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RAMIRO MARQUES INCHAUSPE

AVALIAÇÃO FÍSICA FUNCIONAL

GRUPO FISIOWORK
Porto Alegre / RS 2021

Flavio Silva - flaviosilva.personal99@gmail.com -


MÓDULO 01
APRESENTAÇÃO E ASPECTOS GERAIS DA
AVALIAÇÃO FÍSICA FUNCIONAL

INTRODUÇÃO

Trata-se de um método que vem com objetivo de desenvolver


profissionais da área de reabilitação e do treinamento para trabalhar em um
sistema integrando, que une o conhecimento da prevenção, reabilitação e do
treinamento, surge um novo conceito de avaliação física funcional baseada
na funcionalidade e individualidade, apoiada nos princípios do raciocínio
clínico, prática baseada em evidências e experiência profissional.

Esta proposta deve ser compreendida sob a ótica do princípio da


funcionalidade e individualidade, o qual preconiza a realização de todas
as etapas da melhor forma possível, e sempre adaptando para o seu objetivo
e desfrecho. Para tanto, a avaliação deve incluir a realização de anamnese,
avaliação das dobras cutâneas, circunferências, testes especiais e
movimentos que exigem do avaliado, aceleração, estabilização
(incrementando em alguns movimentos, elementos desestabilizadores) e

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desaceleração, com o objetivo de aprimorar a habilidade de movimento e
eficiência neuromuscular. Esta proposta é justificada pela ampla
possibilidade de aplicação e “transferência” dos resultados deste tipo de
avaliação física funcional para as “atividades da vida diária” (AVD), e
performance esportiva.
(Marques Inchauspe, R., et al 2019)

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Neste material, estão expostos recursos teóricos e práticos para que
você possa tomar decisões no seu planejamento e periodização, dando
respostas ao crescimento e desenvolvimento motor de seus alunos,
pacientes ou atletas, visando à padronização e precisão na aplicação de
medidas antropométricas e testes de aptidão física. O método estuda
também os fundamentos morfológicos, as modalidades de avaliação e
mensuração de medidas e os processos de avaliação, administração,
interpretação e análise dos resultados de testes aplicados.

O que você vai aprender?

✓ ANAMNESE, INFORMAÇÕES GERAIS DO AVALIADO;

✓ DADOS INICIAIS; MASSA CORPORAL, ALTURA, SPO2, FC,


PA.

✓ AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA;

✓ AVALIAÇÃO POSTURAL GLOBAL;

✓ TESTES DE FLEXIBILIDADE;

✓ AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR COM DINAMÔMETRO;

✓ TESTES DE REPETIÇÃO MÁXIMA; 1 RM, 3 RM, 5 RM,


REPETIÇÕES MÁXIMAS;

✓ TESTES FUNCIONAIS; FORÇA E RESISTÊNCIA

✓ TESTES FUNCIONAIS: Y BALANCE TEST, CK TEST, JUMP


TEST, HOPE TEST, TESTE DO QUADRADO.

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✓ TESTES FUNCIONAIS: V02 (REMO SECO, ESTEIRA, BIKE, TC
6, BEEP TEST, YO YO TEST);

✓ PLANILHA DE AVALIAÇÃO;

✓ USO DA TECNOLOGIA NA AVALIAÇÃO FÍSICA FUNCIONAL;

✓ ENCERRAMENTO;

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PROBLEMA?

“Nem tudo que você enxerga como um problema é um defeito, o corpo humano se
adapta às suas necessidades, e muitas vezes temos que nos atentar a função e não ao

problema”

Ambos são atletas de alto rendimento e deixam claro que muitas vezes aquilo que é considerado uma
limitação não impede a performance máxima no esporte. O corpo humano consegue adaptar-se e se sobressai
diante do que seria considerada uma situação de inaptidão

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PAPEL DO FISIOTERAPEUTA E PROFISSIONAL DA
EDUCAÇÃO FÍSICA E TRABALHO MULTIDISCIPLINAR

Nos dias atuais nos deparamos com diversas discussões polêmicas na


área da saúde e esporte, até que ponto o profissional da educação física
pode atuar? Até que ponto o profissional de fisioterapia pode atuar? Essas
perguntas são frequentes no nosso meio, talvez por ego por parte dos
profissionais, talvez por falta de relação entre os conselhos.

O que devemos fazer, é ter o conhecimento sobre o papel fundamental


de cada profissão, a partir desse ponto, começamos a ver o quão benéfico
esse trabalho multidisciplinar agrega valor para a sociedade.

Ambos buscam melhorar a qualidade


de seus pacientes/alunos, colocando em
prática seus conhecimentos a respeito do
funcionamento do corpo humano, seu
desenvolvimento, formas e limitações.
Espera-se que ambas as profissões
trabalhem de forma conjunta, a fim de
agregarem valor a seu trabalho e também valorizando quem busca seu
serviço. A fisioterapia e a educação física trabalhando de forma humanitária,
só tende a trazer inúmeros benefícios para a sociedade.

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Neste contexto, a intenção do presente curso é agregar valor ao
trabalho tanto do fisioterapeuta quanto do profissional da educação física e
igualmente conhecimento aos estudantes das respectivas áreas, de modo
que o trabalho, a relação e o comprometimento com o paciente/aluno/atleta
possam ser cada vez mais efetivos e satisfatórios. Um acompanhamento de
qualidade é essencial para um desenvolvimento e progresso de qualidade.

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AVALIAÇÃO FÍSICA FUNCIONAL E TESTES ESPECIAIS

Os procedimentos que constituem


o processo de avaliação física Permite detectar pontos fracos,
fazem parte da rotina do aluno, fortes e deficiências
paciente e do atleta.

Específicas

INTERPRETAÇÃO TREINAMENTO

A avaliação física é um quesito indispensável para que o fisioterapeuta


ou profissional da educação física logrem êxito em realizar um bom trabalho
de treinamento ou reabilitação. Isto porque, para alcançar o resultado
almejado, é essencial ter conhecimento de como está a situação atual do
avaliado, que é a estaca zero do nosso trabalho. Assim será possível
identificar limitações e também capacidades do indivíduo, conhecendo a sua
condição e aptidão física. Então a partir daí, iremos planejar o trabalho que
será necessário para alcançar a meta objetivada.

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Todos os elementos reunidos durante o processo de avaliação física
devem ser interpretados pelo profissional que, a partir deles, irá definir o
treinamento ou reabilitação necessários. Com base nas informações obtidas
do avaliado, iremos focar em trabalhar forte em cima dos pontos deficientes
e, também, não nos olvidando de explorar os pontos fortes do
aluno/paciente/atleta.

Da mesma forma, a reavaliação é também fundamental durante o


processo, uma vez que com ela poderemos visualizar com clareza se o
trabalho está ocorrendo conforme planejado.

Então, a partir daqui, nosso propósito com o presente curso é transmitir


todo o conhecimento necessário para que, ao finalizá-lo, você seja capaz de
realizar uma avaliação física de qualidade e, com isto, gerar melhores
resultados aos seus clientes.

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MÓDULO 02
INSTRUMENTOS E ANAMNESE

EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS
Para que tenhamos uma avaliação física funcional com o mais alto
padrão de qualidade algumas precauções devem ser tomadas, verificar a
qualidade e funcionamentos dos equipamentos e instrumentos a serem
utilizados.

Durante a nossa avaliação física funcional iremos precisar dos


seguintes itens:

• Prancheta – para colocarmos a nossa ficha de avaliação / Tablet,


Computador ou Celular onde usaremos um APP.
• Balança – preferencialmente balança manual (com ponteiro).
• Fita métrica – que seja resistente à água.
• Aparelho para aferição da Pressão Arterial – manual (sfignometro +
estetoscópio) ou digital.
• Aparelho para aferir a SPO2 – oxímetro.
• Aparelho para aferir a FC – aparelho de pressão digital e oxímetro
fazer essa função, pode-se usar um frequencímetro.
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• Plicometro ou Adipomêtro – dobras cutâneas.
• Caneta para demarcação das dobras.
• Fita métrica – demarcação das dobras, aferição das circunferências
e testes.
• Banco de wells.
• Paquímetro – para aferição dos diâmetros ósseos.
• Dinamômetro portátil – para avaliar a forca muscular isométrica.
• Fita crepe ou similar – para demarcar pontos dos testes.

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ANAMNESE

Trata-se do primeiro contato com o nosso paciente/aluno/atleta, cujo


propósito consiste em realizar uma análise objetiva e eficiente da condição
individual, coletando-se a maior quantidade de dados possíveis acerca do
nosso avaliado.

Apesar de ainda estarmos em um momento bastante inicial, a partir da


anamnese já começa a se tornar possível estabelecer os parâmetros que
irão nortear o trabalho no processo de reabilitação, performance ou
hipertrofia. Passamos a saber qual é o ponto inicial do avaliado e já
começamos a vislumbrar aonde queremos chegar com o trabalho que será
desenvolvido.

