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NOSSA HISTÓRIA
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SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................................. 5
2. Principais Distúrbios do Sistema Reprodutivo Feminino....................................... 6
2.1. Vaginite ................................................................................................................. 7
2.2. Hiperplasia e prolapso vaginal .............................................................................. 7
2.3. Pseudociese ......................................................................................................... 8
2.4. Hiperplasia endometrial cística e piometra ........................................................... 9
2.5. Prolapso Uterino ................................................................................................. 11
2.6. Distocia ............................................................................................................... 12
2.7. Síndrome do ovário residual ............................................................................... 13
2.8. Neoplasias uterinas ............................................................................................ 13
3. Distúrbios da glândula mamária ......................................................................... 14
3.1. Mastite ................................................................................................................ 14
3.2. Hiperplasia mamária felina ................................................................................. 15
3.3. Neoplasias mamárias ......................................................................................... 16
4. Principais Distúrbios do Sistema Reprodutivo Masculino ................................... 17
4.1. Balanopostite ...................................................................................................... 17
4.2. Fimose ................................................................................................................ 18
4.3. Parafimose.......................................................................................................... 19
4.4. Orquite e epididimite ........................................................................................... 19
4.5. Criptorquidismo ................................................................................................... 20
4.6. Neoplasia do testículo e bolsa escrotal............................................................... 21
4.7. Prostatite............................................................................................................. 22
4.8. Hiperplasia prostática ......................................................................................... 23
4.9. Neoplasia Prostática ........................................................................................... 24
4.10. Tumor Venéreo Transmissível ..................................................................... 24
5. Distúrbios do Trato Urinário em pequenos animais ............................................ 25
6. Anatomo-fisiologia do sistema urinário ............................................................... 26
7. Lesões renais ..................................................................................................... 27
7.1. Anomalias do desenvolvimento .......................................................................... 27
7.2. Lesões glomerulares........................................................................................... 28
7.3. Lesões túbulo-intersticiais................................................................................... 30
7.4. Lesões da pelve renal ......................................................................................... 32
7.5. Lesões parasitárias ............................................................................................. 33
7.6. Fibrose renal ....................................................................................................... 34
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7.7. Distúrbios circulatórios ........................................................................................ 34
8. Neoplasias .......................................................................................................... 36
9. Presença de inclusões virais .............................................................................. 37
10. Lesões do trato urinário inferior (TUI) ................................................................. 38
10.1. Anomalias do desenvolvimento .................................................................... 38
10.2. Lesões obstrutivas ....................................................................................... 39
10.3. Anomalias de posição .................................................................................. 40
10.4. Lesões inflamatórias .................................................................................... 42
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA ...................................................................... 44
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1. INTRODUÇÃO
Fonte: https://www.revistaveterinaria.com.br/parasitas-intestinais-de-pequenos-animais/
O sistema reprodutor nas fêmeas é composto por ovários, tubas uterinas, útero,
vagina, vestíbulo e vulva. O trato reprodutivo do macho pode ser dividido em três
partes principais com base não somente na localização anatômica, mas também com
base nas características funcionais e nas doenças mais importantes. As três principais
regiões são o escroto e seu conteúdo; as glândulas genitais acessórias; e o pênis e
prepúcio (Foster, 2009).
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que podem conduzir a morte (Nascimento e Santos, 2003). Dentre as principais
patologias na fêmea destacam-se a piometra e as neoplasias mamárias, duas causas
importantes de óbitos entre cadelas e gatas. Nos machos as neoplasias testiculares e
as inflamações nos testículos e epidídimos são bastante freqüentes.
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Fonte: https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/patologia-do-sistema-
reprodutor-em-carnivoros-resumo-completo-medicina-veterinaria
2.1. VAGINITE
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suficiente para projetar-se na abertura vulvar (Purswell, 2008). O prolapso vaginal
envolve a protrusão de 360 graus da mucosa enquanto a hiperplasia vaginal pode se
originar de um coto de mucosa no assoalho da vagina, ambas geralmente craniais à
papila lateral (Fossum et al, 2005).
2.3. PSEUDOCIESE
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pseudociese é um fenômeno comum para cadelas em ciclos, podendo ocorrer
também após a administração de progestágenos exógenos e após ovariectomia
realizada durante o diestro. Já em gatas, é um evento menos freqüente, pois elas
devem ser induzidas à ovulação, presumivelmente pela cópula, mas não conceberam
(Johnson, 2006).
