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Descoberta em 1985 por Rontgen: os raios formam-se sempre que num tubo de alto vácuos os elétrons
impulsionados desde o catodo com suficiente velocidade chocam-se contra a superfície de um anteparo
ou alvo. Ai se produzem 99% de energia calorífica e somente 1% de radiação x.
Raio-X: Não atravessa corpos que tenham muito cálcio, ferro, chumbo ou íons;
PROPRIEDADES DO RAIO X:
Radiação primaria: radiação que sai do aparelho de raio x; raio x emitido do ponto focal;
Radiação secundaria: radiação que reflete que é espalhada; raio x emitido pela matéria sobre a qual o
feixe primário incide;
APARELHOS DE RAIOS X ODONTOLOGICOS
Kilovoltagem: 50 a 70 kvP
Miliamperagem: 7 a 10 mA
1) Corpo:
Encontram-se as partes elétricas, autotransformador, lâmpada piloto, estabilizador,
regulador de voltagem, regulador de miliamperagem, marcadores de tempo;
2) Cabeçote:
Tem o tubo de raio x (catodo, anodo), transformador de alta tensão, transformador de baixa
tensão, auto transformador, filtro de alumínio, diafragma de chumbo, colimador, cilindro
localizador, goniômetro;
2.1) Tubo de raio x -> os raios x são produzidos quando os elétrons são acelerados no meio
pelo qual é feito o vácuo e são freados bruscamente contra um alvo ou anteparo;Quem
controla o alvo é o transformador de alta tensão;
Cátodo: responsável pela geração de elétrons, feito de uma placa côncava de molibdênio(forma
de taça), contem um filamento de tungstênio, recebe o transformador de baixa tensão e um
pólo de alta tensão;
Anodo: Anteparo para o feixe de elétrons, área focal de tungstênio em um bloco de cobre,
rotatório-> disco biselado em 20 lados que giram em velocidade constante, com a finalidade de
renovar o ponto de bombeamento dos elétrons sem alterar o tamanho real da área focal. Assim
desgasta o tungstênio por inteiro e não só em um local.
2.2) Auto transformador-> Estabiliza a corrente elétrica que ira para os transformadores de alta
e baixa tensão;
2.3) Transformador de baixa tensão-> Diminui a tensão elétrica, os dois pólos estão ligados no
catodo e tem a finalidade de aquecer filamento de tungstênio, formando a nuvem de elétrons.
É medido em miliamperes: 7 a 10 mA;
-> Miliamperagem mede a quantidade de elétrons que é gerada pelo filamento de tungstênio quando
aquecido pelo transformador de baixa tensão;
2.4) Transformador de alta tensão -> eleva a tensão elétrica, ligado ao catodo e ao anodo,
promove a aceleração, eleva a temperatura no anteparo a 130ºC, é medido em kilovoltagens: 50
a 70 kvP.
Kilovoltagem mede a velocidade que o elétrons atingem ate serem freados pelo anodo;
2.6) Diafragma de Chumbo-> Deixa passar so o feixe central, bloqueia os feixes divergentes,
elimina os raios x periféricos;
2.9) Goniometro -> Dispositivo para verificar a angulação vertical do feixe de raio x , localizado
na lateral do cabeçote.
OBS: CABEÇOTE PARA BAIXO, ANGULACAO POSITIVA, DENTES SUPERIORES. CABEÇOTE PARA
CIMA, ANGULACAO NEGATIVA, DENTES INFERIORES.
3) Braço articular:
4) Base
Camadas do filme:
A) Protetora: Fina camada de gelatina que tem função de proteger a emulsão de forcas
mecânicas;
B) Emulsão: Gelatina de origem animal- determina a validade do filme, impregnada de diminutos
cristais de sais halogenados deprata,possui uma espessura de 0,02 mm, é poroso e inerte,
considerado o coração do filme- sem ele não tem imagem.
C) Camada adesiva: segredo do fabricante, é uma cola que une a emulsão a base;
D) Base: Plástico resistente, serve de suporte para a emulsão, transparente, fina, plana e azulada
ou esverdeada, flexível (0,02mm)
E) Embalagem: Papel preto, opaco a luz, lamina de chumbo na parte de trás, envelope branco de
plastico ou papel a prova de luz, lingüeta;
2) Quanto ao tamanho
PERIAPICAIS
FILMES EXTRABUCAIS DIMENSOES
DIMENSAO
A 13 X 18 CM
INFANTIL 2,2 X 3,4
B 18 X 24 CM
ADULTO 3,0 X 4,0
C 24 X 30 CM
INTERPORXIMAL
D 30 X 40 CM
INFANTIL 2,3 X 3,9
E 15 X 30 CM
ADULTO 2,6 X 5,3
OCLUSAL
5,7 X 7,5
PROPRIEDADE SENSILOMETRICA DO FILME
Sensibilidade (velocidade): é a eficácia com que o filme responde ao efeito da radiação, ou seja,
é a capacidade que um filme tem de produzir imagem com mais, ou com menos radiação.
