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19/06/2017

Interpretação de
Exames

Síntese:
Exames Complementares dos Sistemas
Orgânicos
Parte1

Thais Evelyn Bernardo Ferro - 152.887.947-31


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Exames Complementares

Sangue Imunodiagnósticos Radiológicos

Urina Microbiológicos Endoscópicos

Fezes Bioquímicos Ultrassonográficos

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Exames de Sangue

Plaquetas
Hemograma

Leucócitos (CL) Hemoglobina (Hb)

Hemácias (CH) Hematócrito (Ht)

Índices
hematológicos
O Hemograma Completo (HC) inclui também a contagem diferencial de Leucócitos.
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Exames de Sangue

Teste de Triagem Básico


Hemograma Completo

Fornece informações diagnósticas valiosas sobre o sistema


hematológico e outras sistemas orgânicos, prognóstico, resposta ao
tratamento e recuperação.

Determina número, variedade, porcentagem,


concentrações e qualidade das células do sangue.

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eritrócitos

Componentes
plaquetas linfócitos
celulares

leucócitos monócitos eosinófilos

Granulócitos neutrófilos

basófilos

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Indicações de Hemograma
• Avaliação de anemias

• Problemas de coagulação

• Indicadores de infecções (viróticas ou bacterianas)

• Processos inflamatórios

• Leucemias
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Avaliação Série Vermelha
1. Eritrócitos
• Número de glóbulos vermelhos
(Hemácias)
• Índice em porcentagem nº de hemácias/ Volume da
2. Hematócrito (Ht) amostra

3. Hemoglobina • Proteína que compõe a hemácia e carreia O2 e CO2 


Avaliação de Anemia (caracterizado pela ↓ dos níveis de
(Hb) Hb no sangue).
• Volume corpuscular médio - Tamanho hemácias 
4. VCM Importante para classificar as anemias
• Concentração Média de Hb nas hemácias  Útil no
5.CHCM monitoramento do tratamento da anemia

• Hb Corpuscular Média - Quantidade de Hb na hemácia (cor)


6. HCM  diagnóstico de anemia grave.

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Hemoglobina (Hb)
Principal componente das hemácias
Serve como veículo para o transporte de Oxigênio e Dióxido de
Carbono

A capacidade de combinação de O2 ao sangue é diretamente


proporcional a concentração de hemoglobina e não ao
número de hemácias – Algumas possuem mais Hb que outras
Determinar Hb é muito importante na avaliação de Anemia.

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Índices de Hemácias
Define o tamanho e conteúdo de Hemoglobina da
Hemácia e consiste no:

Volume Corpuscular Médio (VCM)


Indica se o tamanho da hemácia:
- Normal (normocítica);
- Menor (microcítica);
- Maior (macrocítica).
Importante para classificar as anemias.
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Índices de Hemácias
Define o tamanho e conteúdo de Hemoglobina da
Hemácia e consiste no:

Hemoglobina Corpuscular Média (HCM)


É a quantidade de Hemoglobina por Hemácia
(Grande valor no diagnóstico de anemia grave).
- Normocrômica
- Hipocrômica

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Índices de Hemácias
Define o tamanho e conteúdo de Hemoglobina da
Hemácia e consiste no:

Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM)


Concentração de Hemoglobina Corpuscular
Média (CHCM);
Útil na monitorização do tratamento para
anemia por ser mais preciso (Hb e Ht).

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Exames de Sangue

Diminuição da produção

Aumento de destruição
Anemia Causas

Perda sanguínea

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Redução na Hemoglobina (Hb)

Deficiência de
Talassemia; Hemoglobinopatia;
Ferro;

Transfusão de Hemorragia
sangue (Crônica ou Aplasia.
incompatível; aguda);

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Aumento na Hemoglobina (Hb)

Policitemia ↑ a Viscosidade
do sangue

PRIMÁRIA - Alteração na produção  policitemia vera,


eritrocitose eritrêmica
SECUNDÁRIA - Apropriada  resposta da medula a condições
fisiológicas; Inapropriada  produção excessiva de hemácias
desnecessária para fornecer O2 aos tecidos)

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Síntese:
Exames Complementares dos Sistemas
Orgânicos
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Contagem dos Leucócitos (CL)


Serve como um Podem ser
guia útil da esperados padrões
Em vários tipos de
gravidade do específicos de
doenças
processo resposta
patológico, leucocitária

Porém, por si só Exceto se


Pela porcentagem
tem pequeno valor relacionado ao
de diferentes tipos
como auxílio ao estado clínico do
de Leucócitos
diagnóstico paciente

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Contagem dos Leucócitos (CL)

Acima do limite superior da


Leucocitose normalidade.

