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DOR NEONATAL: PROCEDIMENTOS DE MANEJO DA DOR EM RECÉM-

NASCIDOS NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVANEONATAL.

RESUMO:A Joint Commission onAccreditationof Health CareOrganizations (JCAHO)


define dor como uma sensação dolorosa de experiência emocional e sensorial desagradável,
podendo ser associada a lesões teciduais, sendo individual e subjetiva. Dessa forma, a
avaliação da dor no período neonatal faz-se de extrema importância para minimizar os seus
efeitos prejudiciais. Em face desse contexto, surgiu a necessidade de reconhecer a abordagem
da dor no recém-nascido com base na sua singularidade.OBJETIVO: Determinar a
ocorrência dos procedimentos dolorosos em recém-nascidos prematuros internados em
unidades neonatais. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa, exploratória de caráter
bibliográfico pesquisados na LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências
da Saúde), BDENF (Banco de Dados em Enfermagem – Bibliografia Brasileira) e MEDLINE
(Análise e Recuperação de Literatura Médica Online), publicados de 2012 a 2022, pelos quais
identificaram-se os respectivos descritores: dor neonatal, recém-nascidos,manejo da dor,
enfermagem eunidade de terapia intensiva. RESULTADOS: A revisão dos textos resultou na
construção de três categorias de análise: Identificação e tratamento da dor no recém-nascido;
os procedimentos e manejo da dor aplicados em recém-nascidos internados em unidade de
terapia intensiva; e o conhecimento dos profissionais no manejo da dor, em específico o
enfermeiro. Estas categoriassurgiram da comparação e discussão dos dados apresentados nos
diferentes artigos avaliados.CONCLUSÃO: Énecessário ampliar as discussões sobre essa
temática a partir da sistematização e educação permanente nos serviços de cuidados
intensivos ao neonato.

Palavras-chave:Dor Neonatal; Recém-Nascido;Manejo daDor;Enfermagem; Unidades de


TerapiaIntensiva Neonatal.

ABSTRACT:The Joint Commission on Accreditation of Health Care Organizations


(JCAHO) defines pain as a painful sensation of unpleasant emotional and sensory experience,
which can be associated with tissue damage, being individual and subjective. Thus, pain
assessment in the neonatal period is extremely important to minimize its harmful effects. In
view of this context, the need arose to recognize the approach to pain in newborns based on
their uniqueness. OBJECTIVE: To determine the occurrence of painful procedures in
premature newborns admitted to neonatal units. METHOD: This is an integrative,
exploratory bibliographic review researched in LILACS (Latin American and Caribbean
Literature on Health Sciences), BDENF (Nursing Database - Brazilian Bibliography) and
MEDLINE (Analysis and Retrieval of Literature Médica Online), published from 2012 to
2022, by which the respective descriptors were identified: neonatal pain, newborns, pain
management, nursing and intensive care unit. RESULTS: The review of texts resulted in the
construction of three categories of analysis: Identification and treatment of pain in newborns;
the procedures and pain management applied to newborns admitted to an intensive care unit;
and the knowledge of professionals in pain management, specifically nurses. These categories
emerged from the comparison and discussion of data presented in the different articles
evaluated. CONCLUSION: It is necessary to broaden the discussions on this topic based on
systematization and continuing education in intensive care services for neonates.
Keywords: Breastfeeding; Early weaning; Nursing; Newborn.
INTRODUÇÃO
No mundo, anualmente nascem cerca de 30 milhões de bebês prematuros ou com
baixopeso ou adoecem logo nos primeiros dias de vida. No Brasil a taxa de prematuridade
(11,5%) équase duas vezes superior à observada nos países europeus, sendo 74% desses
prematurostardios (34 a 36 semanas gestacionais). Esses recém-nascidos são mais vulneráveis
à internação nas unidades neonatais, onde são submetidos a diferentes tipos procedimentos
invasivos e dolorosos aplicados rotineiramente, expondo-os a maior risco de estresse1-2.

De acordo com a Organização mundial de saúde, são considerados pré-termos, recém-


nascidos com idade gestacional inferior a 37 semanas completas, o que resulta no nascimento
de bebês com imaturidade biológica para a vida extrauterina 3. Os prematuros fazem parte de
um grupo bastante amplo e heterogêneo com características e necessidades específicas, que os
diferenciam em recém-nascidos no limite da viabilidade dos que nascem próximo a termo da
gestação e demonstram maior probabilidade de risco para mortalidade e problemas de saúde,
quanto menor for a idade gestacional4.

O caminho do recém-nascido pré-termo (RNPT) começa pelo longo período de


internação nas unidades neonatais, onde são submetidos a diferentes tipos de estímulos
luminosos, a ruídos e a manipulações3.

