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DERIVADOS
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA ................................................................................. 3
INTRODUÇÃO ....................................................................................... 4
Os ovos .................................................................................................. 6
Aves ..................................................................................................... 31
Carcaça ................................................................................................ 31
Cortes ................................................................................................... 32
Recortes ............................................................................................... 32
Miúdos .................................................................................................. 32
Resfriamento ........................................................................................ 32
Pré-resfriamento ................................................................................... 32
Congelamento ...................................................................................... 33
Temperado ........................................................................................... 33
Desinfecção .......................................................................................... 33
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Rotulagem ............................................................................................ 33
Rótulo ................................................................................................... 34
Embalagem .......................................................................................... 34
Continente ............................................................................................ 34
Classificação ........................................................................................ 35
Comestível ........................................................................................... 35
Encarregado da if ................................................................................. 35
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
A tecnologia dos produtos derivados do leite, mel, ovos e derivados no
Brasil está fundamentada nos aspectos econômicos, sociais e sanitário. Com
a globalização, abriram-se novos mercados no setor agropecuário, tornando
a inspeção ainda mais exigida e relevante para as transações comerciais.
O controle ou a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem
anie manutenção de um serviço oficial de inspeção industrial e sanitária de
produtos de origem animal no Brasil. Em especial, destaca-se a participação
ativa e positiva da medicina veterinária, alcançada pelo Brasil, na
transformação e modernização do parque industrial dos produtos de origem
animal, notadamente de carne e leite. Contudo, essa participação,
desenvolvida principalmente pelos médicos veterinários lotados no Ministério
da Agricultura, tem ficado cada vez mais no anonimato. Em face do
anteriormente exposto, é dever resgatar e informar aos que militam na área
da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal a dimensão e
a extensão da contribuição feita pelos médicos veterinários. Também se deve
ressaltar o muito que se tem por fazer, a fim de proporcionar ao homem
produtos de origem animal de alto valor nutritivo e isentos de qualquer risco
e/ou perigo higiênico-sanitário.
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Os ovos
Os ovos são perecíveis e perderão a qualidade rapidamente se não forem
manuseados adequadamente logo após a postura. O controle em todas as
etapas de produção, principalmente por parte de avicultores, pode resultar em
ovos de melhor qualidade, com benefícios para os consumidores e
logicamente para o setor avícola. Diante disso, objetiva-se com essa revisão
de literatura enfatizar o revestimento alternativo com pectina na manutenção
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Processamento de ovos
Coleta
A frequência de coleta dos ovos, seja manual ou mecânica, deve ser
estabelecida de forma a evitar acúmulo de ovos nos aparadores ou ninhos,
evitando contaminação, além de reduzir as quebras ou trincas dos ovos.
Juntamente com a coleta deve-se realizar uma pré-classificação, retirando os
ovos quebrados, trincados e bicados. A coleta de ovos deverá ser feita pelo
menos quatro vezes ao dia (MAZZUCO et al., 2006), concentrando-se na
parte da manhã onde, 60 a 70% da postura são realizadas (SANTOS et al.,
2009). Após esse processo devem ser limpos, classificados e embalados para
o transporte.
Lavagem
A lavagem é considerada o mais efetivo e simples método para
remover manchas e sujidades da superfície da casca de ovos. Esse processo
resulta melhor aparência para comercialização e influencia na aceitação do
produto pelo consumidor (LACERDA et al., 2016). Outra vantagem da
lavagem é a sanitização da casca, diminuindo a probabilidade de
contaminação. Entretanto, esse processo pode causar danos físicos ao ovo,
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pois retira-se a cutícula, fina película que envolve a casca, deixando os ovos
mais expostos às trocas gasosas através dos poros (STRINGHINI et al.,
2009).
FAVIER et al. (2000) observaram por meio de microscopia eletrônica
que cascas de ovos limpas e desinfetadas sofreram alterações em sua
estrutura, como rachaduras e fissuras, afinamento da casca e até remoção
parcial ou total da cutícula. Portanto, com uma alternativa para esses
problemas, JIN et al. (2013) citam o uso de revestimentos para a sua
preservação, incluindo polissacarídeos, proteínas e lipídeos. Os
revestimentos ou filmes comestíveis podem servir como substitutos a cutícula,
retardando a deterioração da característica interna dos ovos.
