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Sumário
Sumário .............................................................................................................................................................................. 2
Curso de Fachadas no Sistema Atlanta (Belmetal) – Athex (Vitral-Sul) ................................................................................. 5
História do Alumínio ........................................................................................................................................................... 6
Cronologia .................................................................................................................................................................. 6
As três evoluções da fachada-cortina no Brasil .................................................................................................................... 7
Processo evolutivo ...................................................................................................................................................... 7
Primeira evolução ....................................................................................................................................................... 8
Segunda evolução ....................................................................................................................................................... 8
Terceira evolução ........................................................................................................................................................ 8
Diferença entre os tratamentos superficiais dos perfis de alumínio ..................................................................................... 9
Anodizado ou pintado? ................................................................................................................................................... 9
Alumínio anodizado .................................................................................................................................................... 9
Pintura em alumínio .................................................................................................................................................... 9
Tipos de Fachadas de Vidro............................................................................................................................................... 10
Conheça os principais modelos de fachadas de vidro. ................................................................................................... 10
Fachada pele de vidro ............................................................................................................................................... 11
Sistema Stick – Estrutural Glazing .............................................................................................................................. 11
Sistema Grid.............................................................................................................................................................. 11
Fachada Spider .......................................................................................................................................................... 12
Fachada de vidro Sistema unitizado........................................................................................................................... 12
V a n t a ge n s d a fa c h a d a de vi dr o . ....................................................................................................................... 12
Tipologias ......................................................................................................................................................................... 13
Fachada cortina......................................................................................................................................................... 13
fachada entre vãos .................................................................................................................................................... 13
Pele de vidro ............................................................................................................................................................. 14
Structural Glazing ...................................................................................................................................................... 14
Opções de coluna e travessa ............................................................................................................................................. 15
Gráfico das Isopletas ......................................................................................................................................................... 16
Perfis de coluna ............................................................................................................................................................ 18
Perfis de Travessa ......................................................................................................................................................... 24
Detalhe da fixação das colunas ......................................................................................................................................... 26
Detalhe dos arremates .............................................................................................................................................. 30
Fixação das travessas ........................................................................................................................................................ 31
Perfis das folhas ................................................................................................................................................................ 33
Estrutural Glazing.......................................................................................................................................................... 33
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Pele de vidro ................................................................................................................................................................. 34


Esquema de montagem das folhas ................................................................................................................................ 35
Estrutural Glazing ...................................................................................................................................................... 35
Pele de Vidro............................................................................................................................................................. 35
Descontos ......................................................................................................................................................................... 37
Colagem dos vidros ........................................................................................................................................................... 38
Requisitos para termo de garantia 3M ...................................................................................................................... 38
Requisitos do ambiente de trabalho para processo de colagem ABNT NBR 15919 ..................................................... 38
Procedimento 01 - Preparação da Mesa .................................................................................................................... 38
Procedimento 02 - Lado Correto de Aplicação ........................................................................................................... 39
Procedimento 03 - Limpeza do Vidro ......................................................................................................................... 39
Procedimento 04 - Aplicação de Primer de Silano ao Vidro ........................................................................................ 40
Procedimento 05 - Aplicação da Fita.......................................................................................................................... 41
Procedimento 06 - Limpeza do Perfil ......................................................................................................................... 42
Procedimento 07 - Aplicação de Primer ao Perfil ....................................................................................................... 42
Procedimento 08 - Fixação do Vidro .......................................................................................................................... 43
Procedimento 09 - Uso do Alicate de Pressão ............................................................................................................ 43
Procedimento 10 - Verificação de contato ao substrato............................................................................................. 44
Procedimento 11 - Aplicação de Selante de Vedação................................................................................................. 44
Procedimento 12 - Estocagem ................................................................................................................................... 44
Instalação dos quadros nas colunas e travessas ................................................................................................................ 45
Conclusão ......................................................................................................................................................................... 48
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Parabéns!!!

Seja bem-vindo ao nosso curso de fachadas do sistema Atlanta, ou Athex.


Nós da empresa Cursos SdZ temos uma enorme satisfação em fazer parte do desenvolvimento profissional
de sua empresa, e temos a certeza de que muitos frutos virão desta parceria.
Qualquer dúvida, entre em contato com nosso suporte através do e-mail: suporte@cursosdz.com

Forte abraço,
Alex Herbich.
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Curso de Fachadas no Sistema Atlanta (Belmetal) – Athex (Vitral-Sul)


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História do Alumínio
O alumínio, apesar de ser o terceiro elemento mais abundante na crosta terrestre, é o metal mais jovem
usado em escala industrial. Há sete milênios, ceramistas da Pérsia já produziam seus vasos com um tipo de
barro que continha óxido de alumínio, que hoje conhecemos como alumina. Trinta séculos mais tarde,
egípcios e babilônios usaram uma outra substância contendo alumínio na fabricação de cosméticos e
produtos medicinais.