Com o nascimento de um RNPT, é fundamental um local que desfrute recursos


tecnológicos, humanos e terapêuticos especializados a fim de proporcioná-lo cuidados mais
complexos.5 Tais suportes são vistos nas unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN), onde
aprestação do cuidado ocorre de maneira ininterrupta, e cujo aparecimento tem oportunizado
um aumento na sobrevida orgânica dos prematuros, principalmente os extremos e de baixo
peso6.

Salienta-se que existem variáveis na UTIN, como a luminosidade, sons diversos,


manuseio excessivo e a privação de afeto, o afastamento da mãe também pode gerar estresse
no neonato desencadeando alterações psíquicas no mesmo, que atingem negativamente o
neonato pré-termo, pois, sabe-se que a maturação do cérebro recebe influência ambiental.7

Recém-nascidos admitidos na UTIN são expostos a procedimentos invasivos e


eventualmente dolorosos adotados de forma rotineira nessas unidades, como por exemplo,
aspiração orotraqueal, remoção de adesivos, punções arteriais e venosas, passagem de sondas
orogástricas e nasogástricas, punção de calcâneo, entre outras. Vale ressaltar que os
procedimentos dolorosos desencadeiam uma série de respostas em todo o corpo, que incluem
expressões faciais, mudanças na atividade cortical e ruptura da estabilidade fisiológica.8

Recém-nascidos admitidos na UTIN durante três meses sofreram 3.283 procedimentos


invasivos, sendo mais constante a punção do calcâneo para coleta de sangue, a aspiração
endotraqueal e a punção intravenosa. Além disso, levando em conta o total de manipulações
que os recém-nascidos sofrem na UTIN, foi visto um total de 768 manipulações e 1.341
procedimentos, sendo que cada manipulação teve em média 2,2 procedimentos associados.9

A Joint Commission onAccreditationof Health CareOrganizations (JCAHO) define a


dor como uma sensação dolorosa de experiência emocional e sensorial desagradável, que
pode ser associada a lesões teciduais, além de ser individual e subjetiva. A dor pode induzir a
anomalias físicas e até mesmo alterar o equilíbrio psicológico, sendo padronizada como
oquinto sinal vital.10

Na prática clínica a dor neonatal foi negligenciada durante anos, fundamentada na


conjectura de que o RNPT não apresentava o sistema nervoso completamente formado, em
consequência da mielinização incompleta, ou seja, falta das bainhas de mielina de suas fibras
nervosas, além da falta de memória para registrar os eventos dolorosos.11

Toda estrutura anatômica, funcional e endócrina necessária à disseminação do


estímulo nociceptivo está completamente desenvolvida por volta da 30ª semana de idade
gestacional (IG). Entretanto, a via que inibe tal estímulo ainda é imatura ao nascimento, o que
exacerba a experiência dolorosa nos RNPT.12

Dessa forma, a avaliação da dor no período neonatal, particularmente os RNPT


criticamente enfermos submetidos a múltiplos procedimentos invasivos, faz-se de extrema
importância para minimizar os seus efeitos prejudiciais. Portanto esta avaliação baseia-se
nasrespostas do recém-nascido frente ao estímulo nociceptivo. O recém-nascido apresenta um
modo característico e específico de responder à dor, ele parece possuir uma “linguagem
própria” para a expressão da dor.13

Devido ao caráter subjetivo da dor, recursos multidimensionais de avaliação da dor


devem ser adotados. As escalas de avaliação da dor são instrumentos fundamentais para a
quantificação e registro dos eventos dolorosos. São fáceis de aplicar e podem ser utilizadas
rotineiramente nas unidades pediátricas/neonatais.14
Em meio às várias escalas de dor descritas e validadas a NIPS (Neonatal
InfantPainScale) tem se apresentado adequada para a avaliação da dor em RN a termo e pré-
termos, podendo ser capaz de discernir os estímulos dolorosos dos não dolorosos. A NIPS é
composta por seis indicadores de dor, cinco comportamentais e um fisiológico: expressão
facial (0 ou 1ponto); choro (0,1 ou 2 pontos); movimentação de braços e pernas (0 ou 1
ponto); estado de sono/alerta (0 ou 1 ponto) e o padrão respiratório (0 ou 1 ponto). Considera-
se a dor presentequando a pontuação é superior a três.15