Geralmente é causada Leucocitose Neutrofílica ou Neutrofilia;


por apenas um tipo de Leucocitose Linfocítica ou Linfocitose;
leucócito e recebe o Leucocitose Monocítica ou Monocitose;
nome do tipo de célula
que mostra o aumento Leucocitose Basofílica ou Basofilia;
principal Leucocitose Eosinofílica ou Eosinofilia.

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Contagem dos Leucócitos (CL)
Leucopenia Abaixo do limite inferior da normalidade.

Infecções virais, algumas infecções bacterianas e


bacterianas graves;
- Hiperesplenismo;
Geralmente acontece - Depressão da medula óssea causada por
durante e após as intoxicação por metais pesados, radiação
seguintes situações  ionizante, drogas;
- Distúrbios primários da medula óssea;
- Neutropenia associada ao sistema imune;
- Anemia ferropriva.

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3,2 a 10,0 × 103leucócitos/mm3 ou × 109/ℓ
Leucócitos
ou 3.200 a 10.000 leucócitos/mm3
Neutrófilos
3.000 a 7.000/mm3 ou 3 a 7 × 109/ℓ
segmentados
Leucograma

Bastonetes 0% a 3% dos segmentados

Eosinófilos 0 a 0,7 × 109/ℓ

Basófilos 15 a 50/mm3 ou 0,02 a 0,05 × 109/ℓ

Linfócitos 1.500 a 4.000/mm3 ou 1,5 a 4,0 × 109/ℓ

Monócitos 100 a 500/mm3 ou 0,1 a 0,5 × 109/ℓ


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Meningite
Distúrbios do Neutrófilo
Pneumonia Neutrofilia
Infecções bacterianas

Apendicite

Peritonite
Amigdalite
Endocardite
Artrite
Outras

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Neutropenia crônica benigna
Distúrbios do
Neutropenia cíclica Neutrófilo
Infecções bacterianas

Medicamentos, produtos Neutropenia


químicos, radiações
Mielodisplasias

Febre tifóide
Febre paratifóide
Infecções Intestinais por Coli-invasora, Yersínia,
Salmonelas, Campilobacter
Viroses
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Distúrbios dos Linfócitos


Linfocitose
Mononucleose
Infecções Virais

Coqueluche
Bacterianas

Rubéola
Infecções

Hepatite Sífilis

CMV Tuberculose

HIV

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Distúrbios dos Linfócitos

Hodgkin
Linfocitopenia

Lupus

AIDS

Irradiação

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Distúrbios dos Eosinófilos

Parasitoses
Estresse
Alergias
Eosinopenia
Eosinofilia

Infecções Agudas
Radioterapia
Corticosteroides
Sindrome de
Loeffler
ACTH
Doenças
Mieloproliferativas

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Distúrbios dos Basófilos

Basofilia Basofilopenia
Doenças Mieloproliferativas Sem interesse clínico

Leucemia Mielóide Crônica

Policitemia Vera

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Distúrbios dos Monócitos


Monocitose Monocitopenia
Acompanha a neutrofilia nos processos Incomum
inflamatórios (mais tardia e persiste na
canvalescença).
Tuberculose

Brucelose

Leshmaniose

Mielodisplasia

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Contagem de Plaquetas

 Útil para avaliar distúrbios de sangramento que ocorre com


Trombocitopenia, hepatopatia ou malignidades.

 Indicado quando o número de plaquetas estimado


(num esfregaço de sangue) aparece anormal.

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Contagem de Plaquetas
Trombocitopenia Trombocitose
Púrpuras trombocitopênicas; Sindromes Mieloproliferativas;
Mieloaplasias; Pós-Hemorragia;
Leucemias; Doenças Inflamatórias Crônicas;
Grandes Hemorragias; Pós-Esplenectomia;
Viroses; Anemia Ferropriva.
Esplenomegalia;
Septicemias.

