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MEDICINA NUCLEAR
Prof. Ernani Castilho
HISTÓRICO
PRIMEIROS EQUIPAMENTOS
Sondas ou Mapeadores Nos mapeadores o
detector é composto de
um pequeno cristal de
NaI(Tl) e um tubo
fotomultiplicador. Dessa
forma, é possível detectar
os raios gamas incidentes
e identificar a sua
energia. Porém, esse
sistema não permite
localizar espacialmente a
região da emissão.
MAPEADORES RETILÍNEOS (“PICA-PAU”)
Esse problema foi
contornado através do
desenvolvimento de um
sistema mecânico que
permite a movimentação
do detector no sentido
transversal e longitudinal
do corpo do paciente.
Benedict Cassen
desenvolve o primeiro
mapeador linear
MAPEADORES RETILÍNEOS (“PICA-
PAU”)
MAPEADOR RETILÍNEO -1950
CÂMARAS DE CINTILAÇÃO
Cintígrafos retilíneos foram substituídos pela
câmara de cintilação gama ou gama-câmara
também conhecida como câmara Anger,
inventada por Hal Anger. Esta câmara de
cintilação oferece maior flexibilidade que o
cintígrafo retilíneo e tem sido aprimorado em
uma série de dispositivos de imagem que
permitem estudos dinâmicos e imagens
tomográficas, bem como imagens planares
estáticas.
CÂMARA DE ANGER 1956
CÂMARAS DE CINTILAÇÃO
As câmaras de cintilação são equipamentos que
permitem detectar e mapear a distribuição do
radioisótopo presente no corpo do paciente. Elas são
uma evolução natural dos mapeadores retílineos.
COMPONENTES
•Colimador
•Cristal
•Fotomultiplicadora
•Analisador de pulso
O PACIENTE COMO FONTE
Superfície do
* corpo
Absorção
No paciente
Compton-difusão
* Afastada do detector
Fóton proveniente
Do órgão alvo
Difundido para o
* detector
Fóton da
Radioatividade
* De fundo difundido
Para o detector
O PACIENTE COMO FONTE
Superfície do
corpo Cristal de iodeto
de sódio sem
Blindagem: sem
Discriminação
de direção
Colimador
De chumbo
Bons fótons
Fótons provenientes
viajando paralelos
Ao eixo dos
Furos do colimador
Maus fótons
Fora do eixo
Radiaçao
de fundo
difundidos
COLIMADORES
É um dispositivo (placa de
chumbo espessa com
minúsculos furos em
grande número) colocado
à frente do detector que
têm como objetivo
colimar, selecionar,
“conduzir” os fótons
provenientes de uma fonte
radioativa para o cristal.
Características: tamanho,
número, profundidade dos
furos e espessura do septo.
Baixa energia - 99mTc
COLIMADORES
Média energia – 67Ga
Alta energia – 131I
COLIMADOR DE FUROS PARALELOS
É o mais utilizado na
prática diária.
Características dos
colimadores:
Colimador de Baixa (140
KeV)
Colimador de Média (93,
185 e 395 KeV)
Colimador de Alta (364
KeV)
COLIMADORES DE FUROS
CONVERGENTES
Colimadores de furos
convergentes, ou
simplesmente
colimadores
convergentes, são usados
para magnificar a imagem
geometricamente
COLIMADORES DIVERGENTES
eram populares antes que
surgissem as gama-
camaras com amplo
campo de visão. Eles
permitem a imagem de
maior área corporal que a
permitida com o
colimador de furos
paralelos.
PIN HOLE
Colimador de furo único.
A imagem é invertida. A
imagem é magnificada se
a distância da abertura ao
objeto for menor que a
distância da abertura ao
cristal da gama câmara.
Pin Hole (baixa energia)
CINTILADORES –NAI(TL) 201TL
O cristal de iodeto de sódio no estado puro é
uma substância cintiladora, porem esse
fenômeno se manifesta somente a baixa
temperaturas (-1800C), situação que
inviabilizaria sua aplicação prática como
detector.
A fragilidade
a esforços mecânicos e a bruscas
mudanças de temperaturas obrigam cuidados especiais
no seu manuseio e acondicionamento.
Arranjo Hexagonal
(5 a 7 cm)
900 a 1100 V
SEM COLIMADOR
Fotomultiplicadoras (FTM)
Luz incidente no fotocatodo
Emissão de elétrons
Matriz
Ao final do processo de aquisição, a
imagem é formada e armazenada
em um arranjo matricial (pixels),
associando-se a uma escala de
cinza ou de cores em função do n°
de contagens de cada elemento.
M
Aquisição de imagens
Matrizes
x 5 12
512 Tamanho do pixel
x 2 5 6
256 64 x 64 = 6,25mm (4.096 pixels)
x 12 8
128 128 x 128 = 3,12mm (16.384 pixels)
x 6 4
64
256 x 256 = 1,56 mm (65.536 pixels)
x 3 2
32
Energia
126 154
DETERMINAR JANELA
Determinar Janela
Um tópico de controle de qualidade, as
vezes esquecido, é a janela adequada para o
radionuclídeo em uso. A abordagem mais
comum é a janela centrada no pico de
energia do radionuclídeo em uso para a
imagem.
Por exemplo: com o 99mTc o recomendado
é uma janela de 20% centrada em 140 keV,
isto é, abrangendo de 126 a 154 keV. Para
as gama-câmaras que dispõem de um
circuito de correção de energia, é possível
fixar uma janela assimétrica para reduzir os
raios Compton-difundidos. Uma janela mais
estreita, de 10 ou 15%, pode ser usada, a
qual também permite maior resolução
JANELA
Determina o tamanho da
resolução (mm/pixel) dos dados
adquiridos na tela
Matriz Zoom Máximo
512 1
2
256 4
128 8
16
64
Center X-Y
Permite a centralização da região de interesse da
imagem
Pode-se mover o eixo X e Y do detector para o
centro de interesse da região
X
ROTAÇÃO
00
2700 900
1800
Field of view (FOV)
Linearidade
Uniformidade de campo
Resolução espacial
Centro de rotação
Controle de qualidade
Linearidade
Resolução espacial
Capacidade de determinar
a menor distância entre
duas fontes radioativas
próximas
Te s t e d a
stâ n ci a
di
Controle de qualidade
Teste do tempo
Controle de qualidade
Centro de rotação
Alinhamento
mecânico/eletrônico/digital do
eixo de rotação
Desvio máximo:
0,5 pixel
Controle de qualidade
Centro de rotação
Fonte pontual
Filtros matemáticos para reconstrução
Dinâmicas
Tomográficas (SPECT)
Gated SPECT
PARÂMETROS DE AQUISIÇÃO
Tempo (por imagem)
Contagem
Zoom
Velocidade de varredura
Número de imagens
Tireóide
Esqueleto
DINÂMICAS
CORPO INTEIRO (WHOLE BODY)
Linfocintilografia
Cint. 67Ga
R R R
Viabiliza estudo da fração de ejeção cardíaca
A onda R é usada como marcador do sincronismo
(ocorre no final da diástole e início da sístole)
GSPECT SISTOLE E DIÁSTOLE
Espessamento
Diástole máxima
ESTAÇÃO DE TRABALHO
OBRIGADO...