Sua cronologia mostra que, mesmo nas civilizações mais antigas, o metal dava um tom de modernidade e
sofisticação aos mais diferentes artefatos. Não obstante, durante seus primeiros usos, nada se sabia sobre
o metal na forma como o conhecemos hoje, já que o alumínio só começou a ser produzido
comercialmente há cerca de 150 anos.

C R O N O L OG I A
6000 a.C.
Os Persas fabricaram potes e recipientes de argila que continham óxido de alumínio (Al2O3)

3000 a.C.
Argilas com alumina eram utilizadas por povos antigos do Egito e Babilônia para a fabricação de
cosméticos, medicamentos e corantes de tecidos

1809
Primeira obtenção do que até então mais se aproximava do alumínio. Humphrey Davy foi o mentor da
descoberta, fundindo ferro na presença de alumina

1821
O francês P. Berthier descobre um minério avermelhado, que contém 52% de óxido de alumínio, perto da
aldeia de Lês Baux, no sul da França. É a descoberta da bauxita, o minério mais comum de alumínio

1825
O físico dinamarquês Hans Christian Oersted consegue isolar o alumínio de outra maneira, a partir do
cloreto de alumínio na forma como é conhecido hoje

1855
Deville mostra, na exposição de Paris, o primeiro lingote de um metal muito mais leve que o ferro. Torna-
se público o processo de obtenção de alumínio por meio da redução eletrolítica da alumina dissolvida em
banho fundido de criolita. Esse procedimento foi desenvolvido separadamente pelo norte-americano
Charles Martin Hall e pelo francês Paul Louis Toussaint Héroult, que o descobriram e o patentearam quase
simultaneamente. Esse processo ficou conhecido como Hall-Heróult e foi o que permitiu o
estabelecimento da indústria global do alumínio

1945
Na cidade de Ouro Preto (MG) é produzido o primeiro lingote de alumínio do Hemisfério Sul, na fábrica da
Elquisa

Fonte: http://abal.org.br/aluminio/historia-do-aluminio/
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As três evoluções da fachada-cortina no Brasil

Poucos sabem sobre a evolução da fachada-cortina no Brasil nas últimas décadas.

A primeira construção mundial de uma fachada-cortina ( curtain-wall ) e também a primeira vez na qual se
utilizou, em grande escala, o brise-soleil (quebra sol) foi aqui no Brasil, em 1936 — no edifício que hoje
abriga o Ministério da Educação e Cultura (MEC), no centro do Rio de Janeiro (RJ), localizado na rua da
Imprensa, nº 16. O projeto foi um marco para a arquitetura moderna brasileira e contou com a supervisão
do arquiteto Lúcio Costa, do então estagiário Oscar Niemeyer, além da consultoria do renomado arquiteto
franco-suíço Le Corbusier.

Ainda que o “pontapé” inicial para se construir grandes arranha-céus com fachadas envidraçadas pelo
mundo tenha iniciado aqui, a evolução da fachada-cortina no Brasil não acompanhou a de países
desenvolvidos, como os Estados Unidos, e países europeus como Inglaterra e Alemanha. O Brasil demorou
muito para chegar no estágio em que nos encontramos hoje.

PROCESSO EVOLUTIVO
Para melhor entender como tudo aconteceu, destaco a seguir as três evoluções da fachada-cortina no
Brasil — que começaram efetivamente nos anos 1970, chegando no início do século 21 à introdução do
sistema unitizado. Um fato importante na história da fachada-cortina é que até os anos 1960 era comum
as construções adotarem uma “alma” de aço nas colunas de alumínio, pois ainda não era do conhecimento
de muitos construtores a alta resistência mecânica do alumínio. Mas, a partir do início dos anos 1970, o
aço foi eliminado de vez da fachada-cortina e a coluna de alumínio passou a fazer sua função estrutural.
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P R I ME I R A E V O L UÇ ÃO
Em 1977 aconteceu a primeira utilização de uma fachada pele de vidro no Brasil no edifício Centro
Cândido Mendes, na rua da Assembleia, 10, região central do Rio. Esse tipo de fachada “pele de vidro”
tem os vidros encaixilhados com perfis de alumínio. Naquela época, os quadros recebiam as travessas e
eram presos às colunas por meio de ganchos. O vidro tinha preto ou bronze e a anodização era feita pelo
sistema Anolok (coloração eletrolítica da camada de anodização com sais de cobalto).

