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Microseometia Iridea Terapia Flor de Íris® Tradução Clodoaldo Pacheco
BASES NEUROLÓGICAS DA
CRONOTOPIA VERTEBRAL
Por Cristiano Massaro
INTRODUÇÃO
Uma das mais revolucionárias concepções da relação que liga o homem à
sua doença é a evolução do modelo anatômico somatotopico, puramente
espacial, ao modelo cronotópico, observado e analisado pela teoria da
relatividade. Com este termo designa-se, na medicina, a integração da
dimensão tempo nos processos fisiopatológicos, dimensão que
primariamente introduz e contribui na explicação da variabilidade do
surgimento de grande parte dos complexos sintomatológicos ou doenças
em sujeitos caracterizados por uma determinada OPI (Orla Pupilar Interna)
correspondente ao seu DNA. Em segundo lugar, o processo de integração
desta dimensão permite a coerência entre os eventos traumáticos primários
(psíquico, além do físico), previstos pelas circunstâncias em que se
verificou o mesmo (starter shock, do qual o organismo conserva a memória
em analogia com os fenômenos na base da imunidade, por exemplo), e o
repetir-se da mesma sintomatologia (ou de sucessivas complicações) ao
reapresentarem-se as mesmas circunstâncias (promoter shock).
Retomando conceitos formulados na primeira metade do século passado
por G. Calligaris. Vincenzo Di Spazio, Clodoaldo Pacheco, Silvano
Sguario, Daniele Lo Rito e Lucio Berillo sustentam em trabalho a
existência de chaves de acesso à dimensão tempo em correspondência com
particulares pontos de repere, distribuídos em várias estruturas anatômicas,
e introduz o conceito de “noz-receptor modificado”, isto é, o receptor
descoberto na espessura da cútis que consente a recuperação da dimensão
tempo como parte do elemento psíquico (e psicológico) do trauma ou da
patologia em gênero. Agindo sobre estes pontos é possível reformular a
abordagem terapêutica à doença, agindo também sobre o fator psíquico
removendo as valências negativas que o condicionam à cíclica
reapresentação.
O propósito do presente trabalho é fornecer elementos de discussão e
interpretação de um modelo multidimensional (ao menos quatro
dimensões) do reflexo crono-espacial, responsável pela ativação dos
fenômenos físicos a partir de um estímulo de caráter psíquico, que justifica
a máxima parte de afecções interpretadas como psicossomáticas.
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OS RECEPTORES SOMATOSENSORIAIS
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Corpúsculos de Ruffini
Os corpúsculos de Ruffini, que se encontram no derma, respondem à
pressão e ao estiramento da pele. São constituídos por uma cápsula sutil,
que é a continuação da guaina/bainha de Henle de fibra nervosa aferente, e
por um retículo interno de filamentos nervosos, derivados pelo cilindrasse
nu da mesma fibra, em uma matriz fibrilar. Os corpúsculos de Ruffini
adaptam-se lentamente (ou incompletamente) e são associados às fibras de
tipo A.
Termoreceptores
Os termoreceptores revelam a temperatura da pele: encontram-se no derma
e estão associados às fibras Aō. Os termoreceptores revelam a temperatura
da pele: encontram-se no derma1 e C, amielínicas e a baixa velocidade de
condução (0,5-2 m/seg-1). Existem duas categorias de receptores, aqueles
para o calor e aqueles para o frio. Ambos se adaptam lentamente (ou
incompletamente), possuem atividade tônica e territórios bem definidos que
não se sobrepõem.
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Nozcetores
Os nozcetores respondem a estímulos que ameacem ou danifiquem o
organismo. Existe uma grande diferença entre nozcepção e dor: a primeira
é a recepção de sinais evocados pelos receptores especializados que
fornecem informações sobre danos nos tecidos; o segundo é a percepção
subjetiva de uma sensação que se origina em uma região específica do
corpo. Existem dois tipos principais de nozceptores, os mecanoreceptores
de marca/limiar elevado (HTM) e os nozceptores polimodais (PM). Para
compreender como funcionam os nozceptores, basta dizer que os HTM
entram em ação, por exemplo, quando se pisa sobre um prego, como
resultado o pé se retrai e diminui o risco de dano físico, enquanto os PM
dão um sinal mais longo, tendente a limitar o uso da parte danificada. A
modulação da transmissão de respostas nozceptivas ocorrem no corno
posterior da medula espinhal é um fator importantíssimo. Essa pode
acontecer através da estimulação das fibras A dos mecanoreceptores
cutâneos (o que explica porque massagear uma zona dolorosa acarreta
alívio) ou então pela liberação de opioideos endógenos (encefalinas,
endorfinas e dimorfinas) por parte do tronco encefálico.