PINTO & SILVA (2009), ressaltaram que a lavagem industrial de ovos
é prática aceitável, sob ponto de vista higiênico-sanitário, desde que atendidos
os requisitos de temperatura e qualidade da água e, ser acompanhada de
cuidados para evitar a contaminação do produto. STRINGHINI et al. (2009)
relatam também que os ovos lavados apresentam qualidade bacteriológica de
casca melhor do que os ovos não lavados, embora o processo de lavagem
realizado nas granjas de postura comercial não tenha sido capaz de eliminar
completamente os coliformes fecais.
A lavagem de ovos é usada para reduzir a contaminação da casca de
ovo em muitos países, como Estados Unidos, Austrália, Japão e União
Europeia (ARAGON-ALEGRO et al., 2005). No Brasil, o Ministério da
Agricultura Pecuária e Desenvolvimento (BRASIL, 1990), sugere como
método de limpeza e sanitização a lavagem dos ovos, sendo recomendado o
uso de sanitizantes de cloro em baixos níveis (50 ppm) ou compostos à base
de iodo, com temperaturas da água entre 35º a 45º C.
CARVALHO et al. (2013), avaliando a extensão do tempo de prateleira
dos ovos submetidos aos tratamentos de lavagem e não lavagem e cobertura
com própolis, observaram que os ovos recobertos permitiram uma menor
perda de peso, menor redução da massa específica, menor perda da unidade
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não foi testado. Desta forma, trabalhos precisam ser desenvolvidos, a fim de
testar seu efeito sobre a qualidade interna e externa de ovos para consumo.
O ovo possui vários componentes benéficos à saúde humana.
Contudo, é perecível e começa a perder qualidade logo após a postura devido
alguns fatores diretos e indiretos, como: genética, condições sanitárias,
ambiência, idade da ave, manejo, tempo e temperatura de armazenamento.
Técnicas de conservação devem ser adotadas em todas as etapas de
produção a fim de manter seu potencial nutritivo, para que chegue com
segurança à mesa do consumidor. Para isso, os ovos devem ser mantidos
sob refrigeração da granja até as gôndolas dos supermercados, processo que
requer a criação de exigências legais e investimentos por parte das empresas.
Nesse contexto, o revestimento da casca dos ovos com biofilmes pode ser
uma alternativa na manutenção da qualidade interna dos ovos, mesmo em
temperatura ambiente.
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Art. 2º Esta Portaria entra em vigor sessenta dias após a data da sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
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Aves
Entenda-se como as aves domésticas de criação:
Carne de aves
Entende-se por carne de aves, a parte muscular comestível das aves
abatidas, declaradas aptas à alimentação humana por inspeção veterinária
oficial antes e depois do abate.
Carcaça
Entende-se pelo corpo inteiro de uma ave após insensibilização ou não,
sangria, depenagem e evisceração, onde papo, traqueia, esôfago, intestinos,
cloaca, baço, órgãos reprodutores e pulmões tenham sido removidos.
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Cortes
Entende-se por corte, a parte ou fração da carcaça, com limites
previamente especificados pelo DIPOA, com osso ou sem osso, com pele ou
sem pele, temperados ou não, sem mutilações e/ou dilacerações.
Recortes
Entende-se por recorte a parte ou fração de um corte.
Miúdos
Entende-se como miúdos as vísceras comestíveis: o fígado sem a
vesícula biliar, o coração sem o saco pericárdio e a moela sem o revestimento
interno e seu conteúdo totalmente removido.
Resfriamento
É o processo de refrigeração e manutenção da temperatura entre 0ºC
(zero grau centígrado) a 4ºC (quatro graus centígrados positivos) dos produtos
de aves (carcaças, cortes ou recortes, miúdos e/ou derivados), com tolerância
de 1ºC (um grau) medidos na intimidade dos mesmos.