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Exames de Urina
Urinálise

Características

Amostra de fácil Informações sobre principais


disponibilidade e coleta funções metabólicas

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Exames de Urina
Urinálise

3 PASSOS

2. Exames químicos (Fita 3. Examina-se o


1. Observa-se
impregnada com subst. sedimento ao
características físicas Químicas) microscópio
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O processo de Urinálise
Determina as seguintes propriedades da urina

Densidade
Coloração Odor Turvação pH
específica

Glicose Cetonas Sangue Proteínas Bilirrubina

Outros constituintes normais


Esterase revelados por exame
Urobilinogênio Nitrito
leucocitária microscópico do sedimento
urinário
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Valores Normais - Urinálise


Coloração • Amarelo-pálida a âmbar

Aspecto • Límpido a discretamente turvo

Densidade específica
• 1,005 a 1,025 com ingestão hídrica
normal
• 4,5 a 8,0; o pH em uma pessoa média é de
pH
5 a 6 aproximadamente
• 600 a 2.500 m/ℓ/24 h; média de 1.200
Volume
m/ℓ/24 h
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Valores Normais - Urinálise www.romulopassos.com.br


Determinações químicas
Glicose • Negativo
Cetonas • Negativo
Sangue • Negativo
Proteína • Negativo
Bilirrubina • Negativo
Urobilinogênio • 0,5 – 4,0 mg/dia
Nitrito • Negativo para bactérias
Esterase leucocitária • Negativo

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Valores Normais - Urinálise
Exame microscópico do sedimento
Cilindros negativos • Cilindros hialinos ocasionais

Hemácias • Ausentes ou raras

Cristais • Ausentes (nenhum)

Leucócitos • Ausentes ou raros

• Poucas; cilindros hialinos 0 a 1/cpa (campo


Células epiteliais
de pequeno aumento)

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Urinálise – Implicações Clínicas

Glicose na urina sugere: Bilirrubina na urina sugere:


Diabetes mellitus Hepatite/ Hepatopatias (Cirrose)

Distúrbios endócrinos Doença obstrutiva das vias biliares

Diminuição da Reabsorção tubular Septicemia; Hipertireoidismo

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Urinálise – Implicações Clínicas

• determinante fiel de bacteriúria


Nitrito positivo
significativa e indicação de urinocultura.

• desidratação ou alteração hormônio


Densidade alterada
ADH

pH básico • Infecções

Proteinúria • Doença Renal

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Urinálise – Implicações Clínicas

Hemácia • Infecções

Leucocitose • Infecções

Cetonas • DM, jejum prolongado

• Doença hepática, com níveis de


Bilirrubina
bilirrubinano sg > 1,5g

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Exames de Fezes

Utilizados para avaliação de Distúrbios Gastrintestinais

Úteis na detecção

↑ na
Hemorragi Obstrução Icterícia Colite
Parasitose Disenteria excreção
a digestiva GI obstrutiva ulcerativa
de gordura

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Valores Normais – Análise de Fezes
Exame Macroscópico
• Volume: 100-200g/dia
• Cor: Castanha
• Odor: Varia com o pH e fermentação
bacteriana e da putrefação
• Consistência: Plástica
• Tamanho e formato: Fezes moldadas
• Sangue, muco, pus, parasitas: Ausentes

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Valores Normais – Análise de Fezes
Exame Microscópico
• Gordura: Incolor
• Alimentos não-digeridos: Nenhum a pouco
• Ovos e segmentos parasitários: Nenhum
• Bactérias, vírus, leveduras: Nenhum
• Leucócitos: Nenhum

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Valores Normais – Análise de Fezes
Exame Bioquímico
• Água: Até 75%
• pH: Neutro a alcalino
• Sangue oculto: Negativo
• Urobilinogênio: 50-300mg/24h
• Nitrogênio: <2,5g/24h
• Entre outros.

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Síntese:
Exames Complementares dos Sistemas
Orgânicos
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Exames Bioquímicos
Identificam componentes
químicos no sangue

Estabelece um padrão de
anormalidades

Enzimas Glicemia Hormônios

Eletrólitos Lipídios Vitaminas e minerais

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Exames Bioquímicos

Enzimas Cardíacas • CPK, AST(TGO), LDH tipo 1 e 2, troponina

Funções / Doenças • Fósforo, LDH 4 e 5, Creatinina, ácido úrico,


renais cálcio, glicose, colesterol, cistatina C

Lipídios • Colesterol, triglicerídeos, lipoproteínas

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Exames Bioquímicos

Funções / Doença • Bilirrubina, colesterol, albumina, TGO,


hepática TGP, Gama GT

Função tireoidiana • T3, T4, TSH

Triagem básica • Cloro, sódio, potássio, glicose, creatinina

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Exames Bioquímicos
Potássio (K+)
Hipocalemia Hipercalemia
• Diarreia, vômito, suor • Insuficiência, desidratação
• Feridas com drenagem • Lesão celular
(queimaduras, acidentes,
• Fibrose Cística
cirurgia)
• Queimaduras graves
• Acidose metabólica,
cetoacidose diabética
• Doença de Addison
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Exames Bioquímicos
Sódio (Na+)
Hiponatremia Hipernatremia
• Queimaduras graves • Desidratação
• ICC • Aldosteronismo primário
• Perda excessiva de líquidos • Coma
• Acidose diabética • Traqueobronquite

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Exames Bioquímicos
Glicemia de jejum
Hipoglicemia Hiperglicemia
• Inanição, mal absorção • Diabetes mellitus
• Lesão hepática • Estresse físico e emocional
• Hipotireoidismo • Doença de Cushing
• Superdosagem de insulina • Feocromocitoma

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Exames Bioquímicos
TOTG - Indicações

História de Diabetes na família

Obesidade, hiperglicemia na gravidez

Glicosúria transitória, entre outros...

