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Belém-Pará
2023
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
REITOR
VICE-REITOR
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO(PROEX)
ÍNDICE
AULA 1
PLANEJAMENTO EFETIVO DO TRATAMENTO E AVALIAÇÃO CONTÍNUA
OBS: Procurar estabelecer boa comunicação e consquistar a confiabilidade do paciente e seus familiares.
OBS: Requer treinamento e habilidade para obter respostas válidas e confiáveis dos testes.
OBS: Quantificar os sinais e sintomas (torna objetiva a avaliação).
OBS: Confirma ou descarta as hipóteses sugeridas durante á entrevista.
OBS: Tomar cuidado com o exagero de informações e com o desgaste do paciente.
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Terminologias:
- Incapacidade;
- Impedimento;
- Deficiência;
- Comprometimento Direto;
- Comprometimento Indireto;
- Comprometimentos Compostos;
- Limitação Funcional.
Diagnósticos mais Simples – Prognostico mais seguro e fácil (pode ser estipulado procedimento).
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EXPERÊNCIA INTERDISCIPLINARIEDADE
Integração de dados
Raciocínio Clinico
Componentes Essenciais:
- Importantes Questionamentos:
Quais são as suas preocupações?
Qual é a sua maior preocupação?
O que você quer ver acontecer?
O que faria você sentir que esta obtendo progresso?
Quais são os seus objetivos a serem atingidos com o tratamento?
Qual é o seu objetivo?
Exemplos de Objetivos:
a) Paciente irá aumentar a força muscular de depressores do ombro e dos músculos extensores do cotovelo dos
membros superiores, até alcançar o nível de bom a normal, em duas semanas;
b) Paciente irá manter equilíbrio estático na posição sentada com sustentação simétrica e centralizada de peso
e sem apoio nos membros superiores, por mais de 05 minutos em 04 semanas.
- Selecionar entre os recursos disponíveis, o mais adequado para que se alcance os objetivos (priorizar os que ajudam
a obter os objetivos, primordialmente ou aqueles em que pudesse alcançar mais de um objetivo);
- Nível de confiança do paciente;
- Esclarecer os objetivos de cada recurso para o paciente e /ou seus familiares;
- Interdisciplinaridade (coerência com os demais membros da equipe);
- Anotar as especificidades de cada paciente;
- Anotar e comunicar mudanças de conduta;
- Oferecer orientações claras aos pacientes;
- Definir o número de sessões, séries e repetições, além do tipo de exercício ou modalidade do aparelho (protocolos).
OBS: Dessa forma o tratamento se torna um processo dinâmico e interativo entre o paciente e o terapeuta.
As habilidades e evoluções do paciente devem ser avaliadas em termo das metas específicas e
dos resultados almejados.
Possibilita ao terapeuta a avaliação do grau de adequação entre as etapas da sua avaliação (Toda
a sua coleta de dados), o diagnostico prognostico e o programa de tratamento.
Quando:
Tratamento atinge metas e resultados esperados alta.
(BOA ADEQUAÇÃO)
Tratamento não atinge metas e resultados esperados readequação.
(ADEQUAÇÃO IMPERFEITA)
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Questionar:
- A avaliação foi bem dirigida?
- As metas e os resultados almejados foram realistas?
- As intervenções foram selecionadas em nível de desafio apropriado, ou foram muito fáceis, ou muito difíceis?
- O paciente estava suficientemente motivado?
- Foram identificados todos os fatores de interferência?
“ O sucesso global do tratamento, depende das habilidades de tomada continua de decisão clinica do
terapeuta, do engajamento, da motivação e da cooperação do paciente”.
AULA 2
1- IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE:
Nome Completo;
Idade;
Sexo;
Endereço Completo / Telefone;
Naturalidade / Nacionalidade;
Cor;
Profissão;
Procedência;
Grau de Instrução;
Estado Civil;
Religião;
Diagnóstico Clínico;
Número de Visitas.
2.1- Queixa Principal (QP): Condição, sintoma, sinal ou disfunção que levou o paciente ao consultório
Fisioterapêutico. É o que mais incomoda o paciente, ou seja, sua preocupação primária. Deve ser breve e
preferencialmente escrito com as próprias palavras do pacientes, entre aspas (“”).
Geralmente:
Processo Agudo: DOR;
Processo Crônico: LIMITAÇÃO FUNCINAL (também pode apresentar dor).
Padrões de Dor / Tipos de Dor: A dor é freqüentemente o sintoma primário em muitos casos da prática de
Fisioterapia. Um passo importante é reconhecer os padrões de dor que são característicos de doenças sistêmicas.
Padrões de dor em tórax dorso, ombros, escápulas, pelve, quadril região inguinal e
articulação sacroilíaca são incluídos porque estes são os sítios mais comuns de dor referida de um processo
de doenças sistêmicas.
CARACTERÍSTICAS:
- Bem Localizada e Delimitada;
- Latejante ou em Pontada;
- Proporcional;
- Bastante Limitante;
- Resolvida em Poucos Dias (Após 48 ou 72 horas).
b) Dor Crônica: Persiste após o tempo fisiológico esperado de cura e não guarda relação com o processos
inflamatórios nítidos.
CARACTERÍSTICAS:
- Difusa (sem Limites Precisos);
- Dor Surda ou Pesada (incômoda);
- Pode ser “Desproprocional”;
- Em Geral é Pouco Limitante;
- Pode Persistir de 1 a 6 Meses.
Fontes da Dor:
Quando de falar em dor, 04 fontes gerais devem ser consideradas:
a) Dor Cutânea (Relacionada à Pele e Tecido Subcutâneo): Geralmente a dor é bem localizada e o
paciente pode apontar diretamente a área dolorida. Pode ocorrer com dor somática, profunda
(visceral) e referida.
- Dor Somática Profunda: Originada de condições patológicas do periósteo, osso esponjoso, nervos,
músculos, tendões, ligamentos e artérias.
É localizada sem precisão e pode ser referida na superfície do corpo, como se fosse uma
dor cutânea. Pode ser associada com um fenômeno autônomo, como: suor, palidez, alteração da P.A.).