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Em cadelas e gatas, a faixa etária de maior acometimento é entre 6 e 11 anos.
Em cadelas, o risco de desenvolvimento da piometra aumenta com a idade,
provavelmente devido à repetida estimulação hormonal no útero (Fossum, 2005). Já
a piometra felina é menos freqüente do que a canina, pois o desenvolvimento do tecido
luteal exige cópula ou ovulação induzida artificialmente; no entanto, gatas tratadas
com progestágenos contra dermatopatias apresentam incidência aumentada de
piometra (Fossum, 2005).
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Os sinais clínicos associados à piometra são variáveis, podendo ser observado
além do corrimento na vulva; distensão abdominal; anorexia; letargia; perda de peso;
vômito; desidratação; poliúria; polidipsia; aumento ou diminuição da temperatura
corpórea e nos casos mais graves choque e coma. As anormalidades intercorrentes
em animais com piometra podem incluir hipoglicemia, disfunção renal e hepática,
anemia e anormalidades cardíacas (Fossum, 2005).
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radiografia, ultrassonografia e vaginoscopia. O paciente deve ser estabilizado, realizar
limpeza do local e principalmente nos casos de tecido desvitalizado ou irredutível,
deve-se optar pela ovariohisterectomia (Silva, 2008)
2.6. DISTOCIA
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O tratamento é direcionado de acordo com a presença ou ausência de
obstrução, a vitalidade dos fetos e as condições gerais da parturiente. Estimular a
caminhar, subir e descer escadas, defecar e urinar, além de estimular a parede vaginal
dorsal com dois dedos (reflexo de Ferguson) poderá induzir contrações uterinas.
Soluções de cálcio e ocitocina são as medicações de escolha nos casos de inércia
uterina para a indução do parto. Entretanto, nos casos de sofrimento fetal ou risco
para a parturiente, deve-se realizar a cesariana, com correção de anormalidades
hídricas e eletrolíticas antes da cirurgia (Fossum, 2005).
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Leiomiossarcomas são semelhantes aos leiomiomas, contudo invasivos e com
metástase lenta. Nos casos de adenocarcinoma, o endométrio encontra-se espessado
e nodular. Este tumor pode ser sólido, cístico, séssil e polipóide e pode obliterar o
lúmen uterino, resultando em piometra (Fossum, 2005).
Fonte: http://www.fmv.ulisboa.pt/spcv/edicao/congresso/21.pdf
3.1. MASTITE
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bacterianas ou através de ascensão pelo canal das tetas (Linde-Forsberg e Eneroth,
2008). Normalmente é uma afecção inespecífica e causada por agentes oportunistas,
principalmente Escherichia coli, Streptococcus, Staphilococcus (Santos et al, 2008).
Ocorre com em gatas jovens que ciclam, prenhes ou não; ou ainda em fêmeas
e machos que receberam progestágenos exógenos e devem ser diferenciadas de
tumores mamários, os quais costumam acometer animais mais idosos (Souza, 2002).
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não é indicada, a menos que haja desenvolvimento de úlceras extensas e necrose
cutânea (Johnson, 2006).
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4. PRINCIPAIS DISTÚRBIOS DO SISTEMA REPRODUTIVO MASCULINO
4.1. BALANOPOSTITE
Figura 4: Balanopostite.
Fonte: https://www.peritoanimal.com.br/balanopostite-em-cachorro-causas-sintomas-e-
tratamento-22818.html
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Por definição, balanite significa inflamação da glande e postite é o termo
utilizado para referir à inflamação do prepúcio. Contudo, quase sempre estes dois
processos ocorrem ao mesmo tempo, sendo nestes casos utilizado o termo
balanopostite (Nascimento et al, 2011).
4.2. FIMOSE
Fonte: https://dicaspeludas.blogspot.com/2016/09/fimose-e-parafimose-em-caes-e-gatos.html
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prepucial (Nascimento et al 2008). É uma alteração incomum em cães e gatos e pode
ser identificada em animais ainda jovens, como causa de obstrução do sistema de
escoamento da urina ou do gotejamento de urina (Johnson, 2006).
