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FISIOTERAPIA – NÚCLEO 4 – CICLO 3

ROTEIRO DE APRENDIZAGEM 02

Professores: Rodrigo, Thiago Coelho, Mariana Mendonça


Externo

Prezados alunos, com base no caso clínico apresentado na situação de


aprendizagem 2, leia e responda este roteiro para guiar o seu aprendizado.
Reticulada
Interno
COMPACTA
01. Observe o caso clínico que se segue:
❖ Um homem de 70 anos de idade, diagnosticado com a doença de Parkinson (DP)
há oito anos, apresenta tremor unilateral na extremidade superior direita. Ele
chega em uma clínica de fisioterapia com relatos de rigidez, instabilidade
postural, bradicinesia, quedas e dificuldades para levantar-se de uma cadeira sem
cair para trás. Precisa de assistência mínima em todas as transferências e na
mobilidade ao leito e deambula em casa (15m) com andador com rodas dianteiras e
apoio. Ocasionalmente, precisa de auxílio mínimo para limitar o movimento para
frente devido a uma marcha mais acelerada involuntariamente. Ele mora com a
esposa de 65 anos de idade, saudável, sendo ela o principal cuidador do cliente.
Nos últimos três meses, o cliente começou a ter quedas regulares e a esposa precisa
de ajuda para levantar o esposo. No entanto, ele não teve lesões graves em
consequência das quedas. O cliente apresenta rosto tipo máscara e hipofonia,
dificultando a comunicação. Ele também começou a ter disfagia. Esse paciente
está tomando carbidopa/levodopa há oito anos e começou a ter redução da
eficiência, com fases de ligamento/desligamento definidas.
a) Monte uma tabela com as palavras destacadas e especifique a que se
referem.
b) Neste caso clínico foi abordado um indivíduo com DP. Já no filme da
S.A observamos um paciente com parkinsonismo. Especifique os
principais sinais e sintomas detalhados no filme e, ao final, diga se
Doença de Parkinson e Parkinsonismo podem ser considerados
sinônimos?

02. No Ciclo 1, observamos as principais áreas executoras dos movimentos. O córtex


cerebral desempenhava função importantíssima nesta tarefa. Mas será que o movimento é
só isso?
Realizar uma tarefa motora inclui muito mais do que só executar. Há a necessidade de
planejamento e controle para que então o resultado final ocorra.
Que estruturas seriam responsáveis por esse planejamento e controle? E quais delas
estariam intimamente associadas, em caso de alterações, à doença de Parkinson?
Elabore um resumo sobre o tema e discuta com os seus colegas de grupo sobre os papéis
dessas estruturas.
CONECTE-SE: https://www.youtube.com/watch?v=8sUFErex64E

03. A dopamina é um dos mais famosos neurotransmissores do sistema nervoso. É conhecida


como o neurotransmissor do prazer. Quando realizamos ações que nosso corpo avalia como
benéficas, a dopamina é liberada nessa via, criando assim uma sensação subjetiva de prazer
que nos leva a repetir tais comportamentos. Entretanto, a dopamina apresenta outras
funções, menos conhecidas, mas tão importantes quanto. Agora, observe as imagens e
assista os vídeos abaixo:
Como lhe parece que a dopamina pode ajudar na realização do movimento? Crie seu
próprio esquema de ação da dopamina nos circuitos neuronais dos núcleos da base.
CONECTE-SE: https://www.youtube.com/watch?v=6JUjr8hNPfM
https://www.youtube.com/watch?v=uK43CEA5Bpk

04. A escala de Hoehn e Yahr e a UPDRS são instrumentos úteis para identificar a
progressão da doença de Parkinson em relação a níveis de incapacidade, sendo grau A de
evidência (de acordo com a SORT – Strength of Recommendation Taxonomy). As escalas
Berg Balance Scale, 10-Meter Walk Test e o teste Timed Up and Go são avaliações
confiáveis e válidas para o equilíbrio, velocidade da marcha e mobilidade funcional, com
grau de evidência B (SORT). Já o 39-question Parkinson’s Disease Questionnaire (39-
PDQ) e o Medical Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36) são instrumentos
de avaliação da participação e também são graus de evidência B (SORT) . Let’s play? Crie
um jogo da memória com as escalas e suas respectivas funções e/ou características, e jogue
com seus amigos. (Ah...detalhe...a criação dos jogos vale 0,5 ponto nas discussões do R.A
).

05. Aprender brincando é sempre bom. Vamos continuar com o antigo jogo do liga palavras.
Aqui, vocês vão correlacionar intervenções terapêuticas mais abordadas e com maior nível
de evidência na abordagem aos indivíduos portadores de doença de Parkinson.
Correlacione as palavras da coluna A (intervenções terapêuticas) com as palavras da coluna
B (objetivo da intervenção).

Coluna A ​ ​ ​ ​ ​Coluna B
Marcadores visuais, auditivos e proprioceptivos ​ ​Prática de parte do
movimento
Estratégias cognitivas ​ ​ ​ ​ ​Ensaio mental
Exercícios para melhora do equilíbrio ​ ​ ​Atenção
Exercícios de resistência progressiva ​ ​ ​Marcha
Exercícios de mobilidade articular ​ ​ ​Movimentar do centro de massa
Exercícios aeróbicos ​ ​ ​ ​ ​Redução da base de suporte
​ ​ ​ ​ ​ ​ ​Força muscular
​ ​ ​ ​ ​ ​ ​Aumento do VO2 de pico
​ ​ ​ ​ ​ ​ ​Redução do consumo de O2
​ ​ ​ ​ ​ ​ ​Melhora da capacidade da marcha
OBS: Atentem-se, pois uma mesma intervenção pode apresentar vários objetivos, assim
como um mesmo objetivo pode ser alcançado através de várias intervenções.
06. Falamos muito sobre as questões motoras que envolvem a Doença de Parkinson. Mas
será que somente sintomas motores estão presentes no indivíduo portador dessa afecção?
Elabore um quadro com as principais alterações não-motoras observadas na DP e, então,
relacione ao menos 3 destas alterações com possíveis encaminhamentos profissionais que
você faria a nível de saúde terciária.
MATERIAL ANEXO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO;
INSTITUTO DE NEUROLOGIA DEOLINDO COUTO. Cartilha de Cuidados
Multiprofissionais na Doença de Parkinson. Rio de Janeiro, 2017.
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