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ADRIANO BRUCKMANN
GUILHERME BESCOW KOSTULSKI
MARIÉLI HEITTER FIGUEIRÓ
NICOLAS MARTÍNS
SANTO ÂNGELO – RS
2023
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RESUMO
ABSTRACT
The work approaches a study referring to the production chain of poultry for cutting and posture
in Brazil. This productive chain process is characterized by a chronological sequence in a mesh
of sequenced interactions of activities and productive segments that converge to the production
of goods and services, articulating the supply of inputs, raising broilers and laying hens. Then,
the industrialization department approaches and all its processes of slaughter, production,
consumption, reaching exports and mediating the relationship between the production system
and the retail and final consumer. The competitiveness of each of the stages of the chain and,
mainly, of the final product, depends on the set of its links and, therefore, on the productive
capacity and efficiency of each one of them. Through this context, a market analysis study was
carried out, being characterized as descriptive-exploratory, with a quantitative approach, and
the data collection was carried out based on research. The Brazilian Agricult ural Research
Corporation (EMBRAPA), registers in its data an evolution of 15.06% in the production of
chickens compared to the referring years from 2018 to 2023, in this same period the record
contains the number of 9.65% in consumption of chicken. In add ition to EMBRAPA, the
Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) provides information that the southern
region of Brazil is the largest producer in the poultry sector, with 60% of the national total.
Therefore, the performance of the poultry sector has been a symbol of the growth and
modernization of agribusiness in Brazil. In this way, a study of data indicative of the future
poultry market was prepared, showing the possible trends and the vision of the future of
agribusiness in the context of poultry for the country to continue growing and conquering new
markets.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................07
1.1 Caracterização e Justificativa...........................................................................................07
1.2 Objetivos............................................................................................................................ 08
1.2.1 Objetivo Geral..................................................................................................................08
1.2.2 Objetivos Específicos.......................................................................................................09
2 REFERENCIAL TEÓRICO...............................................................................................10
2.1 Cadeia Produtiva de Avicultura.......................................................................................10
2.1.1 Produção de Insumos na Avicultura.................................................................................11
2.1.2 Criação de Aves de Corte.................................................................................................12
2.1.3 Criação de Aves de Postura..............................................................................................13
2.2 Agroindustria.....................................................................................................................15
2.2.1 Abate................................................................................................................................15
2.2.2 Processamento de Carnes.................................................................................................18
2.2.3 Consumo de Carnes..........................................................................................................21
2.3.4 Exportação........................................................................................................................22
3 ANALISE DE MERCADO..................................................................................................27
3.1 Analise de dados no Mercado de Avicultura...................................................................27
3.2 Analise Futura de dados no Mercado de Avicultura.......................................................30
4 Desempenho do Setor da Avicultura no Brasil..................................................................35
4.1 Importância na Economia....................................................................................................35
4.2 Impactos na Economia.........................................................................................................36
5 METODOLOGIA................................................................................................................37
CONCLUSÃO.........................................................................................................................39
REFERÊNCIAS......................................................................................................................40
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1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta como tema um estudo geral da cadeia de avicultura que
no Brasil. Atualmente é uma das principais atividades econômicas do país, no qual é o maior
produtor e exportador mundial de carne de frango, ao longo dos anos tem tido grandes avanços
no desenvolvimento de novas tecnologias no setor e tem sido fonte de grandes quantidades de
empregos e renda em diversas regiões do país. Sendo assim de grande importância social e
econômica, não só na produção de carne de aves, mas também na produção de ovos.
A cadeia de avicultura é composta por vários segmentos, desde a seleção de matrizes
em que vai definir os tipos de raças e genéticas em que muitas das vezes é um detalhe muito
importante para os criadores tanto de frango quanto de postura. O manejo é fundamental para
que se desenvolvam todo seu potencial genético no qual se destaca o tempo que o setor do abate
em média de 45 a 50 dias o frango está pronto.
Quando as aves atingem o peso adequado, são transportadas para o frigorífico onde são
submetidas a um processo de abate, limpeza e transformação. Para tal, estão sujeitas a diversas
normas e regulamentos relacionados com a segurança alimentar, bem-estar animal e condições
de higiene.
