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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA

CAROLAINE MENDONÇA DA MOTA

DANIELLY CIRIACO MOURA

FERNANDA BEATRIZ PAIXÃO DE JESUS

MIRELLE DE OLIVEIRA MARQUES

MYLENA SANTOS DA SILVA

RAYANNE LOPES GOIS

NERVO HIPOGLOSSO: XII PAR DOS NERVOS CRANIANOS

SÃO CRISTÓVÃO

2022
CAROLAINE MENDONÇA DA MOTA

DANIELLY CIRIACO MOURA

FERNANDA BEATRIZ PAIXÃO DE JESUS

MIRELLE DE OLIVEIRA MARQUES

MYLENA SANTOS DA SILVA

RAYANNE LOPES GOIS

NERVO HIPOGLOSSO: XII PAR DOS NERVOS CRANIANOS

Pesquisa bibliográfica da disciplina de Anatomia II,


feita sob orientação do Prof. Dr. Diogo Costa Garção
para a integralização da nota da terceira unidade das
discentes do curso de enfermagem

SÃO CRISTÓVÃO

2022
SUMÁRIO

NERVO HIPOGLOSSO

1 INTRODUÇÃO AOS NERVOS CRANIANOS E CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL.....4

2 MORFOLOGIA DO NERVO HIPOCLOSSO....................................................................4

3 VIA NEURAL DO NERVO HIPOGLOSSO........................................................................5

4 SEMIOLOGIA DO NERVO HIPOGLOSSO......................................................................8

5 PATOLOGIAS DO NERVO HIPOGLOSSO....................................................................10

REFERÊNCIAS......................................................................................................................13
NERVO HIPOGLOSSO

1. INTRODUÇÃO AOS NERVOS CRANIANOS E A CLASSIFICAÇÃO


FUNCIONAL

Os nervos cranianos são responsáveis por fornecer informações ao encéfalo de órgãos


receptores externos e produzem alterações nos órgãos efetores periféricos por meio de nervos
motores apropriados. São divididos em doze pares de nervos, ordenados de acordo com sua
numeração em sequência craniocaudal. Em relação à classificação funcional dos nervos
cranianos, existem dois tipos de fibras: as aferentes e as eferentes. As fibras aferentes têm
diferentes receptores e conduzem ao SNC diferentes informações sensoriais, sendo elas
somáticas ou viscerais, e ainda, com receptores especiais ou gerais. Quanto aos receptores
especiais, são denominados para os órgãos dos sentidos, visão, audição, paladar e olfato. Já, os
receptores gerais estão associados aos que são encontrados em todo o restante do corpo. Logo,
as fibras aferentes são divididas como:

 Somáticas gerais: provenientes da pele


 Somáticas especiais: relacionadas com visão, audição e o equilíbrio
 Viscerais gerais: origem nas vísceras
 Viscerais especiais: relacionadas ao olfato e o paladar

As fibras eferentes são aquelas que levam impulsos do sistema nervoso central para os
órgãos efetuadores. Para estas fibras, podem ser classificadas em viscerais e somáticas. Neste
caso, as somáticas, representam os músculos estriados esqueléticos, por enquanto que as fibras
viscerais, pertencem à divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo, que vão possuir
uma divisão em fibras eferentes viscerais especiais ou gerais. Os receptores especiais, estão
relacionados com músculos que inervam as formações viscerais do organismo, por enquanto as
fibras eferentes viscerais gerais, estão ligadas a inervação dos músculos liso, cardíaco e das
glândulas. Logo assim, as fibras eferentes, são divididas do seguinte modo:

 Somáticas gerais: inervam os músculos esqueléticos


 Viscerais especiais: inervam músculo liso, cardíaco e glândulas
 Viscerais gerais: inervam músculos relacionados com as vísceras

2. MORFOLOGIA DO NERVO HIPOGLOSSO


O nervo hipoglosso é considerado o XII par de nervos cranianos, classificado com um
nervo com função exclusiva para motricidade. Apresenta a função de suprir a motricidade de
músculos extrínsecos da língua, o estiloglosso, o hioglosso e o genioglosso, e os músculos
intrínsecos, longitudinais superior e inferior, transverso e vertical da língua. De acordo com a
classificação funcional apresentada, o nervo hipoglosso faz parte da via eferente somática geral,
pois tem a tarefa de inervar músculos estriados somáticos. Em relação a microscopia, contém
apenas um núcleo de origem, localizado na região bulbar anterior do tronco encefálico. Em
localização macroscópica em peça cadavérica, ele se encontra posterior à carótida interna, e
entre esta e a veia jugular. Está em região profunda ao ventre posterior do músculo digástrico,
com quem tem relações posicionais estreitas. Ele se localiza sobre o hioglosso.

