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Trauma

Obstétrico
Prof. Fabrício Monteiro de Castro e Castro
 Definição:
Lesões ou injúrias dependentes de fatores
externos ou internos, que provocam distúrbios
funcionais temporários ou definitivos no recém
nascido.
Etiologia:

50% das causas etiológicas do trauma


obstétrico estão relacionadas ao parto
forçado.
25% dos RN acometidos de trauma obstétrico
são prematuros.

Obs:
Aspectos pediátricos:
O trauma obstétrico constitui entidade importante
pela mortalidade e sequela neurológica (paralisia
cerebral), hemorragias endocranianas, fratura de
clavícula etc..
O uso do fórcipe também pode causar traumas no
RN.

Podem ocorrer traumas em parto normal que são de


menor significação clínica, como o cefalematoma
externo e a fratura de clavícula.
 Fatores predisponentes:

1. Vício pélvico: Responde pela etiologia do


trauma cerebral quando o obstétra
subestima o risco da moldagem craniana
excessiva.
2. Anomalias pélvicas: Essas anomalias podem
causar traumas. Podem ser calos ósseos e
exostoses localizados, particularmente, no
estreito superior. Respondem por compressão
e afundamento dos ossos parietais.
3. Prematuridade: Maior resistência das partes
moles maternas, em virtude da insuficiente
embebição gravídica no canal do parto.
Quando o perímetro cefálico é relativamente
maior, há um aumento da predisposição à
hemorragia cerebral.
Pode acontecer de sair primeiro as pernas e
depois a cabeça, diminuindo o fornecimento
de O2 no cérebro do recém-nascido.
4. Hipóxia: Frequente nos prematuros e nos
partos prolongados. Está tudo apertado, o
cordão umbilical inclusive, podendo ocorrer
asfixia ou condicionar hemorragias petequiais,
quando são realmente graves ocorre a paralisia
cerebral.
5. Hipertonia uterina: Dificulta o retorno
venoso da circulação uteroplacentária,
condicionando assim estase e aumento da
pressão no sistema venoso fetal, com ruptura
de vasos e hemorragia.
6. Hipermegalia fetal: Desproporção cefalo-
pélvica, ocorrendo distensões dos plexos
cervical e braquial, e fratura da clavícula. As
vezes ocorre fratura de fêmur. A hipermegalia
fetal (crianças com 4,5 a 5 kg), pode ocorrer
por hiperglicemia , a mãe é diabética e a
criança estará recebendo uma quantidade
maior de açucar.
7. Traumas de partes moles: Lesões da
pele, mucosas, tecido subcutâneo e
músculos, especialmente do segmento
cefálico e pescoço.
São frequentes as lacerações das peles
da face, cefalematoma externo,
hematoma do ecom por rupturas das
fibras desse músculo (fórcipe).
Luxação ou arrancamento do globo
ocular (fórcipe).
8. Traumas da medula espinhal: São raros,
representados por hematomas
medulares e lesões da medula por
deslocamento de corpo vertebral. O RN
apresenta-se pálido, gemente, hipotônico,
com hipo ou arreflexia, choro gritante e
convulsões tônico-clônicas.
9. Traumas do sistema nervoso periférico:
Lesões frequentes devido à compressão
do nervo facial, estiramento do plexo
braquial e cervical, determinando paralisia
braquial, paralisia radial e paralisia do
diafragma por lesão do nervo frênico.
10. Traumas ósseos: Fraturas de clavícula,
úmero, fêmur e costelas. Fraturas cranianas
lineares ou com afundamento craniano por
causa do fórcipe especialmente ao nível
parietal.
11. Traumas viscerais: Hematoma
subcapsular do fígado, baço e pâncreas,
hemorragias das supra-renais.
Tipos de
bebê
 Definições importantes:
1. Período perinatal:
2. Idade gestacional:
3. Peso ao nascer:
4. RN:
5. RN Pré-termo, RN Atermo, RN pós-termo:
6. PIG:
7. GIG:
8 . Aborto:
.

9. Natimorto:
Índice de Apgar
A Escala ou Índice de Apgar é um teste desenvolvido pela Dra.
Virginia Apgar, médica norte-americana, que consiste na
avaliação de 5 sinais objetivos do recém-nascido no primeiro,
no quinto e no décimo minuto após o nascimento.
Atribui-se a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2, sendo
utilizado para avaliar as condições dos recém-nascidos.
Os sinais avaliados são:
 Frequência cardíaca.
 Respiração.
 Tônus muscular.
 Cor da pele.
 Irritabilidade reflexa.
FIM

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