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Equipamentos de Imagem
Tomógrafo
Hounsfield - 1967
Introdução -Histórico
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Primeira Geração
A geometria de aquisição de dados dos primeiros
equipamentos era baseada em um princípio de rotação-
translação, no qual um feixe de raios X altamente colimado
atravessava o paciente e era coletado por um ou dois
detectores. Este feixe de raios paralelos gerava um perfil de
projeção a cada varredura (translação).
Após uma translação, o tubo e o detector giravam um grau e
transladavam novamente para coletar informações de uma
direção diferente. Este processo era repetido até circunscrever
180º ao redor do paciente e esses equipamentos gastavam
seis minutos, em média, para executar todo este processo.
Gerações dos tomógrafos
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Gerações dos tomógrafos
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Segunda Geração
Nesta geração de tomógrafos, o número de detectores
aumentou, resultando em uma geometria de feixe em forma
de um pequeno leque com origem no tubo de Raios X. Após
uma varredura, o tubo e o conjunto de detectores realizavam
um movimento de rotação (6° a cada giro), completando um
ciclo.
Este processo era repetido até circunscrever 180º em torno do
paciente. Foi elaborado um arranjo composto por 30
detectores, que eram capazes de coletar todas as projeções
em torno de 20 segundos.
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Gerações dos tomógrafos
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Terceira Geração
Equipamentos desta geração realizavam uma coleta completa dos
perfis das projeções em rotação de 360° do conjunto fonte-
detector. A geometria do feixe ainda possui formato de leque e
atingia o conjunto de detectores posicionados em arcos de 30º a
40º.
As limitações de aquisição estavam no sistema gerador, pois o tubo
de Raios X era alimentado por cabos de alta tensão, que ficavam
torcidos ao final de cada giro do gantry, era necessário então
rotacionar no sentido contrário para “desenrolar” os cabos e assim
possibilitar uma nova aquisição. Assim, sequências axiais, com
incremento da mesa eram realizadas em diversos exames.
Esses equipamentos realizavam a varredura em tempos menores
que 1 segundo.
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Gerações dos tomógrafos
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Quarta Geração
O projeto dos tomógrafos de 4ª geração consistia de um conjunto
detector composto por um arco de 360° (contendo 4000 unidades,
em média) que se mantinha estacionário, enquanto o tubo de Raios
X rotacionava ao redor do paciente.
Uma vantagem dos equipamentos desta geração: grande
quantidade de fótons de Raios X no detector alta amostragem
das projeções minimização dos artefatos de descontinuidade.
Era possível também, calibrar e normalizar (equalizar) o sinal em
cada detector, isto evitou artefatos do tipo anel.
Desvantagens:
Como cada detector era atingido por fótons provenientes de feixes muito
largos, isto produzia muita radiação espalhada.
Alto custo do equipamento devido ao número de elementos detectores.
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Gerações dos tomógrafos
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Helicoidal
Pode-se dizer que esta é uma variação da 3ª geração de
equipamentos de tomografia. O que tornou a tomografia helicoidal
ou espiral possível foi o desenvolvimento de uma nova tecnologia
conhecida por slip ring (anéis deslizantes), que eliminou o problema
dos cabos de alta tensão que limitavam as aquisições na 3ª
geração.
Assim, tornou-se viável a aquisição das projeções enquanto a mesa
se movimentava, obtendo-se imagens volumétricas. Como resultado
do movimento combinado entre a rotação do sistema tubo-
detectores e do movimento da mesa, a fonte de Raios X se movia
como se formasse um padrão helicoidal ao redor do paciente.
Gerações dos tomógrafos
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Multidetectores (multislices)
Apesar dos grandes avanços obtidos com a tomografia helicoidal,
algumas aplicações clínicas, como a angiografia por tomografia
exigia cobertura de volumes maiores, porém os equipamentos
helicoidais contendo uma fileira para aquisição não eram rápidos o
suficiente para obterem imagens de boa qualidade no pico de
concentração do material de contraste nas veias e artérias do
paciente.
Diante de necessidades como esta, os fabricantes desenvolveram os
equipamentos de múltiplos detectores. O primeiro equipamento com
esta tecnologia é de 1998 com a configuração de quatro fileiras
detectoras que faziam aquisições simultâneas, agilizando o processo
de obtenção das imagens.
Gerações dos tomógrafos
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Homogêneos
Híbridos
Gerações dos tomógrafos
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CTDI w = CTDI C + CTDI P
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p - pitch
I
p= I – distância percorrida pela mesa
nT n – número cortes para cada varredura
T – espessura nominal do corte
Programa de garantia da
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qualidade em TC
Ainda pode-se medir mAs efetivo
mAs p - pitch
mAsefetivo = mAs – configurado no protocolo do exame
p
Programa de garantia da
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qualidade em TC
Outra grandeza pode ser definida: o CTDI volumétrico (CTDIvol).
Esta grandeza representa a dose média em uma “fatia” adquirida
no modo helicoidal.
CTDI w CTDIw – CTDI ponderado
CTDI vol =
p p – pitch
Testes mensais:
Ruído: a comparação do desvio padrão do CT number da ROI
central de um phantom uniforme não deve variar mais de ±10% ou
atingir o valor absoluto de 0,2 Hounsfield;
CT Number Médio: a comparação do valor médio do CT number da
ROI central um phantom uniforme não deve variar mais ±4
Hounsfield de seus valores padrões;
Uniformidade: A diferença entre a ROI central e ROI periféricas em
um phantom uniforme não pode variar mais de ±2 Hounsfield de
seus valores padrões;
Espessura da fatia: A espessura da fatia, dada pela largura meia
altura de um phantom de rampas metálicas não pode variar mais
de ±1 mm para fatias acima de 2 mm ou 50% da espessura da
fatia para fatias menores que 2mm.
Manutenção Preventiva
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Testes Trimestrais:
Resolução Espacial: É calculada a modulação (M) de cada padrão
de barras de um phantom de pares-de-linha. A modulação é dada
pela razão do desvio padrão do CT number de cada par-de-linha
pela subtração do CT number médio do par-de-linha e do fundo da
imagem. O par-de-linha que oferecer modulação próxima de 0,2 é
tido como padrão. A modulação deste par-de-linha não pode
exceder mais de ±15% de seu valor padrão;
Manutenção Preventiva
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Testes Semestrais:
Dose: Um dosímetro é posto dentro um phantom constituído de um
cilindro de 32 cm de diâmetro. A superfície do detector do
dosímetro fica alinhada axialmente com o tomográfo a 1 cm da
superfície do phantom. A dose média durante a rotação do gantry
em uma fatia de 2 mm não deve variar mais de ±20% de seu valor
padrão;
Normas técnicas aplicáveis
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Específicas a TC:
NBR-IEC 60601-1-1: "Equipamento eletromédico. Parte 1-1:
Prescrições gerais para segurança", 1992;
NBR-IEC 60601-1-2: "Equipamento eletromédico. Parte 1-2:
Compatibilidade eletromagnética – Requisitos e testes", 1993;
NBR-IEC 61223-1: "Avaliação e testes de rotina em departamentos
de imagem médica. Parte 1: Aspectos Gerais", 1993;
NBR-IEC 61223-2-6: "Avaliação e testes de rotina em
departamentos de imagem médica. Parte 2-6: Testes de aceitação
– Performance de equipamentos de raios-X para tomografia
computadorizada", 1994;
Fabricantes
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Alguns fabricantes de TC
Exercício
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Acesse: https://kahoot.it/#/