- Dor Somatovisceral Quando uma condição miálgica causa distúrbio funcional das vísceras subjacentes,
tais como os pontos gatilhos dos músculos abdominais que causam diarréia, vômitos arrotos excessivos.
c) Dor Visceral (Relacionada aos Órgãos Internos): Inclui todos os órgãos do corpo situados no tronco
ou abdômen, tais como os dos sistemas respiratórios, digestivos, urogenitais, endócrinos, bem como o
pâncreas, o coração e os grandes vasos.
A dor visceral raramente ocorre sem sinais ou sintomas associados, embora o paciente
geralmente não consiga estabelecer alguma relação.
d) Dor Referida (Relacionada à Irritação das Estruturas Somáticas Profunda ou Visceral): É sentida
em outro local que não seja a área anatômica onde é estimulada. Ela ocorre em tecidos supridos pelos
mesmos segmentos neurais ou por segmentos próximos que suprem o órgão doente.
A dor referida não segue caminhos anatômicos “normais” e é percebida em uma área
distante do local da lesão. Esta dor geralmente é bem localizada, porém sem apresentar fronteiras
precisamente definidas. É freqüentemente acompanhada por músculo hipertônico sobre a área onde a dor é
relatada.
A sensibilidade (dor) local está presente no tecido da área da dor referida, mas não há
nenhum déficit sensorial objetivo.
Tipos de Dor:
Apesar de haver quatro origens para maior parte das dores fisiológicas, existem muitos tipos
de dor nessas categorias:
a) Dor Miofascial: Afeta os músculos e/ou fáscias: podem ser:
- Tensão Muscular: Ocorre quando contrações musculares prolongadas ou contrações resultam em isquemia
local, aumento de catabólitos celulares e dor subseqüente.
- Trauma Muscular: Pode ocorrer pela intensidade ou duração não-usual da contração do músculo
(especialmente em contrações excêntricas), ou ainda por contusões diretas ou indiretas.
- Deficiência Muscular: Dor muscular causada por fraqueza e rigidez. Freqüentemente melhorada pelo
aumento da atividade.
- Pontos Gatilhos: Áreas hiperirritantes dentro de uma faixa hipertônica do músculo esquelético ou na
fáscia. Quando são comprimidos, resultam em hipersensibilidade local com possível dor referida.
A dor articular da doença sistêmica é em geral profunda e latejante, podendo ainda ser
constante ou indefinida (aguda ou crônica). Em geral é poliarticular e acompanhada de outros sintomas
como: fadiga, perda de peso, febre, icterícia, etc...
d) Dor Arterial: Decorrente da inflamação de uma artéria é em geral latejante, porém apresentará sintomas
diversos de acordo com a área de irrigação (enxaqueca, por exemplo).
Fatores que elevam a pressão sistólica (exercício, febre, consumo de álcool ou a inclinação
anterior) podem intensificar esta dor.
e) Dor Pleural e Traqueal: Estão correlacionadas aos movimentos respiratórios (ventilatório dependente).
f) Dor Gastrointestinal: Dor surgida do trato gastrointestinal. Tende a aumentar com a atividade
peristáltica, ingestão ou certas posturas e tende a diminuir com o jejum ou em posturas antálgicas.
2.2- História da Doença Atual (HDA): O paciente descreve com detalhes a seqüência dos fatores que culminaram
com a sua atual situação.
Utilizando a entrevista como um alicerce da Avaliação subjetiva de cada paciente, cada sistema
orgânico é revisado com relação aos distúrbios mais freqüentes encontrados, particularmente aqueles que
podem mimetizar lesões musculoesqueléticas primárias.
É muito importante por que auxilia o Fisioterapeuta a distinguir entre problemas que ele possa tratar
e problemas que devem ser encaminhados a um médico para diagnóstico e tratamento. Esta informação
estabelece uma base sólida para a avaliação Fisioterapêutica objetiva, para abordagem e por conseguinte
para o tratamento.
Pode-se questionar ao paciente especialmente sobre as origens, tanto sistêmicas como
musculoesqueléticas da dor e dos sintomas presentes à pessoa com dor em pescoço, dorso, peito, quadril,
região inguinal, sacral ou sacroilíaca.
As perguntas devem ser entendidas pelo paciente e devem ser apresentadas de forma
imparcial.
Por vezes o paciente quer se reportar a situações ou fatos que não trazem qualquer
informação sobre seu atual estado (seja por saudosismo, desinformação ou alguma crença). Daí a
necessidade do terapeuta, em alguns momentos, intervir na entrevista com alguma pergunta para não
influenciar as respostas do paciente.
Deve-se anotar TUDO de maneira organizada e cronológica, de preferência com datas e períodos
precisos, e utilizando uma linguagem técnica.
3.5. PERCUSSÃO:
“Ao se golpear um ponto qualquer do organismo, originam-se vibrações que têm características próprias
quanto à intensidade, timbre e tonalidade, na tendência da estrutura anatômica percutida”.
Tipos de Percussão:
- Percussão Direta: Golpeia-se diretamente com as pontas dos dedos a região-alvo. Os dedos devem estar fletidos;
- Percussão Dígito-Digital: Golpeia-se com o dedo sobre a falange média do dedo médio ou indicador da mão oposta,
que está sobre a região-alvo;
- Percussão com a Borda da Mão: Com a mão aberta e com os dedos unidos, golpeia-se a região-alvo com a borda
ulnar.
- Som Submaciço: Variações do som maciço. Em regiões com presença restrita de ar.
- Som Timpânico: Em regiões contendo ar e recoberta por uma membrana flexível. É acompanhada de sensação de
elasticidade. Ex.: Intestino; Estômago.
3.6.1 - NEUROLÓGICOS:
TESTES SENSORIAIS:
a) Alerta: Prontidão fisiológica do Sistema Humano para a atividade.
Temos as seguintes condições:
b) Atenção: Consciência do ambiente ou responsivilidade de um estimulo ou tarefa sem se distrair com outros
estímulos.
Teste: Repeti Lista de Objetos.
f) Audição:
Teste: Observa a Resposta do Paciente a Conversa.
g) Acuidade Visual:
Teste: Quadro de Snellen (6 metros).
h) Sensações Superficiais:
Dor:
Teste: Agulha.
Temperatura:
. Teste: - Água Morna (40º a 45º C);
Toque Leve:
Teste: Pincel.
Pressão:
Teste: Pressão Digital Cutânea ou Compressão Sobre o Tendão Calcâneo.
i) Sensações Profundas:
Cinestesia: Percepção do Movimento
Teste: Movimentação passiva de um segmento, com reprodução do movimento pelo paciente, durante a
movimentação.
j) SENSAÇÕES COMBINADAS:
Esterognosia: Capacidade de identificar varios objetos pelo tato.