Proprioceptores
O mecanismo proprioceptivo está ligado a sensação de movimento das
articulações; esta função é mediada pelos corpúsculos de Ruffini, mas
sobretudo pelos fusos/eixos neuro-musculares e pelos órgãos músculo-
tendinosos de Golgi.
Eixo neuro-muscular
Os eixos neuromusculares são proprioceptores fusiformes, longos cerca 1-4
mm dotados de cápsula formada por fibroblastos. Encontram-se nos
músculos estriados, mais numerosos próximo no topo tendinoso do
músculo, e estão associados às fibras 1a.
Adaptação
A adaptação (ou acomodação) é uma propriedade característica dos
receptores somatosensoriais, e coexiste em uma progressiva diminuição da
freqüência dos potenciais de ação, não obstante a manutenção da
despolarização, em resposta a um estímulo constante. Isto ocorre quando
um certo número de canais de Na+ são rapidamente desativados pela
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AS MANOBRAS DE AMPLIFICAÇÃO
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“crono espacial”, mas evoca também uma hiperestesia local (dor puntória,
contusiva ou urente) e uma limitada irradiação para o território cutâneo
circunstante. Como superar então esta fronteira diagnóstica e especificar
melhor o sinal? Recorrem-se, aonde possível, às assim denominadas
“manobras de amplificação”, que contribuem à produção do reflexo
cronoespacial. Deste modo é facilitado a investigação diagnóstica e pode-se
chegar com elevada attendibilità/consideração ao tempo patogênico de
disparo emocional. Peguemos um caso de um paciente de 36 anos que sofre
a diversos anos de síndrome vertiginosa. Infelizmente a anamnése nem
sempre permite a individualização da idade, durante a qual se manifestaram
um distúrbio ou uma doença. Além do mais, sabemos que nem sempre a
idade de ativação patológica corresponde em efeito ao momento, no qual se
verificou o conflito emocional. A pesquisa iridea nos permite a perfeita
colocação temporal deste último cronoeziopatogênese.
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O FENÔMENO ISOPATOMNÉSTICO
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possível saber com exatidão o período de um start shok para dessa forma
agirmos sobre o conto correto.
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CASOS CLÍNICOS
ABORTO
É necessário distinguir os casos de interrupção voluntária de gravidez
(IVG) daquelas de aborto espontâneo. A convicção com que as pacientes
contam de terem se submetido por própria e livre escolha a um intervento
de aborto oculta normalmente um latente sentido de culpabilidade pelo
realizado. “Com a pergunta “quando ocorreu” e quantos anos tinha na
época”, o paciente não consegue responder de modo claro. A menos que o
evento em questão não remonte à alguns meses antes, a sua colocação
temporal resulta frequentemente incerta e lacunosa. Lê-se com este
esquecimento a inconsciente vontade de remover uma recordação
certamente dolorosa. Nestes casos o processo espinhoso correspondente a
idade, na qual efetuo-se o intervento, é sempre dolorosa no seu 3 o inferior.
A utilização cutânea de gel flor de íris de acordo com as regras da
floripuntura vertebral consiste na intervenção de modo apropriado sobre a
“memorização negativa” deste evento. Se a decisão de abortar foi
condicionada pela insistência do partner e se foi evitado o contraste para
contentar estas exigências, se faz necessário acompanhar a ação da
Galantina Nivalis e Íris Germânica L (proteção e equilíbrio / Portal do
Tempo). Diferente é ao invés, a abordagem dos casos de aborto
espontâneo, onde além da sensação inelutável de perda (Portal do Tempo)
se associam outros estados de ânimo. A idade mais avançada ou a sequela
de passados abortos podem determinar uma condição de forte desconfiança
nas próprias capacidades de levar adiante uma gravidez, sugerindo assim o
uso de flor de íris máster. Não se exclui, além do mais, a positiva ação em
conjunto destas três substancias com o oxigen plus quando é lamentada
uma intensa saudade pela criança não nascida.
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MENOMETRORRAGIA
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DERMATITE PRURIGINOSA
L.B., 52 anos, sofre de intenso prurido no braço pelo menos há dois anos.
Também os antistaminicos utilizados por longo tempo não são mais
capazes de dominar a sintomatologia. Pela amnése aflora um conflito no
âmbito do trabalho aos 43 anos (44o). Naquele período L.B. foi
injustamente acusado de uma séria ineficiência por uma colega anciã.