S E G U ND A E V O L UÇ ÃO
Em 1986, o conceito pele de vidro passou por uma importante evolução. A partir deste momento a
fachada-cortina se transformou em um grande pano de vidro, sem perfil de alumínio marcando a
fachada pelo lado externo. Predominariam os vidros de tonalidade azul. Esse tipo de fachada é chamado
de Structural Glazing ou envidraçamento estrutural, devido aos vidros colados nos quadros. A referência
desse conceito é o edifício Citicorp/Citibank, inaugurado naquele mesmo ano na Avenida Paulista, em São
Paulo (SP). Daí em diante a fachada cortina se destacaria na arquitetura brasileira, principalmente nos
edifícios comerciais.

T E R CE I R A E VO L U Ç ÃO
Em 2002, para dar maior velocidade à obra do edifício Bank Boston, na Marginal Pinheiros, em São
Paulo, utilizou-se pela primeira vez no País o sistema de Fachada Unitized (também conhecido como
sistema unitizado). Aceito em todo o mundo, esse sistema conta com tecnologia considerada a mais
moderna para fachadas-cortina. Não necessita de colunas e travessas, pois os próprios perfis dos quadros
já fazem essa função. A instalação dos módulos prontos é executada pelo lado interno da fachada com o
auxílio de mini guindastes.

Fonte: https://www.canaldoserralheiro.com.br/as-tres-evolucoes-da-fachada-cortina-no-brasil/
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Diferença entre os tratamentos superficiais dos perfis de alumínio

Anodizado ou pintado?
O objetivo dos dois processos é garantir a proteção e a resistência dos perfis de alumínio

Seja com anodização ou pintura eletrostática, o tratamento da superfície do alumínio é indispensável. Um


perfil de alumínio que não recebe nenhum tratamento, após algum tempo acaba adquirindo aspecto
escuro e manchado. Ou seja, mais do que cores de perfil de alumínio o acabamento tem como função
garantir que o metal permaneça íntegro, garantindo durabilidade por muitos anos.

A L U M Í NI O A N OD I Z AD O
A anodização é um processo químico de oxidação forçada. Com parâmetros eletroquímicos controlados, é
somente aplicado ao alumínio e suas ligas específicas. Na anodização, o metal Alumínio é transformado
em película superficial protetiva. Essa camada ou filme anódico de espessura controlada é chamado
também de Oxido de Alumínio. É capaz de alcançar um grau de dureza que varia entre 7 e 8 na escala
Mhos, sendo também poroso, anidro e transparente.

Os tratamentos de anodização de alumínio mais comuns dão aspecto fosco natural, fosco ácido, além de
preto e tons de bronze às peças. Os anodizados coloridos começaram a entrar no mercado, principalmente
em obras de alto padrão e na indústria moveleira. Efeitos estéticos, como o jateado, escovado, lixado ou
polido também vem sendo cada vez mais usados pela indústria.

PINTURA E M A L U M ÍN I O
Já a pintura eletrostática a pó é um método no qual a tinta é aplicada sobre o alumínio automaticamente
ou em processo manual através de equipamentos eletrostáticos. Na ponta de uma pistola eletrostática é
criado um campo eletrostático que gera íons negativos. Dessa forma, o perfil alumínio atua como polo
positivo pela existência desse campo que induz na peça a criação de íons positivos. Assim, a tinta a pó
adere perfeitamente no perfil de alumínio.

Para que o alumínio possa receber bem a tinta é preciso que ele seja preparado. Para isso, um pré-
tratamento deve ser feito com desengraxe, cromatização e secagem. Após essas etapas os perfis de
alumínio podem ser pintados. Depois de receber a tinta, as peças devem ir para a polimerização (cura ou
secagem).

Atualmente, existe grande variedade de pigmentos e cores para pintura de perfis de alumínio, sendo o
branco brilhante o mais comum. Dentre os tipos de tintas aplicáveis para pintura de alumínio estão a
epóxi, híbrida, poliésteres, poliuretanos e tinta em pó metálica.
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Tipos de Fachadas de Vidro

Capaz de valorizar uma edificação do ponto de vista funcional e comercial, as fachadas de vidros estão
disponíveis em diversas configurações e podem ser fabricadas com vidros com diferentes tecnologias.
Possíveis de serem aplicadas em prédios comerciais e residenciais, os tipos de fachada de vidro oferecidos
pelo mercado conseguem agradar até o mais exigente dos usuários.

Não por acaso esse estilo de fachada predial vem ganhando cada vez mais espaço no campo da
arquitetura, pois conseguem harmonizar qualidades funcionais com quesitos estéticos, suavizando os
traços da fachada ao mesmo tempo em que imprime imponência e beleza às casas, empresas, escritórios,
sobrados e outros tipos de edificações.