Teste: Manipulação às cegas e posterior nomeação.
Discriminação Entre Dois Pontos: Habilidade de perceber dois ou um único ponto de toque na pele.
Teste: Compasso.
Estimulação Dupla E Simultânea: Habilidade de perceber dois estímulos simultâneos em lados opostos
e homólogos do corpo.
Teste: Aplicar dois estímulos em regiões homologas nos dois hemicorpos, e posterior resposta do paciente
(Sim/Não - ½).
Disturbios Da Marcha: Base alargada, MMSS afastados e passos inicialmente lentos e depois vigorosos.
Teste:
Disartria: Fala lenta, com pausas inapropriadas, silabas alongadas e por vezes ininteligível.
Teste:
Rigidez Em Roda Denteada: Aumento da resistência ao movimento passivo, devido ao aumento do tônus.
Combina forte rigidez, com breves relaxamentos.
Teste:
Teste:
Hemibalismo: Movimentos súbitos, bruços, forçados, violentos e involuntários dos músculos proximais
do corpo.
Teste:
Disturbios Da Marcha: Base alargada e oscilante com passos desiguais e excessivo desvio lateral,
tipicamente o paciente caminha olhando para os pés.
Teste:
Equilibrio:
Teste:
Coordenação:
Teste:
Sem Equilíbrio:
- Dedo-Nariz;
- Dedo-dedo do Terapeuta;
- Dedo-dedo do Próprio Paciente;
- Dedo-Nariz / Dedo-dedo do Terapeuta;
- Oposição dos Dedos;
- Garra Total;
- Prono-supinação;
- Teste do Rebote;
- Percussão com a Mão;
- Percussão com o Pé;
- Ponto e Além do Ponto (Ultrapassagem);
- Calcanhar-joelho-hálux;
- Hálux-dedo do Terapeuta;
- Calcanhar sobre a Canela;
- Desenho de um Círculo com a Mão;
- Desenho de um Círculo com o Pé;
- Fixação ou Manutenção do Paciente.
Com Equilíbrio:
- Em Pé Normal;
- Em Pé com os Pés Unidos;
- Em Pé com os Pés Alinhados;
- Em Pé sobre um Pé;
- Em Pé com Oscilação Anterior;
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TESTES DE REFLEXOS:
a) Reflexos Tendinosos Profundos (Miotáticos):
Biciptal: Raízes de C5 e C6.
Teste: Percutir sobre o polegar ou diretamente sobre o tendão.
Médio-
Inferior-
Mesencéfalo:
- Endireitamento do Pescoço;
- Endireitamento do Tronco;
- Endireitamento Labiríntico da Cabeça;
- Endireitamento Óptico;
- Endireitamento do Corpo Agindo Sobre a Cabeça;
- Extensão Protetora;
- Reações de Equilíbrio (inclinação e fixação postural).
3.6.2- MUSCULOESQUELÉTICOS
Os valores de ADM, juntamente com outras informações podem fornecer uma base para:
b) Sexo: No geral:
- Mulheres possuem maior ADM para flexão do quadril e flexão lateral do tronco.
- Homens possuem maior ADM para extensão do quadril, adução do quadril, rotação lateral do quadril, flexão
tora-colombar e extensão tóraco-lombar.
PRINCÍPIOS TÉCNICOS:
- Posicionamento Alternativo;
- Estabilização Necessária;
- Alinhamento do Instrumento;
- Ler o Goniômetro;
- Registrar Corretamente.
*“A articulação deve ser posicionada em posição neutra (0°) e os braços do Goniômetro
devem ser estabilizados: Braço Fixo, no segmento proximal (estacionário) e braço móvel no segmento distal
(móvel)”.
INSTRUMENTOS:
- Flexímetros;
- Eletrogoniômetros;
- Estimativa Visual.
Cada grupo muscular exige técnicas e posicionamentos específicos para serem avaliados, e o terapeuta
deve estar muito bem familiarizado com estes procedimentos.
É necessário do terapeuta um bom conhecimento da Anatomia Corporal Humana, com efeito para a exata
localização das estruturas, determinação dos grupos musculares, seus movimentos e inervação, além do
reconhecimento da direção das fibras musculares e de sua “Linha de Tração”.
O terapeuta deve ainda ter habilidade para dozar a força ou resistência aplicada sobre as alavancas
utilizadas, assim como para perceber possíveis influências inapropriadas do paciente.
Sugere-se que a aplicação da resistência manual ocorra no final da ADM, quando estão sendo testados
músculos uniarticulares e no meio da ADM, ao se testar músculos biarticulares. Deve-se sempre testar os dois lados
do corpo para efeito de comparação.
O grau atribuído a um teste manual de função muscular engloba fatores tanto subjetivos
quanto objetivos:
Subjetivos: Incluem a impressão do examinador acerca da resistência a ser aplicada antes do teste real, e
acerca da resistência que o paciente tolera durante o teste.
Objetivos: Incluem a capacidade que o paciente apresenta em completar uma ADM plena, com ou sem a
ação da gravidade ou ainda em manter a posição após ter sido aplicada uma resistência manual.
Grau 5 (Normal): Mantêm a posição articular contra uma resistência manual máxima do terapeuta;
Grau 4 (Bom): Mantêm a posição articular contra uma resistência manual submáxima (um pouco abaixo da
força máxima) do terapeuta. Ao ser aplicada uma resistência manual máxima, o segmento que servirá de alavanca
irá ceder ao movimento;
Grau 3 (Regular): O músculo ou grupo muscular consegue completar toda a ADM, contra apenas a
resistência da gravidade. Ao ser aplicada uma resistência manual submáxima, o segmento que servirá de alavanca irá
ceder ao movimento;
Grau 2 (Precário): O músculo ou grupo muscular consegue completar toda a ADM, porém somente quando
a ação da gravidade é minimizada ou anulada (posição horizontal). Ao tentar executar este movimento contra a ação
da gravidade, o músculo ou grupo muscular não consegue desenvolver toda a sua ADM;
Grau 1 (Traço): O músculo ou grupo muscular não consegue completar toda a ADM, mesmo sem a ação
da gravidade, porém é possível visualizar ou palpar alguma atividade contrátil;
Grau 0 (Zero): O músculo ou grupo muscular não consegue completar toda a ADM, mesmo sem a ação da
gravidade, e também não demonstra nenhuma atividade contrátil visível ou palpável.