Contraste: é a diferença na densidade entres varias regiões da radiografia
Alto contraste: escala de cor curta, filme rápido;
Baixo contraste: escala de cor longa, filme lento;
Latitude: É a capacidade do filme de ser tanto super exposto como sub exposto e produzir
imagens aceitáveis para diagnostico;
Baixa latitude: escala curta
Alta latitude: escala longa
Detalhe: é a capacidade de um filme registrar detalhes muito finos e pequenos, radiografias de
alta e baixa densidade não tem muito detalhe, a radiografia tem que ter densidade
media;Quanto menores forem os cristais maior detalhe e necessidade de radiação;
ARMAZENAMENTO DO FILME
São dispositivos constituídos de pequenos cristais fluorescentes que proporcionam luminescência sob
ação dos Rx aumentando o efeito fotográfico e a sensibilidade do filme, Redução de 10-60 vezes o
tempo de exposição;lento, rápido ou ultra-rapido; Ecran-front: cristais menores (radiografia com maior
detalhe), Ecran-back: cristais maiores (radiografia com menor detalhe);
PROCESSAMENTO RADIOGRAFICO
Solução de processamento: Composta por varias substancias químicas, todas com função bem
definidas, tendo como veiculo a água destilada.
1) Solução reveladora: Converte a imagem latente em visível, pela redução dos sais
halogenados de prata que foram sensibilizados pelos Rx, em prata metálica. O calor acelera
o processo de revelação;
2) Solução fixadora: Interrompe a redução dos sais que foram sensibilizados. Remove da
emulsão os sais que não foram sensibilizados, endurece para que o filme seque.
Câmara escura:
1) Portátil: deve ficar em um ponto da sala sem muita luz
2) Quarto: Tem que ser comandada por quem esta dentro, todas as entradas de luz devem ser
vedadas, área seca para manipular o filme, área úmida para o processamento
3) Labirinto: as paredes dos labirintos devem ser pintadas de preto. As paredes dos quartos
devem ser de azulejo branco para refletir a luz de segurança.
Método de revelação
1) Processamento manual:
b) Banho intermediário: Feito com água corrente ou acido acético. Paralisa a ação do revelador, impede
a contaminação do fixador, existe apenas no processamento manual, precisa ficar no Maximo 20
segundos no tanque, deve ser trocada a água após cada revelação;
c) Fixação: Permanece na solução por 10minutos, a temperatura excessiva pode produzis manchas,
duração da qualidade da imagem-> no mínimo o dobro do tempo do revelador, quanto mais tempo ficar
é melhor.
d) Lavagem final: água corrente para eliminar resíduos das soluçoes processadoras, 20 minutos em água
corrente;
e) Secagem: Elimina os restos de liquido da emulsão, circulação de ar moderador, secagem rápida causa
manchas.
EXAUSTAO
Vantagens: Pode variar na densidade da radiografia, exames rápidos, não é necessário medir
temperatura.
Radiografias sem padronização, presença de manchas e velamento, necessidade do operador na
câmara, depende do controle visual;
PROCESSAMENTO AUTOMATICO
1) TÉCNICA PERIAPICAL
Radiografa o osso em todo seu conjunto (coroa, raiz, periodonto) e o osso alveolar circundante;
Técnica da bissetriz
Indicações: anomalia ou alterações do órgão dental, cronologia de erupção dos dentes, observação de
caries – alterações periapicais, relações anatômicas entre dentições decídua e permanente, se não
conseguir usar a técnica do paralelismo;
Angulação vertical
Quando movimentamos o cilindro do Rx em relação a linha de oclusão dos dentes temos uma
angulação vertical
MAXILA MANDIBULA
Positiva: de cima para baixo, maxila
MOLARES + 20 a 30º 0 a -5º
Negativa: de baixo para cima,
PRÉ MOLARES +30 a 40º -5 a -10º
mandíbula CANINOS +40 a 45º -10 a -15º
INCISIVOS +45 a 50º -15 a -20º
Feixe perpendicular ao filme:
encurta, deve-se diminuir a angulação vertical
Feixe perpendicular ao dente: alonga, deve-se aumentar a angulação vertical
Angulação horizontal
Quando o cilindro se movimenta em relação ao plano sagital mediano. Esta entre 0 e 90º. Tem
que ficar paralelo as faces proximais do dente. Quando for 0 o cabeçote coincide com o plano
sagital mediano.
MAXILA MANDIBULA
INCISIVOS 0 0
CANINOS 60-75º 45-50º
PRÉ-MOLARES 70-80º 70-80º
MOLARES 80-90º 80-90º
O objetivo principal do plano de uso correto da angulação horizontal é certificar que o feixe central do
rx seja paralelo as faces inter proximais do dente;
Presença de suporte especial para o filme, mantido pelos dentes; sem preocupação com a incidência ou
angulação vertical e horizontal, distancia focal.
Vantagens: fácil posição da cabeça, não precisa que s planos fiquem paralelo ao solo, menor
distorção de ampliação, padronização do exame,determinação das angulações pelo
posicioamento do suporte;
Desvantagens:movimentação do paciente, desconforto e maior custo, odontopediatria não da
pra ser utilizado, maior tempos de exposição;
1) TÉCNICA INTERPROXIMAL
Posição do paciente:
O plano de camper deve estar paralelo ao solo, plano sagital mediano perpendicular ao solo, o
feixe de raio x tem que passar exatamente no meio da região estudada.
Região de incidência:
Angulação vertical: 8º
Pré-molares: Cilindro no 2º PM
Molares: cilindro no 2º M
Indicações:
Pesquisa de caries interproximais, cálculos salivares, nódulos e calcificações pulpares, relação
carie/câmara pulpar,pontos de contato, excesso de restaurações, relação decíduos
permanentes, cristas alveolares;
AV superior: 35º
AV inferior: -15º