Além disso, o estudo aborda uma análise detalhada da produção de aves de corte para
abate e postura, abrangendo conceitos como as condições de criação, alimentação, manejo,
transformação da carne e dos produtos. Desta forma, os próprios frigoríficos podem
implementar a rastreabilidade dos produtos e efetuar vários controlos de qualidade para garantir
a segurança alimentar e, assim, ver o selo de certificação.
Ao decorrer do trabalho será feita as análises de estados que mais exportam no Brasil,
sendo um setor importante na economia global, fornecendo proteína animal acessível em todo
o mundo. Segundo a Embrapa, os estados que mais exportam a proteína de frango é a região
sul do país, com destaque ao estado do Paraná como o maior exportador de carnes de frango.
Desta forma, as demandas por esses produtos vêm crescendo continuamente, como resultado o
estabelecimento de relações comerciais entre os países, além de ser uma importante fonte de
renda e empregos para os trabalhadores da indústria avícola em todo o mundo.
Desta maneira, a análise de dados no mercado d e avicultura é um estudo importante
para o setor, sendo assim, mediante a um estudo de dados estatísticos com decorrência no
8
1.2 Objetivos
Este trabalho tem como objetivo geral realizar uma análise referente a cadeia de
produção em avicultura de corte e postura no Brasil.
9
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O último elo da cadeia produtiva é o consumidor final, que representa tanto o mercado
nacional como o internacional. O varejo vem ao longo dos últimos anos, fazendo investimentos
na expansão da sua rede física e nos sistemas de informações, o que lhe dá um grande destaque
no setor produtivo da economia nacional.
Atualmente, as aves de corte vêm necessitando de uma nutrição adequada para que
desenvolvam todo seu potencial genético, algumas aviculturas fabricam a própria ração para as
aves, necessitando de técnicos para fazer os procedimentos que garantam a qualidad e do
produto.
Desta maneira para fabricar as rações, os nutrientes são utilizados em pequenas
quantidades e são chamados de micro ingredientes. Por sua vez, são adicionados na ração de
pré-misturas vitaminas e minerais, sendo contidos nas especificações indicadas e na qualidade
dos ingredientes para que no final, possam ser atendidas as exigências dos frangos, conforme
indicado na tabela 1.
Podemos observar que, conforme apontado na tabela 1, nos primeiros dias de vida dos
frangos a sua nutrição na fase pré-inicial é bastante elevada para se desenvolverem o mais
12
rápido possível. Porém, na parte inicial começa a diminuir a porcentagem dos nutrientes até o
final da sua engorda. Contudo, nessa última etapa as aves recebem pouca ração pois irão passar
pela última fase da dieta antes de serem transportadas para as agroindústrias.
Algumas formulas são apresentadas as quais deverão ser recalculadas caso tenham
disponibilidade de ingredientes alternativos. Sempre que se considerar os ingredientes
alternativos (trigo, triticale, triguilho, sorgo, farinhas animais, subprodutos do milho e cevada),
devemos estar atentos visando a qualidade e preços dos ingredientes tradicionais, sempre
buscando as vantagens no preço e disponibilidade comercial.
distribuição dos bebedouros é essencial, ou seja, deve ser realizado uma limpeza e desinfecção
diária para fornecer sempre água limpa e fresca às aves.
Desta forma, os pintos ao entrarem nos comedouros a fim de se alimentarem
acabam sujando a ração, sendo necessário peneirá-la pelo menos duas vezes por dia para
retirada de fezes e partículas da cama. Contudo, um detalhe importante é fornecer a ração em
maior número de vezes e em quantidades menores para evitar desperdício e facilitar a limpeza.
Outro fator significativo é destinado a cama, sendo que, a mesma tem sua função o
isolamento térmico para as aves, deixando-as com a temperatura estável para o conforto das
aves como mostrado na figura 2. Apesar disso, deve-se manter o aviário limpo e desinfetado na
espessura entre 5,0 a 10,0 cm e deverá permanecer no aviário até a saída do lote das aves, se
houver encrostamento ou umidade, a cama nestes locais deverá ser trocada, mantendo assim
um processo qualitativo na criação das aves.
