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Equipamentos Biomédicos

de Alta Complexidade
TEB III 2.2023

Tema da Aula
Tomografia Computadorizada: Funcionamento e Manutenção

Professor
Anderson Sena
anderson.sena@ifb.edu.br

Brasília, 12 de setembro de 2023


IFB-Ceilândia
Equipamentos Biomédicos
de Alta Complexidade
• Objetivo Geral
- Conhecer o funcionamento do aparelho de tomografia
computadorizada e seus aspectos de manutenção.
• Objetivos específicos
– Conhecer o princípio de funcionamento da tomografia
computadorizada.
– Compreender como ocorre a formação da imagem através da
reconstrução tomográfica.
– Entender o funcionamento do aparelho de tomografia
computadorizada.
– Conhecer as diferentes gerações de aparelhos.
– Estudar os aspectos de manutenção do aparelho de tomografia
computadorizada.
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• Sumário
• Introdução
• Aspectos Históricos e Evolução da Tomografia;
• Geração de Imagens de TC;
• Funcionamento do Tomógrafo;
• Equipamentos Existentes;
• Tratamento Digital de Imagem;
• Manutenção;
• Segurança;
• Conclusão - Recapitulação da Aula;
• Referências Bibliográficas.
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• Introdução
• A tomografia computadorizada combina o uso de um
computador com um dispositivo de radiografia giratório.
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• Introdução
• Conceitualmente, “tomografia” é uma palavra de origem grega,
onde “tomos” significa “corte” e “grafia” significa “imagem”.
Cortes originais Reconstrução Multiplanar (RMP)
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• Introdução
• A Tomografia Computadorizada possibilita:
- aquisição de imagens em cortes.
- sem sobreposições de imagens.
- melhor contraste entre os tecidos do que a radiografia convencional.

• Para obtenção dos cortes são utilizados raios x.


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• Introdução
• Ondas Eletromagnéticas
- Propagação de campo elétrico e magnético variante no tempo.
- Exemplo: raios x, ondas de rádio, luz visível...
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• Introdução
• Espectro eletromagnético e suas aplicações.
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• Aspectos Históricos e Evolução da Tomografia

• 1895 – Descoberta do Raio-X (Roentgem);


• 1972 – 1° TC - Londres (Hounsfield e Ambrose);
• 1979 - Prêmio Nobel de Medicina (Hounsfield);
• 1982 - Introdução da Tomografia Computadorizada Espiral.
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• Aspectos Históricos e Evolução da Tomografia
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• Aspectos Históricos e Evolução da Tomografia

• Desde o 1º tomógrafo, os princípios básicos de funcionamento


permanecem até hoje:
• Tubo de raios-X;
• Gira em torno do paciente;
• Emitindo radiação de forma constante;
• Através de um feixe extremamente colimado.
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• Aspectos Históricos e Evolução da Tomografia
• Na radiografia convencional ocorre sobreposição das imagens das
estruturas.
• Na radiografia convencional não há noção de profundidade.
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• Aspectos Históricos e Evolução da Tomografia
• Para obtenção das imagens em TC a operação é repetida muitas
vezes.
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• Aspectos Históricos e Evolução da Tomografia
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• Funcionamento do Tomógrafo
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• Funcionamento do Tomógrafo
• Princípios Físicos
• Produção dos Raios-X;
• Voltagem (kV) = força;
• Corrente (mAs) = intensidade.
• Atenuação dos Raios-X.

