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TOMOGRAFIA

COMPUTADORIZADA
A evolução dos Tomógrafos

• Desde a sua invenção várias


gerações de equipamentos surgiram,
sendo a primeira e segunda
gerações com características de
translação e rotação do tubo e
detectores em torno do objeto
estudado, tendo poucos detectores.
Primeira
Geração
• Usavam um feixe de raios X que
era fino como um lápis ( pencil
beam)
• Capacidade de varredura: 180
graus em torno do paciente;
• Tempo de 5 minutos para um
corte
• 1 a 2 detectores.
• Tomografia apenas do crânio;
• Um estudo completo do crânio
durava mais de 1 hora.
Esquema de
funcionamento de um
tomógrafo de primeira
geração.
Primeira Geração

• Após a primeira varredura,


o tubo sofria uma rotação
de 1 grau para iniciar uma
nova varredura até
completar 180 graus.
Segunda Geração

• Pequeno feixe de raios X em forma de


leque (fan beam)
• Capacidade de varredura: 180 graus em
torno do paciente.
• Cerca de 20 a 40 detectores ( conforme
cada fabricante)
• Redução do tempo de 15 s por corte.
• Longo tempo de processamento.
• As doses de radiação ainda eram muitos
altas.
Esquema de funcionamento de um tomógrafo de
segunda geração.
Após uma varredura, o tubo e o
conjunto de detectores
realizavam um movimento de
rotação (6° a cada giro),
completando um ciclo. Este
processo era repetido até
completar 180 graus em torno do
paciente.
SEGUNDA
GERAÇÃO
SEGUNDA
GERAÇÃO

Atualmente esses equipamentos estão proibidos de


operar no mercado, por apresentarem taxas de doses
não compatíveis com os níveis admissíveis.

A partir dessa geração conseguimos obter imagens de


corpo inteiro na TC.
Terceira Geração
1977
• O movimento de varredura linear foi eliminado
( disparo - corte)
• Capacidade de varredura: 360 graus em torno
do paciente;
• Conj. de detectores(arco) + 100 detectores.
• Tempo de 3 a 5s por corte.
• Lamina de W (redução da radiação espalhada).
• Tempo menor para a aquisição de imagens. Em
media 30 s Arranjo de
• Limitação: cabos de alta tensão. detectores
• O tubo tinha que voltar ao seu ponto inicial .
Esquema de funcionamento de
um tomógrafo de terceira
geração.

Fonte: Nóbrega (p. 5, 2005).


TERCEIRA
GERAÇÃO
TERCEIRA GERAÇÃO
Quarta Geração

• Capacidade de varredura: 360 graus em Tubo raios X


torno do paciente ( giro contínuo).
• Múltiplos detectores fixos dispostos em anel,
1.200 a 4.800 detectores estacionários;
• Tempo de aquisição: menor que 1s;
• Introdução da tecnologia slip-ring (anéis
deslizantes).
• Poucas unidades foram comercializadas.
Detectores estacionários
Esquema de funcionamento
de um tomógrafo de quarta
geração.

Fonte: Nóbrega (p. 6, 2005).


• O projeto de tomógrafos de quarta geração
QUARTA incorporou uma configuração rotatória/
GERAÇÃO estacionária. A fonte de raios X gira, mas o
conjunto de detecção, não.
QUARTA GERAÇÃO
• Essa geração foi marcada com a tecnologia
slip-ring (anéis deslizantes), que permitiram a
volta dos detectores no gantry completando os
360 graus sem interrupção, por causa da
retirada dos cabos de alimentação de energia
externamente.
• A ausência de cabos permitiu o giro contínuo dos tubos
em uma única direção e agilizou o processo de aquisição e
processamento das imagens. Porém, o seu alto custo
inviabilizou a sua produção, pois eram necessários
detectores distribuídos em uma grande circunferência ao
QUARTA redor do paciente, além de manter o tubo de raios X a
uma distância aceitável até o paciente.
GERAÇÃO
• Poucas unidades desta geração foram comercializadas.