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Por isso é bastante importante ter conhecimento da intenção que move
o avaliado, se é fortalecimento de um grupo muscular específico, se é
qualidade de vida, se é performance em algum esporte de alto nível etc. E
neste contexto, como – já adianto – iremos falar reiteradas vezes ao longo
do curso: o fator individualidade deve ser colocado no topo do planejamento
que virá a ser realizado pelo fisioterapeuta ou profissional da educação física.

Abaixo elencamos alguns dados importantes para serem coletados:

 Dados gerais como: nome, data de nascimento, telefone, endereço, e-


mail.

 Dados específicos: objetivo do aluno/paciente, realiza alguma atividade


física ou tratamento/ tempo, apresenta dores articulares ou musculares/
quais e quando, alguma cirurgia recente, uso de medicamentos,
apresenta algum problema de saúde, histórico familiar.

 Perguntar sobre: alimentação, sono, faz o uso de bebida alcoólica,


fumante.

 Saber sobre os efeitos de medicamentos no corpo.

E, ainda, abaixo segue modelo de questionário para anamnese:

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Modelo de questionário para anamnese

Nome:_______________________________________ D.Nasc.:____/____/____

Naturalidade:_________________________Nacionalidade:________________

Endereço:_________________________________________________________

Fone: _____________(Res.),____________(Cel) e-mail:___________________

Qual seu objetivo?


__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

O que o motivou a buscar auxílio?


__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Tipo de atividade? Trabalho?


__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Pratica Atividade Física?  Sim  Não

Qual(is) e a quanto tempo?


__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Quantas vezes por semana?


__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Se não prática, já praticou?  Sim  Não

Qual(is) e por quanto tempo?


__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

E a quanto tempo deixou de praticar?


__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Faz quantas refeições por dia?  1  2 3 4 5  Mais de 5

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Quantos copos de água por dia?  1  2 3 4  5  Mais de 5

Faz dieta ou suplementação alimentar?  Sim  Não

Dorme quantas horas por noite? _____________________________________

Sente que dormiu bem? ____________________________________________

É fumante?  Sim  Não

Quantos cigarros por dia? ___________________________________________

Se parou, a quanto tempo? __________________________________________

Consome bebida alcoólica? Quais?


__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Com que frequência semanal? _______________________________________

Tem ou teve recentemente uma ou mais das patologias abaixo:

 Problemas cardíacos  Problemas pulmonares  Tonturas


 Hipertensão  Bronquite  Asma
 Colesterol elevado  Glicose elevada  Diabetes
 Convulsões  Fratura óssea  Outras
 Dor de cabeça frequente

Especifique o problema:
__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Histórico familiar:

 Problemas cardíacos  Problemas pulmonares  Tonturas


 Hipertensão  Bronquite  Asma
 Colesterol elevado  Glicose elevada  Diabetes
 Convulsões  Fratura óssea  Outras
 Dor de cabeça frequente

Especifique o problema:
__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Grau de parentesco? _______________________________________________

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Faz uso de medicamentos? Quais? Efeitos sobre o corpo?
__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Cirurgias? Quais? Quanto tempo?


__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Lesões? Quais? Quanto tempo?


__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Dor ou desconforto muscular? Quais? Quanto tempo?


__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Dor ou desconforto articular? Quais? Quanto tempo?


__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Exames complementares? Quais? Quanto tempo? Resultados?


__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

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MEDIDAS INICIAIS

Nesta segunda etapa do processo de avaliação física funcional, vamos aferir dados basais do nosso
avaliado, os quais devem ser registrados na planilha de avaliação. São eles: pressão arterial, frequência cardíaca,
altura, peso e saturação de oxigênio.

Corroborando a anamnese, ainda são dados relativamente amplos do nosso paciente, mas que já
permitem tirar grandes conclusões a respeito do trabalho que virá pela frente para ser desenvolvido.

PRESSÃO ARTERIAL

Com a medição da pressão arterial podemos identificar alterações cardíacas como a hipotensão e
hipertensão arterial, as quais certamente demandarão uma maior cautela e alguns ajustes específicos durante
o processo de reabilitação ou treinamento, que em hipótese alguma devem ser ignorados dentro do contexto
do avaliado.

Abaixo segue uma tabela com valores de classificação:

O ponto mais alto da pressão nas artérias é chamado de pressão sistólica. O ponto mais baixo, ou a
pressão que está sempre presente sobre as paredes arteriais é chamada de pressão diastólica.

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O instrumento utilizado para medir a pressão arterial é o esfigmomanômetro manual ou digital,
possuindo ambos um manguito inflável que é colocada em torno do braço do paciente.

✓ Para proceder à medição da pressão arterial do avaliado, este deve ser colocado em local calmo e
bastante à vontade, com um repouso de 5 minutos sem estímulos externos como celular ou outras
distrações.

✓ O braço deve ser colocado no nível do coração, explicando-se ao avaliado o procedimento.

Esfigmomanômetro manual com Fecho em Velcro

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Exemplo de Aparelho Medidor de Pressão Arterial Digital de Pulso

FREQUÊNCIA CARDÍACA

Trata-se do número de vezes que o coração bate por minuto, refletindo o trabalho cardíaco do avaliado.
A frequência cardíaca é regulada pelo nódulo sinoatrial (SA), também conhecido como o “marca-passo natural”
do coração.

O valor de referência da frequência cardíaca pode variar com a idade do paciente. Sendo assim, em um
adulto sedentário o valor normal é de 70 a 80 batimentos por minuto, em atletas a frequência cardíaca é de 50
batimentos por minuto. Em crianças de 2 a 6 anos é de 100 a 110 batimentos por minuto, crianças acima de 8
anos até adolescência é de 80 a 100 batimentos por minuto. Em recém-nascidos até 23 meses é de 120 a 140
batimentos por minutos.

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Valores de referência

Para aferir este dado, pode-se fazê-lo na mesma posição do avaliado quando da medição da pressão
arterial, sentado e em repouso, em ambiente tranquilo.

Saturação de Oxigênio (SPO2)

O oxímetro é o aparelho responsável por medir indiretamente a quantidade de oxigênio no sangue de


um indivíduo, para que os profissionais possam ver a oxigenação em relação ao tempo. A maioria dos monitores
também mostra a frequência cardíaca.

Os profissionais utilizam mais especificamente na avaliação e/ou conduta da cardiopulmonar para


sucesso do desmame da ventilação mecânica, decanulação de traqueostomia (pós-desmame) e
acompanhamento clínico-funcional dos demais distúrbios cardiorrespiratórios.

O monitor exibe a porcentagem de hemoglobina arterial na configuração de oxiemoglobina. Taxas


normais são da ordem de 95 a 100%. Para um paciente respirando ar ambiente, a uma altitude não longe do
nível do mar, pode ser feita uma estimativa da pressão de oxigênio arterial (pO2) a partir da leitura SpO2
(saturação do oxigênio no sangue) do monitor.

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✓ Colocar o indivíduo em local calmo com o braço acima da perna ou em apoio e deixando-o à vontade,
permitindo 5 minutos de repouso, após explicar o procedimento que será realizado, coloque o
aparelho que você irá utilizar para a medição e deixe ele aferir a SPO2 por aproximadamente 1
minuto, sem falar ou provocar situações que podem alterar a SPO2.

Altura (cm)

A medição da altura em cm é um dado extremamente importante principalmente no período da


adolescência onde há o estirão do crescimento e também no processo de reabilitação e treinamento, além de
ser fundamental para os testes corporais, uma mudança de postura inadequada através do trabalho dos
profissionais com certeza irá interferir na altura.

✓ Colocar o avaliado em posição ortostática (em pé), indica-se já deixar a fita métrica presa a parede
ou uso de estadiômetro, encostar calcanhares, coluna na parede, ter muita atenção a qualquer
posição que possa alterar o resultado fidedigno da avaliação.

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Massa Corporal (Peso em kg)

A medição da massa corporal ou peso em kg, também é de extrema importância para o período da
adolescência, porem hoje já sabemos que se tratando muitas vezes de pessoas ativas o peso em kg não significa
o real estado da pessoa e sim a avaliação física funcional completa.

✓ Colocar o avaliado em posição ortostática (em pé), realizar a avaliação com o mínimo de roupas
possíveis e pedir para o avaliado retirar tudo que tenha no corpo.

(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA)

MEDIDA RESULTADO

P.A.

F.C.

SPO2

ALTURA

PESO

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MÓDULO 03
AVALIAÇÃO DAS DOBRAS CUTÂNEAS E RESULTADOS

DOBRAS CUTÂNEAS
O método das dobras cutâneas, conhecido também como método indireto, utiliza-se de equações de
regressão para a predicado da gordura corporal, onde basear-se na relação entre gordura subcutânea, gordura
interna e densidade cor- portal. Entretanto a sua utilização requer um treinamento prolongado dos avaliadores,
para que se tenha resultados confiáveis. Uma importante limitação na utilização do método de dobras cutâneas
e a dificuldade da padronização dos avaliadores em relação aos pontos de medidas e dos procedimentos
adotados para a realização da medida.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA)

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MEDIDAS

 Tricipital: determinada paralelamente ao eixo longitudinal do braço, na fase posterior, sendo seu ponto
exato de reparo a distância média entre a borda do acrômio e o olecrano.
 Peitoral: Para mulheres na linha axilar e para os homens abaixo a linha axilar.
 Subescapular: obtida obliquamente ao eixo longitudinal seguindo a orientação dos arcos costais, sendo
localizada a dois cm abaixo do angulo inferior da escapula.
 Axilar média: medida obliquamente, acompanhando o sentido dos arcos intercostais. Sua localização é
no ponto de intersecção da linha média com uma linha imaginaria horizontal que passaria pelo apêndice
xifoide. O avaliado deverá deslocar o braço direito para trás, facilitando o manuseio do compasso.