• A ampola de raios-x é semelhante a convencional, porém o KV é fixo


(120 e 140) e os raios são filtrados de maneira que se obtenha apenas
radiação de alta energia;
• O feixe de radiação é colimado de modo a formar um leque;
• Esse parâmetro pode ser ajustado pelo operador antes de iniciar o exame;
• A espessura da imagem obtida é de acordo com a espessura do feixe de
raios-x programado.
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• Funcionamento do Tomógrafo
• O gantry abriga o tubo de raios-X, o sistema de detecção de
radiação, colimadores e o circuito de rotação.
• Representação esquemática das partes básicas de um tomógrafo.
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• Funcionamento do Tomógrafo
• O tomógrafo desenvolvido por Hounsfield é conhecido como TC
convencional, pois, a cada exposição de uma secção, a mesa
movimenta-se e em seguida para.
• representação do funcionamento de um tomógrafo convencional
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• Aspectos Históricos e Evolução da Tomografia
• Tomógrafos de Primeira Geração
• 160 translações por grau e um total de 180º.
• Estes sistemas demoram 5 minutos para realizar um slice (tempo de
varredura).
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• Aspectos Históricos e Evolução da Tomografia
• Tomógrafos de Segunda Geração
• Medem várias projeções paralelas simultaneamente e utilizam
vários detectores. Demoram 10 s para realizar um slice.
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• Aspectos Históricos e Evolução da Tomografia
• Tomógrafos de Terceira Geração
• Produzem um feixe de raios-X com abertura de 40º a 55º e uma
grande matriz (array) de detectores (256 a 1000). Eliminaram o
sistema de translação. Demoram 2s para realizar um slice.
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• Aspectos Históricos e Evolução da Tomografia
• Tomógrafos de Quarta Geração
• Possuem detectores em todo o gantry (600 a 5000).
• Demoram 1s para realizar um slice.
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• Aspectos Históricos e Evolução da Tomografia
• Tomógrafos de Quinta Geração
• Helicoidal ou Espiral: Translação da mesa, permitindo aquisição
volumétrica de dados e consequentemente, estudos vasculares, por
fases e reconstruções multiplanares 2D e 3D.
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• Aspectos Históricos e Evolução da Tomografia
• Tomógrafos Helicoidais
• Na varredura helicoidal, o tubo de raios-X e os detectores giram em
torno do paciente, adquirindo dados continuamente.
• Tempo total de exame (20 a 30 minutos em tomógrafos
convencionais e 5 a 10 minutos em tomógrafos helicoidais).
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• Aspectos Históricos e Evolução da Tomografia
5ª geração
Espiral ou Helicoidal

• ROTAÇÃO DO TUBO/DETECTOR CONTÍNUA;


• RADIAÇÃO CONTÍNUA;
• AQUISIÇÃO DE DADOS CONTÍNUA;
• MOVIMENTO DA MESA CONTÍNUO.

Corte 2D - Slice Corte 3D - Espiral


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• Funcionamento do Tomógrafo
VANTAGENS DA TC ESPIRAL

• Scan de um volume inteiro em apenas 1 segundos (1 respiração);


• Nenhum vazio na informação (sem falta de dados);
• Imagens sobrepostas (Overlapping) podem ser reconstruídas sem dose adicional;
• Alta qualidade de dados para visualização 3D;
• Melhores técnicas de pós-processamentos;
• Redução dos artefatos respiratórios e de movimentos;
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• Funcionamento do Tomógrafo
VANTAGENS DA TC ESPIRAL

• Redução nos tempos de exame;


• Maior conforto para o paciente;
• Menor dose de radiação;
• Melhor visualização de estruturas vasculares;
• Menor quantidade de contraste;
• Reconstrução retrospectiva de cortes;
• Reconstruções multiplanares (MPR) e tridimensionais (3D);
• Angiotomografia e Endoscopia Virtual;
• Imagens contínuas sem a perda de lesões por deslocamento dos órgãos internos.
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• Funcionamento do Tomógrafo
• Esquema comparando aquisição de imagens em tomógrafo
single slice e multislice.
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• Funcionamento do Tomógrafo
• Representação esquemática das partes básicas de um
tomógrafo dual source.
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• Funcionamento do Tomógrafo
• Exemplos de tomógrafos helicoidais: (a) GE dxi Single Slice; (B)
PHILIPS MX8000 dual Slice; (C) ToSHIBa aCTVISIoN 16
(multislice 16 canais); (d) SIEMENS SoMaToM definition AS
(Multislice 128 canais)
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• Geração de Imagens de TC
DETECTOR A GÁS XENÔNIO
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• Geração de Imagens de TC
• Serão obtidas um conjunto de resultantes que permitirão a
montagem de uma matriz de valores de densidade.
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• Geração de Imagens de TC

Cada quadrado é denominado PIXEL.