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Exames Bioquímicos
Glicemia de jejum

Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes:


2015-2016/Sociedade Brasileira de Diabetes
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Exames Bioquímicos
Bilirrubina

Total 0,3 a 1,0 mg/dℓ ou 5 a 17 μmol/ℓ


Valores
Normais
Conjugada (direta) 0,0 a 0,2 mg/dℓ ou 0,0 a 3,4 μmol/ℓ.

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Exames Bioquímicos
Bilirrubina
Hiperbilirrubinemia + Icterícia Hiperbilirrubinemia não conjugada
indireta
• Icterícia hepatocelular
• Anemia hemolítica  grande
• Icterícia obstrutiva hematoma
• Icterícia hemolítica • Trauma  grande hematoma
• Infarto pulmonar
hemorrágico

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Exames Bioquímicos
Bilirrubina

Hiperbilirrubinemia
conjugada direta
• Câncer na cabeça do
pâncreas
• Coledocolitíase
• Síndrome de Dubin-
Johnson

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Exames Bioquímicos
Creatinina

Homens adultos 0,9 a 1,3 mg/dℓ ou 80 a 115 μmol/ℓ


Valores
Normais
Mulheres adultas 0,6 a 1,1 mg/dℓ ou 53 a 97 μmol/ℓ

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Exames Bioquímicos
Creatinina

Níveis elevados Níveis diminuídos


• Função renal comprometida • Massa muscular diminuída
• Nefrite crônica • Hepatopatia grave e avançada
• Obstrução do trato urinário • Proteína alimentar inadequada

• Doença muscular • Gravidez

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Exames Bioquímicos
PSA – Antígeno Próstata Específico

O aumento do PSA em idade avançada é atribuído a quatro


fatores principais:

Presença de Vazamento do
Aumento da Inflamação
câncer PSA para o
próstata crescente
microscópico soro

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Exames Bioquímicos
PSA – Antígeno Próstata Específico
Faixas sugeridas de referência de PSA específicas por idade.
Faixa de PSA

Idade (anos) (ng/mℓ) (μgℓ)

40 a 49 0,0 a 2,5 0,0 a 2,5

50 a 59 0,0 a 3,5 0,0 a 3,5

60 a 69 0,0 a 4,5 0,0 a 4,5

70 a 79 0,0 a 6,5 0,0 a 6,5

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Exames Bioquímicos
PSA – Antígeno Próstata Específico
Aumentos do PSA ocorrem no câncer de próstata (80%
dos pacientes).

Pacientes com hipertrofia prostática benigna muitas


vezes revelam valores entre 4,0 e 8,0 ng/ml

Aumentos de mais de 4,0 ng/ml foram registrado 8%


dos pacientes sem malignidades prostáticas nem
doenças benignas.
Se um tumor da próstata for removido de forma
completa e bem sucedida, dificilmente o antígeno
será detectado.
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Exames Bioquímicos
Alanina Aminotransferase (ALT) –
Transaminase Glutâmico-Pirúvica (TGP)

Homens adultos 10 a 40 U/ℓ ou 0,17 a 0,68 μkat/ℓ


Valores
Normais
Mulheres adultas 7 a 35 U/ℓ ou 0,12 a 0,60 μkat/ℓ

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Exames Bioquímicos
Alanina Aminotransferase (ALT) –
Transaminase Glutâmico-Pirúvica (TGP)
Níveis elevados Níveis diminuídos
• Doença hepatocelular • Infecção no trato
• Cirrose ativa geniturinário
• Desnutrição
• Tumor metastático no fígado
• Icterícia obstrutiva

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Exames Bioquímicos
Aspartato Aminotransferase (AST) –
Transaminase Glutâmico-Oxaloacética (TGO)

Homens adultos 14 a 20 U/ℓ ou 0,23 a 0,33 μkat/ℓ


Valores
Normais
Mulheres adultas 10 a 36 U/ℓ ou 0,17 a 0,60 μkat/ℓ

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Exames Bioquímicos
Aspartato Aminotransferase (AST) –
Transaminase Glutâmico-Oxaloacética (TGO)
Níveis elevados Níveis diminuídos
• Infarto no miocárdio • Azotemia
• Hepatite aguda e crônica • Diálise renal crônica
• Cirrose ativa (por droga)
• Metástase e necrose hepática