Com registro de uso desde a década de 60, os tipos de fachada de vidro oferecidos pelo mercado
geralmente são fabricados com estrutura de alumínio disposta para estabelecer uma espécie de invólucro
da edificação. A estrutura de alumínio fica com a maior parte ou totalmente escondida da visão das
pessoas, cenário que promove muito charme e imponência às edificações, de modo que não é difícil
observar prédios com fachadas de vidro servindo como referência geográfica!

Os tipos de fachada de vidro presentes no mercado, apesar de possuírem características diferentes,


promovem funcionalidades variadas às edificações, destacando, por exemplo, um maior trânsito de luz
natural nos ambientes, a integração dos ambientes interno e externo, conforto térmico, alívio acústico,
economia de energia elétrica etc. Veja mais no decorrer desse texto.

Conheça os principais modelos de fachadas de vidro.

Fachadas envidraçadas costumam ser o desejo de consumo de muitas pessoas, tanto pelo fator estético
quanto pela funcionalidade que a estrutura consegue oferecer para as edificações. Por esse motivo vamos
falar um pouco mais sobre os principais tipos de fachada de vidro que deixam os projetos arquitetônicos
ainda mais inovadores.
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F A C HA DA P E LE DE VI D R O

A fachada pele de vidro é tradicional no mercado da arquitetura


devido à sua estética, que se caracteriza por esconder as colunas
de sustentação robustas – de modo que as placas de vidro são
instaladas em perfis finos, o que traz muito charme às
edificações. Esse tipo de fachada de vidro também é chamado de
cortina de vidro e, devido a sua popularidade, o termo “pele de
vidro” costuma ser utilizado para referenciar toda a categoria de
fachada envidraçada.

S I S T E MA S T IC K – E S T R U T U R A L G LA Z I NG
Sistema muito comum atualmente, a fachada stick possui colunas verticais e travessas
de alumínio que são instaladas em frente às lajes da edificação. As funções principais
delas são suportar as pressões do vento e receber as vedações. Muitas vezes existem,
também, painéis compostos, colocados junto com as folhas de vidro, que podem ser
fixas ou móveis. As peças são instaladas uma a uma pelo profissional, com o auxílio de
um andaime.

O sistema de fachada estrutural glazing é totalmente inovador. Nesse tipo de


fachada de vidro a impressão é que não existem estruturas de sustentação, pois
todas as colunas e outras ferragens responsáveis por suspender a fachada envidraçada
ficam totalmente escondidas. Para conseguir esse efeito visual os vidros são colados
nos perfis de alumínio de maneira cirúrgica, causando uma impressão única.

S I S T E MA G R I D
A fachada grid foi um dos primeiros tipos de fachada de vidro a se destacar no
mercado arquitetônico. Nesse modelo o vidro é acomodado em estruturas de
alumínio como se fosse emoldurado, considerando que a estrutura de alumínio
fica a vista para quem vê de fora da fachada. Apesar de já existirem modelos
com estéticas mais delicadas, a fachada de vidro grid (grade) ainda é popular
devido à sua versatilidade, acessibilidade e eficiência.
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F A C HA DA S P I DE R

A fachada de vidro spider utiliza ferragens especiais


com articulações para suspender o vidro sem a
utilização de caixilhos. A vedação da fachada spider
ocorre através da própria junção dos vidros, além
disso, o modelo facilita a substituição pontual das
placas de vidros com avarias. Vale destacar que a
eficiência desse tipo de fachada envidraçada depende
muito do profissionalismo da equipe instaladora.

F A C HA DA DE V ID R O S I S T E MA U NI T I Z AD O

Dando continuidade ao nosso texto sobre tipos de fachada de vidro, as fachadas unitizadas oferecem
flexibilidade arquitetônica aos projetistas, considerando que facilitam a projeção de ângulos e curvas nas
fachadas envidraçadas. Isso acontece porque a fachada unitizada é composta por módulos completos que
se encaixam perfeitamente, propiciando a criação de fachadas de vidros personalizadas.

Vantagens da fachada de vidro.


Seja qual for o modelo escolhido dentre os diversos tipos de fachada de vidro, quando fabricada com os
elementos corretos por equipes responsáveis, a fachada oferece vantagens diversas que culminam na
valorização real de uma edificação. Veja abaixo alguns benefícios das fachadas em vidro.

• Proteção elevada – pois as fachadas devem utilizar vidros de segurança

• Conforto térmico – possível de ser alcançado com a utilização de vidros de controle solar

• Alívio acústico – caso opte por vidros acústicos para fachada

• Privacidade – recorrendo aos benefícios dos vidros espelhados ou coloridos

• Economia de luz – alcançada devido à diminuição do uso de luz artificial e climatizadores de ar

• Sustentabilidade – pois as fachadas vidro promovem ações amigas da natureza

• Integração de ambientes interno e externo

• Facilidade de manutenção – caso utilizar vidros autolimpantes.