4.3. PARAFIMOSE
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O diagnóstico é baseado nos achados do exame físico, ultrassonografia,
citologia e cultura e o tratamento deve ser realizado com antibioticoterapia eficaz
contra microrganismos urogenitais. A recuperação da fertilidade nem sempre ocorre
e nos casos de orquite-epididimite unilateral a orquiectomia deve ser considerada para
melhor proteger a gônada aparentemente não acometida (Johnson, 2006).
4.5. CRIPTORQUIDISMO
Nos gatos esta alteração é bem menos comum do que em cães. Quando o
processo é apenas unilateral, normalmente são férteis. Não foi comprovada evidência
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de causa hereditária em gatos, mas a raça persa e animais de determinadas famílias
parecem ser predispostos (Vertegen, 2008).
Fonte: https://www.patasdacasa.com.br/noticia/neoplasia-testicular-canina-veterinaria-tira-
todas-as-duvidas-sobre-o-cancer-de-testiculo-em-cachorros_a1557/1
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criptorquídicos. Apresentam crescimento expansivo que comprime e destrói o tecido
testicular circundante. São firmes, multilobulados, branco-acinzentado, com áreas de
necrose, hemorragia ou cistos (Fossum, 2005). Este tipo de neoplasia assume
especial interesse face às manifestações clínico-patológicas de feminização
decorrente do hiperestrogenismo, peculiarmente caracterizado por atrofia do testículo
oposto ao neoplásico, alopecia ventral simétrica, com tendência a hiperpigmentação,
pele delgada, depressão ou ausência de libido e ginecomastia. Entretanto não está
associado ao aumento na concentração sérica de esteróides Além disso, pode ocorrer
metaplasia prostática e mielointoxicação (Nascimento et al 2010).
4.7. PROSTATITE
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contra a colonização bacteriana pela produção local de imunoglobulina A secretora,
de fator prostático antibacteriano e remoção de microrganismos por micção freqüente.
Entretanto uma próstata alterada é mais propensa a infecções. Os sinais clínicos são
dor abdominal, corrimento prepucial hemorrágico e febre. O diagnóstico é baseado
nos exames físicos e na cultura do fluido prostático ou da urina e o tratamento de
eleição é a terapia antimicrobiana (Johnson, 2006).
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semanas após a castração e está completa após 12 semanas após a remoção da
fonte de andrógenos (Johnson, 2006).
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olhos e pele. Nestes casos a pele deve ter algum tipo de abrasão que permita a
implantação das células neoplásicas na derme. Pele ou mucosa integra não permite
implantação do TVT. (Nascimento et al, 2011).
Várias lesões renais ou do trato urinário inferior (TUI), em cães e gatos são
consideradas achados incidentais de necropsia. No entanto, em grande parte dos
casos pode ser considerada a causa da morte ou razão para eutanásia (FIGHERA et
al., 2008; TRAPP et al., 2010). Extensas lesões renais (acompanhadas ou não de
alterações do TUI) frequentemente estão relacionadas com insuficiência renal aguda
ou crônica (POLZIN et al., 2008; LULICH et al., 2008; COWGILL; ELLIOTT, 2008).
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distintos e identificados (como lesões específicas) (NEWMAN et al., 2013). Quando
de uma forma prolongada, a doença renal implicará em um desfecho comum, a
doença renal crônica com insuficiência renal crônica (NEWMAN et al., 2013). Assim
como em outras espécies, em cães e gatos as lesões observadas ao longo do sistema
urinário (rins, ureteres, bexiga e uretra) são classificadas principalmente conforme a
sua distribuição e etiopatogênese (MAXIE; NEWMAN, 2007; SERAKIDES, 2010;
NEWMAN et al., 2013).
O sistema urinário é composto por rins, ureteres, bexiga e uretra. Os rins dos
mamíferos são dispostos em pares no retroperitônio, ventrolaterais e adjacentes aos
corpos das vértebras lombares e seus processos transversos correspondentes.