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 Supra-ilíaca: o avaliado afasta levemente o braço direito para trás procurando não influenciar o
avaliador na obtenção da medida. Esta dobra é individualizada também no sentido oblíquo a dois cm
acima da crista ilíaca anterossuperior na altura da linha axilar média.
 Abdominal: determinada paralelamente ao eixo longitudinal do corpo, aproximadamente a dois cm à
direita da borda lateral da cicatriz umbilical.
 Coxa: determinada paralelamente ao eixo longitudinal da perna sobre o músculo do reto femoral a
metade da distância do ligamento inguinal e o bardo superior da patela.

DOBRA (mm) 1a 2a 3a RESULTADO


TRÍCEPS
SUBESCAPULAR
PEITORAL
MÉDIA AXILAR
SUPRA ILÍACA
ABDOMINAL
COXA

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RESULTADOS E PARÂMETROS DE REFERÊNCIA

EXCEPTIONAL
MENTE BAXIA
EXCESSO DE

MODERADA
GORDURA

BAXIA
IDEAL
SEXO

Homens >25% 24% - 19% 18% - 15% 14% - 11% 10% - 6%

Mulheres >30% 29% - 26% 25% - 20% 19% - 16% 15% - 10%

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CÁLCULO INDIRETO PARA O % DE GORDURA

Abaixo encontram-se as fórmulas e dados que utilizamos na vídeo-aula para chegar ao resultado final do
cálculo do percentual de gordura do nosso avaliado.

FÓRMULA DENSIDADE CORPORAL:


Para 7 dobras:
DC= 1,112 - 0,00043499 (X1) + 0,00000055 (X1)² - 0,00028826 x (idade)

Legenda:
DC= Densidade Corporal em g/ml
X1 = soma das 7 dobras
(peitoral, axilar média, tríceps, subescapular, abdominal, supra-ilíaca e coxa).

DADOS:
IDADE: 27
Dobra peitoral = 11mm
Dobra axilar média = 10mm
Dobra tríceps = 6mm
Dobra subescapular = 16mm
Dobra abdominal = 17mm
Dobra suprailíaca = 12mm
Dobra coxa = 15mm

SOMA DAS DOBRAS = 87


DC= 1,112 - 0,00043499 x 87 + 0,00000055 x (87)² - 0,00028826 x (27)
DC= 1,112 – 0,03784413 + 0,00000055 x 7659 – 0,00778302
DC= 1,112 – 0,03784413 + 0,00421245 – 0,00778302
DC = 1,0705853
DENSIDADE CORPORAL → Percentual % de gordura
Conversão da densidade corporal em percentual de gordura

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Por Siri (1961)

%G = [(4,95/D) – 4,5] x 100


%G = [(4,95/1,0705853) – 4,5] x 100
%G = [(4,62363905053) – 4,5] x 100
%G = 0,12363905053 x 100
%G = 12,363905053

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MÓDULO 04
AVALIAÇÃO DAS CIRCUNFERÊNCIAS/ PERIMETRIA

CIRCUNFERÊNCIAS
A antropometria é definida como o estudo das medidas de tamanho e proporções do corpo humano. As
medidas antropométricas tais como peso, altura, circunferência de cintura e circunferência de quadril são
utilizadas para o diagnóstico do estado nutricional (desnutrição, excesso de peso e obesidade) e avaliação dos
riscos para algumas doenças (diabetes mellitus, cardiopatias e hipertensão arterial sistêmica) em crianças,
adultos, gestantes e idosos.
A antropometria não deve ser entendida como uma simples acabo de pesar e medir, mas, sobretudo,
como uma atitude de vigilância. Isso significa ter um olhar atento para o estado nutricional, permitindo uma
acabo precoce, quando constatada alguma alteração. Não se pode esquecer de que essas medidas irão subsidiar
ações voltadas para a promoção e assistência à saúde tanto individual quanto coletivamente.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA)

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MEDIDAS

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 Antebraço: com o avaliado em posição ortostática, cm os braços em extensão, coloca-se a fita no ponto
de 6 cm de distância da articulação do cotovelo ou de maior massa muscular.

 Braço relaxado ou normal: com o avaliado em posição ortostática, braço ao longo do corpo relaxado,
passa-se a fita por cima do ponto-umeral. O ponto é ponto médio entre o acrômio e o olecrânio.

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 Braço contraído: com o avaliado em posição ortostática, braço elevado à frente no nível do ombro; com
o antebraço esquerdo, segura-se, internamente, o punho direito, de modo a opor resistência a este. A
um sinal do avaliador o avaliado realiza uma contratação da musculatura flexora do braço. Mede-se,
então, a maior circunferência estando a fita em angulo reto em relação ao eixo do braço.

 Peitoral ou tórax: esta medida é diferenciada segundo o sexo, estando o avaliador em posição
ortostática. Em homens: coloca-se a fita em um plano horizontal, passando por cima da cicatriz mamilar.
Em mulheres, coloca-se a fita em um plano horizontal, passando por baixo das linhas axilares ou em cima
do processo xifoide.

 Ombro: esta medida é diferenciada segundo o sexo, estando o avaliador em posição ortostática, coloca-
se a fita na logo abaixo ao processo xifoide e passa-se a fita ao redor do corpo.

 Cintura: o avaliado permanece em posição ortostática, com abdômen relaxado. No ponto de menor
circunferência, abaixo da última costela, coloca-se a fita em um plano horizontal.

 Abdômen: com o avaliado em posição ortostática, coloca-se a fita em um plano horizontal, passando
por cima da cicatriz umbilical.

 Quadril: com o avaliado em posição ortostática, braços levemente afastados e pés juntos, coloca-se a
fita um plano horizontal no ponto da articulação acetabular ou de maior circunferência das adegas. As
medidas são tomadas lateralmente.

 Coxa proximal: com o avaliado em posição ortostática, com as pernas levemente afastadas, coloca-se a
fita logo abaixo da prega glútea, em um plano horizontal, ou 10 cm acima do ponto médio.

 Coxa: com o avaliado em posição ortostática, com as pernas levemente afastadas, coloca-se a fita no
nível do ponto meso-femoral em um plano horizontal. O ponto médio é ponto médio entre a articulação
acetabular e a borda superior da patela, ou 20 cm acima da borda superior da patela.

 Coxa distal: com o avaliado em posição ortostática, com as pernas levemente afastadas, coloca-se a fita
10 cm acima da borda superior da patela.

 Panturrilha: com o avaliado em posição ortostática e as pernas levemente afastadas, coloca-se a fita no
plano horizontal, no ponto de maior circunferência ou 15 cm abaixo da fossa poplítea.

(PERÍMETROS CORPORAIS. ADAPTADO DE FILHO, 2003 E CARNAVAL, 1998).

CIRCUNFERÊNCIAS:

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MEDIDA (cm) DIREITO ESQUERDO ASSIMETRIA (%)

ANTEBRAÇO

BRAÇO

BRAÇO CONTRAÍDO

COXA PROXIMAL

COXA

COXA DISTAL

PANTURRILHA

PESCOÇO
OMBRO
TÓRAX
CINTURA
ABDÔMEN
QUADRIL

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RELAÇÃO CINTURA x QUADRIL

A relação cintura-quadril (RCQ) é o cálculo que se faz a partir das medidas da cintura e do quadril para
verificar o risco que uma pessoa tem de desenvolver uma doença cardiovascular. Isso acontece porque, quanto
maior a concentração da gordura abdominal, maior o risco de ter problemas como colesterol alto, diabetes,
pressão alta ou aterosclerose.

A presença dessas doenças juntamente com o excesso de gordura na região abdominal do corpo
também aumenta o risco de problemas mais graves para a saúde, como infarto, AVC e gordura no fígado, que
podem deixar sequelas ou levar à morte. Para identificar ainda no início, saiba quais são os sintomas de infarto.

RCQ = Cintura (cm) / Quadril (cm)


RCQ = 77 / 101 = 0,76

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MÓDULO 05
AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS POSTURAIS E INTERPRETAÇÃO

“NEM TUDO QUE VOCÊ ENXERGA COMO UM PROBLEMA É UM DEFEITO, O CORPO HUMANO
SE ADAPTA ÀS SUAS NECESSIDADES, E MUITAS VEZES TEMOS QUE NOS ATENTAR A FUNÇÃO E
NÃO AO PROBLEMA”

AVALIAÇÃO POSTURAL GLOBAL


Uma avaliação postural do seu paciente/aluno pode ser fundamental para que o seu tratamento ou
treinamento apresente resultados a longo prazo. Sem ela, é impossível começar qualquer tipo de reabilitação
ou treinamento. É essencial que você conheça seu aluno ou paciente. Lembrando o que já citamos
anteriormente, ATENÇÃO À FUNÇÃO E NÃO AO PROBLEMA.