Voxel (elemento de volume)


Pixel (elemento de imagem)
Valor de densidade (Hounsfield)
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• Geração de Imagens de TC
• Matriz de pixels de uma imagem gerada dos voxels que compõem
uma fatia de volume.
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• Geração de Imagens de TC
• O processo pelo qual se recupera a informação de uma fatia axial
através de várias radiografias é conhecido como reconstrução.
I – intensidade dos raios.
X – espessura do objeto.
μ – coeficiente de atenuação.

Atenuação de um elemento de volume (lei de Beer).

Atenuação de vários elementos de volume.


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• Geração de Imagens de TC
• Atenuação de vários elementos de volume.
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• Geração de Imagens de TC
• De onde se pode escrever as seguintes equações.
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• Geração de Imagens de TC
Escala Hounsfield
Números CT e coeficientes de atenuação linear em 125 kVp.
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• Geração de Imagens de TC
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• Equipamentos Existentes

• 2, 8, 16, 64, 128, 256 ou 320 canais.

Representando maior qualidade e agilidade na


execução do exame diagnóstico.
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• Equipamentos Existentes
• Uso da Tomografia Computadorizada na Odontologia
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• Equipamentos Existentes
Vehicles Mobile CT Systems
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• Tratamento Digital de Imagem
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• Vantagens
• As vantagens da TC, fazendo referência à TC espiral, partem da contínua
aquisição de dados em um curto tempo de escaneamento.
• Com a TC convencional, pequenas lesões não eram notadas,
principalmente devido ao erro causado pela respiração do paciente.
• Entretanto, com a TC espiral, o mesmo volume pode ser observado em
um mesmo intervalo de respiração, eliminando movimentos.

• O uso da técnica de interpolação de


imagem aperfeiçoou a visualização de
pequenas lesões, eliminando efeitos de
volume parcial.
• Quando a colimação é fina, imagens
bidimensionais (2D) podem ser geradas
em vários planos, e são geradas
reconstruções 3D de boa qualidade
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• Artefatos
• Mesmo em tomógrafos mais modernos, os artefatos metálicos ainda
• representam grande limitação para interpretação da imagem.
• Os metais atenuam os raios X, formando imagens hiperdensas
pronunciadas e interferindo na imagem.
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• Manutenção
Manutenção Preventiva
- Trata-se de uma manutenção
periódica.
- Baseada no tempo.
- A frequência de manutenções
preventivas é geralmente indicada pelo fabricante.
- Na ausência de tal informação, recomenda-se proceder com
testes quantitativos mensais, trimestrais e semestrais de
constância de parâmetros de qualidade de imagem.
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• Manutenção
- Problemas mecânicos e elétricos são associados às mesas de exames
de tomografia computadorizada.
- Perda de resolução devido à falta de sincronismo do movimento da
mesa com a varredura do gantry.
- Problemas relacionados a vibrações da mesa.
- A falta de condicionamento da rede de alimentação pode produzir
imagens com artefatos.
- A capacidade de dissipação de calor do tubo de raios-X é um ponto
preocupante.
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• Manutenção
- Quando o tubo de raios-X completa a quantidade de fatias para o qual
é recomendado, deve-se realizar a troca, pois poderá haver fuga de
corrente do tubo, além de degradação da imagem.

- Devido à alta complexidade do equipamento, a manutenção do


software é tão importante quanto a manutenção do próprio
equipamento físico.
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• Manutenção
- Cuidados Especiais
- As altas tensões presentes nos equipamentos de raios-X são
extremamente perigosas.

- Nunca toque nos circuitos do gerador de alta tensão.

- Verificação periódica da malha de aterramento e blindagem.