Macroscopicamente, o cão e o gato apresentam rins unilobares (ou unipiramidais),
recobertos por uma cápsula fibrosa difusa. O parênquima renal é dividido em córtex e
medular. O córtex renal é radialmente estriado e de coloração vermelho-marrom,
exceto em gatos adultos no qual geralmente é amarelado devido ao conteúdo lipídico
das células epiteliais tubulares. A medular por sua vez, apresenta coloração cinza-
pálida, possuindo uma papila renal única em felinos e papila fundida semelhante a
crista em cães. A medula é subdividida em zona externa (porção próxima ao córtex)
e zona interna (região próxima à pelve). As papilas são circundadas por cálices
menores que coalescem para formar cálices maiores, que se esvaziam na pelve renal
onde a urina é coletada antes de entrar nos ureteres (NEWMAN et. al., 2013).
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regulação do equilíbrio ácido-base, função endócrina (eritropoietina, renina, cininas,
prostaglandinas e 1,25 di-hidroxicolecalciferol - calcitriol) e manutenção das
concentrações de cloreto de sódio e água (REECE, 1996; HOUPT, 1996; NEWMAN
et al., 2013). Para uma função renal adequada é necessário um tecido renal normal,
adequada perfusão sanguínea e eliminação normal de urina pelo sistema urinário
(NEWMAN et al., 2013). O sistema urinário pode ser exposto a estímulos nocivos por
ascensão do exterior via uretra, bexiga e ureteres, por via hematógena e pela
exposição de substâncias pré-formadas ou metabolizadas localmente (COWGILL;
ELLIOTT, 2008; NEWMAN et al., 2013).
7. LESÕES RENAIS
a) Agenesia
b) Hipoplasia renal
c) Displasia renal
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É uma desorganização do parênquima devido a anormalidade na diferenciação
em decorrência da nefrogênese anormal. Pode ser unilateral ou bilateral, envolver
grande parte de um rim ou ser somente uma lesão focal (MAXIE; NEWMAN, 2007;
HÜNNING et al., 2009). A infecção neonatal de filhotes pelo herpesvírus canino pode
causar displasia renal. Em felinos, tem sido reportada em infecções fetais pelo vírus
da panleucopenia felina (MAXIE; NEWMAN, 2007; NEWMAN et al., 2013).
d) Rins ectópicos
e) Rins fusionados
Resultam da fusão dos pólos craniais direito e esquerdo ou dos pólos caudais
direito e esquerdo. A estrutura histológica e a função dos rins fusionados são normais
(MAXIE; NEWMAN, 2007; NEWMAN et al., 2013).
f) Cistos renais
g) Rins policísticos
a) Glomerulonefrite
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Em cães e gatos, ocorre mais comumente a glomerulonefrite imunomediada
(MAXIE; NEWMAN, 2007; NEWMAN et al., 2007; GRAUER; DIBARTOLA, 2008). A
classificação da apresentação microscópica das glomerulonefrites comumente
utilizada em animais domésticos inclui os tipos membranosa (há predomínio de
membrana basal espessada), proliferativa (há aumento da celularidade do tufo
glomerular), membranoproliferativa (ambas as alterações anteriores estão presentes)
e glomeruloesclerose (aumento da matriz mesangial com obliteração do lúmen capilar
e progressiva hialinização glomerular) (MAXIE; NEWMAN, 2007).
b) Glomerulite supurativa
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grau, nos capilares intersticiais. Ocorre a formação de pequenos abscessos
distribuídos pelo córtex renal (NEWMAN, 2007; SERAKIDES, 2010).
c) Amiloidose
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redução do fluxo sanguíneo. Metais pesados, oxalatos, micotoxinas (citrininas), várias
drogas antibacterianas, antifúngicas ou antiinflamatórias não esteroidais (AINEs) são
alguns agentes nefrotóxicos para o cão (COWGILL; ELLIOTT, 2008; SERAKIDES,
2010). Em relação aos felinos, há relatos de intoxicação por acetominofeno (ANVIK,
1984; AARONSON, 1996; ALLEN, 2003), antissépticos como azul de metileno e
fenazopiridina (AUGUST, 2011), aminoglicosídeos (NEWMAN; MAXIE, 2007) e
algumas plantas tóxicas ornamentais como o Lillium spp. (RUMBEIHA et al., 2004;
FITZGERALD, 2010).
b) Nefrite túbulo-intersticial
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perfusão capilar peritubular e desenvolvendo degeneração e necrose dos túbulos. Por
fim, o tecido conjuntivo fibroso faz a reparação dos locais afetados (POLZIN et al.,
2008).