Lembrando que não existe postura perfeita. A maioria das pessoas sofrem com algum grau de desvio,
alguns deles não atrapalham nos movimentos, outros causam sérios desequilíbrios. Por isso, avaliar esse fator
indica muitos desequilíbrios que existem no corpo.

Problemas posturais influenciam todo o corpo, inclusive levando à maior dificuldade na respiração e até
nos processos cardiovasculares. Devemos começar a avaliar a postura desde antes da sessão começar. Quando
vemos o aluno sentado esperando sua hora, por exemplo, já dá para perceber a posição da coluna, ombros e
quadril enquanto ele está relaxado.

Também devemos incluir exercícios específicos para avaliação postural na avaliação inicial. Combine os
exercícios com os conhecimentos que extraiu dele durante a anamnese, e você̂ conseguirá enxergar seu corpo
muito melhor.

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DESENVOLVIMENTO POSTURAL
✓ Vantagens e desvantagens da postura ereta;

✓ Curvas primárias da coluna vertebral;

✓ Curvas Secundárias da coluna vertebral;

✓ Alterações posturais com a idade;

Processos de Alteração Postural com a idade.

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TIPOS CORPORAIS

ENDOMORFO

Um tipo encorpado, com mais gordura corporal.

As pessoas com esse tipo de corpo normalmente possuem ossos largos, quadris e coxas grandes e rostos
redondos. Os braços e pernas costumam ser curtos, salientando ainda mais o aspecto encorpado das pessoas
endomorfas. Na maioria dos casos, as pessoas têm uma cintura alta, e mãos e pés pequenos.

Além disso, os endomorfos possuem um nível maior de gordura corporal, porém tem mais facilidade para
construir tecidos musculares do que os demais.

MESOMORFO

Um corpo atlético com metabolismo acelerado.

Os mesomorfos são frequentemente descritos como pessoas com corpos atléticos. Um indivíduo com esse
tipo físico, geralmente tem um corpo magro com muita facilidade em ganhar massa muscular.

A maioria dos mesomorfos tem a cintura baixa, estreita e ombros largos. Possuem uma mandíbula
quadrada e maçãs do rosto proeminentes. Essas pessoas tendem a ter um metabolismo rápido, facilitando a
tarefa de perder peso.

Os mesomorfos tendem a ter pernas e braços bem desenvolvidos, com músculos fortes e definidos.

ECTOMORFO

Aparência fina, com baixo nível de gordura.

Os indivíduos com um tipo de corpo ectomorfo geralmente possuem corpos finos, com ombros, cintura e
quadris estreitos. Os ombros, além de estreitos, costumam ser caídos.

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O rosto tende a ser triangular, as características faciais são nítidas. É fácil para alguém com esse tipo de
corpo perder peso e se manter com baixo nível de gordura corporal. Porém, os ectomorfos tem mais dificuldade
em ganhar massa muscular do que os outros.

TIPOS DE HÁLUX:

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TIPOS DE PÉ:

TIPOS DE JOELHO:

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TIPOS DE PÉLVE:

TROCO E COLUNA:

OBS: Normalmente, SwayBack se usa para definir a postura ruim, e dorso curvo pode ser tanto por má
postura como uma hipercifose estrutural. Essa é a diferença prática. O termo “sway” é balanço, balançar,

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portanto a coluna Swayback é um desequilíbrio posterior da coluna, uma adaptação postural. A postura “sway-
back” ou “relaxada” é aquela na qual ocorre um deslocamento posterior da parte superior do tronco e
deslocamento anterior da pelve. Uma cifose longa estende-se até a região lombar superior, e a região lombar
inferior é retificada. As fibras póstero laterais do músculo oblíquo externo são alongadas. Na posição sentada,
a área de contato com os ísquios determina a situação de encurtamento e enfraquecimento da musculatura
estabilizadora desta região. Quando há uma centralização, em alinhamento, ocorre um alívio da dor lombar.

GIBOSIDADE: Com a realização do TESTE DE ADAMS é possível diagnosticar a presença de uma gibosidade
no nosso avaliado, realizado com a flexão da coluna, joelhos em extensão e as palmas das mãos juntas,
verificando-se a presença de gibosidade na região da coluna.

Outros sinais podem ser a incapacidade de realizar a flexão do tronco, dor lombar ou espasmos dos ísquios
tibiais, infecção ou até mesmo tumor.

CÔNCAVO E CONVEXO:
Côncavo é um adjetivo que descreve uma superfície que se curva para dentro, ou que é mais fina no meio
do que nas bordas.

Convexo descreve uma superfície que se curva para fora, ou é mais espessa no meio do que nas bordas.

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CABEÇA:

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OBSERVAR NA AVALIAÇÃO!
• PÉS: alinhamento tendão calcâneo/ calcâneo, altura arcos plantares, alinhamento hálux.
• JOELHOS: alinhamento do membro inferior (espaço entre côndilos femorais e relação trocânter/joelho/
tornozelo)
• QUADRIL: Altura das cristas ilíacas, rotações, relação EIAS/EIPS
• COLUNA: Desvio da linha espondílea; Assimetria do triângulo de Tales; Curvaturas fisiológicas
• TRONCO: Assimetrias em relação formato do tórax, desnivelamento ombro e quadril.
• OMBRO E ESCAPULAS: Desnivelamento dos ombros (acrômio) e das escapulas (borda inferior); projeções
(alinhamento acrômio/trago orelha)
• CABEÇA: inclinações e rotações

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ALINHAMENTO POSTURAL

◼ Articulação do tornozelo: está na posição neutra, entre a dorsiflexão e a flexão plantar. A linha de
gravidade cai levemente anterior ao maléolo lateral e anterior ao eixo da articulação do tornozelo.
◼ Pés: os calcanhares estão separados cerca de 7,5 cm e a parte posterior de cada pé está abduzida cerca
de 8 a 10 graus da linha mediana.
◼ Articulação do joelho: está em extensão e a linha da gravidade passa anterior à linha média do joelho e
posterior à patela.
◼ Posição neutra da pelve: as EIAS ficam no mesmo plano horizontal, existe uma curvatura anterior normal
na coluna lombar.
◼ Articulação do quadril: o quadril está em posição neutra a linha gravitacional passa através do trocânter
maior e posterior ao eixo da articulação do quadril.
◼ Coluna vertebral: quando as curvas vertebrais estão em ótimo alinhamento, a linha de gravidade passa
através da linha média do tronco. A linha de gravidade passa posterior ao eixo de rotação das vértebras
cervicais e lombares, anterior às vértebras torácicas e através do corpo da quinta vértebra lombar.
◼ Articulação do ombro e cintura escapular: a linha de referência ideal lateral passa a meio da articulação
as escápulas ficam planas contra a coluna torácica.
◼ Cabeça: a linha de gravidade da cabeça passa através do meato auditivo externo, posterior à sutura
coronal e através do processo odontóide.

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AVALIAÇÃO POSTURAL GLOBAL ATRAVÉS DE FOTOS COM UTILIZAÇÃO DE
PROGRAMA DE COMPUTADOR
Podemos utilizar diversos programas ou apps para agilizar nosso processo de avaliação economizar tempo
e principalmente ter uma avaliação mais precisa.

Com a utilização de fotos, normalmente utilizamos 4 planos para estas análises, porém como sempre
falamos o importante e focar no seu objetivo e nos planos que realmente terão influência no gesto motor ou
movimento dos seus avaliados.

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MODELO DE PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO POSTURAL GLOBAL COMPLETO

✓ Na VISTA LATERAL, a linha de referência vertical, divide o corpo em secções anterior e posterior de
igual peso;

✓ Na vista lateral, o ponto de referência fixo é levemente anterior ao maléolo externo e representa o
ponto básico do plano médio-coronal do corpo em alinhamento ideal.

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✓ Na VISTA ANTERIOR, a linha de referência vertical, divide o corpo em secções direita e esquerda;

✓ Na vista anterior, o ponto fica a meio caminho entre os calcanhares e representa o ponto básico do
plano médio sagital do corpo em alinhamento ideal.

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✓ Na VISTA POSTERIOR, a linha de referência vertical, divide o corpo em secções direita e esquerda;

✓ Na vista posterior, o ponto fica a meio caminho entre os calcanhares e representa o ponto básico do
plano médio sagital do corpo em alinhamento ideal.

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MÓDULO 06
AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE

BANCO DE WELLS – Sentar e Alcançar


A flexibilidade juntamente com as capacidades físicas de mobilidade, resistência de força são
determinadas pela literatura como essências para um ótimo desempenho dos esportes e das atividades do dia
a dia. Bons níveis de flexibilidade são importantes para a manutenção também de uma boa postura corporal.

O teste é realizado numa caixa medindo 30,5 cm x


30,5cm x 30,5cm com uma escala de 26,0cm em seu
prolongamento, sendo que o ponto zero se encontra na
extremidade mais próxima do avaliado e o 26cm coincide
com o ponto de apoio dos pés.