Pré-resfriamento
É o processo de rebaixamento da temperatura das carcaças de aves,
imediatamente após as etapas de evisceração e lavagem, realizado por sistema
de imersão em água gelada e/ou água e gelo ou passagem por túnel de
resfriamento, obedecidos os respectivos critérios técnicos específicos.
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Congelamento
É o processo de refrigeração e manutenção a uma temperatura não maior
que -12ºC, dos produtos de aves (carcaças, cortes ou recortes, miúdos ou
derivados) tolerando-se uma variação de até 2ºC (dois graus centígrados),
medidos na intimidade dos mesmos.
Temperado
É o processo de agregar ao produto da ave condimentos e/ou especiarias
devidamente autorizados pelo DIPOA, sendo posteriormente submetido apenas
a refrigeração (resfriamento ou congelamento)
Desinfecção
Designa a operação realizada depois de uma limpeza completa e
destinada a destruir os microrganismos patogênicos, bem como reduzir o
número de microrganismos a um nível que não permita a contaminação do
produto alimentício, utilizando-se agentes químicos e/ou físicos higienicamente
satisfatórios.
Rotulagem
Entende-se como o processo de identificação do alimento através do
rótulo.
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Rótulo
É toda a inscrição, legenda, imagem ou toda a matéria descritiva ou
gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada em relevo ou
litografada ou colada sobre a embalagem do alimento (Artigo 795 – RIISPOA,
alterado pelo Decreto N° 2.244 de 04.06.97, publicado no DOU em 05.06.97).
Embalagem
Qualquer forma pela qual o alimento tenha sido acondicionado,
empacotado ou envasado.
Embalagem primária
Embalagem secundária
Continente
Todo o material que envolve ou acondiciona o alimento, total ou
parcialmente, para comércio e distribuição como unidade isolada.
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Classificação
Entende-se o critério científico ou comercialmente adotado para
estabelecer a classe do alimento, como tal indicado no respectivo padrão de
identificação e qualidade.
Lote de ave
Entende-se um grupo de aves da mesma procedência e alojados em um
mesmo local e/ou galpão.
Comestível
Entende-se como toda matéria-prima e/ou produto utilizado como
alimento humano.
Não comestível
Entende-se como toda a matéria-prima e/ou produtos adulterados, não
inspecionados ou não destinados ao consumo humano.
Encarregado da if
É o Médico Veterinário responsável pelo Serviço de Inspeção Federal
(SIF) no estabelecimento registrado no DIPOA.
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LOCALIZAÇÃO
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ESGOTO
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INSENSIBILIZAÇÃO E SANGRIA
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ESCALDAGEM E DEPENAGEM
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EVISCERAÇÃO
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4.4.4. A trilhagem aérea será disposta sobre a calha a uma altura tal
que não permita, em hipótese alguma, que as aves aí despenduradas
possam tocar na calha ou em suas águas residuais;
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PRÉ-RESFRIAMENTO
- 1 (um) litro por carcaça, para carcaças com peso não superior a 2,5 (dois
quilos e meio); - 1,5 (um meio) litros por carcaça, para carcaças com peso
entre 2,5 (dois quilos e meio) a 5,0 (cinco quilos);
- 2 (dois) litros por carcaça para carcaças com peso superior a 5 (cinco)
quilos.
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GOTEJAMENTO
CLASSIFICAÇÃO E EMBALAGEM
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INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS
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OUTRAS INSTALAÇÕES
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Equipamento
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Higiene do pessoal
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3.1. Lavagem geral com água quente, sob pressão, com detergente
adequado:
4 .ÁREA FRIGORÍFICA:
4.1. Armazenamento:
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4.3. Expedição:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
32f. Monografia (Graduação em Zootecnia) – Faculdade de Zootecnia
- Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2016.
ABPA. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROTEÍNA ANIMAL).
Relatório Anual ABPA 2018. Disponível em: . Acesso em: 02/09/2018.
ABREU, L. R. Leite e derivados, caracterização físico-química,
qualidade e legislação. 151 f. il. – Curso de Pós-Graduação "Lato Sensu"
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