Atualmente, a maior parte dos ovos comercializados no Brasil são criadas no sistema de
confinamento intensivo, sendo assim, ficam alojadas em gaiolas dentro de galpões. No entanto,
com a vantagem de alta produtividade, resulta a possibilidade de alojar um maior número de
aves em um espaço menor, além de ter um controle de doenças e facilidade no manejo e melhora
na qualidade dos ovos.
14
2.2 Agroindústria
2.2.1 Abate
Desta forma, a sangria é uma das etapas mais importantes no processo de abate em aves,
ou seja, o animal é abatido de forma rápida, e eficiente, fazendo com que, seja minimizado todo
o sofrimento da ave, e assim garantindo a qualidade da carne.
Em seguida vem a etapa de escalda, onde realiza-se a imersão das aves em águas
quentes, ou seja, facilitando a remoção das penas. Contudo, neste processo a temperatura varia
do tipo de ave, e das especificações do abatedouro. No entanto, a temperatura varia em torno
de 50° a 65° graus Celsius, por cerca de 30 a 90 segundos.
Já o processo de depenagem, isso significa que, as aves são acomodadas em máquina
de depenagem, utilizando rolos de borracha, ou dedos de borracha para a remoção de penas.
Desta forma, passam pelos rolos, tendo suas penas extraíd as.
17
Conforme mostra a figura 6, os frangos estão sendo preparados para o próximo processo
de evisceração. Este processo acontece a remoção das vísceras e órgãos internos. No entanto,
durante a evisceração, ocorre a abertura de acesso ao interior do corpo do animal, e em seguida,
seus órgãos são removidos por meio de cortes cirúrgicos, ocorrendo a extração do pescoço,
intestinos, fígado, coração e pulmões. É importante salientar, que esta etapa, ocorra de maneira
adequada, e higiênica, evitando assim, contaminação da carne por bactérias nocivas.
Assim, os frangos são cortados da forma clássica, dividindo a ave de acordo com sua
própria anatomia, separando-os com juntas, sem o uso de força, ou, utilização de serras e
martelos, ou seja, apenas utilizando duas facas bem afiadas, cinzéis e uma tábua de madeira. É
necessário que as facas sejam manuseadas com firmeza, evitando cortar a ave em pedaços mal
acabados, conforme mostra a figura 8
comercializado em pedaços, com peso inferior a 2kg, podendo o consumidor escolher qual
pedaço deseja.
Neste sentido, o frango permite corte de vários tipos descritos abaixo:
- Asas: comercializadas inteiras, ou em partes, assim como, coxinhas da asa, e meio
das asas.
- Peito: visto que, se trata de um corte mais nobre, por possuir aspectos atraentes,
ou seja, desta maneira o mesmo é utilizado na culinária, em pratos saudáveis.
- Coxas com sobrecoxas: corte feito manualmente, desta forma, os mesmos são
comercializados de forma inteiras ou em cortes, ou seja, resultando em coxas e sobrecoxas.
- Miúdos: assim como, as demais partes apreciadas pelo consumidor, os miúdos
apresentam grande importância para a fabricação de produtos industrializados. Desta maneira,
são apreciados pelos brasileiros, que consomem, preferencialmente, o coração de frango.
Conforme a figura 9, podemos observar como é realizado a embalagem até chegar ao
consumidor final, ou seja, cada embalagem é escolhida, de acordo com o tipo de produto e corte
da carde de frango. Neste contexto, existem diversos tipos de embalagens, incluindo:
- Embalagens a vácuo: este tipo de embalagem retira, faz com que o ar seja
retirado, desta maneira, aumentando o tempo de vida útil do frango, de modo, que reduza a
oxidação da gordura, mantendo a carne fresca.
- Bandejas de com atmosfera modificada (MAP): são preenchidas com mistura
de gases, desta maneira, fazendo com que prolongue a durabilidade de vida útil do frango.
- Embalagens de plástico: podem incluir bandejas, sacos ou envoltórios. Ou seja,
são fáceis de usar, e podem ser personalizados.