O avaliado deve retirar o calçado e na posição


sentada tocar os pés na caixa com os joelhos estendidos.
Com ombros flexionados, cotovelos estendidos e mãos
sobrepostas executava a flexão do tronco à frente
devendo este tocar o ponto máximo da escala com as
mãos. Sendo realizadas três tentativas sendo considerada
apenas a melhor marca.

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Assim é possível avaliar a flexibilidade da articulação coxo-femural.

Escala do Banco de Wells

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Avaliada utilizando o Banco de Wells.

FLEXÃO DE TRONCO – Para teste de flexibilidade

O Teste do dedo solo tem por finalidade medir a flexibilidade global do indivíduo.

Para que se possa realizar tal teste deve-se posicionar o indivíduo adequadamente, da seguinte maneira:
✓ POSIÇÃO ORTOSTÁTICA, com os glúteos em apoio, e os pés juntos e aproximadamente 20cm do
apoio do gluteo e joelhos estendidos. Solicitando então, que o avaliado realize flexão máxima
anterior do tronco sem flexionar os joelhos, devendo o mesmo manter a cabeça relaxada, desta
forma se mensura com uma fita métrica a distância do 3o dedo ao solo de ambas as mãos.

Em indivíduos que apresentem boa flexibilidade global, esta distância estará diminuída ou até mesmo
abolida, pois os mesmos conseguem aproximar ou até mesmo tocar os dedos junto ao solo, inversamente
àqueles que apresentam hipomobilidade global, onde a distância dos dedos ao solo é maior.

Assim como todos os demais parâmetros obtidos na avaliação física do nosso avaliado, já abordados nos
módulos anteriores do presente curso, iremos registrar as medidas do teste de flexibilidade:

Banco de Wells
Resultado (cm): Classificação:
Flexão de Tronco
Resultado (cm):

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MÓDULO 07
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR

AVALIAÇÃO DA FORÇA ISOMÉTRICA ATRAVÉS DE DINAMÔMETRO

PROTOCOLO TESTADO E PADRONIZADO POR:

CINÉTICA: EXCELÊNCIA EM MOVIMENTO

RAMIRO MARQUES INCHAUSPE


CREFITO: 202.286-F
MESTRE E DOUTORANDO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
COORDENADOR DE APTIDÃO FÍSICA DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE BASKETBALL

O dinamômetro DINAMOP produzido pela Fit Pulley, foi pensado e desenvolvido para auxiliar o
profissional da área da saúde, a fim de avaliar e diagnosticar aspectos do sistema neuromuscular, no processo
de reabilitação, na periodização de treinamentos e melhora da performance esportiva de alto rendimento.

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Aspectos técnicos

O DINAMOP foi pensado especialmente para o uso do profissional então ele foi desenvolvido com um
valor acessível e sem nenhum tipo de licença ou pagamento mensal que torna a maioria destes dinamômetros
inviáveis.

Escala máxima de carga: 50 kg

Avaliação da Forca Muscular Isométrica: Através do pico máximo de contração após 3 segundo, sendo
que o aparelho possui modo com travamento automático.

Protocolo de avaliação da força muscular

Recomendações pré-teste: Estar bem descansado, indica-se 24h sem atividade física, não consumir
bebidas que contenham álcool ou bebidas estimulantes.

Apresentação do teste: Para que o avaliado entenda bem o teste a ser realizado é importante que um
pequeno treinamento seja realizado, primeiramente uma explicação verbal do teste e, oriente o avaliado para
aumentar a contração/forca de maneira progressiva até atingir o máximo e não fazer uma execução explosiva,
depois apenas com aparelho não fixado demonstrar o movimento e fazer o avaliado repetir.

Incentivo durante o teste: É muito importante que durante todos os testes o avaliador realize incentivos
verbais com palavras de apoio, use palavras claras e objetivas e tenha um padrão para as mesmas.

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• Indicamos a utilização de um goniômetro para medir os ângulos.

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FLEXÃO DE OMBRO

Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos joelhos e contração do abdômen,
abertura das pernas na mesma proporção dos ombros e braço não avaliado solto.

Angulação para avaliação: 45 graus importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe de 45 graus.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento, apenas o braço deve mover-se;
• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena flexão.

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EXTENSÃO DE OMBRO

Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos joelhos e contração do abdômen,
abertura das pernas na mesma proporção dos ombros e braço não avaliado solto.

Angulação para avaliação: 30 graus importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe de 30 graus.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento, apenas o braço deve mover-se;
• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena flexão.

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ABDUÇÃO DE OMBRO

Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos joelhos e contração do abdômen,
abertura das pernas na mesma proporção dos ombros e braço não avaliado apoiado na cintura.

Angulação para avaliação: 45 graus importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe de 45 graus.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento, apenas o braço deve mover-se;
• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena flexão.

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ADUÇÃO DE OMBRO

Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos joelhos e contração do abdômen,
abertura das pernas na mesma proporção dos ombros e braço não avaliado apoiado na cintura.

Angulação para avaliação: 45 graus importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe de 45 graus.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento, apenas o braço deve mover-se;
• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena flexão.

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ROTAÇÃO EXTERNA DE OMBRO

Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos joelhos e contração do abdômen,
abertura das pernas na mesma proporção dos ombros e braço não avaliado solto, mantendo uma angulação de
90 graus do cotovelo.

Angulação para avaliação: 20 graus importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe de 20 graus.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento, apenas o braço deve mover-se, não encostar o cotovelo no corpo manter uma
leve abdução de ombro.
• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena flexão.

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ROTAÇÃO INTERNA DE OMBRO

Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos joelhos e contração do abdômen,
abertura das pernas na mesma proporção dos ombros e braço não avaliado solto, mantendo uma angulação de
90 graus do cotovelo.

Angulação para avaliação: 20 graus importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe de 20 graus.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento, apenas o braço deve mover-se, não encostar o cotovelo no corpo manter uma
leve abdução de ombro.
• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena flexão.

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EMPURRAR VERTICAL (DESENVOLVIMENTO)

Posição: em posição de sedestação (sentado). Com toda a extensão da coluna apoiada no banco, e o
braço não avaliado apoiado na perna, com o dinamômetro fixo no mesmo lado do membro a ser avaliado,
partindo de uma abdução de ombro e flexão de cotovelo de 90 graus.

Angulação para avaliação: 70 graus importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe do ângulo de avaliação.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento, apenas o braço deve mover-se.

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FLEXÃO DE COTOVELO

Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos joelhos e contração do abdômen e as
costas apoiada na parede para melhorar a estabilização do movimento, o braço não avaliado deve ficar solto,
manter uma leve abdução do ombro para que o cotovelo não se apoie no tronco, manter o cotovelo na linha
média axilar e evitar a movimentação do ombro, partindo de uma flexão de cotovelo de 90 graus.

Angulação para avaliação: 70 graus importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe de 70 graus.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento, apenas o braço deve mover-se;
• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena flexão.

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EXTENSÃO DE COTOVELO

Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos joelhos e contração do abdômen,
abertura das pernas na mesma proporção dos ombros, ombro flexionado em 90 graus, partindo de uma flexão
de cotovelo de 90 graus, a mão contra lateral irá estabilizar o cotovelo durante o movimento.

Angulação para avaliação: 70 graus importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe de 70 graus.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento, apenas o braço deve mover-se;
• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena flexão.

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EMPURRAR HORIZONTAL (SUPINO)

Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos joelhos e contração do abdômen,
membro não avaliado solto, abertura das pernas na mesma proporção dos ombros, ombro abduzido entre 70 e
90 graus, partindo de uma flexão de cotovelo de 90 graus.

Angulação para avaliação: 70 graus extensão do cotovelo e 20 graus de flexão horizontal de ombro,
importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que durante o movimento
não passe da angulação de avaliação.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento, apenas o braço deve mover-se;
• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena flexão.

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PUXAR REMADA UNILATERAL

Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos joelhos e contração do abdômen,
membro não avaliado solto, abertura das pernas na mesma proporção dos ombros, partindo de uma flexão de
ombro e uma extensão de cotovelo.

Angulação para avaliação: 70 graus de flexão de cotovelo e 30 graus de flexão de ombro, importante
manter o dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que durante o movimento não passe
da angulação de avaliação.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento, apenas o braço deve mover-se;
• Deixar o membro contralateral solto, não apoiar.
• Manter a base dos pés na mesma distancia dos ombros;
• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena flexão.

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EXTENSÃO DE QUADRIL

Posição 1: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão do joelho contralateral (não avaliado),
extensão do joelho do membro a ser avaliado e contração do abdômen, mãos apoiadas, coluna ereta, utilizar
um step ou elevação para o membro não avaliado deixar o membro a ser avaliado sem contato com o solo,
partindo de um ponto neutro do quadril.

Posição 2: em posição de decúbito ventral (deitado). Com ambas as pernas em extensão, deixando os
tornozelos para fora da maca, e todo o corpo apoiado na maca, utilizar as próprias mãos do avaliado para apoio
da cabeça, partindo de um ponto neutro do quadril.