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Tipologias
F A C HA DA CO R T I N A
Esta fachada se
caracteriza pela sua
instalação na parte
externa das vigas e pilares
da edificação. Utilizando o
sistema de ancoragem as
colunas são fixadas
faceando as paredes pelo
lado externo.

F A C H AD A E N T R E V Ã OS
Diferente da fachada
do tipo cortina, a
fachada entre vãos é
instalada como o
nome já diz, entre os
vãos da edificação,
semelhante a uma
esquadria
convencional.

Devido às diferenças de instalação e propriedades estéticas, é de extrema importância procurar por


consultoria especializada em instalação dos diversos tipos de fachada de vidro, pois essas equipes são
capazes de harmonizar os desejos dos clientes, as diretrizes regulamentadoras e os benefícios que
somente o vidro pode oferecer para as fachadas prediais.
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PELE D E VI D R O
Nesse tipo de fachada o vidro é encaixilhado
juntamente com os perfis no momento do
fechamento. Pelo lado externo é possível observar a
presença dos perfis de alumínio fazendo o contorno
dos quadros de vidro.

S T R U C T U RA L G L A Z I NG
No sistema estrutural Glazing o vidro é colado na face
dos perfis, ficando praticamente imperceptível a
estrutura de alumínio presente na fachada
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Opções de coluna e travessa


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Gráfico das Isopletas


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Perfis de coluna
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Perfis de Travessa
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Detalhe da fixação das colunas

Fonte: https://www.brasilacm.com.br/fachadas-
pele-de-vidro
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Importante: Nunca faça a instalação das ancoragens sobre paredes de tijolos. Sempre instale os
chumbadores (párabolts) em substratos de concreto. Quando fizeram a instalação das ancoragens de
alumínio em estruturas de metal, lembre-se de fazer um isolamento para que o alumínio não tenha
contato direto com o metal. Este isolamento pode ser com materiais de polietileno ou PVC.

Outro aspecto a ser observado é o material utilizado nas ancoragens. A ancoragem deve ser feita com
alumínio extrudado com uma espessura mínima de 5 mm, preferencialmente com furos que permitam
uma regulagem ou uma variação no posicionamento em relação à coluna e ao concreto.

Os chumbadores (parabolt) devem ser com diâmetro no mínimo de 3/8” com profundidade mínima de 50
mm no concreto. Os parafusos prisioneiros que fixam as colunas nas ancoragens também devem ser com
diâmetro de 3/8 e assim como os parabolts, devem ser de aço inoxidável.

Também é importante observar a distância mínima de 100 mm em relação a borda da viga, evitando fazer
a furação próximo às bordas facilitando o desprendimento do chumbador e posteriormente da coluna de
sustentação da fachada.

O alinhamento vertical e horizontal é muito importante para a fixação das ancoragens. As colunas devem
ficar no prumo. Para isto, os chumbadores devem ser posicionados de uma forma que favoreça a
instalação das colunas no prumo e niveladas.

Quando falamos de fachada do tipo cortina, as colunas irão sustentar todo o peso da fachada, inclusive
dos quadros com vidro. Sendo assim, é de suma importância que os chumbadores e as ancoragens estejam
bem fixados, para que posteriormente as colunas também tenham um bom apoio, para dar uma boa
estrutura a todo o sistema de fachada do tipo cortina.

Conforme dito anteriormente, os chumbadores (parabolt) são o ponto de ligação entre a estrutura de
concreto da edificação e ancoragem da fachada. Uma vez que os chumbadores estão bem fixados irão
garantir um bom desempenho de todo o sistema da fachada. Após devidamente fixados e aprumados, os
chumbadores irão receber os componentes de ancoragem da fachada. Após isto, com as ancoragens fixas
e aprumadas serão fixadas as colunas da fachada. Mais uma vez as colunas devem ser bem fixas as
ancoragens e devem observar o nivelamento e prumo.
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D E T A L HE DO S A R RE M A TE S
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Fixação das travessas


Com as colunas fixadas prumadas e niveladas, agora vamos partir para a fixação das travessas.

É necessário seguir as medidas do projeto para garantir que os quadros fiquem de acordo com o
estabelecido.

Da mesma forma como as colunas, é importante observar o alinhamento entre as travessas e o seu
nivelamento. É indicado que a primeira travessa fique no nível do peitoril do piso, para facilitar a
instalação dos acabamentos e arremates.

Outro detalhe muito importante é observação do esquadro formado entre travessa e colunas. Caso não
esteja de acordo, podem ocorrer problemas na hora da fixação dos quadros dos vidros.