- Embalagens de papel: de forma alternativa, e sustentável. O papel pode não ser
tão eficaz, em termos de vida útil ou proteção da carne.
21
Após todos estes processos, a carne de frango é armazenada em câmaras frias. Sendo
assim, as indústrias avícolas, empregam sistemas tecnológicos modernos de armazenamento,
garantindo que os produtos cheguem frescos aos consumidores.
2.2.4 Exportação
A partir da tabela 2, é destacado de forma graficamente para ter uma visualização melhor
dos números e períodos anualmente.
A figura 10, indica a exportação de carne de frango no setor brasileiro. Desta forma, é
notório destacar uma pequena evolução nos anos de 2018 a 2019 no setor de avicultura, porem
com a chegada da pandemia e do Covid 19, a exportação de carnes de frango regrediu em
comparação aos outros anos. Ao passar este período conturbado, no ano de 2021 voltou a
crescer e atualmente o setor é um dos destaques na questão de exportação.
23
3800,0
3600,0
2018 2019 2020 2021 2022
Exportação de Carnes de Frango (mil t)
A partir da tabela 3, é destacado de forma ilustrativa para ter uma visualização melhor
das localidades, dos estados e dos seus números. Desta maneira, a figura 11, ressaltou que no
mesmo período de 2022 os 5 estados descaram números divergentes, tendo como destaque o
domínio da região sul no setor avícola. Só a região sul, totalizou 615.104.411 kg de frangos
exportados. Isso significa que a região é uma das grandes potencias no setor avícola do Brasil.
24
exportados, a figura 12, relatou uma comparação, ou seja, em 2018 e 2020 quando ocorreu a
pior quantidade de volume em metros cúbicos, alcançando 3,9 mil toneladas. Já em 2022,
ocorreu a maior quantidade, com um número de 4,5 mil toneladas, ocorrendo um aumento de
15,38% em comparação aos piores anos e um aumento de 7,14% em comparação ao ano
anterior. Isso significa que acontece uma variação anual e dificilmente permanece estável num
período de 6 anos, conforme mostra a figura 12.
No que diz respeito às receitas relativas à carne de frango exportada, nota-se que existem
três estado que tem predominância no setor. Estes estados compõem a Região Sul do Brasil, ou
seja, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, juntos estes estados são responsáveis pelo
lucro de $ 1.174.101.415,00 bilhões de dólares, acarretando como um fator importante na
economia brasileira.
A tabela 5 apresenta os lucros obtidos em bilhões de dólares das exportações de frango
nos 5 estados brasileiros no ano de 2022, conforme dados da Associação Brasileira de Proteína
Animal (ABPA, 2023). Ao analisar a tabela, observa-se que o estado do Paraná lidera em lucro
obtido com $ 597.378.764,00 bilhões de dólares, seguindo do estado de Santa Catarina com
valores de $ 338.794.244,00 bilhões de dólares e o terceiro estado que mais lucrou no ano foi
o Rio Grande do Sul que obteve $ 237.928.407,00 bilhões de dólares em exportação aviaria.
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Por outro lado, a diferença de lucros obtidos entre o estado do Paraná com o estado de
Goiás alcançou valores de $524.226.068,00 bilhões de dólares, está diferença ocorre devido a
quantidade de frangos exportados, ou seja, enquanto o estado do Paraná exportou
326.978.390,00 kg de frango, o estado de Goiás exportou 34.904.914,00 kg de frango, tendo
uma diferença de 292.073.476,00 kg de frangos exportados, conforme mostra o estudo da tabela
2, referente à os cincos estados que mais exportam no Brasil.
No entanto, para um melhor entendimento dos valores obtidos das exportações
brasileiras, a figura 13 ilustra graficamente cada um dos cinco estados citados, com suas
respectivas receitas.