As assistências necessárias ao manejo da dor devem incluir uma avaliação corriqueira,


seguido de uma minimização de procedimentos feitos à beira do leito do RNPT e intervenções
farmacológicas (analgésicos e sedativos) e não farmacológicas (posição canguru com a
intenção de acalmar e reduzir o stress do RN, banho de ofurô e massagens). Essas medidas
contribuem na prevenção e no alívio da dor quando os recém-nascidos são submetidos a
procedimentos dolorosos.16

Corroborando com essa assistência, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e


Adolescente (CONANDA), por meio da resolução nº41/95, pressupõe que a criança
hospitalizada tem o direito de não sentir dor, expondo assim que atitudes devem ser tomadas
para evitar, minimizar ou impedir esse sintoma, sendo de responsabilidade da
equipemultiprofissional o seu alívio.17

A enfermagem executa papel primordial no controle da dor e na minimização do


sofrimento do RN, visto que se mantém junto ao doente grande parte do tempo de internação,
além de ser diretamente responsável por procedimentos invasivos e, consequentemente,
dolorosos, tão presentes em ambientes de unidades de cuidados neonatais. Portanto, deve
ressaltar a humanização ao assistir estes, sendo capaz de perceber as
mudançascomportamentais e fisiológicas, para conduzir o tratamento adequado à dor.18

Observa-se que com os avanços tecnológicos aplicados à assistência neonatal, houve


um aumento da sobrevida de prematuros cada vez menores. Com o surgimento de novas
Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), equipadas de avançadas tecnologias houve
uma crescente contribuição para a sobrevida do recém-nascido (RN) de alto risco. 19 Dessa
forma, a avaliação da dor no período neonatal, especialmente nos recém-nascidos submetidos
a múltiplos procedimentos invasivos, é crítica para minimizar os seus efeitos deletérios em
curto, médio e longo prazo. Sabendo-se que, a dor tem influência na evolução clínica e que
pode acarretar complicações futuras, cabe a equipe multiprofissional que mensure e trace um
plano assistencial que vise à melhora desse RN. Em face desse contexto, surgiu a necessidade
de reconhecer necessidade da abordagem da dor no recém-nascido com base na
suasingularidade, tendo em vista que, a Joint Commission on Accreditationof Healthcare
Organizations (JCAHO) reconhece a dor como quinto sinal vital constatando a relevância do
tema e assim, validando a necessidade de avaliar a ocorrência dos procedimentos dolorosos
em recém-nascidos prematuros internados em unidades neonatais.

Nessa perspectiva, o estudo mostra-se relevante, pois, as taxas de procedimentos


dolorosos em recém-nascidos são significativamente maiores em UTIs neonatais do que em
outras unidades clínicas, com isso, é vital avaliar os procedimentos realizados nos RNPT no
intuito de fornecer subsídios para a reorganização da assistência neonatal na busca de
estratégias efetivas para reduzir os estímulos dolorosos nos RNPT com vistas ao cuidado
desenvolvimental e humanizado.

A partir desse contexto, a questão que norteou esse estudo foi: Quantos
procedimentosdolorosos foram realizados pelos profissionais de saúde responsáveis pelo
cuidado dos recém-nascidos e como a escala NIPS foi aplicada? Como objetivo: Avaliar a
ocorrência dos procedimentos dolorosos em recém-nascidos prematuros internados em
unidades neonatais.

O objetivo desse estudo torna-se bastante relevante, tanto para o ponto de vista clínico,
como epidemiológico dos pacientes internados na UTIN, pois estão expostos a diversos tipos
de estímulos que desencadeiam sensações dolorosas, sendo observado, como fomento
importante não somente para a criação de novas pesquisas, mas também para o efetivo
controle desse problema em ambiente hospitalar, viabilizando a descoberta de novas
percepções da compreensão dos profissionais de saúde frente ao processo doloroso do RNPT
e com isso seu manejo adequado.

MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de uma revisão integrativa, exploratória de caráter bibliográfico baseada nos
artigos científicos publicados sobre o desmame precoce. Esta pesquisa trouxe como questão
norteadora, “o que os artigos publicados em base de dados, relatam sobre a dor neonatal:
procedimentos em relação ao manejo da dor em recém-nascidos nas UTIN?”
Esse estudo foi realizado nos meses de fevereiro a maio do corrente ano, considerando
publicações de artigos científicos, selecionados e publicados no período de 2012 a 2022,
disponíveis eletronicamente em texto completo, nos idiomas português e inglês nas referidas
bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF.
Para a triagem dos artigos foram postos os seguintes critérios de escolha: Base de
dados, País de origem, Título em português, tipo de estudo, autores, periódico e ano de
publicação, leitura do título e dos resumos que considerassem o assunto. Para exclusão, foram
considerados artigos fora do período demarcado, não disponíveis em texto completo, livros e
aqueles cujos temas não atendiam à questão norteadora da pesquisa ou não apresentavam
relação com o escopo da pesquisa. Empregou-se os respectivos descritores: dor neonatal,
recém-nascido, manejo da dor, enfermagem e unidade de terapia intensiva. Todos os artigos
escolhidos foram submetidos à uma atenta leitura, feita em duas etapas: primeiramente foi
realizada a síntese dos dados de identificação e a distinção da amostra e, depois, a análise do
teor dos artigos.
A presente pesquisa, concretizada com dados secundários, está regularizada nas
normas éticas envolvidas nas resoluções n◦ 510/16 e 466/12 inerentes à pesquisa, por ser
embasada em dados secundários disponíveis gratuitamente nas bases de dados e não ser
diretamente realizada com seres humanos, ela não precisouser encaminhada ao Comitê de
Ética.
Neste estudo foram analisados artigos e delimitados conforme com os critérios de inclusão
e exclusão.
Dos artigos selecionados 99 foram excluídos e foram incluídos 9 artigos como se pode
ver na tabela a seguir:

Quadro 1. Classificação dos artigos revisados (2012-2022).


DESCRITORES

Recém-nascido Manejo da Dor Enfermagem Unidade de Terapia Intensiva


BASE DE DADOS
LILACS MEDLINE BDENF

CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE / INCLUSÃO / EXCLUSÃO

TRIAGEM DE ARTIGOS DE ACORDO COM CADA BASE DE DADOS


LILACS MEDLINE BDENF
(71) (26) (11)
Incluídos (02) Incluídos (06) Incluídos (01)
Excluído (69) Excluídos (20) Excluídos (10)

TRIAGEM FINAL DOS ARTIGOS SELECIONADOSSEGUNDO CRITÉRIOS PRÉ-


ESTABELECIDOS

Excluídos (99)
Amostra Final (09)

RESULTADOS
Os artigos foram dispostos e expostos em forma de quadro, para auxiliar a leitura e a
conferência entre eles, sendo organizados conforme o título, autores, ano de publicação e
resultados, e após uma leitura minuciosa 09 artigos foram selecionados e analisados na integra
expostos no Quadro2.

Quadro 2:Caracterização dos principais estudos desenvolvidos incluídos na revisão


integrativa mediante Título, Autores, Ano.

Título Autores/Ano Resultados Fonte

Avaliação da dor no SANTOS, et al. Os resultados mostraram que MEDLINE


recém-nascido prematuro 2012. 100% dos profissionais
em Unidade de Terapia acreditavam que os recém-
Intensiva. nascidos sentem dor, 83,3%
conheciam a dor como o quinto
sinal vital a ser avaliado; 54,8%
não conheciam as escalas de
avaliação da dor; 70,8% não
utilizaram escalas e destacaram
sinais comportamentais e
fisiológicos do recém-nascido
como sinais sugestivos de dor.

Identificação e tratamento SANTOS L M, Os resultados mostraram o uso MEDLINE


da dor no recém-nascido RIBEIRO I S, do choro e da expressão facial
prematuro na Unidade de SANTANA R C como indicações clínicas da dor
do recém-nascido prematuro e
Terapia Intensiva. B. 2012.
que os entrevistados utilizam, de
forma não sistemática, medidas
não farmacológicas para facilitar
esse processo. Sugere-se a
introdução da dor como quinto
sinal vital a ser avaliado e a
utilização de escalas,
contribuindo para um
atendimento de excelência e
humanizado.

Avaliação da dor na ELIASL S D O T; Na avaliação dos 44 recém- BDENF


unidade neonatal sob a CAJIGAS C; nascidos, apenas 21 bebês
perspectiva da equipe de THIMÓTEO, B S, (47,7%) apresentaram dor
durante o período de internação;
enfermagem em um et al. 2016.
em outros 8 (18%) bebês, a
hospital no noroeste presença da dor foi constatada
paulista. por duas ou três vezes, e em
apenas 5 (11%) recém-nascidos
enfermos houve o registro de
quatro ou, no máximo, cinco
avaliações positivas para dor
durante a permanência destes na
Unidade de Terapia Intensiva
Neonatal. O choro foi associado
a dor máxima (escore 5) em
60% das avaliações da
enfermagem.

Conhecimentos e práticas COSTA T; Para a maioria dos enfermeiros MEDLINE


dos enfermeiros sobre o ROSSATO L M; (86,0%), os neonatos sentem
manejo da dor em recém- BUENO M; et al. dor. Um total de 34,7% dos
nascidos. 2017. enfermeiros relatou nunca
utilizar escalas de avaliação da
dor. O manejo da dor foi
registrado por 84,3% dos
enfermeiros. As medidas
farmacológicas administradas
foram Paracetamol e Fentanil
(47,1%) e Morfina (17,6%);
enquanto as medidas não
farmacológicas adotadas foram
solução adoçada (68,6%),
sucção não nutritiva (58,8%) e
posicionamento (56,9%).

