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CIRURGIA
CARDÍACA
NEISE APOLIANY
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Considerar todos os problemas
cardiovasculares e traçar plano anestésico –
estabelecer riscos anestésicos e cirúrgicos
Responsável pela manutenção da perfusão
adequada para todos os órgãos
Atividades diárias e limitações
ICC – fator que mais afeta os resultados
Doenças não cardíacas que afetam a função
miocárdica
Escalas de risco cirúrgico (para RM e trocas
valvares)
Terapia farmacológica crônica (manter ou
não?)
Exames complementares:
1) ECG simples e dinâmico (Escore de Risco de
Duke -25 a +15)
2) Ecocardiograma e ECO de esforço com
Dobutamina
3) Cintilografia de perfusão miocárdica com
tálio dipiridamol
4) RNM acoplada ao ciclo cardíaco
5) GOLD STANDART – CATETERISMO
6) Exames laboratoriais
7) Raio-X tórax
ROTINA EM CIRURGIA CARDÍACA
Veia periférica calibrosa (14 ou 16G) com 1
three-way
Acesso venoso central com 3 three way
Solução de nitroglicerina ou nitroprussiato
Solução de adrenalina ou noradrenalina
(16mcg/ml e 80mcg/ml)
Seringas diluídas: atropina (1mg), adrenalina (1:
10.000), efedrina, lidocaína, nitroglicerina (100
mcg/ml)
ATB – Cefazolina 2g (2g na pré-CEC e 2g na CEC
e 1g pós-CEC)
Sulfato de Magnésio – 2g EV lento
Antifibrinolítico (Adulto 2 g)
Metilprednisolona – 30 mg/kg (1g em adultos e
10mg/kg em crianças)
Ranitidina – 50 mg ou 3 mg/kg em cri
MONITORIZAÇÃO
ECG – V5 e DII
Pressão arterial invasiva antes da indução
PVC: se a fç ventricular for boa, com
PDFVE<15 e FE>50%.
Cateter de artéria pulmonar (Swan-Ganz) –
se FE<40%, PDFVE>18 ao repouso, IAM
recente ou angina instável, complicações
pós-IAM, cirurgias de emergência,
procedimentos combinados, reoperações
Ecocardiograma transesofágico – indicador
mais preciso de isquemia miocárdica (custo
elevado), ar nas câmaras cardíacas
BNM – TOF
2011 ACCF/AHA GUIDELINE FOR
CORONARY ARTERY BYPASS GRAFT
SURGERY EXECUTIVE SUMMARY
Cateter de artéria pulmonar antes da indução
anestésica e incisão cirúrgica em pctes com
choque cardiogênico para CRM (Classe I de
recomendação e nível de eviência C)
HIPNÓTICOS
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
Efeito protetor
ISOFLURANO – diminui pressão e RVS, mas
aumenta a FC
SEVOFLURANO – diminui pressão e RVS, não
influi muito na FC
Anestesia inalatória pode ser usada para
facilitar extubação precoce e diminuir a
consciência intra-operatória (Classe IIa, nível
A)
Filtros
Permutador de calor
Embolia gasosa
Posicionamento inadequado da cânula
arterial
Dissecção aórtica
Hipotensão persistente
DOPAMINA – 5 a 20
ISOPROTERENOL – 0,05 a 0,5 (alfa-puro)
ADRENALINA- 0,1
DOBUTAMINA – 2,5 a 20
Drogas vasodilatadoras
NITROGLICERINA – leito venoso (0,5 a 8)
NITROPRUSSIATO – ação mista, mais potente
(0,5 a 8)
Inotrópicos
MILRINONE- inibidor da fosf III (ataque
50mcg/kg em 10 min e 0,25 a 0,75
mcg/kg/min)
LEVOSIMENDAN – aumenta sensibilidade do
miócito ao cálcio (ataque 12 a 24 mcg/kg em
10 min e 0,1mcg/kg/min)
SUPORTE MECÂNICO - BIA
Choque cardiogênico
Desmame progressivo
REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA
Indicações:
Angina pectoris instável ou episódios de
isquemia miocárdica prolongada
Angina pectoris persistente apesar do tto
clínico adequado
Episódios repetidos de isquemia após IAM
Angina de Prinzmetal com obstrução da artéria
coronária
Alto grau de obstrução do tronco da artéria
coronária esquerda, obstrução vascular
dupla ou tripla, ou ainda obstrução proximal
da arteria DA
IAM, choque cardiogênico, arritmias
ventriculares intratáveis
Angina pectoris estável que interfere com o
estilo de vida desejado
EVITAR HIPOTENSÃO
INSUFICIÊNCIA AÓRTICA
Doença reumática, endocardite, doenças do
colágeno
Intervalo longo entre início da doença e
sintomatologia
Sobrecarga de volume com alterações mínimas
nas pressões de enchimento, hipertrofia
excêntrica
Pós-carga diminuída com ejeção facilitada
Problema na cardioplegia
MANUT OU AUMENTO DA PRÉ-CARGA
REDUÇÃO DA PÓS-CARGA
TAQUICARDIA MODERADA
EVITAR BRADICARDIA!
ESTENOSE MITRAL
Obstrução ao enchimento do VE
Dispnéia é o sintoma mais comum
TRATAR HIPOTENSÃO