• Nesta geração, observam-se doses mais altas


para paciente e eficiência relativamente baixa.
QUINTA GERAÇÃO
(Espiral/Helicoidal)

• Sucessor da 4º geração.
• Utiliza a tecnologia slip-ring (anéis
deslizantes). Rotação contínua do tubo.
• Deslocamento simultâneo da mesa e do tubo
de raios X. ( sincronismo), ELIMINANDO o corte
– deslocamento de mesa.
• Permitiu a utilização do meio de contraste. (
fases especificas do meio de contraste)
• Aprimoramento da 3º geração com novas
tecnologias.
QUINTA GERAÇÃO
• Associado a tecnologia slip-
ring (anéis deslizantes) que
permitiu a rotação contínua
do tubo ao deslocamento
simultâneo da mesa.
• Redução do tempo de exposição do paciente à radiação;
• Aumento na capacidade de detectar pequenas lesões;
VANTAGENS DOS • Diminuição de artefatos nas imagens;
TOMÓGRAFOS • Aumento na velocidade de escaneamento;
HELICOIDAIS • Rapidez na obtenção das imagens;
• Reconstrução instantânea;
SEXTA GERAÇÃO
(Multislice)

• Equipamento helicoidal com tecnologia


multidetectores ou multislice;
• Utiliza a tecnologia slip-ring (anéis deslizantes).
Rotação contínua do tubo.
• Tubo de raios X mais potentes.
• Sistemas de computadores ainda mais modernos.
• Várias fileiras de detectores pareadas.
• Podendo adquirir vários cortes com um único
giro da ampola.
• Obtenção de cortes com espessura menor que
1mm.
Velocidade de obtenção de imagens e a capacidade de adquirir um
grande número de cortes finos rapidamente.
Essa velocidade, por exemplo, torna possível a angiografia por TC com
doses menores do contraste exigido; ou um exame de abdome completo
por TC é possível com cortes muito finos, de 2 a 3 mm, em um tempo
de exame razoavelmente curto.
Sexta geração
Uma desvantagem dos scanners de multicortes são os
custos significativamente maiores. (Multislice)
A diferença dos TC helicoidais e Multislices são os
números de cortes obtidos por segundo, redução do tempo
de exame e qualidade da imagem.
Vantagens

▪ Tempo de aquisição mais curto


(160 imagens por segundo);
▪ Aquisição simultânea de
vários cortes.
▪ Diminuição da quantidade de
meio de contraste;
▪ Resolução espacial melhorada;
▪ Qualidade aprimorada das
imagens;
Tomografia por feixe de elétrons

• Esses equipamentos são denominados como sendo de 5 geração e


apresentam como principal característica a ausência de tubo de raios X
convencionais.
• Nesses equipamentos os elétrons são acelerados e colidem com um enorme
alvo que ocupa 180 graus da abertura do gantry. Os outros 180 graus são
ocupados por detectores.
• Esses equipamentos são promissores como alternativa para substituir os
atuais equipamentos que invariavelmente apresentam problemas decorrentes
ao desgaste provocado pela intensa movimentação do conjunto tubo-
detectores.
Tomografia por feixe de elétrons

• Anteriormente chamada TC ultrarrápida ou cine TC, é usada


principalmente para detectar depósitos de cálcio nas
artérias coronárias, um sinal precoce de doença arterial
coronariana.
• Para determinar o risco de desenvolvimento de doença
cardíaca coronária em pessoas sem sintomas;
• Para determinar a probabilidade de doença cardíaca
coronária em pessoas com dor no peito.
• Desvantagem: alto custo e apenas para exames do coração.
Crânio => Cérebro => Telencéfalo.
▪ Cérebro => Diencéfalo.
▪ Tálamo e Hipotálamo
Tálamo:
➢ Reorganização dos estímulos nervosos
➢ Percepção sensorial (consciência)
▪ Hipotálamo
➢ Regulador da homeostase corporal
➢ Temperatura
➢ Apetite
➢ Balanço hídrico
➢ Controle da hipófise e outras glândulas
Encéfalo => Tronco encefálico - Mesencéfalo

➢Recepção e coordenação da
contração muscular
➢Postura corporal
Encéfalo => Tronco encefálico - Ponte

