esterno.
XI ao XII arco costal: Possui origem na segunda à sétima vértebra torácica, com articulação
sinovial e término livre, sem articulação.
Complexo do Quadril
- Na face lateral do ílio acontece a junção dos três ossos do quadril, ílio, ísquio e pubis
formando o acetábulo, local de encaixe da cabeça do fêmur, denominado de articulação
coxofemoral.
- Forame obturatório, que se trata de uma abertura no formato redondo entre o ísquio e
púbis.
- A presença da crista ilíaca, que se estende de anterior a posterior no osso ílio, ponto de
referência para avaliação de posicionamento do quadril.
Observação:
A junção entre os ossos sacro e ilíaco forma a articulação sacroilíaca e é classificada como
uma articulação sinovial ou diartrose (com presença de líquido sinovial em seu interior), já a
junção dos dois ramos púbicos forma a articulação denominada sínfise púbica e é classificada
como do tipo cartilagínea ou anfiartrose, que apesar de apresentar pouca mobilidade é
fundamental para a marcha.
Ligamentos:
Iliofemoral: É considerado o ligamento mais forte de todo corpo, ele impede a extensão
execessiva do quadril.
Ligamentos:
Meniscos:
São placas semilunares de fibrocartilagem situadas na face articular da tíbia e atuam como
absorventes de choques.
Funções dos Meniscos:
Preenchimento
Estabilização
Absorção de Impacto
Aumento da Área de Contato
Auxiliar de Lubrificação
Músculos e funções:
Vasto lateral, vasto medial, vasto intermédio e reto femoral: responsáveis pela extensão do
joelho;
Bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso: são responsáveis pela flexão do joelho.
Tensor da fáscia lata: realiza a rotação lateral do joelho e promove estabilidade articular.
Sartório: é responsável pela rotação medial do joelho.
Complexo do Tornozelo
O tornozelo corresponde a uma das partes mais importantes do corpo, uma vez que
sustenta todo peso corporal.
Funções:
Suporte de peso
Controle e estabilização da perna sobre o pé fixo
Elevação do corpo
Absorção de choques
Estrutura flexível / rígida
Sincronismo anatômico / funcional
Ligamentos:
Ligamento Deltoide É um feixe triangular, robusto e achatado. Consta de dois feixes de
fibras: superficial (fibras tibionaviculares, calcaneotibiais e talotibiais posteriores) e profundo
(fibras talotibiais anteriores). Sua principal função é estabilizar a região medial do tornozelo e
impedir o movimento de eversão.
Fibras Tibionaviculares EStão inseridas na tuberosidade do osso navicular e posterior
a este elas se unem com a margem medial do ligamento calcaneonavicular plantar.
Fibras Fibras Calcaneotibiais Descem quase perpendicularmente para se inserir em
toda a extensão do sustentáculo do talo do calcâneo.
Fibras Talotibiais Posteriores Dirigem-se lateralmente para se inserir no lado interno
do talo e no tubérculo proeminente em sua face posterior, medial ao sulco para o
tendão do flexor longo do hálux.
Fibras Talotibiais Anteriores Estão inseridas na ponta do maléolo medial e na face
medial do talo.
Ligamento Talofibular Anterior Dirige-se anterior e medialmente da margem anterior do
maléolo fibular para o talo, anteriormente à sua faceta articular lateral.
Ligamento Talofibular Posterior Corre quase horizontalmente da depressão na parte medial
e posterior do maléolo fibular para um tubérculo proeminente na face posterior do talo,
imediatamente lateral ao sulco para o tendão do flexor longo do hálux.
Ligamento Calcaneofibular É um cordão estreito e arredondado que corre do ápice do
maléolo fibular para um tubérculo na face lateral do calcâneo.
Os três ligamentos acima descritos são colateralmente referidos como Ligamento Colateral
Lateral. Ele sustenta o aspecto lateral do tornozelo, impedindo o movimento de inversão.
O Ligamento Anterior e o Calcaneofibular são os mais freqüentemente lesionados nas
torções em inversão do tornozelo. Isso porque com o pé em flexão plantar, o tálus é mais
instável no encaixe do tornozelo, e portanto mais dependente do suporte ligamentar.
As principais estruturas ósseas do tornozelo são formadas pela pinça maleolar e pelo osso
tálus, importante para distribuição de forças para o tornozelo e pé e pelos ossos navicular e
cuboide que formam a articulação de Chopart. Já a parte mole é formada pelos ligamentos
talofibular anterior, talofibular posterior e calcâneo fibular, são responsáveis pela estabilidade
lateral do tornozelo e na face medial o ligamento deltoide cumpre esta função. O ligamento
tíbio/fibular que estabiliza a pinça maleolar é importante para estabilidade geral do tornozelo.
Ciclo da Marcha
A marcha é uma sequência repetitiva de movimentos dos MMII que faz com que o corpo se
movimente para frente, enquanto mantém a a estabilidade e apoio.
Funções da marcha:
- Gera energia mecãnica pela contração muscular concêntrica para iniciar, manter e
aumentar a velocidade.
FASE DE APOIO
É a fase em que o pé encontra-se em contato com o solo sustentando o peso.
1 - Contato inicial: é o período de descarregamento ou aceitação do peso do corpo pelos MMII.
Trata-se de um período de apoio duplo.
2 - Reposta a carga e Apoio médio: consiste no suporte único ou apoio sobre um membro
inferior.
FASE DE BALANÇO
LARGURA DA BASE
COMPRIMENTO DA PASSADA
Marcha escarvante: o indivíduo toca o chão com a ponta do pé, como se tivesse escavando
fletindo o joelho.
Marcha anserina (pato): acentua lordose lombar e a inclinação do tronco lateralmente. Passos
com rotação máxima da pelve de uma lado para o outro, objetivando melhor equilíbrio. Comum
em gestantes.
Marcha dos pequenos passos: pssos curtos arrastando os pés, comum na atrofia cortical da
selenidade e na paralisia pseudobulbar.
Marcha apráxica: passos com dificuldades semelhante aum bebê quando está aprendendo a
andar.
Marcha tabética: ocorre perda das informações sensoriais dos MMII. O indivíduo mentem o
olhar fixo no solo, elevando e baixando os pés abruptamente e pesadamente.