4- EXAMES COMPLEMENTARES:
Exames Laboratoriais:
Hemograma;
Urina;
Glicemia;
Provas de Atividade Reumática;
Dosagem de Proteínas Séricas.
Exames Funcionais:
Teste de Função Pulmonar;
Teste Ergométrico;
Teste de Marcha;
Eletrocardiograma (ECG);
Eletroencefalograma (EEC);
Eletroneuromiografia;
Avaliação Isométrica.
5 - DIAGNÓTICO FISIOTERAPÊUTICO
Processo Diagnóstico
É consenso que o Fisioterapeuta não faz diagnóstico da doença no sentido de identificar uma condição
patológica orgânica específica. Entretanto, grupos bem definidos de sinais, sintomas e comportamentos relacionados
a sintomas, bem como outros dados obtidos a partir da história do paciente e outros testes, podem ser usados para
confirmar ou afastar a presença de um problema Fisioterapêutico.”
7 - PLANO DE TRATAMENTO
Modalidades;
Arsenal Terapêutico Disponível;
Alcance dos Objetivos;
Tempo, Carga, Numero de Repetições e Séries, ou Outras Variantes;
Número de Sessões;
8 - REAVALIAÇÃO
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AULA 3
SINAIS VITAIS:
Fatores que podem influenciar nas verificações de medida dos sinais vitais:
Fatores Imutáveis: - Estado Gravídico;
- Idade; - Hora do Dia;
- Sexo; - Obesidade;
- Cor; - Etc...
- Distúrbios Genéticos.
Fatores Mutáveis:
- Condições Emocionais;
- Stress;
- Realização de Atividades
Físicas Pré-exame;
- Ingestão de Substâncias
(cafeína, drogas,
medicamentos);
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TEMPERATURA:
Representa o equilíbrio entre o calor produzido ou adquirido pelo corpo,
e o calor que o corpo perde. Como os seres humanos são seres homeotérmicos, a
temperatura corporal deve permanecer relativamente constante, apesar das mudanças de
temperatura do ambiente externo.
SISTEMA TERMORREGULADOR
Termoceptores: Pele (receptores de frio e receptores de calor);
Centro Regulador: Hipotálamo;
Órgãos Efetores: Vasos sangüíneos, pele, músculos, glândulas sudoríparas, glândulas
suprarenais (Noreprinefrina e Epinefrina – Elevam a temperatura) e glândula tireóide
(Tiroxina – Elevam a temperatura).
INSTRUMENTO
Termômetros:
a) Eletrônicos (mais rápido);
b) Clínico de Vidro (mais tradicional):
- Ponta Cega – Oral e retal;
- Ponta Alongada – Oral;
- Ponta Arredondada – Retal.
OBS.: As temperaturas retais são entre 0,3 a 0,5 °C mais elevadas do que as orais, e as
temperaturas axilares são cerca de 0,6 °C mais baixas do que as temperaturas orais.
ACHADOS CLÍNICOS
Normotermia;
Hipertermia;
Hipotermia.
Outros:
- Bigeminal: Pico sistólico duplo;
- Alternante: Por vezes é forte, e em outras é fraco;
- Paradoxal: Ocorre uma redução palpável do volume do pulso durante a inspiração
tranqüila, com retorno para o volume normal na expiração.
VERIFICAÇÃO
A verificação do pulso arterial pode ser realizada de duas maneiras:
a) Pulso Periférico: Quando o pulso pode ser palpado sempre que uma artéria superficial
possa ser estabilizada sobre uma superfície óssea.
OBS.: Existem Pulsímetros Eletrônicos, que utilizam sensores para os dedos ou lóbulo
auricular.
AUSCULTA CARDÍACA:
3°- Foco Aórtico Acessório (FAA): No 3°espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno;
4°- Foco Tricúspide (FT): Na base do processo xifóide, ligeiramente para a esquerda.
5°- Foco Mitral (FM): No 4° ou 5° espaço intercostal esquerdo, na linha interclavicular (Ictus
Cordis).
BULHAS CARDÍACAS:
Primeira Bulha (B1): Corresponde ao fechamento das valvas Mitral (AE – VE) e Tricúspide
(AD – VD), respectivamente.
É mais audível ao nível do Ictus Cordis, sendo reconhecido por um som de timbre
mais grave, de duração um pouco maior do que segunda Bulha (TUM).
RESPIRAÇÃO
Como a respiração se acha sob controle voluntário e involuntário, é
importante que o paciente não perceba que a respiração esta sendo avaliada. Sugere-se
que após monitorar o pulso, os dedos podem permanecer no lugar de verificação, sendo
então iniciada a avaliação da respiração. O ideal é que a respiração seja avaliada com o
tórax exposto.
Relação entre o Tempo de Inspiração e Expiração (I:E): Em condições normais deve ser de
1:2, ou seja ao tempo expiratório é de aproximadamente o dobro do tempo inspiratório.
Padrão Respiratório: É dado pela combinação dos parâmetros acima, e pode ser de diversos
tipos:
- Normal: Sem esforço exagerado e o tempo expiratório é, de aproximadamente, o
dobro do tempo inspiratório;
- Superficial Rápida: Caracterizada por uma taquipnéia, porém sem
aprofundamento da respiração;
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AUSCULTA RESPIRATÓRIA:
Som Traqueal;
Respiração Brônquica;
Murmúrio Vesicular.
PRESSÃO ARTERIAL
Corresponde a força que o sangue exerce contra a parede de um vaso
sangüíneo. Esta pressão é sempre mais alta nas artérias, mais baixa nos capilares e ainda
menor nas veias.
A pressão é medida no ponto mais alto e no ponto mais baixo do pulso. Esses pontos
são representados pela pressão sistólica (força com que o sangue é ejetado na aorta, após a
contração do ventrículo esquerdo) e pela pressão diástólica (força com que o sangue chega no
ventrículo direito).