Avaliação e manejo da SPOSITO, et al. Houve pelo menos um registro MEDLINE


2017. de dor em 50,3% das
dor em recém-nascidos
internações, conforme escala de
internados em Unidade dor adotada ou nota de
de Terapia Intensiva enfermagem. Os recém-nascidos
foram submetidos em média a
Neonatal: estudo
6,6 procedimentos invasivos por
transversal. dia. Apenas 32,5% dos registros
de dor resultaram na adoção de
intervenção farmacológica ou
não farmacológica para alívio da
dor.

Tecnologias de NÓBREGA, et al. Foi observado que a utilização LILACS


enfermagem no manejo da 2018. de escalas de dor não faz parte
dor em recém-nascidos na da rotina e o choro foi o
parâmetro mais utilizado para
unidade de terapia
reconhecer a dor no neonato.
intensiva neonatal.
Medidas farmacológicas e MACIEL, et al. Um total de 9.948 MEDLINE
não farmacológicas de 2019. procedimentos
controle e tratamento da dolorosos/estressantes foram
dor em recém-nascidos. registrados (média = 11,25 ±
6,3) por dia por neonato. Foram
realizadas 11.722 intervenções
de manejo e alívio da dor, sendo
11.495 (98,1%) não
farmacológicas e 227 (1,9%)
farmacológicas. Em média, cada
neonato recebeu 235
intervenções de manejo e
tratamento da dor durante a
hospitalização, 13 intervenções
não farmacológicas por dia e
uma intervenção farmacológica
a cada 2 dias.

Procedimentos dolorosos e ROCHA, et al. Os recém-nascidos foram MEDLINE


manejo da dor em recém- 2021. submetidos a 2.732
nascidos internados em procedimentos dolorosos, 540
unidade de terapia não farmacológicos e 216
intensiva. farmacológicos. O procedimento
mais realizado foi a punção do
calcanhar (20,96%). A estratégia
não farmacológica mais
registrada foi a penumbra
(28,33%) e o fentanil contínuo
(48,83%) foi a principal medida
farmacológica adotada. O escore
de dor e os sinais vitais
apresentam variabilidade no
período avaliado

Massagem no alívio da dor COSTA, et al. Selecionaram-se 12 estudos para LILACS


neonatal em unidades de 2021. os resultados. Os resultados
terapia intensiva: scoping apontaram que a massagem
review. terapêutica em neonatos se
mostra positiva na redução da
pontuação em escalas de dor,
diminuição das frequências
cardíaca e respiratória, aumento
na saturação de oxigênio,
melhorias no estado
comportamental, ganho de peso,
desenvolvimento neurológico,
menor tempo de choro e
realização do procedimento
doloroso.

Fonte: Os autores.

A análise dos textos em busca das respostas para a questão que orientou esta revisão,
procedeu na construção de quatro categorias de análise, as quais foram assim expostas: A
revisão dos textos resultou na construção de três categorias de análise: Identificação e
tratamento da dor no recém-nascido; os procedimentos e manejo da dor aplicados em recém-
nascidos internados em unidade de terapia intensiva; e o conhecimento dos profissionais no
manejo da dor, em específico o enfermeiro. Estas categoriais surgiram da comparação e
discussão dos dados apresentados nos diferentes artigos estudados. Os artigos apontam os
fatores que desencadeiam a dor neonatal e os estudos demonstram que apesar das estratégias
existentes, ainda é necessário melhorá-las.

DISCUSSÕES
Diante dos artigos que foram selecionados, os profissionais com os cuidados ao RN
enfermo que permanece internado na UTI Neonatal precisam estar aptos a interpretar a
linguagem de dor própria dessa faixa etária, afim de que possa cumprir a sua função como
profissionais de saúde: diminuir o sofrimento do paciente.

Com relação ao reconhecimento da dor, segundo o estudo trazido por Santos et al.,
100% dos participantes deste estudo acenaram que acreditavam no fato do recém-nascido
prematuro sentir este processo. Este dado também foi encontrado em estudos nacionais20.

Com relação ao reconhecimento da dor como o quinto sinal vital, esse estudo
demonstrou que 83,3% dos cooperadoresavaliavam a dor como o quinto sinal vital a ser
reconhecido no RNPT, enquanto que 16,7% não a avaliavam como uma variável a ser medida
em conjunto com outros parâmetros clínicos pela equipe multiprofissional 20. Diante dos dados
obtidos esse estudo demonstrou que o não reconhecimento da dor como uma variável vital a
ser analisada na prática clínica diária é preocupante20.