c) Nefrite granulomatosa
a) Pielonefrite
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NEWMAN, 2007; SERAKIDES, 2010). Raramente, a pielonefrite pode ocorrer de
forma de infecção descendente, por via hematógena (nefrite embólica) (MAXIE;
NEWMAN, 2007; NEWMAN et al., 2013).
b) Hidronefrose
a) Dioctophyma renale
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(FERNÁNDEZ-AGUILAR, 2010). Este parasita pode ser encontrado na luz da bexiga,
nos ureteres e raramente na pelve renal (NEWMAN et al., 2013).
a) Hiperemia e congestão
b) Hemorragia e trombose
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desordens sistêmicas da coagulação como deficiência do fator VIII. Hemorragias
subcapsulares e da cortical renal ocorrem em associação com doenças septicêmicas,
vasculites, necrose vascular, tromboembolismo e coagulação intravascular
disseminada (CID) (NEWMAN et al., 2013). Em cães neonatos, a infecção pelo
herpesvírus canino causa necrose vascular e tubular multifocal e observam-se
equimoses na camada cortical renal (OLIVEIRA et al., 2009).
c) Infarto
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8. NEOPLASIAS
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neoplasma de origem embrionária (NIELSEN et al., 1990; BRYAN et al., 2006; SILVA
et al., 2012; NEWMAN et al., 2013). A maior parte dos neoplasmas renais é de origem
metastática, por vias hematógena ou linfática ou pode ocorrer invasão tumoral por
extensão direta (MAXIE; NEWMAN, 2007).
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10. LESÕES DO TRATO URINÁRIO INFERIOR (TUI)
a) Agenesia e hipoplasia
b) Ureteres ectópicos
São ureteres que tem sua abertura na uretra, vagina, colo da bexiga, ductos
deferentes, próstata e outras glândulas sexuais. Essa anomalia do
desenvolvimento ocorre especialmente em cães da raça husky siberiano e os
animais afetados geralmente apresentam incontinência urinária. Ureteres
ectópicos são mais suscetíveis à obstrução e infecção; histologicamente são
normais (NEWMAN et al., 2013).
c) Úraco persistente
Fístula uretro-retal é uma condição incomum em cães que pode ser de origem
congênita. A forma adquirida é mais relatada, secundária à urolitíase e abscessos
prostáticos (AGUT et al., 2006).
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10.2. LESÕES OBSTRUTIVAS
a) Urolitíase
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inflamatório do tampão nos felinos pode ser de origem viral, bacteriana ou fúngica
(NEWMAN et al., 2013).
b) Hidroureter e hidrouretra
b) Torção de bexiga
f) Ruptura de ureter
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Ocorre por trauma físico ou por transecção acidental em cirurgia de
ováriohisterectomia e raramente em associação ao parto. Trauma ureteral é a causa
da formação de urinoma, que é o acúmulo de urina no retroperitônio (MAXIE;
NEWMAN, 2007).
h) Pseudocisto perinéfrico
i) Dilatação da bexiga
Pode ocorrer por obstrução local ou por atonia. A parede encontra-se fina e
transparente. A bexiga pode se estender até o fígado. A obstrução ocorre por urólitos
ou por neoplasmas primários ou metastáticos na luz vesical ou uretral ou nos tecidos
adjacentes. A atonia pode ocorrer por alteração neurogênica na micção ou dissinergia
do músculo detrusor uretral. Atonia vesical pode ser observada ainda em casos de
distocia prolongada em cadelas (MAXIE; NEWMAN, 2007).
j) Hipertrofia da bexiga
l) Pólipos uretrais:
m) Carúnculas uretrais
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Esta lesão tem sido descrita em cães e em humanos e é resultado da
inflamação crônica da mucosa uretral. Consiste de estruturas glandulares mescladas
com infiltrado inflamatório granulomatoso (MAXIE; NEWMAN, 2007).
n) Prolapso uretral
a) Cistite aguda
b) Cistite crônica
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circundados por hiperemia, espessamento da mucosa com infiltrado linfoplasmocítico
e fibrose da lâmina própria, e hiperplasia das células caliciformes (NEWMAN et al.,
2013).
c) Cistite micótica
d) Cistite tóxica
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tratamento de doenças imunomediadas e neoplásicas (PETERSON et al., 1992;
MARIN et al., 1996; NEWMAN et al., 2013).
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