$-
Goias São Paulo Parana Santa Catarina Rio Grande do
Sul
Valor obtido das Exportações Brasileiras (bilhões de dólares)
3 ANALISE DE MERCADO
Dados apontam que através de um estudo mundialmente, o Brasil foi classificado como
o maior produtor de frango no mundo, ficando à frente dos Estados Unidos e em seguida da
China. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA, 2023) juntamente com o
Departamento de Estatísticas e com dados da Companhia Nacional de Abastecimento
(CONAB, 2023), mediante a um estudo de dados dos últimos 6 anos (2018 a 2023), conforme
a tabela 6, agregou informações significativas em dados ocorridos no setor de produção avícola
no Brasil. Através desses dados apontam crescimento na quantidade produzida de frango, ano
após ano.
Tabela 6 – Produção em carnes de frango
Ano Quantidade (mil t)
2018 13517,0
2019 13516,5
2020 13787,5
2021 14615,3
2022 15178,0
2023 15553,0
Fonte: Adaptado de EMBRAPA e Departamento de Estatísticas com dados
da CONAB (2023)
O resultado deste estudo comprova que no último triênio foi consumido 10.095 mil
toneladas de frango e após 1 ano, este mesmo consumo, aumentou 524 mil toneladas desta
proteína, uma variação média de 5,2%, para maior cognição o estudo de dados está evidenciado,
conforme a ilustração da figura 15.
9000
8500
2018 2019 2020 2021 2022 2023
Dentre os estados citados, Santa Catarina foi o único a apresentar uma pequena alta no
preço de abril a maio com uma variação de 4,87%, chegando no valor de R$ 4,30 reais,
conforme mostra a figura 16.
R$ 3,0
R$ 2,0
R$ 1,0
R$ 0,0
Fevereiro Março Abril Maio
Este estudo ainda apontou que além de analisar a produção, existe um limite superior,
isto significa que, esta projeção pode ser superada e chegar no limite de produção no seu
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respectivo ano. Esta variação é de forma crescente, ou seja, conforme aumenta a produção,
aumenta o limite e aumenta a variação, assim gradativamente pelo período escolhido.
Desta forma, se optar por escolher o ano de 2024 a projeção total de carne de frango
seria de 15.799 milhões de toneladas e o limite superior seria de 16.788 milhões de toneladas
de carne de frango, contudo esta variação será de 6,25%. Porém, o ano de 2032, tem por sua
finalidade ser o maior ano de produção com uma projeção de 19,067 milhões de toneladas de
frangos e com um limite superior a 21.784 milhões de toneladas, ou seja, sua variação será de
14,24%. Para uma melhor visualização, a figura 18, ilustra a produção total de carne de frango
no seu respectivo ano e o seu limite superior. Contudo, a EMBRAPA, não disponibilizou dados
de limite superior no ano de 2023, pelo processo estar sendo ocorrido na atualidade.
21199
21784
20629
25000
20002
19426
19067
18759
18737
18237
18154
17929
17409
17356
17103
16788
16588
16293
15799
15553
20000
15000
10000
5000
0
0
2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032
15407
15023
18000
14633
14234
13824
13401
13391
13311
13031
12959
16000
12751
12486
12471
12190
11955
11910
11630
11350
11070
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
0
2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032
7399
6981
6886
8000
6443
6340
5861
7000
5754
5754
5498
5464
5227
5210
5179
5148
4929
4906
6000
4674
4670
4483
5000
4000
3000
2000
1000
0
0
2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032
Segundo dados do Portal Adeca Agronegócios, a alta tecnologia presente nas granjas
brasileiras garantiu ao país o primeiro lugar no ranking mundial de produção de carne de frango,
com mais de 12 milhões de toneladas anuais. Atualmente, mais de 150 mercados importam a
carne do Brasil, garantindo a liderança das exportações, conforme a Associação Brasileira de
Proteína Animal – ABPA.
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A produção aviária no Brasil está mais uma vez em alerta. Desta vez, o foco são as aves,
que correm risco devido a proximidade da gripe aviária, doença causada por subtipos de vírus
altamente patogênicos. O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), declarou emergência
para prevenir grandes impactos na economia brasileira.