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• Manutenção
• Sempre observar a parte legal do equipamento, respeitando o manual;
• Laudos radiométricos;
• Laudos de fuga radiométricas para os ambientes;
• Controle da qualidade da imagem.

• Respeitar toda a Portaria 453, de 02/06/98, da ANVISA;


• Dita inclusive quais testes devem ser feitos e qual a periodicidade.

• Controle de qualidade periódico (espessura do corte, resolução espacial, ruído na


imagem, etc) - uso de phantoms;
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• Manutenção
• Os itens mais importantes para verificação são:
• Tubo;
• Gerador de tensão;
• A parte de atualização de consoles;
• As atualizações de segurança.

• Para prolongar a vida útil, o tubo de raios-X deve ser aquecido após duas horas de
inatividade (Warm-Up);
• Após o aquecimento do tubo, é conveniente, pelo menos uma vez ao dia, fazer
calibração dos detectores.
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• Segurança
• Todo paciente deve ser considerado de risco;
• Devemos considerar condições clinicas e patológicas antes da administração do
contraste;
• Evitar artefatos metálicos como o do tipo anelar;
• Cuidado para não direcionar o feixe luminoso nos olhos do paciente;
• Respeitar os limites de massa estipulado pelo fabricante;
• Existem em alguns equipamentos mecanismos de segurança especiais que permitem
interromper a alimentação elétrica do conjunto gantry/mesa;
• Problemas de software: desligar (Shut Down) ou reiniciar (Start Up);
• Cuidados quanto à angulação do Gantry durante o exame. Alguns pacientes podem
ter parte do corpo pressionada pelo equipamento ou, até mesmo, apresentar fobia
por causa da proximidade do equipamento.
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• Conclusão - Recapitulação da Aula
• 1895 – Raio-X à 1972 – 1° TC;
• Gerações: 1ª a 5ª;
• Formação de imagens médicas;
• Equipamentos de TC mais atuais;
• A manutenção desse equipamento é extremamente importante pelo seu
preço e valor agregado ao hospital fornecendo várias aplicações;
• Existem alguns aspectos de segurança pela exposição a radiação e
principalmente quando existe necessidade de uso de contraste.
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• Conclusão - Recapitulação da Aula

Vantagens Desvantagens
Estudo de "cortes" ou secções Utilizar radiação X capacidade de
transversais do corpo humano vivo; causar mutações genéticas, visível
sobretudo em células que se
TC permite distinguir diferenças multiplicam rapidamente.
de densidade da ordem 0,5% contra a
radiologia convencional este limiar
situa-se nos 5%.
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• Referências Bibliográficas
Bibliografia Básica
1. Introduction to Biomedical Engineering, J. D. Enderle, J. D. Bronzino, Elsevier, 2012, 3a ed.
2. The Biomedical Engineering Handbook, Third Edition: Biomedical Engineering Fundamentals,
edited by J. D. Bronzino, CRC Press, 2006, 3a ed.

Bibliografia Complementar
1. Introduction to the Science of Medical Imaging, edited by R. Nick Bryan, Cambridge University
Press, New York, 2010.
2. Biomedical Engineering: Bridging Medicine and Technology, W. M. Saltzman, Cambridge Uni-
versity Press, 2009, 1a ed.
3. The Wiley Encyclopedia of Biomedical Engineering, edited by Metin Akay, John Wiley & Sons,
2006, 1a ed.
4. Medical Instrumentation: Application and Design, edited by J. G. Webster, New Jersey: John
Wiley & Sons, 1997, 4a ed.
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• Vídeos
• História da Tomografia
• https://www.youtube.com/watch?v=jUIye1dy9Q
0

• Introdução à Tomografia Computadorizada


• https://www.google.com/search?q=introdu%C3%A7%C3%A3o+a+tomografia+computadorizada&sca_esv=5
64736079&biw=1242&bih=592&tbm=vid&ei=n6YAZergIbHe1sQPrsaSgAI&ved=0ahUKEwiqrODz0qWBAxU
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