De tal modo, nos últimos anos, grandes avanços aconteceram em relação à avaliação
da dor, que hoje podem ser utilizados em diferentes locais. Foi importante a padronização da
dor como quinto sinal vital, pela Joint Commission onAccreditationof Healthcare
Organizations (JCAHO). Para a JCAHO, a avaliação da dor inclui a localização, a intensidade
da dor baseada em escalas comportamentais, parâmetros fisiológicos entre outras20.

Para Spasito et. al. no que se refere aos dispositivos utilizados ao longo da primeira
semana de internação na UTIN, na prática clínica nota-se que, ainda a inserção de dispositivos
possa provocar dor, mantê-los também causa incômodo nos recém-nascidos sobretudo em
decorrência de manipulação21. Em uma revisão sistemática, envolvendo 18 estudos
observacionais sobre dor procedural em recém-nascidos internados em UTIN, identificou-se
média entre 7,5 e 17,3 procedimentos invasivos por RN, para cada dia de internação21.

Quanto à aplicação da escala NIPS na UTINavaliada, ainda que tenha exibido alta
frequência, menos de 4% do total correspondeu à pontuação equivalente a dor. Esse dado,
possivelmente não cogita a condição vivenciada pelos recém-nascidos, levando em
consideração a quantidade de procedimentos sofridos e dispositivos em uso. Em estudo
brasileiro feito com profissionais atuantes em unidade neonatal da Região Centro-Oeste,
notou-se que, embora a maioria dos profissionais terem referido conhecer alguma escala de
avaliação da dor, somente 24% indicaram sempre utilizá-la21.

As escalas de dor são instrumentos que promovem a interação e comunicação entre os


membros da equipe de saúde, consentindoaferir a evolução da dor em cada paciente e a
averiguar a resposta frente à terapia analgésica.22 Desse modo, a avaliação praticadapela
equipe, em relação a consideração do processo doloroso no RNPT, realiza-se de forma
empírica, não sistematizada e sem evidências científicas, pautada apenas em um dos
parâmetros do contexto global das escalas de avaliação da dor. Essa avaliação necessita ser
incorporada na prática destes profissionais de saúde como outro sinal vital e que deve receber
a devida atenção, com vistas à redução do impacto provocado pelo fenômeno da dor no
processo de crescimento e desenvolvimento do RNPT22.

Os procedimentos dolorosos aos quais os RN são comumente submetidos na UTIN


variam na sua natureza e, assim, diferencia-se também, a intensidade da dor acarretada por
tais intervenções23. Atualmente, a intensidade da dor procedural em neonatos foi classificada
conforme a reatividade dos RN como leve, moderada, intensa e extremamente intensa. O
estudo mostra que os procedimentos mais realizados são a lancetagem de calcâneo para
glicemia capilar (21%) e aspiração de VAS e/ou cânula orotraqueal (COT) (14%),
procedimentos considerados causadores de dor leve a moderada. Resultados são semelhantes
aos observados em outros trabalhos, em que os procedimentos invasivos comumente
realizados na UTIN foram a punção de calcâneo e a aspiração nasal/oral23.

O estudo ainda, destaca que a principal medida farmacológica utilizada foi o fentanil
contínuo (49%). Outro estudo demonstrou que a principal medida farmacológica utilizada foi
o fentanil intermitente (72%)23. Já em outra pesquisa, a intervenção farmacológica mais usada
foi a combinação de midazolam e fentanil (37,8%)23.
Em relação ao elevado número de procedimentos dolorosos, em 21,1% dos
prontuários, qualquer medida não farmacológica foi documentada entre a admissão e o
terceiro dia de internação. As estratégias não farmacológicas mais utilizadas foram redução de
luminosidade (28%) e o aconchego no leito/aninhamento(26%), intervenções que não são
analgésicas, porém contribuem para o alívio da dor e conforto neonatal, principalmente
quando combinadas a outras intervenções. Resultados semelhantes foram encontrados em
outro estudo, em que as medidas não farmacológicas mais frequentemente realizadas
incluíram o aconchego no leito/aninhamento (26%) e controle de ambiente pela redução de
luminosidade (20%)23.

Sabe-se que os RN hospitalizados são expostos a inúmeros procedimentos dolorosos e


estressantes, sendo escasso o uso de medidas de alívio da dor. Os padrões fisiológicos e
comportamentais registrados de modo sistemático ao longo da hospitalização não
representam, basicamente, o número de intervenções às quais os RN são submetidos23.