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Exames Bioquímicos
Colesterol total
140 a 199 mg/dℓ ou 3,63 a 5,15
Nível desejável
mmol/ℓ

Valores 200 a 239 mg/dℓ ou 5,18 a 6,19


Limítrofe alto
Normais mmol/ℓ

Alto > 240 mg/dℓ ou > 6,20 mmol/ℓ

Os níveis normais variam com idade, dieta, sexo e região geográfica ou cultura.

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Exames Bioquímicos
Colesterol total

Hipercolesterolemia Hipocolesterolemia
• Hipercolesterolemia familiar • Deficiência da alfa-hipoproteína
• Hiperlipoproteinemia • Doença hepatocelular grave
• Dieta rica em colesterol e gorduras • Hipertireoidismo
• Insuficiência renal crônica • Doenças mieloproliferativas
Os níveis totais de colesterol sanguíneo são a base para classificar o risco de DCV.

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Exames Bioquímicos
HDL - C

35 a 65 mg/dℓ ou 0,91 a 1,68


Homens
mmol/ℓ
Valores
Normais
35 a 80 mg/dℓ ou 0,91 a 2,07
Mulheres
mmol/ℓ

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Exames Bioquímicos
HDL - C

< 25mg/dl: risco muito alto de doença da artéria coronária


26-35mg/dl: alto risco de doença da artéria coronária
36-44mg/dl: risco moderado de doença da artéria coronária
45-59mg/dl: risco típico de doença da artéria coronária
60-74mg/dl: risco abaixo da média de doença da artéria coronária
>75mg/dl: ausência de risco (associado à longevidade)

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Exames Bioquímicos
LDL - C

Ótimo < 100 mg/dℓ ou < 2,6 mmol/ℓ


Valores Normais

Próximo de ótimo 100 a 129 mg/dℓ ou 2,6 a 3,3 mmol/ℓ

Limítrofe de alto risco 130 a 159 mg/dℓ ou 3,4 a 4,1 mmol/ℓ

Alto 160 a 189 mg/dℓ ou 4,2 a 4,9 mmol/ℓ

Muito alto ≥ 190 mg/dℓ ou ≥ 5,0 mmol/ℓ

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Exames Bioquímicos
LDL - C
Níveis elevados Níveis diminuídos
• Hiperlipidemia • Hipolipoproteinemia
e hipercolesterolemia familiar • Hipertireoidismo
• Causas secundárias: • Anemia crônica
• Dieta rica em colesterol e gorduras • Doença articular inflamatória

• Hiperlipidemia secundária a
hipotireoidismo

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Exames Bioquímicos
Triglicerídeos

Níveis elevados Níveis diminuídos


• Hiperlipoproteinemia • Desnutrição

• Hepatopatia, alcolismo • Hipertireoidismo

• Síndrome nefrótica, doença renal • Perda de peso recente

• Hipotireoidismo • DPOC

• Diabetes mellitus mal controlado

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Exames Bioquímicos
Prova da Função Tireoidiana

Calcitonina
Níveis elevados:
• Câncer medular na tireoide
• Hiperplasia de cél. C
• Insuf. Renal Crônica
• Anemia perniciosa

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Exames Bioquímicos
Prova da Função Tireoidiana
T4 T3
Níveis elevados: Níveis elevados:
• Hipertireoidismo • Hipertireoidismo
• Hipotireoidismo tratado com Tiroxina • Síndrome de resistência
Níveis diminuídos: periférica

• Hipotireoidismo primário, secundário, Níveis diminuídos:


terciário • Hipotireoidismo
• Hipotireoidismo tratado com • 3º Trimestre de gravidez
Triioidotironina

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Exames Bioquímicos
Prova da Função Tireoidiana - TSH

Níveis elevados: Níveis diminuídos


• Hipotireoidismo primário • Hipertireoidismo primário
• Tumor produtor de tireotropina • Hipotireoidismo secundário e terciário
• Tireoidite de Hashimoto • Doença de Graves tratada
• Ac de TSH • DPOC

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Síntese:
Exames Complementares dos Sistemas
Orgânicos
Parte 6

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Culturas

Meio especial Pode ser mantida


Cultivo de (“meio de em tubos de
microorganismo cultura”) que ensaio, placas de
ou células favoreça o Petri ou outros
teciduais vivas crescimento do recipientes
material apropriados