As travessas devem ser vedadas nas laterais onde serão fixas nas colunas, para evitar problemas com
infiltrações. É importante também fazer saídas de água (drenos) para evitar o acúmulo de água dentro da
travessa e assim futuras infiltrações.
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Conforme podemos observar na figura abaixo, retirado de um catálogo técnico da Alcoa, temos a
sequência correta para montagem de uma fachada do tipo cortina.

Conforme a imagem:

1. são colocadas as ancoragens, seguindo todas as recomendações vistas anteriormente ponto após;
2. são instaladas as colunas com a emenda sempre na altura da viga de concreto;
3. são instaladas as travessas fazendo o que chamamos de “Grid”, com as referências para a
instalação dos quadros de vidro;
4. são instalados os quadros de vidro na estrutura da fachada, começando de baixo para cima,
sempre respeitando os alinhamentos e esquadros.

Caso a fachada possua quadros com abertura no estilo Maxim ar, podemos deixar estes para o final
fazendo a instalação de todos os quadros fixos e depois, os quadros móveis.
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Perfis das folhas

Estrutural Glazing
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Pele de vidro
FA-404
FA-406

FA-403 FA-405
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Esquema de montagem das folhas


ESTRUTURAL GLAZING

OBSERVAÇÃO:
Conforme recomendação do sistemista, o maior tamanho possível para um quadro fixo é de 1000x1600,
sendo instaladas presilhas de fixação a cada 250 milímetros no perímetro.

Para o tamanho máximo da Maxim-ar, também é necessário consulta junto ao fabricando do braço de
articulação, observando o peso máximo suportado por cada modelo.

PELE DE V I D RO
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Os quadros da fachada que irão receber os vidros são


montados com conexão do tipo macho e Cunha ou
conexão com parafuso, com cortes a 45°. Nesta parte do
processo é importante que a serra de meia esquadria
esteja com o esquadro regulado para evitar problemas na
hora da montagem e futuras infiltrações na fachada.

Outro ponto importante é a vedação na face dos perfis


das folhas antes do fechamento do quadro, sempre
utilizando o silicone neutro para fazer as vedações.
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Descontos
Para calcularmos os descontos precisamos levar em consideração qual o sistema de fachada está sendo
montado, se é uma fachada entre vãos ou uma fachada do tipo cortina.

Nos 2 modelos a medida será a tirada no eixo dos perfis, seja das travessas ou das colunas. Quando
instalamos uma fachada do tipo entre vãos o eixo das alturas será diferente em relação à fachada do tipo
cortina, pois, geralmente no tipo cortina as travessas inferiores e superior são deslocadas em relação ao
vão.

Para determinar o eixo de onde vamos aplicar os descontos na nossa fachada, devemos pegar à medida do
centro da coluna até o centro da outra coluna. Da mesma forma para determinarmos a altura devemos
pegar do centro deu uma travessa até o centro da outra. Com estas medidas teremos as medidas do eixo
horizontal e do eixo vertical dos quadros.

Com as medidas dos eixos horizontais e verticais em mãos, aplicamos o desconto de 10 mm na largura e
10 mm na altura. A fórmula fica assim:
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Colagem dos vidros


Para a colagem dos vidros em nosso treinamento vamos utilizar a fita dupla face VHB. Os vidros também
podem ser colados utilizando silicone estrutural, mas o mais usual é fazer a colagem através da fita dupla
face.

Para a explicação deste processo vamos utilizar um manual disponível na internet para download, manual
da empresa 3M.

R E Q UI S I TO S P A R A T E R M O DE G A R A N TI A 3M

O termo de garantia de 20 anos da fita VHB-4972 somente é emitido após vistoria da obra, com
agendamento previamente comunicado à 3M do Brasil.

Informar à 3M do Brasil a data de início desta colagem, com antecedência de 30 dias

É requisito para emissão do termo de garantia, o preenchimento do documento “anexo 4


acompanhamento obras”. Este documento é enviado junto com a aprovação do projeto.

R E Q UI S I TO S D O A M BI E N TE D E T R A BA L H O P A RA P R O C E S SO D E C O LA GE M ABNT NBR 15919

As condições ambientais mínimas para a área de aplicação da fita SGT, quer seja na indústria do instalador
ou na obra, devem atender às seguintes exigências:

a) O local deve ser exclusivo à aplicação da fita SGT, fechado e independente das demais dependências;

b) O local pode ter exaustão mecânica para garantir a ventilação necessária;


c) O local pode possuir controle de temperatura ambiente, não sendo recomendado aplicação da fita SGT
em temperaturas inferiores a 10°C;

d) Para manutenção e limpeza, o piso deve ter acabamento com textura bem lisa, ou seja, tipo
revestimento cerâmico ou cimentado liso, não sendo aceitas superfícies correspondentes a contrapisos,
lajes ou acabamentos porosos;

e) O local deve ter condições de iluminância conforme determina a ABNT NBR5413;

f) O local não pode sofrer contaminação de poeira ou outros resíduos do ambiente externo pelo sistema
de exaustão mecânica, devendo, portanto, ser considerada esta característica na definição do espaço para
colagem, principalmente quando esta for executada na obra

P R OC E D I ME N T O 01 - P RE P A R AÇ Ã O DA MESA

• Primeiramente é necessário uma mesa para aplicação da fita. Esta mesa deverá ter dimensões próxima
ao perfil a ser fixado, porque o aplicador deverá girar em torno da mesa. Este processo facilita a aplicação.