Diante disso, outro estudo, apresentou as estratégias farmacológicas e não


farmacológicas usadas para alívio da dor de recém-nascidos durante sua hospitalização em
unidades neonatais. Quanto aos procedimentos dolorosos e/ou estressantes feitos ao longo da
hospitalização, dos 50 neonatos incluídos, averiguou a realização de 9.948 procedimentos
dolorosos e estressantes. Na rotina assistencial, ainda se observavasta dificuldade no
reconhecimento da experiência álgica, tal como na inclusão de práticas de controle da dor24.

No que se refere ao controle da dor, os dados demonstram que a equipe tem usado,
maiormente, estratégias não farmacológicas de controle da dor como recurso terapêutico
(98,1%). As medidas não farmacológicas mais frequentemente empregues incluíram o
posicionamento em ninho (25,8%), controle de ambiente através da redução de luminosidade
(20,4%) e ruídos (18,8%), manejo mínimo (12,5%) e contenção facilitada (11,4%). Tais
estratégias apresentam baixo ou nenhum risco de complicação24.

Medidas não farmacológicas podem ser seguidas de forma isolada como abordagem
única nos casos de dor leve, ou como táticascombinadas nos casos de dor moderada a intensa.
Pesquisas apontam que a associação de mais de uma medida não farmacológica pode oferecer
efeito sinérgico protetor, como acontecenos casosdo uso de sucção não nutritiva e solução
oral de glicose24.Medidas comprovadamente eficazes nos procedimentos para alívio da dor no
recém-nascido, contudo, foram pouco usadas. Muitos resultados de revisões metódicas
apoiam a eficácia e a segurança da amamentação como medida analgésica24.

Um estudo evidenciou que a maioria dos enfermeiros considera que os recém-nascidos


prematuros e a termo são capazes de sentir dor 25-26. Resultado igual foi notado por pesquisas
sobre percepções, conhecimentos e práticas de profissionais de saúde sobre o manejo da dor
neonatal. Entretanto, na pesquisa, notam-se profissionais que discordaram. Isso implica no
atendimento prestado, já que, muitas vezes, a dor neonatal era tratada de modo ineficaz.
Resultados de pesquisa apoiam esses dados, advertindo que recém-nascidos com idade
gestacional menor que 28 semanas não são capazes de perceber o estímulo doloroso25.

Em estudo trazido por Nóbrega et al. as ferramentas usadas pelos profissionais de


enfermagem na identificação da dor neonatal foram a utilização de escalas de dor, mimica
facial, choro, movimentos corporais e parâmetros fisiológicos. Notou-se que a utilização de
escalas de dor não faz parte da rotina da instituição onde foi realizada a pesquisa e alguns
profissionais relataram ignorar as escalas de mensuração da dor. O choro foi o parâmetro mais
usado pela equipe de enfermagem, sendo referido por todos os profissionais de enfermagem
acompanhado da mimica facial26.

É indispensável a sistematização no processo de avaliação e tratamento da dor no RN


pela enfermagem, traçada em ações, atitudes e intencionalidades da equipe de enfermagem,
tendo como alicerce o conhecimento científico, experiência, percepção e pensamento crítico,
com o desígnio de promover, sustentar e recuperar a saúde do neonato26.

O parâmetro indicado com unanimidade pela equipe de enfermagem da UTIN onde foi
realizada a pesquisa, foi o choro, sendo um sinal considerado mais importante para analisar a
dor no neonato26. O uso da avaliação do choro de modo independente, na prática, é muito
questionável, porque o choro pode abranger outras incitações que não sejam o doloroso, como
fome, sono, desconforto, frio, angústia, as cólicas abdominais, a agitação, entre
outros22.Assim sendo, o choro não fornece isoladamente subsídios para a decisão terapêutica
apropriada a respeito da necessidade de analgesia na prática clínicajá que a oferta de leite, o
banho ou a retirada do bebê da incubadora, foram expostas como medidas de alívio para Dor
Máximaou nada era feito26-28.

A utilização de medicamentos no controle da dor de recém-nascidos é um desafio para


a equipe multidisciplinar. A imaturidade renal e hepática, assim como o risco de depressão
respiratória consequente do uso de opioides, atém a utilização dos medicamentos na prática
clínica24.