➢Manutenção da postura corporal


➢Equilíbrio do corpo
➢Tônus muscular
Encéfalo => Tronco encefálico -
Bulbo
➢Controle dos batimentos cardíacos
➢Controle dos movimentos respiratórios
➢Controle da deglutição (engolir)
▪ Cerebelo
➢Responsável pelo equilíbrio do
corpo
➢Tônus e vigor muscular
➢Orientação espacial
➢Coordenação dos movimentos
• Na substância cinzenta, encontramos corpos celulares dos neurônios e seus dendritos,
enquanto na substância branca é predominante a presença de axônios.
• Os axônios mielinizados tornam essa região mais clara, por isso a denominação
“substância branca”.
Calota craniana

Janela parênquima encefálico


Janela Óssea
Nervo
óptico

cristalino
Dente do Áxis
Atlas
Ramo da
mandíbula

Côndilos
Occipitais
Côndilos da
mandíbula
Seios maxilares

Processos
Pterigoideos
Rinofaringe

Gordura do
Subcutâneo
Seios maxilares
Cavidade orbitária D

Conchas nasais
Osso Frontal

Seio frontal
Células etmoidais

Cavidade orbitária D
Seios esfenoidais
Osso nasal

Canais auditivos
Parte petrosa do osso temporal
Mastoide
Ossículos do ouvido
Osso do septo nasal

Arco do osso
zigomático
Seio sagital
venoso
Mesencéfalo
Fossa posterior

Ponte

IV ventrículo

IV ventrículo
Fossa posterior

Bulbo
Fossa posterior

Formação da
medula
Fossa posterior

Cerebelo
III ventrículo
Ventrículos IV ventrículo
laterais
Ventrículos
laterais III ventrículo
IV ventrículo
Ventrículos
laterais
III ventrículo
IV ventrículo
Corpo caloso
1. Com relação à tomografia computadorizada e, julgue as assertivas abaixo:
I. Método que avalia a densidade entre os diferentes tecidos. Assim, adota-se uma escala de
densidades conhecida por Escala de Hounsfield.
II. A escala de Hounsfield, assume valores entre –1000 (ar) até +1.000 (Ossos mais densos).
III.A partir da atribuição do valor zero (0) a densidade correspondente à água.
IV.Uma estrutura com densidade de 50 UH está provavelmente relacionada a tecido adiposo
V. Estruturas de baixa densidade são denominas de Hiperatenuantes . Estruturas de alta
densidade são denominas de Hipoatenuantes . Estão corretas as afirmativas:

a) I e II apenas.
b) I, II e III apenas.
c) I, II, III, IV apenas.
d) II e III e V apenas.
e) Todas as alternativas estão corretas.
2. Sobre documentação tomográfica, assinale a alternativa CORRETA:
a) A documentação tomográfica é a primeira etapa do exame de TC.
b) O Nível da Imagem é o Window Width e a Largura da Janela é o Window
Level.
c) O tecido de interesse é estabelecido pelo nível da imagem (Window Width),
sendo representado pelo valor WW
d) O contraste da imagem depende da amplitude da janela (Window Level)
representado por WL.
e) Uma boa documentação, além de demonstrar zelo com o exame, pode ser
decisiva para uma correta interpretação do estudo.
3. A partir de qual geração conseguimos obter imagens de corpo inteiro na TC?
4. Imagem digital radiológica para se realizar o planejamento dos cortes, também chamada de Imagem
Piloto, Topograma.
5. A sequência utilizada para realizar o exame é basicamente esta:
( )Selecionar um novo paciente registrá-lo no sistema colocando os dados pessoais como: nome, sexo,
idade e peso.
( ) Definir os protocolos configurados naquele tomógrafo.
( ) Seleciona-se no “menu” do equipamento a região anatômica onde será realizado o exame.
6. Cite duas características do tomógrafo de 1º e 2º geração.
7. Cite duas características do tomógrafo de 3º e 4º geração.
8. A qual geração pertence o tomógrafo também conhecido como volumétrico, onde o tubo gira
continuamente enquanto a mesa se desloca para dentro do gantry e que obteve como uma das
vantagens os artefatos reduzidos?
9. Foram desenvolvidos no final de 1998, permitindo cortes múltiplos em apenas uma rotação do
conjunto tubo/detectores.
10. Cite algumas vantagens do tomógrafos multislices.
• Classifique corretamente as imagens quanto aos cortes

A B c

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