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SEGURANÇA DO UTENTE
GLOSSÁRIO .................................................................................................. 4
1. ENUNCIADO DO TRABALHO DE GRUPO ................................................... 5
2. RESPOSTAS AS QUESTÕES .................................................................... 6
2.1. OBJECTIVO DO ESTUDO ........................................................................ 6
2.2. TIPO DE ESTUDO ................................................................................. 6
2.3. AMOSTRA ............................................................................................ 8
2.4. FORMA DE IDENTIFICAÇÃO DOS EA ....................................................... 8
2.4.1. OUTRA FORMA DE IDENTIFICAÇÃO DOS EA ............................................. 8
2.5. A CLASSIFICAÇÃO DE EA PODERIA TER SIDO DIFRENTE ........................... 9
2.5.1. SUGESTÕES DE CLASSIFICAÇÃO DOS EA ................................................ 9
2.6. O MOMENTO DA AVALIAÇÃO PODERIA TER SIDO DIFERENTE ..................10
2.6.1. SUGESTÕES DE MOMENTOS DE AVALIAÇÃO ...........................................10
2.7. HAVERÁ EA QUE POSSA SURGIR POSTERIORMENTE E QUE NÃO SEJA
IDENTIFICADOS NO MOMENTO USADO NO ARTIGO ..........................................11
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GLOSSÁRIO
EA – Eventos adeversos;
HVLA – Técnicas de alta velocidade e baixa amplitude;
TMO – Técnicas Manipulativas Osteopáticas.
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1. ENUNCIADO DO TRABALHO DE GRUPO
1.4. Como foram identificados os EA? De que outra forma poderiam ser?
1.7. Haverá EA que possam surgir posteriormente e que não sejam identificados
no momento usado no artigo? Comente...
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2. RESPOSTAS AS QUESTÕES
Este estudo tem o intuito de investigar os possíveis efeitos adversos após a aplicação
de um tratamento/procedimento através de Técnicas Manipulativas Osteopáticas
(TMO).
Foi considerado um efeito adverso, quando os pacientes relataram alterações da sua
condição clínica pós TMO, para pior ou muito pior e posteriormente comparadas com
o seu estado pré aplicação de TMO. A orientação que define um evento adverso é,
de acordo com o National Cancer Institute´s (NCI´s), “qualquer sinal, sintoma ou
doença desfavorável e não intencional, associada temporariamente com o uso de
tratamento ou procedimento médico que pode ou não, ser considerado relacionado
com o tratamento ou procedimento médico”.
Como os eventos adversos são comummente assumidos como causas do tratamento
(apesar de outros fatores poderem estar relacionados com a experiência pós
tratamento), o desafio do estudo é estimar a incidência dos mesmos, quantificando-
os e qualificando-os imediatamente após a TMO para poder estimar a probabilidade
de identificar um evento adverso após o paciente deixar o consultório. Melhorar o
conhecimento acerca dos impactos dos vários tratamentos/procedimentos no
paciente e melhor entender ambos os efeitos positivos e negativos destes para que
possamos proteger o paciente e acima de tudo a aplicação seja a mais segura e
benéfica.
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com formação no estrangeiro que utilizem TMO). Pacientes com dificuldades em
comunicar em Inglês, demência ou outras condições psicológicas que possam afetar
a veracidade da informação foram excluídos.
A informação foi colocada em questionários informatizados e/ou em papel (consoante
a preferência do paciente). Esta informação foi colocada diretamente pelos pacientes
na ferramentas de captura de dados: Assessment Center (Chicago, IL) que foi
utilizada entre 2011 e 2012 e a REDCap (Nashville, TN), hospedada na A.T. Still
University e foi usada de 2013 a 2014.
Foram fornecidos aos pacientes envelopes pré-pagos com os questionários e foi-lhes
requisitado que os devolvessem preenchidos para o DO-Touch.NET Coordinating
Center, que depois inseriu a informação contida no sistema informático através do
seu Staff. Foi recolhida informação sobre o passado clínico e área demográfica dos
pacientes e dos Terapeutas durante e imediatamente a seguir a uma consulta onde
as TMO tenham sido utilizadas bem como nos 7 dias a seguir á consulta. Os registos
clínicos da consulta também foram requisitados.
