Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO DE NUTRIÇÃO
MODULAÇÃO GASTROINTESTINAL:
TRATAMENTO DA DISBIOSE E A RELAÇÃO COM O SISTEMA IMUNE
ILHÉUS-BAHIA
2022
I
MODULAÇÃO GASTROINTESTINAL:
TRATAMENTO DA DISBIOSE E A RELAÇÃO COM O SISTEMA IMUNE
ILHÉUS-BAHIA
2022
II
MODULAÇÃO GASTROINTESTINAL:
TRATAMENTO DA DISBIOSE E A RELAÇÃO COM O SISTEMA IMUNE
RESUMO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................. 6
2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA................................................................ 7
3. FORMULAÇÃO DA HIPÓTESE.................................................................. 7
4. JUSTIFICATIVA........................................................................................... 7
5. OBJETIVOS................................................................................................. 8
5.1. OBJETIVO GERAL.................................................................................... 8
5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................... 8
6. REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................... 8
6.1. O TGI E O INTESTINO............................................................................. 8
6.1.1. Microbiota Intestinal............................................................................. 10
6.1.2. Relação com o sistema imunológico................................................. 12
6.1.2.1. Papel da Microbiota em relação ao Sistema Imune............................ 14
6.2. DISBIOSE.................................................................................................. 15
6.2.1. Comportamento da microbiota na doença........................................ 16
6.2.2. Definição de disbiose........................................................................... 17
6.2.2.1. Causas................................................................................................ 17
6.2.2.1.1. Uso de antibióticos........................................................................... 17
6.2.2.1.2. Alimentação...................................................................................... 18
6.2.2.1.3. A mucosa.......................................................................................... 19
6.2.2.1.4. O sistema imune............................................................................... 19
6.2.2.2. Consequências.................................................................................... 19
6.2.3. Interação com o sistema imune.......................................................... 22
6.2.4 Tratamento............................................................................................. 23
6.3. MODULAÇÃO GASTROINSTESTINAL.................................................... 24
6.3.1. Técnicas de modulação do TGI........................................................... 24
6.3.1.1. Transplante de microbiota fecal (TMF)................................................ 24
6.3.1.2. Suplementação de glutamina.............................................................. 25
6.3.1.3. Probióticos........................................................................................... 25
6.3.1.4. Metabólitos bacterianos comensais.................................................... 26
6.3.1.5. Prebióticos........................................................................................... 27
6.3.1.5.1. Oligossacarídeos – FOS e GOS...................................................... 28
6.3.2 Modulação e nutrição............................................................................ 28
V
6.3.2.1. Proteína............................................................................................... 29
6.3.2.2. Carboidratos........................................................................................ 29
7. MATERIAL E MÉTODOS............................................................................ 30
7.1. ABRANGÊNCIA SOCIAL DO PROJETO.................................................. 31
8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.............................................................. 31
9. ORÇAMENTO DETALHADO...................................................................... 32
10. REFERÊNCIAS.......................................................................................... 32
6
1. INTRODUÇÃO
2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
3. FORMULAÇÃO DA HIPÓTESE
4. JUSTIFICATIVA
5. OBJETIVOS
6. REFERENCIAL TEÓRICO
6.2. DISBIOSE
16
6.2.2.1. Causas
efeitos podem variar de inofensivos a prejudiciais. Muitas vezes, um único fator não
é suficiente para induzir a disbiose, pois a microbiota intestinal tem uma resiliência
intrínseca. Os principais fatores que influenciam a composição da microbiota
intestinal são a dieta, uso de medicamentos, a mucosa, o sistema imunológico e a
própria microbiota (WEISS; HENNET, 2017).
6.2.2.1.2 Alimentação
6.2.2.1.3. A mucosa
6.2.2.2. Consequências
6.2.4. Tratamento
6.3.1.3. Probióticos
Nos últimos anos, tem-se explorado cada vez mais a utilidade do uso de
probióticos para reverter a disbiose intestinal associada a doenças críticas,
reduzindo assim complicações. (MORROW; WISCHMEYER, 2017)
Probióticos são suplementos alimentares que contém organismos vivos
que são benéficos para quem os consome, melhorando principalmente a microbiota,
que passa a desempenhar de forma mais eficaz a sua função. Para ser considerado
um probiótico, deve trazer benefícios para o hospedeiro; não ser patogênico, nem
tão pouco tóxico; conter grande quantidade de células viáveis; ser capaz de ser
metabolizado e de sobreviver no aparelho digestivo; manter-se vivo durante o seu
uso e estocagem; aderir à mucosa intestinal do hospedeiro e ser de fácil cultivo
(CÂNDIDO; TUNON; CARNEIRO, 2009)
Os probióticos bacterianos mais bem estudados são os das espécies
Lactobacillus , Bifidobacterium e Lactococcus , enquanto a levedura mais
comumente utilizada é a Saccharomyces boulardii. Os probióticos colonizam o
intestino temporariamente e podem exercer efeitos benéficos através do
aprimoramento da barreira intestinal natural (tanto física quanto mucosa),
estimulação da secreção de IgA, regulação negativa da produção de citocinas
inflamatórias e antagonismo direto de patógenos (SIDHU; POORTEN, 2017).