3. VIA NEURAL DO NERVO HIPOGLOSSO

O núcleo do nervo hipoglosso, XII par de nervos cranianos, está localizado a nível da
decussação dos lemniscos mediais, (Figura 1.1) medialmente aos núcleos olivares inferiores,
(Figura 1.2) a nível do trígono do hipoglosso. Neste se originam a fibras eferentes somáticas
que se dirigem ventral e medialmente através da formação reticular, e emergem ventralmente
às olivas, logo abaixo do sulco bulbopontino, no sulco pré-olivar, entre a pirâmide e a oliva.
(MACHADO, 2014)

(Figura 1.1) Corte do bulbo em nível da decussação dos lemniscos com o núcleo do nervo
hipoglosso situado anterolateralmente ao canal central com seu nervo emergindo lateralmente
às pirâmides. Fonte: SNELL, 2013.
(Figura 1.2) Corte do bulbo em nível médio das olivas com o núcleo do nervo hipoglosso mais
posterior no trígono do nervo hipoglosso, no assoalho do IV ventrículo, e o nervo hipoglosso
emergindo no sulco pré-olivar, entre a pirâmide e a oliva. Fonte: SNELL, 2013.

O núcleo do hipoglosso divide-se em três partes, anterior, ântero-lateral e medial. Da


parte anterior saem fibras que inervam os músculos extrínsecos da língua, o estiloglosso e
hioglosso; da parte ântero-lateral e medial saem fibras que inervam o músculo genioglosso e
músculos intrínsecos transversos e verticais da língua. (MACHADO, 2014)

As fibras nervosas deste nervo se juntam em feixes que perfuram a dura-máter e saem
do crânio pelo canal do hipoglosso (Figura 1.3). O nervo segue para baixo e para frente a nível
do pescoço, entre a artéria carótida interna e a veia jugular interna até chegar na borda inferior
do ventre posterior do músculo digástrico. Então, segue para frente e cruza as artérias carótida
interna e externa e a alça da artéria lingual. Segue profundamente à margem posterior do
músculo milo-hióideo, situado sobre a face lateral do músculo hioglosso. Então, o nervo envia
ramos para os músculos da língua. (Figura 1.5) (SNELL, 2013)
(Figura 1.3) Representação da passagem do NC XII pelo canal do nervo hipoglosso no osso
occipital, próximo ao forame magno. Fonte: SOBOTTA, 2000.

Percebe-se também que o núcleo do nervo hipoglosso recebe fibras corticonucleares


dos dois hemisférios cerebrais, porém para o suprimento do músculo genioglosso recebem
apenas fibras corticonucleares do hemisfério cerebral contralateral. SNELL, Richard S. 2014
(Figura 1.4)

(Figura 1.4) Núcleo do nervo hipoglosso e suas conexões centrais. Fonte: SNELL, 2013

O XII par de nervos cranianos, quando sai do crânio junta-se com alguns ramos do
plexo cervical e emitem alguns ramos (os ramos meníngeos, descendente, tireohióideo,
linguais).