• Suportes deverão ser colocados sobre a mesa para apoiar o vidro.


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P R OC E D I ME N T O 02 - L A D O C O R R E TO DE A P LI C AÇ ÃO

• Cheque o lado do vidro onde a fita deverá ser aplicada. Normalmente, em vidro laminado, a fita é
aplicada do lado contrário à etiqueta de identificação do vidro.

• Em caso de dúvida, consulte o engenheiro, arquiteto ou o responsável.

P R OC E D I ME N T O 03 - L I M P E Z A DO V ID R O

• Use álcool isopropílico e pano branco que não solte fiapos, como por exemplo malha ou gaze.
• Limpe o vidro com a ajuda de dois panos, o primeiro molhado com álcool isopropílico e o outro
seco. Com movimentos circulares, passe o pano molhado com álcool e logo em seguida, sem deixar
evaporar o álcool, passe o pano seco. Este processo facilita a remoção de impurezas.
• Cheque se o pano está limpo, em caso contrário repita o processo acima.
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P R OC E D I ME N T O 04 - A P L IC AÇ ÃO DE P R I ME R DE SI LA N O AO V ID R O

• O primer é a base de silano e deve ser aplicado no vidro. A aplicação do primer de silano é igual a
limpeza do vidro, somente deve ser aplicado em menor quantidade.
• Cheque se o vidro está esbranquiçado, se estiver passe o pano seco para remover.

SILANO: USAR SOMENTE NO VIDRO


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P R OC E D I ME N T O 05 - A P L IC AÇ ÃO DA FITA

• A fita deverá ser aplicada primeiramente ao vidro, identificando a parte superior do quadro.
• Então aplicar a fita na parte superior fazendo alinhamento e uma pressão com a mão para retirar
possíveis bolhas. Então aplicar nas transversais e feche o quadro na parte inferior.

• Pressionar a fita contra o vidro, utilizando um rolete de borracha.


• Se existirem bolhas, corte-a com estilete longitudinalmente e faça pressão.
• A temperatura ideal para aplicação da fita está entre 21 ºC e 38 ºC

Temperatura mínima de aplicação: 10°C

Para usos a temperaturas inferiores à mínima, consultar o serviço técnico 3M


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P R OC E D I ME N T O 06 - L I M P E Z A DO PERFIL

• Use álcool isopropílico e pano branco que não solte fiapos, como por exemplo malha ou gaze.
• Limpe o perfil com a ajuda de dois panos, o primeiro molhado com álcool isopropílico e o outro
seco. Com movimentos circulares, passe o pano molhado com álcool e logo em seguida, sem deixar
evaporar o álcool, passe o pano seco. Este processo facilita a remoção de impurezas.
• Cheque se o pano está limpo, em caso contrário repita o processo acima.

P R OC E D I ME N T O 07 - A P L IC AÇ ÃO DE P R I ME R AO P E R FI L

• Se existir pintura epóxi (eletrostática) no perfil, é necessário o uso do primer 3M P- 8215.


• Esta aplicação é feita com o auxílio de um pano, passando o pano com primer. O primer deve ter
uma camada fina e constante.

• Não aplicar em excesso.

• Aplicar somente uma vez o Primer!


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P R OC E D I ME N T O 08 - F I XA ÇÃ O DO V ID R O

• Com a fita aplicada ao vidro e o perfil devidamente preparado, coloque o quadro e os suportes
sobre a mesa, apoiando o vidro sobre os suportes com a fita voltada para baixo.
• Remover as extremidades do liner, levantar o perfil, checar o alinhamento do vidro. Fazer uma
pequena pressão nas extremidades, então remover todo o liner.
• Fazer uma pressão inicial com as mãos e depois com ajuda de um alicate de pressão, fazer uma
pressão forte em todo perímetro do quadro.
• Normalmente, uma pressão de 15 PSI aplicada na fita é suficiente para garantir um bom contato
entre a fita VHB e os substratos. Em substratos rígidos, muitas vezes torna se necessária a aplicação
de 2 ou 3 vezes essa pressão para que a pressão na fita chegue a 15 PSI.