Angulação para avaliação: 20 graus importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe de 20 graus. (OBS: devido a ação da gravidade a
posição 2 requer maior esforço).

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento.
• Não flexionar o joelho durante o movimento.

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FLEXÃO DE QUADRIL

Posição: em posição de decúbito dorsal (deitado), com todo o corpo em apoio a maca ou ao solo, braços
ao lado do corpo, membro não avaliado flexionado e membro a ser avaliado em extensão, partindo do ponto
neutro.

Angulação para avaliação: 30 graus importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe de 30 graus.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento.
• Não utilizar as mãos como alavanca de força.
• Não flexionar o joelho durante o movimento.

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ABDUÇÃO DE QUADRIL

Posição 1: em posição de decúbito lateral (deitado de lado). Com todo o corpo apoiado na maca, membro
não avaliado flexionado abaixo, braços cruzados a frente do corpo e utilização de um travesseiro para melhor
conforto, partido de um ponto neutro.

Posição 2: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão do joelho contralateral, mãos apoiadas
na cintura, contração do abdômen, extensão do joelho do membro a ser avaliado, partindo de um ponto neutro
(base).

Angulação para avaliação: 30 graus importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe de 30 graus. (OBS: devido a ação da gravidade a
posição 1 requer maior esforço).

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento.
• Deixar o membro contralateral solto.

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ADUÇÃO DE QUADRIL

Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão do joelho contralateral, mãos apoiadas
na cintura, contração do abdômen, extensão do joelho do membro a ser avaliado, utilizar um step ou elevação
para o membro não avaliado deixar o membro a ser avaliado sem contato com o solo, partindo de uma abdução
do quadril.

Angulação para avaliação: 30 graus importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe de 30 graus.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento.
• Deixar o membro contralateral solto.

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FLEXÃO DE JOELHOS – DECÚBITO VENTRAL

Posição: em posição de decúbito ventral (deitado). Com todo o corpo em contato com o solo, braços
ajudando o apoio da cabeça, penas em extensão, partindo de uma leve flexão.

Angulação para avaliação: 70 graus importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe de 70 graus.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento.
• Não elevar o quadril durante o movimento.

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EXTENSÃO DE JOELHO

Posição: em posição de sedestação (sentado). Com toda a extensão da da coxa apoiada no banco ou
maca, com a coluna ereta e as mãos apoiadas na maca ou banco, partindo de uma posição de 80 a 90 graus.

Angulação para avaliação: 70 graus, importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe do ângulo de avaliação.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento.
• Não utilizar as mãos para segurar a maca.

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PLANTI-FLEXÃO

Posição: em posição de sedestação (sentado), porem ao solo ou maca, com toda a extensão da perna
apoiada no solo ou na maca, mãos apoiadas atrás da coluna para melhor estabilização e posição ereta da coluna,
e uma extensão dos joelhos, pode-se colocar um step ou elevação abaixo dos gastrocnemios afim de deixar o
tornozelo livre, partindo de uma posição de 0 graus.

Angulação para avaliação: 20 graus, importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe do ângulo de avaliação.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento.
• Não flexionar os joelhos;
• Deixar o membro contralateral apoiado;

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DORSI FLEXÃO

Posição: em posição de sedestação (sentado), porem ao solo ou maca, com toda a extensão da perna
apoiada no solo ou na maca, mãos apoiadas atrás da coluna para melhor estabilização e posição ereta da coluna,
e uma extensão dos joelhos, pode-se colocar um step ou elevação abaixo dos gastrocnemios afim de deixar o
tornozelo livre, partindo de uma posição de 0 graus.

Angulação para avaliação: 10 graus, importante manter o dinamômetro na mesma angulação com o
ponto de fixação para que durante o movimento não passe do ângulo de avaliação.

Importante:
• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo, principalmente durante a
realização do movimento.
• Não flexionar os joelhos;
• Deixar o membro contralateral apoiado;

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Relatório de Avaliação e Assimetria:

MEMBRO SUPERIOR DIREITO (KG) ESQUERDO (KG) DIFERENÇA (%)

Flexão de Ombro
Extensão de Ombro
Rotação Externa
Rotação Interna
Flexão de Cotovelo
Extensão de Cotovelo
Desenvolvimento
Empurrar
Puxar
MEMBRO INFERIOR DIREITO (KG) ESQUERDO (KG) DIFERENÇA (%)
Extensão de Quadril
Flexão de Quadril
Abdução de Quadril
Adução de Quadril
Flexão de Joelho
Extensão de Joelho
Planti Flexão
Dorsi Flexão

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MÓDULO 08
TESTES DE FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR

Testes Funcionais – Força e Resistência Muscular


Uma das etapas para se prevenir lesões é a identificação das causas e dos mecanismos de lesão. Os
testes funcionais são instrumentos de avaliação que permitem uma simulação mais próxima das atividades
desenvolvidas nos esportes, sendo assim, a utilização deles pode fornecer informações importantes para
possíveis inferências e direcionamentos para os trabalhos preventivos na área esportiva.

Escala de Percepção de Esforço

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A Escala de Percepção de Esforço (EPE) de Borg é uma ferramenta de monitoração da intensidade de
esforço físico, de maneira não invasiva, de fácil aplicação e de baixo custo financeiro, e é considerada como um
dos instrumentos mais utilizados para a avaliação e quantificação das sensações de esforço físico, também
conhecida como percepção subjetiva de esforço (PSE).

Esta é usada tanto na área do esporte de alto rendimento quanto na área da reabilitação física, para
monitorar as alterações causadas pelo exercício físico nos sistemas cardiorrespiratório, metabólico,
neuromuscular.

ESCALA DE BORG

Resistência Muscular
Testes de resistência muscular o indivíduo deverá realizar o exercício pelo maior tempo possível, caso
ele pare esse tempo deverá ser computado, é importante lembrar que cada teste deve ser adaptado conforme
a capacidade de cada indivíduo.

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• Prancha Isométrica:

• Cadeira Isométrica:

ISOMÉTRICOS TEMPO TOTAL EPE - (ESCALA DE FC MÁX.


BORG.)

PRANCHA

CADEIRA

Força Muscular – Repetições Máximas em 1’


Testes de força muscular o indivíduo deverá realizar o maior número de movimento de um determinado
exercício durante 1 minuto, caso ele pare o número máximo até o momento deverá ser computado, é
importante lembrar que cada teste deve ser adaptado conforme a capacidade de cada indivíduo.

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• Flexão de Braço (Apoio):

• Agachamento Livre:

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• Abdominal Clássico:

• Ponte:

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REPETIÇÕES REPETIÇÕES EPE - FC OBSERVAÇÕES
MAX. 1 MINUTO (ESCALA DE MÁX.
BORG.)
FLEXÃO DE EX: Joelhos.
BRAÇO
AGACHAMENTO

ABDOMINAL

PONTE

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MÓDULO 09
TESTES FUNCIONAIS 1

Y BALANCE TEST (YBT)


Em apoio uni podal direcionando o membro inferior contralateral nas direções anterior (ant.), póstero-
medial (pm) e póstero-lateral (pl), utilizando o hálux para o toque ao solo durante a execução do movimento. É
importante mensurar o comprimento de ambos os membros inferiores a partir dos pontos anatômicos crista
ilíaca anterossuperior e a ponta distal do maléolo medial.

O teste deve ser realizado três vezes em cada


direção com ambos os membros inferiores,
registrando a distância máxima em centímetros de
alcance em cada sentido. A pontuação do y balance
test foi determinada pela soma da média das
distancias de alcance direito e esquerdo em cada
direção, dividindo-se por três vezes o comprimento
da perna e multiplicando por cem para obter a
porcentagem.

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Y BALANCE 1 2 3 OBSERVAÇÕES

ANTERIOR EX. Valgo.

PÓSTERO MEDIAL

PÓSTERO
LATERAL

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HOP TEST
Teste de saltos na horizontal para avaliação da propriocepção e equilíbrio.
Há 3 formas de ser realizado: 3 tentativas para cada pé, adaptar a distância a sua necessidade, buscar
obter a maior distância em todos os saltos.
Salto em distância: executa-se 1 salto em uma distância de 6 metros com um pé de cada vez;
Salto triplo: executa-se 3 saltos em sequência a uma distância de 6 metros com um pé de cada vez;
Salto cruzado: saltos com alternância de membro realizado em zig-zag, sendo dois saltos com o pé inicial,
em um total de 3 saltos
Salto lateral: executa-se saltos unilaterais laterais em uma distância de 30cm durante 30 segundos.

HOPE TEST 1-E 1-D 2-E 2-D 3-E 3-D OBSERVAÇÕES

SIMPLES Ex: Desequilíbrio.

TRIPLO

ALTERNADO

LATERAL

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CLOSED KINECT CHAIN UPPER EXTREMITY STABILITY TEST (CKCUEST)
Partindo de uma posição de apoio em extensão de braços, com cada uma das mãos sobre uma das fitas
(ponto de referência = 3 dedos), o sujeito foi deve tocar a mão oposta e voltar à posição inicial de apoio
bimanual, repetindo o movi- mento com o membro superior oposto e alternando os movimentos durante o
tempo de 15 segundos, da forma mais rápida possível.