MECANISMOS REGULADORES
Volume Sangüíneo: A perda de sangue (hemorragias) fará com que a pressão sangüínea caia
(choque hipovolêmico). O aumento de volume sangüíneo (transfusão) fará com que a pressão
arterial aumente;
Diâmetro ou Elasticidade das Artérias: Vasos sangüíneos obstruídos (Aterosclerose) ou
menos elásticos(Arterioesclerose) levam a um aumento da resistência a passagem do fluxo
sangüíneo e conseqüentemente ao aumento da Pressão Arterial (Sistólica);
Atividade Física: Leva a um aumento linear da pressão sangüínea (aumento da pressão
sistólica);
Posição do Braço: O ideal é que o paciente esteja com o braço apoiado e posição horizontal
ao nível do coração.
INSTRUMENTOS
Esfingmomanômetro;
Estetoscópio.
AULA 4
b) SubPlanos de Delimitação
Plano Transversal: É qualquer plano paralelo ao plano horizontal. Pode ser:
a) Superior ou Cefálico: Tangencia o indivíduo superiormente:
b) Inferior ou Podálico: Tangencia o indivíduo inferiormente:
Anterior ou Ventral: Tangencia o indivíduo anteriormente;
Posterior ou Dorsal: Tangencia o indivíduo posteriormente;
Lateral Direito ou Lateral Esquerdo (Paramediano): Tangenciam o indivíduo
lateralmente. É qualquer plano paralelo ao mediano.
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c) Eixos Anatômicos
Existem três eixos anatômicos imaginários, cada um associado a um plano de
movimentação e perpendicular àquele plano.
Eixo Transversal ou Látero-lateral (X): Atravessa o corpo de lado a lado, portanto,
o plano perpendicular a este eixo é o plano sagital.
Eixo Antero-posterior (Z): Atravessa o corpo da frente para trás, e está associado
com a movimentação no plano frontal.
Eixo Longitudinal ou Céfalo-podálico (Y): Atravessa o corpo de cima para baixo,
sendo assim perpendicular ao plano transversal.
MOBILIDADE
Movimentos Fundamentais
Ação Definição
Flexão Diminuição do ângulo entre dois ossos
Extensão Aumento do ângulo entre dois ossos
Abdução Movimentação para fora da linha média (do corpo ou da parte)
Adução Movimentação em direção à linha média (do corpo ou da parte)
Elevação Movimentação para uma posição superior
Depressão Movimentação para uma posição inferior
Rotação Movimentação em torno do eixo vertical do osso
Supinação Rotação lateral do punho ou mão em relação ao cotovelo
Pronação Rotação medial do punho ou mão em relação ao cotovelo
Inversão Elevação da borda medial do pé
Eversão Elevação da borda lateral do pé
Dorsiflexão Movimentação do peito do pé em direção à canela
Flexão Plantar Movimentação da sola do pé para baixo (apontar os dedos)
Circundação É uma combinação de movimentos nos planos Sagital e Frontal e planos
oblíquos entre eles, que resulta no traçado de um cone pelo segmento em
movimento, realizando em seqüência flexão, abdução, extensão e adução.
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1)Goniometria: Estudo através das medidas das angulações dos movimentos articulares
com intuito de aferir graus aos movimentos existentes em cada plano;
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3)Técnica de fotografia: Permite uma análise mais detalhada do movimento realizado tendo
sido desenvolvida a partir do final do século XIX;
Articulação esternoclavicular
Clavícula
Articulação acromioclavicular
Acrômio
Tubérculo maior do úmero
Sulco intertubercular
2.3.Palpação de Face Posterior
Espinha da escápula
Escápula : bordo lateral e medial, ângulo superior,
ângulo inferior
2.3.Palpação de partes moles
- Radioulnar distal;
- Radiocarpal;
- Intercarpais;
- Médio-carpais;
- Carpometacarpal;
- Metacarpofalângicas e;
- Interfalângicas.
Anatomia Aplicada
4.2.- Inspeção
Exame das faces dorsal e palmar;
Contornos ósseos e de tecidos moles do antebraço, punho e
mão;
Funcionalidade da mão;
Posição anatômica da mão;
Posição de imobilização da mão;
Trofismo, pilosidade, alterações vasomotoras e sudomotoras;
Articulações;
Presença de nódulos ou deformidades;
Presença de lesões, edemas ou cicatrizes.
4.3-Palpação Óssea
Inicia-se de proximal para distal;
Primeiro na face dorsal e em seguida na face palmar;
Estruturas a ser palpadas:
1. Ossos do punho
4.3 - Palpação óssea
2. Processo estilóide do rádio e da ulna;
3. Tabaqueira anatômica;
4. Metacarpos;
5. falanges.
4.4- Palpação de partes moles
Os músculos devem ser palpados em busca de dor;
Artéria ulnar;
Eminência tenar;
Eminência hipotenar.
Avaliação de MMII:
Inspeção, palpação
Dor a palpação?
DD ou em pé;
Em pé → para avaliar a sustentação de peso;
Comparação entre os lados D/E;
Face anterior: EIAS; crista ilíaca; trocânter maior;
Face posterior: EIPS→ S2;
Crista ilíaca post.→ L4-L5;
Túber isquiático.
2.3. Palpação de Tecidos Moles
Dor a palpação;
Trocânter maior (porção lat.) → mm. Glúteo médio;
Nervo ciático → ponto médio entre trocânter maior e
tuberosidade isquiática;
Músculos: iliopsoas, sartório, reto femural, glúteo
max., isquitibiais, adutores e abdutores;
2.4. Avaliação Funcional
Agachar-se;
Subir e descer escadas um degrau de cada vez;
Cruzar as pernas;
Correr reto a frente;
Correr e desacelerar;
Correr e fazer voltas;
Pular em uma perna;
3- Joelho: Revisão Anatômica
3.1. Palpação Óssea
Dor a palpação?
DD ou em pé;
Em pé → para avaliar a sustentação de peso;
Comparação entre os lados D/E;
1. Tuberosidade da tíbia;
2. Platô tibial medial e lateral;
3. Côndilo femural medial e lateral;
4. Cabeça da fíbula;
5. Patela;
3.2. Palpação de Tecidos Moles
Agachar-se;
Subir e descer escadas um degrau de cada vez;
Subir e descer rampas;
Cruzar as pernas;
Correr reto a frente;
Correr e desacelerar;
Correr e fazer voltas;
Pular em uma perna;
Caminhar com um pé a frente do outro;
Caminhar de costas e lateralmente.