Cândido, Tunon e Carneiro (2009) frisam que:
Dentre as principais vantagens na saúde que os probióticos devem trazer,
podemos citar o alívio dos sintomas da má absorção da lactose; aumentar,
naturalmente, a resistência das doenças infecciosas do trato intestinal;
suprimir o desenvolvimento do câncer; a diminuição da concentração do
colesterol sérico; ajudar na digestão e estimular a imunidade gastrintestinal.
27
6.3.1.5. Prebióticos
6.3.2.1. Proteína
30
3.2.2 Carboidratos
7. MATERIAL E MÉTODOS
8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
9. ORÇAMENTO DETALHADO
10. REFERÊNCIAS
CARDING, S.; VERBEKE, K.; VIPOND, D. T.; CORFE, B. M.; OWEN, L. J. Dysbiosis
of the gut microbiota in disease. Microbial Ecology in Health and Disease, Reino
Unido, v. 16, fevereiro de 2015.
CHEN, J.; VITETTA, L. Modulation of Gut Microbiota for the Prevention and
Treatment of COVID-19. Journal of Clinical Medicine, Sidney, vol. 10, n. 13, p.
2903, 2021.
CLAESSON, M. J.; JEFFERY, I. B.; CONDE, S.; POWER, S. E.; O'CONNOR, E. M.;
CUSACK, S.; HARRIS, H. M. B.; COOKLEY, M.; LAKSHMINARAYANAN, B.;
O'SULLIVAN, O.; FITZGERALD, G. F.; DEAN, J.; O'CONNOR, M.; HARNEDY, N.;
O'CONNOR, K.; O'MAHONY, D.; SINDEREN, D. V.; WALLACE, M.; BRENAN, L.;
STANTON, C.; MARCHESI, J. R.; FITZGERALD, A. P.; SHANAHAN, F.; HILL, C.;
ROSS, R. P.; O'TOOLE, P. W. Gut microbiota composition correlates with diet and
health in the elderly. Nature, v. 499, n. 7410, p. 178-184, julho de 2012.
DE FILIPPO, C.; CAVALIERI, D.; PAULA, M. D.; RAMAZZOTTI, M.; POULLET, J. B.;
MASSART, S.; COLLINI, S.; PIERACCINI, G.; LIONETTI, P. Impact of diet in
shaping gut microbiota revealed by a comparative study in children from Europe and
rural Africa. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United
States of America, Cambridge, v. 107, n. 33, p. 14691-14696, abril de 2010.
FAN, F. Y.; SANG, L. X.; JIANG, M. Catechins and Their Therapeutic Benefits to
Inflammatory Bowel Disease. Molecules, China, v.22, p.484-513, fevereiro de 2017.
GAGLIARDI, A.; TOTINO, V.; CACCIOTTI, F.; LEBBA, V.; NERONI, B.; BONFIGLIO,
G.; TRANCASSINI, M.; PASSARIELLO, C.; PATANELLA, F.; SCHIPPA, S.
Rebuilding the Gut Microbiota Ecosystem. International Journal of Environmental
Research and Public Health, Roma, vol. 15, n. 8, p. 1679, agosto de 2018.
GALLEGO C. G.; SALMINEN S. Novel probiotics and prebiotics: how can they help
in human gut microbiota dysbiosis? Applied Food Biotechnology, Turku, v. 3, n. 2,
p. 72-81, março de 2016.
LIN, C.; ZHAO, S.; ZHU, Y.; FAN, Z.; WANG, J.; ZHANG, B.; CHEN, Y. Microbiota-
gutbrain axis and toll-like receptors in Alzheimer's disease. Computational and
Structural Biotechnology Journal. v. 17, p. 109-1317, outubro de 2019.
35
MEDDAH, A. T.; YAZOURH, A.; DESMET, I.; RISBOURG, B.; VERSTRAETE, W.;
ROMOND, M. B. The regulatory effects of whey retentate from bifidobacteria
fermented milk on the microbiota of the Simulator of the Human Intestinal Microbial
Ecosystem. Journal of Applied Microbiology, Reino Unido, v. 91, n. 6, p. 1110-
1117, dezembro de 2001.
RINNINELLA, E.; RAOUL, P.; CINTONI, M.; FRANCESCHI, F.; MIGGIANO, G. A. D.;
GASBARRINI, A.; MELE, M. C. What is the Healthy Gut Microbiota Composition? A
Changing Ecosystem across Age, Environment, Diet, and Diseases.
Microorganisms, Basileia, v. 7, n. 1, p.1-22, 2019.
36
SINGH, R. K.; CHANG, H.; YAN, D.; LEE, K. M.; UCMAK, D.; WONG, K.; ABROUK,
M.; FARAHNIK, B.; NAKAMURA, M.; ZHU, T. H.; BUTHANI, T.; LIAO, W. Influence
of diet on the gut microbiome and implications for human health. Journal of
Translation Medicine, California, vol. 15, n. 73, p. 1-17, abril de 2017.
SWIATECKA, D.; NARBAD, A.; RIDGWAY, K. P.; KOSTYRA, H. The study on the
impact of glycated pea proteins on human intestinal bacteria. International Journal
of Food Microbiology, Olsztyn, v. 145, n. 1, p. 267-272, janeiro de 2011.