Pode ser sólido, semi-sólido ou


líquido

Posteriormente é refrigerada ou
incubada

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Exames Microbiológicos
Culturas

Culturas de Cultura de feridas


Hemoculturas
escarro

Culturas de
Urinocutura orofaringe Cultura da pele

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Exames Imunodiagnósticos
Considerações

Diagnóstico de: - Determinam grupos


Pesquisa sanguíneos; No soro
- Doenças sanguíneo
reações Ag-Ac - Realizam tipagem
infecciosas; faz o teste
sanguínea;
- Distúrbios auto- para Ac
imunes; - Examina contra Ag
compatibilidade de específicos.
- Alergias imunes; transplante de tecido e
- Doença enxerto;
neoplásica - Imunologia celular

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Exames Imunodiagnósticos
VDRL – Pesquisa de Sífilis
Valor de referência:
Não reativo  Negativo para sífilis

O diagnóstico correlaciona: O tratamento modifica a


História clínica + Descobertas evolução clínica e o padrão
físicas + Resultado do exame sorológico da doença

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VDRL – Pesquisa de Sífilis


Se o paciente for tratado no estágio primário
soronegativo (após surgimento do cancro sifilítico) 
VDRL permanece Não Reativo
Se o paciente for tratado no estágio primário
soropositivo (após surgimento de uma reação)VDRL
torna-se Não Reativo em 6 meses de tratamento

Se o paciente for tratado no estágio secundário 


VDRL torna-se Não Reativo em 12 a 18 meses

Se o paciente for tratado mais de 01 anos depois do


início da doença  VDRL geralmente se mantém
inalterado

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VDRL Negativo pode indicar:


O paciente não tem sífilis;

A infecção é recente para a produção de Ac  Repetir


em intervalos de 1 semana, 1 mês e 3 meses;

A sífilis está numa fase latente ou inativa;

O paciente tem um mecanismo de defesa


imunológica deficiente;

Houve erro na técnica laboratorial.

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Ac contra Rubéola
Negativo para anticorpos
IgG contra o vírus da Ausência de
< 7 UI/mℓ
rubéola por ELISA ou imunidade
quimioluminescência

Negativo para anticorpos


IgM por ELISA ou < 0,9 UI/mℓ Ausência de
quimioluminescência infecção

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Ac contra Rubéola
Positivo para anticorpos Imunidade, indica
IgG contra o vírus da exposição atual ou
> 10 UI/mℓ prévia ou
rubéola por ELISA ou
quimioluminescência imunização contra
rubéola
Positivo para anticorpo
IgM contra o vírus da Indica infecção
rubéola (com ou sem IgG > 1,1 UI/mℓ atual ou recente
positiva) por ELISA ou pelo vírus da
quimioluminescência rubéola

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Ac contra Rubéola
Na pesquisa de anticorpo IgG, a soroconversão entre
fase aguda e convalescente é evidência forte de infecção
atual ou recente.

O intervalo recomendado entre uma amostra da fase


aguda e convalescente é de 10 a 14 dias.

Uma amostra de soro coletada bem no início do


estádio agudo de infecção pode conter níveis de
anticorpos IgG abaixo de 10 UI/mℓ.

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Ac contra Rubéola
Embora o achado de anticorpo IgM sugira infecção atual
ou recente, às vezes os baixos níveis de IgM podem
persistir por mais de 12 meses depois de infecção ou
imunização.

Os níveis de anticorpos (IgG) contra o vírus da rubéola


adquiridos passivamente pelo feto (que podem
atravessar a placenta em razão do seu menor tamanho
molecular) diminuem muito 2 a 3 meses após infecção.

A IgM é detectável logo depois da ocorrência de


sintomas clínicos e alcança níveis máximos em 10 dias.

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Diagnóstico para Infecção por HIV

Teste Elisa Se a amostra não


Busca Ac contra o HIV apresentar nenhum
É o mais realizado para no sangue Ac 
diagnosticar a doença
Negativo

Se algum Ac anti-HIV for Western Blot Porque os exames


detectado, é necessário (WB);Teste de podem dar falso-
realizar outro teste  Imunofluorescência positivos em
Confirmatório. indireta para o HIV-1; consequência de
Imunoblot. algumas doenças.