4- Tornozelo e Pé: Revisão Anatômica
4.1- Inspeção
Observação da marcha;
Avaliação postural;
Avaliação das articulações;
Trofismo, feridas, descolorações, cicatriz...;
Anatomia do pé e condições dos sapatos;
Arco longitudinal medial (pé cavo e pé plano);
Edemas? Circulação?
Descarga de peso? Marcha?
Distribuição da pressão: 50-60% calcanhar
e 40-50% pela cabeça dos metatarsos;
Alterações de sensibilidade;
4.2. Palpação Óssea
Dor a palpação?
Em pé;
Avaliar a sustentação de peso;
Comparação entre os lados D/E;
1. 1ª artic. Metacarpofalangiana
e cabeça do 1º metatarso;
2. Cabeça dos metatarsos;
3. 1º metatarso-cuneiforme;
4. Tálus;
6. Maléolo medial e lateral;
7. 5º metatarso e 5ª articulação metatarsofalangena;
8. calcâneo.
9. Metatarsos, falanges.
4.3. Palpação de Tecidos Moles
COMPRIMENTO DE MEMBROS
PERIMETRIA
1. Comprimento de membros - MMSS
Comprimento de membros
Membro MMSS
Segmentos Braço Antebraço Total
Referências Real Vertice do Epicôndilo Vertice do
acrômio lateral acrômio
Aparente
Real Epicôndilo Processo Processo
lateral Estilóide do Estilóide do
rádio rádio
Aparente Distal do 3º Distal do 3º
dedo dedo
2. Comprimento de membros - MMII
Comprimento de membros
Membro MMII
Segmentos Coxa Perna Total
Referências Real EIAS Interlinha EIAS
articular do
joelho medial
Aparente Cicatriz Cicatriz
umbilical umbilical
Real Interlinha Maléolo medial Maléolo
articular do medial
joelho
medialmente
Aparente
3. Perimetria de membros - MMSS
Grau 1
Obs: Estabilizar o cotovelo.
Supinação do antebraço
(mm. Supinador, bíceps braquial)
Paciente: sentado + braço ao lado +
cotovelo em flexão de 90º; antebraço
na posição neutra ou média – todos
os graus.
Terapeuta: de pé ao lado ou em
frente ao paciente.
Local de palpação: distalmente a
Grau 5 e 4 Grau 3
cabeça do rádio na face dorsal do
antebraço;
Instruções ao pcte: “vire a palma
da mão para cima” – para todos os
graus;
Local de aplicação da R: próximo
ao cotovelo.
Grau 2
Obs: Estabilizar o cotovelo.
Flexão do Punho
(mm. Flexor radial do carpo e flexor ulnar do carpo)
• Paciente: sentado, antebraço em
supinação sobre a mesa + punho em Grau 5 e 4
posição neutra ou ligeiramente
estendido (5,4,3). Sentado com
cotovelo sobre a mesa + antebraço na
posição média + mão apoiada sobre o
lado ulnar (2). Antebraço supinado
sobre a mesa (1).
• Terapeuta: uma das mão apóia o
antebraço do paciente debaixo do
punho. Grau 3: flexor radial e ulnar Grau 2
• Teste: “Dobre o punho”.
• Palpação: tendão dos mm. flexor
radial e ulnar do carpo localizado no
punho anteriormente.
• R: na mão. Grau 1: flexor radial e ulnar
Extensão do Punho
(mm. extensor longo, curto e ulnar do carpo)
Grau 1
Extensão MF e IF do polegar.
(mm. extensor curto e longo do polegar)
EXTENSÃO IF do polegar
Grau 5, 4, 3
Paciente: antebraço na posição
média e punho na posição neutra.
Polegar relaxado (5,4,3). Antebraço
em pronação com punho na
posição neutra e polegar relaxado
Grau 2
(2)
Terapeuta: estabiliza falange
proximal do polegar.
Teste: “Estique o polegar”.
Palpação: lado ulnar da tabaqueira
Grau 1
anatômica.
R: superfície dorsal da falange
distal na direção da flexão.
Abdução do polegar.
(mm. abdutor longo e curto do polegar)
Abdutor longo do polegar
Grau 1
Abdução do polegar.
(mm. abdutor longo e curto do polegar)
Abdução curto do polegar
Agachar-se;
Subir e descer escadas um degrau de cada vez;
Cruzar as pernas;
Correr reto a frente;
Correr e desacelerar;
Correr e fazer voltas;
Pular em uma perna;
2. Avaliação da Força Muscular
Paciente: DV (5,4,3,1);
DL (2).
Terapeuta: de pé ao lado
do membro a ser testado.
Instruções ao pcte:
“levante a perna afastando
da mesa”;
Local de aplicação da R:
- Distal da perna (tornozelo);
- R Alternativa: Distal da
coxa;
Local de palpação: mm.
Glúteo max. e post. da coxa.
Extensão do Quadril
(Para isolar o mm. Glúteo máximo.
Paciente: DV com o
joelho fletido (5,4,3);
DL (2); DD com as pernas
extendidas (1).
Terapeuta: de pé ao lado
do membro a ser testado.
Instruções ao pcte:
“levante a perna afastando
da mesa”;
Local de aplicação da R:
- Distal da coxa;
Local de palpação: mm.
Glúteo max.;
Abdução do Quadril
(mm. Glúteo médio e mínimo)
Paciente: sentado(5,4,3); DD
(2,1).
Terap.: de pé atrás do pcte.
Instruções ao pcte: “não me
permita virar sua perna para
fora.”.
Local de aplicação da R:
- Acima do maléolo,
medialmente; lateral da coxa
distalmente.
Local de palpação: não
podem ser palpados;
Rotação Interna do Quadril
(mm. glúteo mínimo e médio, tensor da fáscia lata )
Em conjunto
Paciente: DV com os MMII
esticados e dedos fora da
maca (5,4,3,1); DL com o MI a
ser testado por cima
Terapeuta: de pé ao lado do
membro a ser testado.
Instruções ao pcte: “dobre
o joelho.”;
Local de aplicação da R:
acima do tornozelo.
Local de palpação: mm.
Posteriores.
Extensão do joelho
(mm. Quadríceps femural)
MF do hálux
Paciente: sentado ou DD
(todos os graus).
Terapeuta: ao lado do pcte.
R: abaixo da falange
proximal.
Instruções ao pcte: “dobre
o dedão.”