Segundo Costa et al. em um estudo realizado sobre o uso da massagem/reflexo terapia


no alívio da dor neonatal em UTIN, ainda é uma temática em processo de expansão na
produção científica, o que limita explorar esse procedimento. Contudo, parte dos estudos
escolhidos abordaram somente os benefícios da aplicação e a avaliação da massagem. Soma-
se que os artigos contidos nos resultados não apresentaram qualquer tipo de protocolo para a
realização da massagem, deixando em aberto os aspectos sobre o melhor tipo de técnica, a
frequência, o modo de aplicação, entre outras objeções 27. Entretanto, comprovou-se como os
principais benefícios da aplicação da massagem terapêutica em neonatos: a melhora no
desenvolvimento neurológico, na função motora, na redução do estresse, da frequência
cardíaca e do tempo de internação hospitalar27.

A literatura ainda manifesta outra técnica de relaxamento responsável por promover os


mesmos benefícios mencionados por meio da massagem. Tal método foi apresentado por uma
pesquisa realizada nos Estados Unidos da América, a qual descreve um método de
relaxamento denominado técnica em M, que foi realizada em neonatos prematuros em UTI.
Tal método reflete nos parâmetros comportamentais dos neonatos antes, durante e depois dos
procedimentos dolorosos, diminuindo a frequência cardíaca e respiratória, melhorando a
saturação de oxigênio27.

As evidências estudadas revelam que a massagem/reflexo terapia feita antes ou após


os procedimentos dolorosos, mostra-se como uma opção não farmacológica para o alívio da
dor em recém-nascidos internados nas UTIN. Aplicando-se em membros inferiores,
calcanhar, região dorsal ou no local de realização do procedimento doloroso, com tempo
médio de duração de dois a três minutos, pode possibilitar a redução na pontuação das escalas
para a avaliação da dor Neonatal Infant Pain Scale e a Premature Infant Pain Profile, da
frequência cardíaca e respiratória, do tempo de choro e a realização do procedimento
doloroso; aumento na saturação de oxigênio; progressos no estado comportamental; ganho de
peso e no desenvolvimento neurológico27. Além disso se constatou uma alta aplicação da
massagem tátil entre os estudos. Nesse sentido, a literatura ressalta a eficácia da combinação
entre massagem tátil e cinestésica na neonatologia, visto que essa associação consente
benefícios como a diminuição da dor e do estresse, a melhora da atividade vagal e a maior
probabilidade de alta hospitalar precoce27.
Embora da existência de conhecimento técnico sobre o manejo da dor em recém-
nascido, a prática desse cuidado não é uma realidade em todas as UTIN, prejudicando a
qualidade da assistência. A difusão e aplicação de conhecimento não se constituem
rapidamente. Para isso ocorrer, é necessário que o manejo da dor esteja sedimentado no
serviço, o qual pode ser obtido por meio de estratégias educativas25.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os achados pertinentes a essa pesquisa apontam que os recém-nascidos são


frequentemente expostos à dor e a baixa frequência de intervenções farmacológicas ou não
farmacológicas reforça o subtratamento dessa condição.

Os fatores que mais aparecem associados a essa ocorrência são os diversos


procedimentos que os recém-nascidos estão expostos nas UTINS. Foi visto que apesar do
elevado número de procedimentos dolorosos, os registros de avaliação da dor não refletem a
dor do procedimento e o uso de estratégias analgésicas foi insuficiente.

A massagem/reflexo terapia trazida nesse estudo como recurso de intervenção mostra-


se efetiva na redução da dor neonatal em UTIN, sendo realizada em membros inferiores,
calcanhar, dorso ou no local do procedimento, com pressão leve a moderada.

Compreende-se ainda que é necessário implementar ações, estratégias para aprimorar


as instruções e as orientações com relação a importância dos procedimentos inerentes ao
manejo da dor, sendo fundamental trabalhar fatores que levam a sua ocorrência.

A dor no período neonatal, mesmo quando avaliada, frequentemente, como um dos


sinais vitais precisa ser feita por profissionais de saúde preparados equalificados para
promover o conforto destes pacientes com adequada avaliação e tratamento dador.

Destaca-se a importância da preparação/conhecimento do profissional de enfermagem,


visto que ele é o principal personagem no cuidado direto ao recém-nascido na UTIN, ficando
evidente que o seu papel é o de ininterruptamente minimizar/evitaro evento doloroso causado
pelos vários procedimentosinvasivos a que o RN é submetido.

Foi observado através dos estudos que os enfermeiros consideravam a dor neonatal
como um evento real, entretanto não realizavam avaliação ou tratamento da dor no recém-
nascido de modo sistematizado. É imprescindível implementar estratégias de tradução do
conhecimento para aperfeiçoar o manejo da dor de recém-nascidos.
Em suma é necessário expandir as discussões sobre essa temática a partir da
sistematização e educação permanente nos serviços de cuidados intensivos ao neonato.

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