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Proteína C Reativa
É positiva nos seguintes casos:

Febre reumática

Artrite reumatóide

Infarto do miocárdio

Infecções bacterianas e virais (agudas)

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Síntese:
Exames Complementares dos Sistemas
Orgânicos
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Grupos Sanguíneos (ABO)

A B AB O

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Ag presente na Ac presente no Designação do principal


hemácia soro grupo sanguíneo
Anti-A, O (Doador universal* para
Nenhum
Anti-B hemácias)

A Anti-B A

B Anti-A B

AB Nenhum AB (Receptor universal*


para hemácias - doador
universal de plasma fresco
congelado)
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Grupos Sanguíneos (ABO)


Grupo Sanguíneo Antígeno ABO
A A

B B
AB AeB
O Nenhum

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Tipagem Rh
O sangue humano é classificado como Rh-positivo ou Rh-
negativo. Isso está relacionado com a presença ou a ausência do
antígeno Rh1 (D) na membrana das hemácias.
O Sistema Rh é O Fator Rh1 (D) muitas Rh-Negativos Podem
composto de Ag vezes é o único testado desenvolver Ac contra Ag
testados em Quando está ausente é Rh-positivos em transfusão
conjunto com o feita outras tipagens de sangue ou sangramento
grupo ABO. antes de identificar materno-fetal de um feto
como “Rh-negativo”. Rh-positivo.

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Qual a necessidade
de realizar?

O sangue Rh-positivo
O sangue Rh1(D)-positivo
administrado a uma pessoa
administrado a um receptor
Rh-negativa pode sensibilizar
que tem soro anti-D (Rh1)
a pessoa a formar anti-D
pode ser fatal.
(Rh1).
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O que acontece com as gestantes Rh-negativas e com parceiros


Rh-positivos?

Podem produzir fetos Rh-positivos  As células fetais podem


atravessar a placenta da mãe e causar a produção de Ac no sangue
materno;

O Ac materno pode atravessar a placenta para a circulação fetal e


causar destruição de células sanguíneas fetais;

Denomina-se Doença Hemolítica do RN (Eritroblastose Fetal) 


Pode causar reações que variam de anemia (leve ou grave) até
morte fetal no útero.

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Como evitar Doença


Hemolítica do RN?

A gestante Rh-negativa deve receber uma dose de RhIG antes do parto


(28 semanas) e outra pós-parto de bebê Rh-positivo.

Pode ocorrer imunização Rh pós-parto apesar de apenas uma dose


de RhIG, se mais de 30ml de sangue fetal entrarem na circulação
materna.
A American Association of Blood Banks recomenda que uma
amostra de sangue pós-parto de todas as mulheres Rh-negativas
seja examinada para detectar hemorragia fetal-materna de >30 ml.

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Teste de Coombs

Teste de Coombs Direto Teste de Coombs Indireto


Detecta complexos Ag-Ac na Detecta Ac anti-hemácias no soro
membrana celular da hemácia.
Detecta Ac séricos, revela Ac anti-
Rh maternos durante a gravidez e
pode detectar incompatibilidades
não encontradas por outros
métodos.

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Teste de Coombs - Diagnóstico


I Doença hemolítica do RN

II Anemia hemolítica adquirida

III Reação Transfusional

IV Sensibilização das hemácias causada por


medicamentos

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Teste de Coombs
Coombs Direto POSITIVO Coombs Indireto POSITIVO
Reações transfusionais; Anemia Incompatibilidade do sangue
hemolítica auto-imune; Tratamento
Anemia hemolítica autoimune ou
com cefalotina;
induzida por medicamentos
Drogas com Alfa-metildopa, insulina
Doença hemolítica da eritroblastose
e penicilina; Doença hemolítica do
fetal.
RN; Hemoglobina paroxística do frio.

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Síntese:
Exames Complementares dos Sistemas
Orgânicos
Parte 8

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Radiografias
Raio X
Examina tecidos
moles e ósseos
do corpo

A imagem representa variados Estruturas densas aparecem


graus de densidade tecidual em brancas e áreas preenchidas
tons de preto, branco e cinza. de ar aparecem pretas.

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Riscos da Radiação
Os efeitos biológicos da radiação ionizante modificam a constituição química das
células, causando lesão e mutação celular e promovendo carcinogênese.
Efeitos determinísticos - eritema, náusea, fadiga, contagem espérmica deprimida e
esterilidade temporária - ocorrem em virtude de morte ou dano celular
significativo  quando se ultrapassa o limiar de radiação  A gravidade é ↑
conforme ↑ a dose de exposição.
Efeitos inesperados – Câncer - estão associados a exposição prolongada a níveis
baixos de radiação  quando recebido por longo tempo, pode provocar
malignidade e efeitos genéticos  são os mais importantes em radiologia
diagnóstica .

Precauções especiais devem ser tomadas durante o primeiro trimestre de gravidez


para evitar ou minimizar a exposição do útero gravídico à radiação.