Após a devida familiarização dos sujeitos, serão realizadas três execuções do teste, com um período de
descanso de 45 segundos entre cada execução, e utilizada a melhor medida de desempenho.

➢ H: 90 cm
➢ M: 60 cm (Adaptação)

CKCUEST 1 2 3 OBSERVAÇÕES

TESTE EX. Instabilidade de Ombro.

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MÓDULO 10
TESTES DE 1RM, 3RM, 5RM E MÁXIMO DE RM

TESTE DE REPETIÇÕES MÁXIMAS


A capacidade funcional, força muscular é caracterizada como uma deter- minada tensão exercida no
músculo contra uma resistência, sendo esta influenciada por fatores mecânicos e fisiológicos que determinam
a força em um determinado ângulo e movimento articular.

A análise da força através dos testes de repetição máxima permite adequar a reabilitação e o
treinamento para atender melhor as individualidades e objetivos de seus pacientes e alunos e, por isso, o
profissional de educação física e o fisioterapeuta devem interpretar, julgar e prescrever um programa
adequado.

O teste de uma repetição máxima, conhecido como 1RM, 3RM e 5RM é um teste padrão ouro para
avaliação da força muscular dinâmica, é caracterizado pela maior carga a ser superada em um determinado
número de repetição ou repetições máximas em um determinado exercício, dentro das suas vantagens.

Os testes de repetições máximas são utilizados como parâmetro de planejamento, prescrição e


periodização da carga de reabilitação e treinamento, assim como em pesquisas cientificas; entre suas vantagens
e aplicabilidades, temos baixo custo operacional, grande margem de segurança, quando o protocolo é
conduzido corretamente.

TESTE SUBMÁXIMO DE RM ESTIMADO


Carga máxima estimada para o avaliado, por exemplo: utilizar carga máxima conforme seu
conhecimento sobre o avaliado ou ainda com uma possível percepção do avaliado.

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Aquecimento
Utilizamos um aquecimento geral de 5 minutos, para ativação muscular.

Utilizamos cerca de 30% de 1RM estimado para o aquecimento em todos os protocolos de RM (protocolo
1RM, 3RM e 5RM).

O avaliado irá realizar três séries de dez repetições. Com um intervalo de dois minutos para se iniciar os
procedimentos de 1RM, 3RM e 5RM.

Protocolo de execução
Dentro dessa perspectiva, no protocolo de teste de RM crescente com a carga de 90% de 1RM estimado,
o indivíduo realiza duas repetições de forma correta do movimento, caracterizando uma tentativa do teste. O
tempo de intervalo entre as tentativas é de dois minutos. Em seguida, é adicionado peso de 1 a 2kg a cada
tentativa, a tentativa de superação de carga que caracteriza o 1RM. O peso máximo do exercício foi o último
peso levantado com sucesso pelo avaliado. O teste é encerrado quando o avaliado não consegue mais executar
um segundo movimento completo.

No protocolo de teste de RM crescente com a carga de 90% de 3RM estimado, o indivíduo realiza quatro
repetições de forma correta do movimento, caracterizando uma tentativa do teste. O tempo de intervalo entre
as tentativas é de dois minutos. Em seguida, é adicionado peso de 1 a 2kg a cada tentativa, a tentativa de
superação de carga que caracteriza o 3RM. O peso máximo do exercício foi o último peso levantado com sucesso
pelo avaliado. O teste é encerrado quando o avaliado não consegue mais executar um quarto movimento
completo.

No protocolo de teste de RM crescente com a carga de 90% de 5RM estimado; o indivíduo realiza seis
repetições de forma correta do movimento, caracterizando uma tentativa do teste. O tempo de intervalo entre
as tentativas é de dois minutos. Em seguida, é adicionado peso de 1 a 2kg a cada tentativa, a tentativa de
superação de carga que caracteriza o 5RM. O peso máximo do exercício foi o último peso levantado com sucesso
pelo avaliado. O teste é encerrado quando o avaliado não consegue mais executar um sexto movimento
completo.
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Na tabela abaixo, iremos registrar a carga em quilogramas das repetições máximas do nosso avaliado.
Para tanto, elencamos alguns exemplos de exercícios nos quais o teste pode ser realizado:

REPETIÇÕES 1 RM 3 RM 5 RM OBSERVAÇÕES
MÁXIMAS
AGACHAMENTO (kg)

SUPINO (kg)

REMADA (kg)

DESENVOLVIMENTO (kg)

REP. Realizadas Coeficiente de Repetição

1x 1.00

2x 1.07

3x 1.10

4x 1.13

5x 1.16

6x 1.20

7x 1.23

8x 1.27

9x 1.32

10x 1.36

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MÓDULO 11
TESTES FUNCIONAIS 2

JUMP TEST – APP – MY JUMP 2


O uso do teste de salto vertical tem sido utilizado por várias razões, como para avaliar a potência dos
membros inferiores 1, identificar talento 2 e monitorar a fadiga 3. Os principais testes de salto vertical incluem
salto de agachamento (SJ), salto de contra-movimento (CMJ) ) e soltar saltos. O SJ tem sido usado na união
profissional de rugby para monitorar mudanças na potência dos membros inferiores ao longo de uma
temporada 4, enquanto em esportes que dependem fortemente de saltos máximos, como basquete, os CMJs
foram usados para estimar o pico de potência 5. Testes de salto vertical também foram realizados. usado para
fornecer uma indicação de fadiga para atletas durante os períodos de temporada 6, com o CMJ comumente
usado.

No entanto, Hamilton3 sugeriu que, devido às demandas crescentes do ciclo excêntrico e de


alongamento (SSC) de um teste como o salto em queda (DJ), ele pode ter uma capacidade aprimorada para
identificar a "prontidão para o atleta" de um atleta. Os testes de DJ podem ser usados para determinar a
intensidade dos exercícios pliométricos, medir a força reativa da parte inferior do corpo, monitorar a fadiga
neuromuscular e testar a rigidez das extremidades inferiores 7. O Índice de Força Reativa (LER) é uma métrica
comumente analisada pelo DJ. Ele identifica a capacidade de um atleta de mudar rapidamente de uma
contração excêntrica para concêntrica e quanta força o atleta é capaz de produzir no menor tempo possível.

A capacidade de medir o desempenho do salto e a força reativa é importante para treinadores de força
e condicionamento e cientistas do esporte, para o monitoramento de componentes físicos, adaptações ao
treinamento e fadiga neuromuscular. Os resultados deste estudo mostram que o aplicativo My Jump 2 é uma
ferramenta válida e confiável para medir o desempenho de DJ em 20 e 40 cm em estudantes de ciências do
esporte. Essas descobertas, juntamente com as evidências anteriores de atletas de elite, mostram que o
aplicativo My Jump 2 pode medir com segurança o desempenho do DJ em uma ampla população, tornando o

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aplicativo um teste de campo útil para os profissionais, trabalhando tanto no desempenho quanto nas
populações em geral.

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REMO TEST
PROTOCOLO DAS AVALIAÇÕES NO REMO ERGÔMETRO
As avaliações no remo ergômetro são testes de várias distâncias, permitindo avaliar a potência do
remador nos demais tipos de fornecimento da energia: anaeróbia aláctica, anaeróbia láctica, e aeróbia, e claro,
em 2000m prova especifica do remo olímpico.

CONSIDERAÇÕES GERAIS:
Aquecimento: o aquecimento deverá ser completo. É uma fase importante do processo, e deverá ser
realizado com seriedade, sobretudo para os testes de 100m, 500m, 6000m e 30minutos.
a. Remar 10 a 15 min. Nível e intensidade baixa;
b. Subir o nivel e intensidade pouco a pouco, em series de 5 a 10 remadas, até chegar no nivel máximo
do teste em alternancia com remadas de nivel baixo;
c. Pausa passiva de 5 min. antes de iniciar o teste.
Para cada tipo de teste (100m, 500m, 6000 e 30min) o aquecimento deverá ser o mesmo em todos os
dias de teste.

TESTE DE 6000M
O avaliado deverá cobrir os 6000m o mais rápido possível a nível livre.
O resultado deverá ser preenchido conforme o exemplo: tempo (19:18,4), potência (375W), parcial (1:43,9), e
Frequência cardíaca.

TESTE DE 100M + FORÇA MÁXIMA


O avaliado irá realizar 3 tentativas com 3min. de pausa passiva entre cada uma.
O resultado da melhor tentativa deverá ser preenchido conforme o exemplo: tempo (00:17,4), potência (697W),
parcial (1:20,3/500m).

TESTE DE 500M
O resultado deverá ser preenchido conforme o exemplo: tempo (01:27,4), potência (447W), e
Frequência cardíaca.

TESTE DE 2000M

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O resultado deverá ser preenchido conforme o exemplo: tempo (06:18,4), potência (415W), parcial
(1:33,9), e Frequência cardíaca.