Atualmente o Brasil sofre com a Influenza A (H5N1), ou Gripe Aviária, sendo que os
primeiros casos registrados em solo brasileiro, foi em duas aves marinhas. Em 15 de maio de
2023, foi detectado o primeiro registro da doença no estado do Espirito Santo. Por enquanto, a
influenza aviária, como é denominada a doença, não traz grandes consequências, já que não
afeta a produção de aves em granjas.
No entanto, o país perde o status de jamais ter registrado um caso da doença, embora
permaneça livre da gripe aviária por não ter sido afetada a produção comercial. A presença da
doença no país foi causada por mudanças de rotas de aves e mutações do vírus que tornaram a
37
situação completamente atípica no mundo, sendo que a influenza chegou ao Brasil, por aves
importadas do Norte do Uruguai.
Segundo dados relativos do Portal da Avicultura, estima-se que se caso a doença
ingressar ao país de forma contagiante, o maior exportador de frango, o Brasil, será afetado
diretamente o setor industrial, a perda monetária seria de R$13,5 bilhões de reais. Nesse caso,
haveria também uma perda de 46 mil empregos, não só dentro da cadeia produtiva, mas também
dentro de outras cadeias que estão relacionadas com a comercialização de aves, como a de
produção de insumos.
Desta forma, a esta doença é uma ameaça à segurança alimentar, uma vez que, pode
levar à perda de aves e à contaminação de produtos derivados de aves. Isso pode afetar a
disponibilidade de alimentos e a qualidade de produtos.
5 METODOLOGIA
CONCLUSÃO
Este trabalho apresentou um estudo sobre cadeia produtiva da avicultura. Foram levados
em consideração diferentes aspectos relacionados à cadeia produtiva, com o objetivo de realizar
um estudo geral e abordar os acontecimentos do setor agroindustrial, sendo que, para apontar
esses casos, foram considerados analises de processamento, consumo e exportação de carne de
frango no setor brasileiro.
Tendo em vista que, os índices obtidos são de extrema importância para o conhecimento
dessa proteína que vem sendo comercializada em larga escala e consumida cada vez mais ano
após ano, o que tem levado ao aumento dos resultados obtidos neste setor.
Para este estudo, propôs-se analisar a cadeia produtiva da avicultura, desde as primeiras
etapas da operação da alimentação, até a criação de frangos de corte e poedeiras. Essas ações
são propostas como parte de um cenário de evolução da cadeia produtiva do setor avícola.
Observou-se, através dos métodos provados neste trabalho que, a conscientização de
cada processo é de extrema importância para garantir um resultado satisfatório ao final. O
processo até chegar à indústria, por exemplo, deve seguir todos os critérios que foram
realizados, devendo conhecer todos os riscos e analisar a evolução das aves, tanto para corte
quanto para postura.
As indústrias estão sempre em busca de melhor desempenho, ou seja, na parte de abate,
o corte é cada vez mais preciso, a produção está aumentando, devido as normas serem cada vez
mais rígidas e os órgãos responsáveis tem sempre o cuidado de fiscalizar diretamente ou por
meio de órgãos governamentais, as indústrias que abatem o setor avícola.
Outro impulsionador do crescimento do setor avícola é o grande consumo dessa proteína
que vem aumentando nos últimos anos, já que a população em sua grande maioria busca por
consumir algo mais econômico e saudável.
Desta forma, conclui-se que com o estudo da projeção futura, o setor avícola aguenta a
continuar evoluindo, pelo menos nos próximos 10 anos, com estes dados desenvolvidos é de
grande valia e utilidade, pois mostra o crescimento do setor avícola. Com a possibilidade de
exibição simultânea de gráficos de análise de mercado e análise de mercado futuro, apresento
como principal motivação e conto com uma análise completa de todos os dados obtidos. Por
isso, busca a melhor performance de processo, e conhecimento do setor produtivo de aves de
corte e postura no Brasil.
40
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Camila Lopes, Nathalia de Oliveira Telesca Camargo e Gabriela Miotto Galli.
Avicultura de postura e bem-estar animal. jornal da universidade, 2021.Disponível em:
<https://www.ufrgs.br/jornal/avicultura-de-postura-e-bem-estar-animal/>. Artigo -
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Acesso em: 29 de maio de 2023.