Os ramos meníngeos, deixam o nervo quando atravessam o canal do hipoglosso,


enviam colaterais para C1 e C2 para suprir as paredes durais dos seios occipital e petroso
inferior, se anastomosam no gânglio plexiforme do nervo vago. O ramo descendente envia outro
ramo para o músculo omo-hióideo e depois se une a um ramo descendente de C2 e C3 para
formar a alça do hipoglosso. (Figura 1.5) Desta alça saem ramos que vão inervar os músculos
esterno-hióideo, esterno-tireóideo e o ventre inferior do omo-hióideo. O ramo tireohioideo
origina-se do XII nervo e supre o seu músculo. Os ramos musculares ou linguais se distribuem
para o estiloglosso, hioglosso, genio-hioideo e genioglosso.
(Figura 1.5) Distribuição do nervo hipoglosso. Fonte: SNELL, 2013

Os músculos extrínsecos da língua são responsáveis pela forma da posição da língua,


realizando movimentos em várias direções: o genioglosso que coloca a língua para fora e a puxa
para dentro; os estiloglossos elevam a ponta da língua; os hioglossos retraem a língua e deprime
as laterais.

Os músculos intrínsecos pareados da língua são responsáveis pelos movimentos que


alteram sua forma e a postura durante a deglutição de líquido; são movimentos que começam e
terminam nela, fazendo com que a língua se encurte, se estreite ou se curve em várias direções.
O longitudinal superior vira a ponta língua puxando-a para cima; o longitudinal inferior puxa a
língua para baixo; ambos os longitudinais encurtam a língua; o transverso estreita e alonga a
língua; e o vertical achata e alarga a língua. A atuação conjunta de ambos os grupos musculares
da língua e de outros músculos do grupo supra-hioideo, como o Milo-hioideo, permite a língua
participar de funções tão importantes como deglutição, mastigação e fonação.

4. SEMIOLOGIA DO NERVO HIPOGLOSSO

O nervo hipoglosso, é um dos nervos que inervam a língua, e este par de nervo craniano
está relacionado com a motricidade da língua, no qual supre os músculos extrínsecos e
intrínsecos da língua. Assim, para se avaliar a integridade do n. XII é analisado a língua,
destacando-se principalmente a análise de atrofia, fasciculação e fraqueza da língua.
(Figura 2.1) Inervação dos músculos, destacando-se inervações do XII par de nervos cranianos.
Fonte: NETTER, Frank H.

Para que seja analisado se há presença de anormalidades, é feito o exame clínico, no


qual é realizado com a contribuição do paciente, sendo realizado ações estáticas e dinâmica, ou
seja, em repouso e em movimento. Para isso, orienta ao paciente que abra a boca, para que seja
possível fazer a análise da língua em repouso na cavidade oral, em seguida, procede com a
avaliação para a análise dinâmica, em que orienta ao paciente que disponha a língua para fora
da boca, e realize movimentos com pouca intensidade, sendo estes lentos, e também com muita
intensidade, sendo estes rápidos.

Sendo assim, ao orientar para que o paciente estenda a língua, caso haja lesão no
neurônio motor inferior, haverá desvio da língua para o lado paralisado. No lado lesionado, a
língua é menor em consequência da atrofia muscular, além disso, pode ser acompanhado ou ser
precedido por fasciculações.

Cabe ressaltar ainda, que a maior parte do núcleo do n. XII, recebe de ambos
hemisférios cerebrais fibras corticonucleares, mas o musculo genioglosso, ao qual está
relacionado com a função de puxar a língua para frente e para baixo, é suprido pelo núcleo ao
qual recebe fibras corticonucleares apenas do hemisfério cerebral oposto, sendo assim, se
lesionado apresentará sinais contralateral. Dessa forma, se haver lesão nessas fibras, o paciente
apresentará protusão da língua, em que esta desviará contralateral à lesão, atrofia ou fibrilação
da língua.
5. PATOLOGIAS DO NERVO HIPOGLOSSO

O nervo hipoglosso XII par é o último par de nervo craniano e é essencialmente motor,
emerge do sulco lateral anterior ao bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem
para formar o tronco do nervo. O tronco emerge do crânio pelo canal do hipoglosso, tem trajeto
inicial descendente e se dirige aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Sua função está
relacionada principalmente a inervação dos músculos extrínsecos e intrínsecos da língua,
conferindo, portanto, sua motricidade.

Como já foi citado, os músculos intrínsecos, possuem a função de encurtar, estreitar e


achatar a língua, e possuem grande importância para mecanismos como a deglutição, fala e
alimentação. Já os músculos extrínsecos são responsáveis por realizar a movimentação da
língua. Portanto, uma lesão no nervo hipoglosso pode acarretar na paralisia de uma das metades
da língua e dificultar movimentos básicos corresponde a esse músculo.