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Mamografia
Resultados Normais
Tecido mamário essencialmente
normal:
• Calcificação, se existente deve
estar distribuída uniformemente;
• Ductos normais com
estreitamento gradual de ramos
dos sistemas ductais.
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Mamografia
Permite ver a mama e detectar pequenas
anormalidades que poderiam sugerir doenças malignas
ou benignas

Rastreia e descobre cânceres que escapam a


detectação por outros meios, ex. palpação

Detecta lesões com menos de 1cm

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Mamografia - Indicações
Detecção de cânceres de mama clinicamente impalpáveis em mulheres com mais de 40
anos de idade, mulheres mais jovens sob alto risco ou com história de câncer de mama;
Existência de sinais e sintomas de câncer de mama;
Dor na mama;
Mama “encaroçada”; múltiplas massas ou nódulos;
Mamas pendulares, cujo exame é difícil;
Exame da mama oposta após mastectomia;
Clientes sob risco de câncer de mama;
Adenocarcinoma de origem indeterminada;
Biopsia anterior da mama.
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Tomografia Computadorizada (TC/TAC)

É singular, pois pode produzir imagens transversais -


“fatias” - de estruturas anatômicas sem superposição de
tecidos
Possibilita diferenciar tumores de tecidos moles, espaço
contendo ar de líquido cerebrospinal e sangue normal
de sangue coagulado.

As estruturas são identificadas por aparência, formato,


tamanho, simetria e posição.

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Aplicações Típicas da TC
I Abdome: inclui fígado, pâncreas, vesícula biliar, rins,
suprarrenais, baço, retroperitônio e vasos sanguíneos
abdominais.

II Pelve: inclui bexiga, útero, ovários, parte distal do


cólon e próstata.

III Coluna vertebral.

IV Cabeça, seios da face, órbitas, mastoides, meatos


acústicos internos, ossos da face, pescoço.

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Aplicações Típicas da TC
V Tórax: inclui pulmões, mediastino e coração.

VI Articulações e ossos específicos.

VII Biopsia guiada por TC.

VIII Pode ser oferecido exame de rastreamento mediante


pagamento para avaliar somente coração, pulmões,
cólon ou avaliar todo o corpo.

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Exames Endoscopia
Endoscópicos

Termo genérico” - Inspeção de


órgãos ou cavidades orgânicas
com uso de endoscópios

Terapia - remoção de
Diagnóstico de tecidos (pólipos) ou
Triagem de saúde
condições patológicas objetos estranhos.
Podem ser utilizados sedativos ou analgesia (para atingir um estado de
sedação consciente) ou anestésicos locais ou gerais.
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Esofagogastroduodenoscopia (EGD);
Endoscopia; Gastroscopia - Procedimento

Repouso do
Spray tópico  Inserção do Insuflação de ar paciente por
garganta bocal curto tempo

Biópsias,
Tranquilizante Inserção do Após finalização
escovados,
venoso endoscópio do exame
fotografias

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Resultados Anormais
• Áreas hemorrágicas ou erosões de Esofagogastrodu
artéria ou veia odenoscopia
• Hérnia de hiato
(EGD);
Endoscopia;
• Esofagite, Gastrite Gastroscopia -
• Tecido neoplásico Procedimento
• Úlceras gástricas
• Esofagite, Gastrite
• Varizes esofágicas ou gástricas
• Estenoses esofágicas, pilóricas ou
duodenais

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USG

Procedimento
não-invasivo

Permite visualização Diagnóstico exato de


Requer pouco preparo
de estruturas de determinadas
do paciente
tecidos moles do corpo condições patológicas

Registra o reflexo de ondas sonoras inaudíveis direcionadas aos tecidos

Procedimento relativamente rápido (alguns minutos a uma hora) e provoca


pouco desconforto.
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Exames
Ultrassonográficos
Clientes difíceis de Procedimento
examinar geral
• Clientes pós-operatórios e • Aplica-se gel ou lubrificante
aqueles com cicatrizes
abdominais • Movimentos com transdutor

• Crianças e adultos agitados • Produção de imagens


• Clientes obesos

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Exames
Ultrassonográficos
Benefícios e Riscos Desvantagens
• Não-invasivo sem risco de • É necessário muita habilidade no
radiação; manuseio do transdutor;
• Pouco ou nenhum preparo e • Estruturas cheias de ar não
pós-cuidado do cliente; podem ser avaliadas;
• Pode ser repetido quantas vezes • Determinados clientes não
forem necessárias; podem ser estudados
adequadamente , exceto se
• Não requer injeção de materiais, receberem preparação especial.
como contrastes.
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