Local de palpação: face
plantar embaixo do 1º
metatarso.
Flexão da MF do hálux e dos artelhos
(mm. Lumbricais e flexor curto do hálux)
MF dos dedos
Paciente: sentado ou DD
(todos os graus).
Terapeuta: ao lado do pcte.
R: abaixo das artic. MF.
Instruções ao pcte: “dobre
os dedos.”
Local de palpação: face
plantar embaixo dos
metatarsos.
Flexão da IFD e IFP do hálux e dos artelhos
(mm. Flexor longo e curto dos dedos, flexor longo do hálux)
AVALIAÇÃO DA COLUNA
– FORÇA.
EXTENSAO CAPITAL
• Paciente: DV com a cabeça
ultrapassando a borda da mesa.
Braços ao lado do corpo (5,4,3). DD
com a cabeça sobre a mesa (2,1).
• Terapeuta: De pé ao lado do pcte,
próximo a cabeça (5,4,3); De pé
atras do pcte (2,1).
• Teste: “Olhe para a
parede.”(5,4,3); “Olhe para mim.”
(2,1)
• Palpação: mm.extensores capitais
na base do occipúcio, lateralmente
a coluna vertebral (difícil).
• R: Sobre o occipúcio.
EXTENSAO CERVICAL
• Paciente: DV com a cabeça
ultrapassando a borda da mesa.
Braços ao lado do corpo (5,4,3).
DD com a cabeça sobre a mesa
(2,1).
• Terapeuta: De pé ao lado do pcte,
próximo a cabeça (5,4,3); De pé
atras do pcte (2,1).
• Teste: “Levante a cabeça mas
continue olhando o chão, sem
inclinar o queixo.”(5,4,3);
“Tente empurrar sua cabeça
para baixo na direçao da minha
mão.” (2,1)
• Palpação: mm.extensores
cervicais.
• R: Area parieto-occipital.
EXTENSÃO COMBINADA DO
PESCOÇO
• Paciente: DV com a cabeça
ultrapassando a borda da mesa.
Braços ao lado do corpo (5,4,3).
DD com a cabeça sobre a mesa
(2,1).
• Terapeuta: De pé ao lado do pcte,
próximo a cabeça (5,4,3); De pé
atras do pcte (2,1).
• Teste: “Levante a cabeça e olhe
para o teto.”(5,4,3); “Tente em
levantar sua cabeça da mesa e
olhar para o teto.” (2,1)
• Palpação: mm.extensores capitais
e cervicais.
• R: Area parieto-occipital.
FLEXÃO CAPITAL
AVALIAÇÃO DA COLUNA
– ADM.
GONIOMETRIA
FLEXÃO DA COLUNA CERVICAL – 0 A 65O
Posição: sentada
Eixo: mesmo plano do
processo transverso de
C7.
BF: nível do acrômio e
paralelo ao solo no
mesmo plano
transverso da 7ª
vertebra cervical.
BM: dirigido para o
lobulo da orelha.
EXTENSÃO DA COLUNA CERVICAL –
0 A 50 GRAUS
Posição: sentada.
Eixo: mesmo plano do
processo transverso de
C7.
BF: nível do acrômio e
paralelo ao solo no
mesmo plano transverso
da 7ª vertebra cervical.
BM: dirigido para o
lobulo da orelha.
FLEXÃO LATERAL DA COLUNA
CERVICAL – 0 A 40 GRAUS
Posição: sentado.
Eixo: sobre o processo
espinhoso da 7ª vertebra
cervical.
BF: paralelo ao solo.
BM: linha média da
coluna cervical dirigido.
para a protuberância
occipital externa.
ROTAÇÃO DA REGIÃO CERVICAL –
0 A 55 GRAUS
Posição: sentado.
Eixo: no centro da
cabeça.
BF: no centro da
cabeça, na sutura
sagital.
BM: ao final do
movimento colocá-lo
na sutura sagital.
FLEXÃO LOMBAR
0 a 95o
Posição: pcte em pé
com os pés juntos e
alinhados.
Eixo: EIAS
BF: perpendicular ao
solo no nível crista
ilíaca.
BM: ao longo da linha
axilar média do tronco.
EXTENSÃO LOMBAR
0 a 35o
Posição: pcte em pé
com os pés juntos e
alinhados.
Eixo: EIAS
BF: em direção ao
côndilo lateral do
fêmur.
BM: ao longo da
linha axilar média
do tronco.
FLEXÃO LATERAL LOMBAR
0 a 40o
Posição: pcte em pé com
os pés juntos e de costas
para o fisioterapeuta.
Pede-se a ele que se
eincline para um dos
lados.
Eixo: entre EIPS`s sobre a
crista sacral mediana.
BF: nivelado com EIPS`s.
BM: Em direção ao
processo espinhoso de C7.
ROTAÇÃO LOMBAR
0 a 35o
Posição: pcte sentado
bem ereto, com a pelve
fixa. Pede-se a ele que
se rode a coluna para o
lados lados (D/E).
Eixo: centro da cabeça.
BF: na linha da sutura
coronal, no inicio sobre
a linha do acrômio e
após o movimento segue
paralelo ao solo.
BM: sobre linha do
acrômio, paralelo ao
solo.
MEDIDA DE FLEXIBILIDADE
- ÍNDICE DE STIBOR
QUADRIL
JOELHO
TORNOZELO E PÉ
Flexão da Coxa
• α = 0 a 125⁰
• Posição: DD ou DL.
• Eixo: aprox. ao nível do trocânter maior.
• Braço fixo: linha média axilar do tronco.
• Braço móvel: paralelo e sobre a superfície lateral da coxa,
em direção ao côndilo lateral do fêmur.
Extensão da Coxa
• α = 0 a 10⁰
• Posição: DV ou DL.
• Eixo: aprox. no nível do trocânter maior.
• Braço fixo: linha média axilar do tronco.
• Braço móvel: ao longo da superfície lateral da coxa, em
direção ao côndilo lateral do fêmur.
Abdução da Coxa
• α = 0 a 45⁰
• Posição: DD.
• Eixo: sobre o eixo ant.-post.
da artic. do quadril, aprox.
ao nível do trocânter maior .
• Braço fixo: sobre a linha
traçada entre EIAS.
• Braço móvel: sobre a
região ant. da coxa, ao longo
da diáfise do fêmur.