Grande raiva e frustração foram as conseqüentes respostas emocionais, que
sugeriram a aplicação do gel portal do tempo sobre a quarta dorsal. (D4).
NEVRALGIA TRIGEMINAL
D.M., 54 anos, sofre há cerca de uma década de uma intolerável nevralgia
trigeminal direita, que a incomoda fortemente também nas horas noturnas.
Anti-dolorosos e terapias empreendidas no percurso de anos não
conseguiram aniquilar a sua nevralgia de modo significativo. Entre as
diversas experiências dolorosas da sua vida, D.M. recorda claramente do
shock sofrido aos 25 anos (26 o) devido a trágica perda de um irmão em um
acidente rodoviário. A micromassagem espinhosa foi executada com gel
portal do tempo sobre a primeira lombar (L1). Todos os casos clínicos
discutidos ressaltam de modo inequívoco a estreitíssima relação entre o
evento estressante e a sua sucessiva somatização. A onda emocional de um
evento deve encontrar uma possível saída em qualquer área corpórea para
não corroer de modo irreversível o equilíbrio biológico.
SÍNDROME DE RESFRIAMENTO
Paciente mulher de 38 anos adoece há dois invernos de síndrome de
resfriamento com freqüentes recidivas e excessiva produção catarral a
carga das altas vias respiratórias. Relata uma curiosa coincidência, isto é, o
fato em que cada vez que os sintomas iniciais do resfriamento aparecem os
mesmos antecedem em 8 dias o início do fluxo menstrual. Os distúrbios
apareceram depois que o filho de 3 anos começou a freqüentar a creche e
no momento em que a paciente retornou ao trabalho em período integral.
Esta mudança determinou-lhe um estado de mal-estar e alimentou
imediatamente desagradáveis sensações de culpa. A investigação da coluna
vertebral evidenciou a presença de 2 pequenos angiomas na base esquerda
do processo espinhoso D11 (37 o ano), que resultava dolorosa à
digitopressão. A sucessiva percussão da vértebra com o martelete ativa um
reflexo percebido na sede auricular direita e na porção ipsilateral do
pescoço. A dolência do processo espinhoso no seu 3o inferior indica sobre o
plano somatotópico a somatização do conflito emocional na sede pélvica
(sistema reprodutor). Isto explica a relação dos sintomas lamentados como
o ritmo do ciclo hormonal. Este caso foi tratado com a aplicação de gel
portal do tempoe não somente no cronozonide D11, mas também em 2
pontos de acupuntura, denominados FM9, que agem sobre o sistema
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COXALGIA ESQUERDA
Paciente mulher de 74 anos sofre a dois anos de coxalgia crônica esquerda.
As infiltrações de cortisonas executadas pelo ortopédico atenuaram a dor
da anca por um breve período, assim como a terapia a base de
antiflogísticos FANS. Conversando na primeira consulta, a paciente refere
de ter executado em maio de 2000 uma consulta de pedicuro com uma
podóloga antes de partir para as férias de verão. Com um certo embaraço
ela suspeita uma relação entre a erradicação de um assim denominado
“olho de perdiz” no 4o dedo do pé esquerdo e o endereço da coxalgia. A
hipótese da senhora encontra total confirmação na relação energética entre
o ponto 44 do meridiano da Vesícula Biliar (yin penetrans pedis)
correspondente a falange terminal do 4 o dedo do pé e a zona da anca, onde
passa o meridiano (GB30). Além do mais a apófise espinhosa C7 resulta
dolorosa à digitopressão no seu 3 o inferior esquerdo. A floripuntura de C7 e
GB44 com a associação do Portal do Tempo e Proteção e Equilíbrio
determina um rápido melhoramento da sintomatologia.
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ESCLERODERMIA
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PALAVRAS CHAVE:
Shock, perda, separação, divisão, afastamento, fratura.
PSIQUE:
Psico-traumatismos, depressões pós-traumática (incidentes, agressões,
notícias negativas, lutos, separações, divórcio, abortos provocado e
espontâneo).
SOMA:
Ciatalgia e nevralgias psicogênese, resultados de acidentes e interventos
cirúrgicos demolidores (amputação de membros, mastectomia,
histerectomia e annessectomia, etc), desequilíbrio energético do meridiano
do Coração (Di Spazio, 2001). Reabilitação pós-traumática, bloqueios
musculares, cicatrizações, distúrbios do aparelho reprodutor (Paolelli,
2001).
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