5.1. Síndrome de Tapia

Lesões do nervo hipoglosso e laríngeo recorrente em suas vias extracranianas


unilaterais ou bilaterais, causam um déficit motor na língua com perda transitória, parcial ou
total da fala, que pode estar associada à disfagia leve ou grave, caracterizando a síndrome de
Tapia (Figura 3.1). Essa condição incomum costuma estar relacionada à decorrência de vários
fatores, como, por exemplo durante a laringoscopia, intubação endotraqueal e inserção de tubo
e por pressão do balão, ventilação com máscara, manobra aérea tripla, via aérea orofaríngea,
modo de inserção do tubo, posição da cabeça e do pescoço e aspiração, sendo poucos os casos
na literatura correlacionados com cirurgias maxilo faciais, o que explica, em parte, o
desconhecimento dessa complicação por um número significativo de profissionais. As lesões
nervosas nessa região podem acometer um único nervo isolado ou causar a paralisia de dois
nervos em conjunto, como a do nervo laríngeo recorrente e hipoglosso. No entanto, a lesão
combinada dos nervos lingual e hipoglosso após intubação para anestesia é uma condição muito
mais rara.

Nesta continuidade, é importante ressaltar que a lesão direta ou a secção do nervo


hipoglosso é rara, e a fisiopatologia da disfunção é o edema resultante do trauma secundário à
retração e dissecção do nervo. A lesão também pode ocorrer no controle do sangramento dos
pequenos vasos ao redor do nervo A disfunção do nervo do hipoglosso pode se manifestar como
desvio da língua ipsilateral à lesão (figura 4.1), disartria, dor, dificuldade de mastigação e
deglutição, e a paralisia bilateral do nervo hipoglosso pode causar distúrbios de articulação,
incapacidade de deglutição, e até mesmo ser uma emergência médica levando a obstrução das
vias aéreas e requerendo traqueostomia.

(FIGURA 3.1) Desvio para a esquerda da língua associado à paralisia unilateral do nervo
hipoglosso no terceiro dia pós-cirúrgico.

A patologia clínica mais comumente estudada e relatada sobre o nervo hipoglosso é a


Síndrome de Tapia (figura 3.1), que corresponde à um trauma mecânico, produzindo um dano
sobre o nervo laríngeo recorrente, ramo do nervo vago, e sobre o nervo hipoglosso, que se
encontram próximo da base da língua, sendo que esse local onde os nervos vago e hipoglosso
atravessam pode ser comprimido pelo tubo endotraqueal. Ademais, embora extremamente rara,
tem como causa mais provável, a manipulação das vias aéreas em pacientes submetidos à
anestesia geral, seja por intubação nasotraqueal ou orotraqueal, porém, possui relatos da
síndrome após cirurgia cardíaca.

A paralisia possui diferenças de sinais e sintomas entre a forma unilateral e bilateral,


os sinais mais comuns quando se refere a paralisia unilateral é o déficit motor na língua com
desvio da ponta para o lado oposto ao nervo hipoglosso lesado durante o movimento de protusão
da mesma e disfonia devido à paralisia da corda vocal ipsilateral, e quando se refere a forma
bilateral é a quase completa ausência de movimentação da língua.

Para o tratamento desta complicação indesejável é sugerido realizar a terapia com


corticoide tão logo o diagnóstico seja feito por um período que pode variar em torno de duas
semanas, bem como a administração de vitaminas do complexo B, objetivando uma reparação
mais precoce da função dos nervos envolvidos, até que ocorra melhora importante dos sintomas.
Há um consenso que a terapia fonoaudiológica para estimular a melhora da dicção, da
movimentação da língua e da disfagia, quando presente, seja fundamental para auxiliar no
reestabelecimento do paciente.