P R OC E D I ME N T O 09 - U SO DO A L I CA T E DE P RE S SÃ O

• Regular a abertura do alicate utilizando os parafusos, para adequar às dimensões do conjunto perfil
e vidro.
• Posicione o alicate no conjunto, conforme imagem abaixo, travando o mesmo.
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• Para que o alicate tenha o efeito de pressionamento esperado, após travado ele requer o uso do
manípulo central de destravamento. Caso ele abra sem o recurso do manípulo central, então deve-
se ir diminuindo o vão entre os roletes até́ atingir a condição ideal.

• Especificação de força para o alicate fechado e travado.

P R OC E D I ME N T O 10 - V E R I FIC AÇ Ã O DE C O N TA T O AO S UB S T R A TO

• Após finalizado pressionamento do conjunto, utilizar a ferramenta calibrador de folgas.


• Para inspeção utilizar a lâmina com 0,10 mm ou inferior a esta.
• A lâmina não deve entrar entre a fita e o vidro, nem entre a fita e o perfil de alumínio.

P R OC E D I ME N T O 11 - A P L IC AÇ ÃO DE S E L A N TE DE V E D AÇ Ã O

• Fazer aplicação de selante, ou silicone neutro, em todo perímetro do quadro para proteger o PVB e
vedar as bordas.

• Para isso aplique uma fita crepe no vidro, para protegê-lo de contaminações com o selante. Corte o bico
do tubo de selante em ângulo e então faça a aplicação.

P R OC E D I ME N T O 12 - E S T O CA GE M

• Os quadros poderão ser estocados um sobre o outro ou então apoiados à parede.


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Instalação dos quadros nas colunas e travessas


Quando fazemos a fixação do vidro através de fita dupla face VHB, podemos instalar os quadros na
fachada imediatamente após o término navegação com o selante. É comum esperar o tempo de cura do
selante para evitar sujeira no vidro. Quando o processo de colagem é feito através de selante estrutural,
deve-se esperar o tempo de cura indicado pelo fabricante, variando de acordo com as condições climáticas
de temperatura e umidade de cada região ponto

Antes de iniciar o processo de instalação dos quadros na estrutura da fachada, é necessário tomar alguns
cuidados:

• Observe se a estrutura das colunas e das travessas estão limpas sem a presença de graxa, vaselina,
poeira vinda da obra dentre outros.
• As vedações devem estar todas limpas e na medida correta sem sobras ou curtas.
• As travessas devem estar fixas nas colunas e com a devida vedação.

Após essas etapas é possível iniciar a instalação dos quadros na estrutura da fachada.

Os quadros serão instalados de fora para dentro conforme imagem abaixo sendo parafusadas através
das presilhas nas ranhuras das colunas.

Durante o processo de fechamento dos quadros é importante lembrar de encaixar as presilhas de fixação
juntamente com os perfis para evitar usinagens desnecessárias no momento da montagem.

Segundo os sistemista, deve ser usado uma presilha a cada 250 mm no máximo, nós montantes da altura
da folha. Esta presilha tem vários códigos, mas geralmente é encontrada por PRE0205, ou, PRE010 no
catálogo da Vitral-Sul. Geralmente o parafuso é fornecido junto com a presilha e é importante que ele seja
de aço inoxidável. Alguns montadores usam esta presilha também nos montantes da largura, mas, por
padrão, ela é utilizada nas alturas.

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Na largura superior da folha é utilizada a presilha com código PRE0206, ou, PRE040 no catálogo da
Vitral-Sul. Esta presilha tem uma espécie de clique que serve para fazer uma pré-fixação do quadro no
momento da instalação facilitando a fixação dos parafusos nas colunas.

Na parte de baixo da folha não colocamos nenhuma presilha, apenas colocamos um calço de apoio que
fica instalado nas travessas. Na hora da instalação, o perfil da parte de baixo do quadro é encaixado
sobre essa presilha de calço. Depois clicamos na parte superior, com a presilha instalada na travessa
superior do quadro.
O código dessa presilha de calço instalado na parte de baixo, geralmente é PRE0207, ou, PRE050 no
catálogo da Vitral-Sul.
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Conclusão
Com a instalação dos quadros na estrutura da fachada e as devidas vedações, finalizamos o processo de fabricação da
nossa fachada Estrutural Glazing no Sistema Atlanta (Athex).

Caso seja necessário a substituição de algum vidro ou quadro, esta operação pode ser realizada facilmente retirando
somente o quadro danificado sem a necessidade de movimentação nos demais quadros da fachada. Este é mais um ponto
que pode ser observado no momento de apresentar as vantagens do sistema de fachadas Atlanta.

Segue abaixo o número de contato para dúvidas e para projetos personalizados:

49 9 9999 4102

suporte@cursosdz.com

Forte abraço, e até nosso próximo treinamento!

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