Adução da Coxa
• α = 0 a 15⁰
• Posição: DD.
• Eixo: sobre o eixo ant.-post.
da artic. do quadril, aprox.
ao nível do trocânter maior .
• Braço fixo: sobre a linha
traçada entre EIAS.
• Braço móvel: sobre a
região ant. da coxa, ao longo
da diáfise do fêmur.
Rotação Medial da Coxa
• α = 0 a 45⁰
• Posição: sentado, com o
joelho fletido a 90º e em
posição neutra.
• Eixo: na face ant. da patela.
• Braço fixo: paralelo e sobre a
linha ant. da tíbia. Com o eixo
axial próximo ao centro do
joelho – perpendicular ao solo.
• Braço móvel: ao longo da
tuberosidade da tíbia, num
ponto equidistante entre os
maléolos na superfície anterior.
Rotação Lateral da Coxa
• α = 0 a 45⁰
• Posição: sentado, com o
joelho fletido a 90º e em
posição neutra.
• Eixo: na face ant. da patela.
• Braço fixo: perpendicular à
margem ant. da tíbia, com eixo
axial sobre a linha articular do
joelho. Deve-se manter o
goniômetro paralelo ao solo.
• Braço móvel: sobre a
margem anterior da tíbia.
Flexão do joelho
• α = 0 a 140⁰
• Posição: DV.
• Eixo: sobre a linha articular da
articulação do joelho.
• Braço fixo: paralelo a superfície lat. do
fêmur em direção ao trocânter maior.
• Braço móvel: paralelo a superfície
lateral da tíbia, dirigido para o maléolo
lateral.
Ângulo Q
1) α normal = 0 - 180º .
• Posição: em pé com os tornozelos
juntos.
• Eixo: côndilo lateral do fêmur.
• Braço fixo: ao longo da superfície
lateral da coxa em direção ao
troncanter maior do fêmur.
• Braço móvel: na fíbula em direção
ao maléolo lateral do tornozelo.
Flexão-plantar do pé
• α = 0 a 45⁰
• Posição: sentado, DD ou DV. Com joelho fletido a 25º ou
30º e o pé em posição anatômica.
• Eixo: na articulação do tornozelo, junto ao maléolo lateral.
• Braço fixo: paralelo a face lateral da fíbula.
• Braço móvel: paralelo a superfície lateral do 5º
metatarso.
Dorsi-flexão do pé
• α = 0 a 20⁰
• Posição: sentado, DD ou DV. Com joelho fletido a 25º ou
30º .
• Eixo: na articulação do tornozelo, junto ao maléolo lateral.
• Braço fixo: paralelo a face lateral da fíbula.
• Braço móvel: paralelo a superfície lateral do 5º
metatarso.
Inversão do pé
• α = 0 a 40⁰
• Posição: sentado com o joelho fletido a 90º em flexão
plantar.
• Eixo: aprox. no nível da articulação tibiotarsal.
• Braço fixo: alinhado e paralelo a margem ant. da tíbia.
• Braço móvel: sobre a superfície dorsal do 2º metatarso.
Eversão do pé
• α = 0 a 20⁰
• Posição: sentado, com o joelho fletido a 90º e o pé em
flexão plantar.
• Eixo: aprox. no nível da articulação tibiotarsal.
• Braço fixo: sobre a margem anterior da tíbia.
• Braço móvel: sobre a superfície dorsal do 3º metatarso.
Deformidades de Antepé
Valgo Varo
Deformidades de Retropé
Valgo Varo
Varo de retropé
Ângulo: reto
Posição ideal: pcte em pé.
Eixo: entre os maléolos no
tendão calcâneo.
BF: linha média posterior
da tíbia.
BM: linha média posterior
acompanhando o
alinhamento do calcâneo.
Valgo de retropé
• Hálux α = 0-45⁰
• 2º ao 5º dedo α = 0-40⁰
• Posição: DD com o pé na posição neutra.
• Eixo: sobre a linha articular da articulação que está sendo
testada.
• Braço fixo: sobre a superfície dorsal
do metatarsal.
• Braço móvel: sobre a superfície
dorsal da falange proximal .
Extensão das metatarsofalangeana
• Hálux α = 0-90⁰
• 2º ao 5º dedo α = 0-45⁰
• Posição: DD com o pé na posição anatômica.
• Eixo: sobre a linha articular da articulação que está sendo
testada.
• Braço fixo: paralelo e sobre a superfície plantar do
metatarsal.
• Braço móvel: sobre a superfície
plantar da falange proximal .
Flexão das IF (1º dedo),
IFP e IFD (2º ao 5º dedo)
• Hálux α = 0-90⁰
• IFP (2º ao 5º dedo) α = 0-35⁰
• IFD (2º ao 5º dedo) α = 0-60⁰
• Posição: DD com o joelho levemente fletido.
• Eixo: sobre a linha articular da articulação que está sendo testada.
• Braço fixo: sobre a superfície dorsal
do metatarso do 2º ao 5º dedo, e sobre a
superfície medial para o hálux na articulação
a ser medida.
• Braço móvel: sobre a superfície
dorsal do 2º ao 5º dedos e sobre a superfície
medial para o hálux da articulação a ser medida.
Hálux Valgo
Torácica
Lombar
Sacral
POSTURA
Postura Estática:
Postura dinâmica:
Centro de gravidade: S2
Linha de gravidade: centro da base de suporte.
CONTROLE POSTURAL
É habilidade em manter a estabilidade do corpo e dos
segmentos corporais em resposta a forças que perturbam o
equilíbrio corporal.
Avaliação da Marcha
Objetivos:
1. Restaurar ou melhorar as condições de deambulação
de um paciente;
2. Estabelecer prognóstico;
3. Identificação dos mecanismos que causam
disfunção;
4. Determinar a necessidade de dispositivos auxiliares;
Terminologia da Marcha
↓ ↓ ↓ ↓
Posição e Forças Parâmetros Atividade
orientações externas e para o modelo muscular
dos distribuição corporal
segmentos de pressão
corporais
Fluxograma de Av. Biomecânica da Marcha
Avaliação Biomecânica da Marcha
Instrumento:
- Plataforma de força.
Dinamometria - Instrumento
Eletromiografia
Instrumento:
- Eletrodos
(eletromiógrafo).
Marcha normal X Marcha anormal
Marcha atáxica:
Referências Bibliográficas