Porém, é importante que medidas preventivas na hora da cirurgia sejam tomadas, como
uma intubação com menos trauma possível, controle total da pressão de ar no cuff sem nunca
exceder os 20cm H2O para evitar compressão excessivo dos tecidos superficialmente aos
nervos, posicionamento adequado da cabeça do paciente sem hiperextensão do pescoço por
longo tempo, evitando movimentos bruscos da cabeça durante a cirurgia, podem contribuir para
a prevenção desta síndrome.

5.2. Síndrome de Collet – Sicard

Na síndrome de Collet-Sicard (descrita em 1915) ocorre o acometimento conjunto e


unilateral dos nervos glossofaríngeo, vago, acessório e hipoglosso. Hashimoto et al (1988)
descrevem um caso desta síndrome Collet-Sicard (Figura 3.2) em paciente vítima de queda e
com extensão da coluna cervical, com imediato aparecimento de rouquidão e dificuldade em
deglutir saliva, paralisia unilateral de corda vocal e diminuição de força nos músculos
esternocleidomastoide e trapézio. É frequente a lesão associada de outros nervos cranianos de
origem bulbar pela proximidade anatômica com o forame jugular, assim como da v. jugular
interna (Daniels et al, 1984).

(FIGURA 3.2) Paralisia do XII nervo craniano esquerdo levando à atrofia do lado esquerdo da
língua, conhecida como síndrome de Collet-Sicard.

Essa síndrome pode ser causada por tumores primários intra e extracranianos,
traumatismos, processos inflamatórios, lesões vasculares e traumatismos. Com relação a causa
associada à tumores ou anormalidades ósseas, ambos podem estar ligados à base do crânio que
apresentará uma elevada compressão do XII par craniano. Essas compressões desses nervos
podem desencadear um AVC (Acidente Vascular Hemorrágico), afetando regiões que possuem
a função de processar regiões corticais de onde surgem os estímulos para os núcleos do
hipoglosso, gerando um grande problema no que se refere aos papéis do XII par. Além disso,
pode ocorrer rompimento das artérias da base do crânio, que acaba envolvendo a irrigação dos
núcleos do hipoglosso e infecções que, normalmente, estão relacionadas ao tronco encefálico.
A sintomatologia dessa síndrome vai depender de cada paciente, mas normalmente envolve a
perda do paladar do terço posterior da língua, que estará relacionada com o IX nervo. Paralisia
nas cordas vocais e disfagias, associadas ao X nervo. Fraqueza dos músculos
esternocleiomastoideo e trapézio, ligada ao XI nervo. E por fim, paresia e atrofia dos músculos
da língua relacionadas com o XII nervo. O tratamento da mesma irá depender da causa
subjacente da doença no paciente.

REFERÊNCIAS

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ROCA, 1984, p.888.

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<https://doi.org/10.1590/S0034-72992002000100012>. Epub 18 Jun 2002. ISSN 0034-7299.
https://doi.org/10.1590/S0034-72992002000100012.

LEAL, André Giacomelli; RAMINA, Ricardo; DE AGUIAR, Paulo H. Pires. Manual de


semiologia neurológica-volume 2. Editora CRV, 2021. P.

MACHADO, Angelo. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2013.

MACIEL, Sérgio M. Contextualizações e aplicações clínicas em anatomia Odontológica. Juiz


de Fora: Suprema, 2021.

NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2019. 602
p.

SILVA, Alexandre Augusto Ferreira da. ROCHA, Roberto de Oliveira. MARIANO, Ronaldo
Célio. Síndrome de Tapia bilateral após cirurgia de avanço maxilomandibular. Revista
Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 06, Ed. 10, Vol. 08, pp. 49-59.
Outubro 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso:
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/tapia-bilateral

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SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000

Ulusoy, Hulya et al. Paresia transitória unilateral combinada do nervo hipoglosso e do nervo
lingual após intubação para anestesia. Revista Brasileira de Anestesiologia [online]. 2014, v.
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https://doi.org/10.1016/j.bjan.2012.12.003. ISSN1806-907X.
https://doi.org/10.1016/j.bjan.2012.12.003.

Zhaolei Ma, Shixian Mao, Qingfan Zeng, Ming Yu. Tapia’s syndrome following
otolaryngologic surgery – A case report, Interdisciplinary Neurosurgery, Volume 20, 2020,
100654, ISSN 2214-7519,

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