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TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS – TC 6’
O teste da caminhada de seis minutos (TC6M) surgiu em meados da década de 70, onde foi inicialmente
utilizado por McGavin com o objetivo de avaliar a capacidade funcional de cardiopatas e pneumopatas sendo
uma adaptação do teste de corrida de 12 minutos introduzido por Kenneth H. Cooper, que avalia a relação
existente entre aptidão física e consumo máximo de oxigênio.

Trabalhos na literatura referem à utilização do teste da caminhada como uma das principais formas de
avaliar a capacidade de exercício em diversas situações clínicas, devido a ser considerado um exame simples,
de fácil administração, baixo custo operacional, submáximo, dinâmico, bem tolerado pela maioria dos
pacientes, limitado por tempo e que pode ser realizado a qualquer hora do dia.

Avalia-se através do teste a máxima distância percorrida (DMP) durante um período de seis minutos,
possibilitando o paciente a ditar a velocidade dos passos e interromper a caminhada no caso de sintomas
limitantes, podendo refletir de forma mais adequada às atividades de vida diária do indivíduo, e
consequentemente, avaliar sua capacidade funcional.

No momento da realização do teste, primeiramente, deve-se verificar que o paciente esteja com roupas
e calçados confortáveis, para facilitar sua locomoção, e consequentemente, seu desempenho. Posteriormente,
posiciona-se o paciente em corredores ou em pistas com um mínimo de 20m, onde essa distancia deve ser
demarcada com cones entre outros, orientando-os para que percorram a maior distância tolerável durante o
período de seis minutos, sendo autorizados a interromper a caminhada no caso de fadiga extrema ou algum
outro sintoma limitante, possibilitando ao paciente determinar o ritmo da caminhada.

Variáveis Mensuráveis
Quais as variáveis que devem ser mensuradas durante o TC6M? A medida primária a ser aferida é a
distância máxima percorrida (DMP) durante um período de seis minutos, sendo verificada através das equações
de referência para adultos saudáveis propostas por Enright e Sherril, determinando-se o percentual previsto
para cada teste realizado pelo paciente, questionando e aferindo dados como, idade, sexo, altura e peso.

Homens: distância TC6M (m): (7,57 x altura cm) – (5,02 x idade) – (1,76 x peso Kg) – 309
Mulheres: distância TC6M (m): (2,11 x altura cm) – (2,29 x peso Kg) – (5,78 x idade) + 667

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Em estudos acerca do TC6M, a influência do aprendizado e do comando verbal são citados como fatores
de interferência nos resultados e na reprodutibilidade da DMP, porém nas pesquisas de Enright e Sherril tais
fatores não foram utilizados.

Enright e Sherril acrescentam que a DMP no transcurso do TC6M provou eficácia na avaliação da
morbidade e mortalidade em pacientes portadores de doenças pulmonares e/ou cardiovasculares,
principalmente aqueles que percorram uma distância inferior a 300 metros , ressaltando que, a DMP no TC6M
realizado em pessoas saudáveis gira em torno de 400 a 700 metros .

Sugerimos a verificação da FC, FR, SpO2 e PA antes, durante e após o término do teste, pois só assim,
notifica-se as reais condições de tais variáveis em uma caminhada semelhante às atividades de vida diária do
paciente.

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TESTE DO QUADRADO
Partida da posição de pé, com um pé avançado à frente imediatamente atrás da linha de partida. Ao
sinal do avaliador, deverá deslocar-se até o próximo cone em direção diagonal. Na sequência, corre em direção
ao cone à sua esquerda (ou direita) e depois se desloca para o cone em diagonal (atravessa o quadrado em
diagonal). Finalmente, corre em direção ao último cone, que corresponde ao ponto de partida.

O indivíduo deverá tocar com uma das mãos cada um dos cones que demarcam o percurso. O
cronômetro deverá ser acionado pelo avaliador no momento em que o avaliado realizar o primeiro passo
tocando com o pé o interior do quadrado. Serão realizadas duas tentativas, sendo registrado o melhor tempo
de execução.

YO YO TEST
O teste envolve a execução de percursos de 20 metros repetidos em um ritmo definido por um áudio
gravado. Três linhas são marcadas conforme o diagrama nos slides seguintes; 20 metros e 5 metros (tempo de
recuperação) separados.

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O teste começa na ou atrás da linha do meio e começa a correr 20m quando instruído pelo áudio. O
indivíduo executa dois percursos consecutivos de 20 metros (2x20) e depois recebe 10 segundos para caminhar
ou correr dois percursos consecutivos de cinco metros (2x5) e depois voltar ao início.

Um aviso é dado quando o indivíduo não completa um percurso de ida ou volta bem-sucedido no tempo
alocado, o indivíduo é removido na próxima vez que ele não completar um percurso com sucesso. Quando os
indivíduos não atingem a linha de chegada duas vezes, a distância percorrida é registrada e representa o
resultado do teste.

Há um período de recuperação ativo (5 metros e 10 segundos de recuperação) interposto entre cada 20


metros (para fora e para trás), durante o qual o indivíduo deve caminhar ou correr em volta do outro cone e
retornar ao ponto inicial. O ritmo dos tons fica progressivamente mais rápido conforme o indivíduo continua.

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Velocidade
NÍVEL Level Toques DISTÂNCIA (m.) Tempo (s.)
(Km/h)

1 5 1 10 40 24’’
2 9 1 12 80 46’’
3 11 1 13 120 1’07’’
4 11 2 13 160 1’29’’
5 12 1 13.5 200 1’49’’
6 12 2 13.5 240 2’10’’
7 12 3 13.5 280 2’31’’
8 13 1 14 320 2’51’’
9 13 2 14 360 3’11’’
10 13 3 14 400 3’31’’
11 13 4 14 440 3’52’’
12 14 1 14.5 480 4’12’’
13 14 2 14.5 520 4’32’’
14 14 3 14.5 560 4’51’’
15 14 4 14.5 600 5’11’’
16 14 5 14.5 640 5’31’’
17 14 6 14.5 680 5’51’’
18 14 7 14.5 720 6’11’’
19 14 8 14.5 760 6’31’’
20 15 1 15 800 6’51’’
21 15 2 15 840 7’10’’
22 15 3 15 880 7’30’’
23 15 4 15 920 7’50’’
24 15 5 15 960 8’09’’
25 15 6 15 1000 8’29’’
26 15 7 15 1040 8’48’’
27 15 8 15 1080 9’08’’
28 16 1 15.5 1120 9’27’’
29 16 2 15.5 1160 9’47’’
30 16 3 15.5 1200 10’06’’

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BEEP TEST
Este teste envolve o funcionamento contínuo entre duas linhas separadas por 20m no tempo para bipes
gravados. Por esse motivo, o teste também é chamado de teste de 'bipe'. Os participantes ficam atrás de uma
das linhas voltadas para a segunda linha e começam a correr quando instruídos pela gravação.

Os participantes continuam correndo entre as duas linhas, girando quando sinalizado pelos bipes
gravados. Após cerca de um minuto, um som indica um aumento na velocidade e os bipes estarão mais
próximos. Isso continua a cada minuto (nível). Se a linha for atingida antes do sinal sonoro, o assunto deve
esperar até que o bipe soe antes de continuar.

Se a linha não for atingida antes de soar o bipe, o participante recebe um aviso e deve continuar a correr
para a linha, depois virar e tentar acompanhar o ritmo em dois outros "bips". O teste é interrompido se o sujeito
não conseguir alcançar a linha (dentro de 2 metros) por duas extremidades consecutivas após um aviso.

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DISTÂNCIA acumulada
velocidade (km/h)

tempo por toque

total tempo (s)

DISTÂNCIA (m)

tempo total
Toques
Level

1 7 8 9 63 140 140 1:03

2 8 8.5 8.47 67.8 160 300 2:11

3 8 9 8 64 160 460 3:15

4 9 9.5 7.58 60.64 160 620 4:15

5 10 10 7.2 64.8 180 800 5:20

6 10 10.5 6.86 61.74 180 980 6:22

7 10 11 6.55 65.5 200 1180 7:27

8 10 11.5 6.26 62.6 200 1380 8:30

9 11 12 6 66 220 1600 9:36

10 11 12.5 5.76 63.36 220 1820 10:39

11 11 13 5.54 60.94 220 2040 11:40

12 12 13.5 5.33 63.96 240 2280 12:44

13 12 14 5.14 61.68 240 2520 13:46

14 13 14.5 4.97 64.61 260 2780 14:51

15 13 15 4.8 62.4 260 3040 15:53

16 13 15.5 4.65 60.45 260 3300 16:53

17 14 16 4.5 63 280 3580 17:56

18 14 16.5 4.36 61.04 280 3860 18:57

19 15 17 4.24 63.6 300 4160 20:00

20 15 17.5 4.11 61.65 300 4460 21:02

21 16 18 4 64 320 4780 22:06

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ADAPTAÇÃO BEEP TEST - ESTEIRA
Na hipótese de não dispormos de um espaço amplo para a realização do Beep Test, podemos adaptá-lo à
esteira, atentando-se à aceleração progressiva da velocidade, conforme a tabela a seguir:

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