O questionário colocado imediatamente a seguir a aplicação de TMO consiste numa
escala de 5 pontos de qualificação (muito melhor, melhor, mais ou menos igual, pior,
muito pior) que visa comparar como o paciente se sente em relação ao momento
antes da aplicação da TMO. Caso o paciente relate que algo mudou, seja para pior
ou melhor, é efetuado um follow-up com perguntas que permitem o paciente
descrever em que medida o seu estado clínico se alterou, caso o paciente relate que
o seu estado mudou para pior ou muito pior é considerado que ocorreu um evento
adverso.
Através de duas fontes de pesquisa independentes (B.F.D e W.J.D.) foram codificados
os eventos adversos cujas sintomas são exacerbados ou qual o novo sintoma
fornecido pela descrição do paciente. Foi definido um máximo de 3 queixas pelos
pacientes antes de receber TMO. As técnicas extraídas dos registos clínicos e
documentadas como método de tratamento foram: Técnicas de alta velocidade e
baixa amplitude (HVLA), técnicas contra resistidas/facilitação, musculo-energéticas,
técnicas articulares, técnicas de libertação miofascial, técnicas de tecidos moles,
viscerais, craniais, técnicas de tensão e inibição, diretas e funcionais.
As taxas de incidência de 95% dos tipos de eventos adversos reportados
imediatamente a seguir a aplicação de TMO foram calculados através de modelos de
regressão logístico generalizado que também foi utilizado para testar as associações
dos eventos adversos com características demográficas (sexo, etnia/raça, idade) e
com TMO individualizadas, depois de contabilizadas as características demográficas.
Valores abaixo dos 0,5% foram considerados estatisticamente significativos. A
análise estatística foi feita utilizando a SAS versão 9.4 (SAS Institute, Inc).
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2.3. AMOSTRA
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2.5. A CLASSIFICAÇÃO DE EA PODERIA TER SIDO
DIFRENTE
Sim, a classificação poderia ter sido difrente, porque considera-se que o Evento
Adverso é temporariamente relacionado ao tratamento, mas não necessariamente
causado por ele.
O fato de o doente descrever, após a consulta, que a sua situação teria mudado para
pior ou muito pior, poderá não ser indicativo de que tenha havido um Evento Adverso,
mas sim um evento esperado, sendo o doente previamente informado dessa
possibilidade. Como também pela espectativa que o doente poderia ter antes da
consulta. O simples fato dessa espectativa não ter sido imediatamente alcançada o
doente poderá associar mau estar. Muitos fatores podem influenciar as experiências
e opiniões após o tratamento. Assim como a inexistência de avaliação nos dias
seguintes. Como é referido na discussão do estudo.
Para 44% dos doentes que relataram EA não especificaram o tipo de sintomas que
caracterizavam esses eventos.
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2.6. O MOMENTO DA AVALIAÇÃO PODERIA TER SIDO
DIFERENTE
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2.7. HAVERÁ EA QUE POSSA SURGIR POSTERIORMENTE E
QUE NÃO SEJA IDENTIFICADOS NO MOMENTO USADO NO
ARTIGO
Sim, pode haver EA posteriores tendo em conta que um dos princípios filosóficos da
osteopatia, ”a auto cura” onde o Osteopata intervém no encontrar a disfunção, corrigir
e o corpo se curar.
Em algumas técnicas os efeitos adversos podem não ser logo visíveis não são
prontamente detetáveis e manifestarem-se a longo prazo podendo ao invés,
manisfestar-se a longo prazo.
Assim, é possível surgir um efeito adverso não identificado no artigo, como por exemplo,
uma intervenção / tratamento ou TMO mal aplicadas, que possam iniciar um novo
padrão lesional que levará o tempo necessário a encontrar uma adaptação funcional
musculo-esquelética (ou outras) que poderá provocar uma nova disfunção somática.
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