Estudo de Imagem de Abdome
Ressonância: é indicado quando não se pode
INTRODUÇÃO
Raio X: no estudo de imagem são necessárias
3 incidências – decúbito dorsal, ortostatismo e
PA de tórax. Esse é o método escolhido para
avaliação inicial de abdome agudo e cálculos!
 Decúbito dorsal – distribuição gasosa
 Ortostática – níveis líquidos;
OBS: em caso de impossibilidade de orstatismo,
realizar decúbito lateral com raios horizontais.
Ultrassom: é o melhor meio para avaliação
inicial de dor, especialmente em vesícula biliar e
aparelho reprodutivo;
Tomografia: sem contraste é indicada para
avaliação de calcificações e quando contraste
não é indicado. De resto é feito o contraste e ele
é preferível e usado para analise abdominal,
trauma e estadiamento de neoplasias.
Tipos de contraste:
 Contraste iodato: efeito nefrotóxico,
reações anafiláticas, asma (crise asmática
recente), crise tireotóxicas e interação
medicamentosa com metformina (deve
suspender 48h após a injeção do meio de
contraste), betabloqueadores. Evitar
realizar os exames em grávida, se
necessário, usar em doses baixas, e
solicitar função tireoidiana.
 Contraste paramagnético: efeito de
fibrose sistêmica nefrogênica, alergias,
asma. Se necessário fazer em gestantes
na menor dose e não amamentar por 24h
Angiotomografia: indicação em caso de
aneurisma aórtico e estenose vascular
fazer tomografia. Usado na caracterização de
hepatopatias, nódulos hepáticos, lesões adrenais
e renais.
Colangiorresonância magnética: ideal para
observar sistema biliar.
RADIOGRAFIA DE ABDOME –
ANATOMIA
Na radiografia de abdômen são observadas 4
densidades: osso, gás, gordura e partes moles.
Para saber se a radiografia está dentro do
enquadramento observa-se se há arco costal T12,
cabeça do fêmur, crista ilíaca, articulação
sacrilíaca, sacro e bulha gástrica.
OBS: radiografia contrastada deve ser feita
apenas para analise de boca, laringe, esôfago e
intestino
Distribuição dos gases:
 Calibre das alças intestinais e presença de
níveis hidroaéreos;
 Miolo de pão – é um sinal que demostra
presença de gases na região misturados
com bolo fecal.
 Linha do psoas: é uma linha referencial
importante localizar, pois alguns
processos inflamatórios levam ao
borramento dessa estrutura
 Linha de gordura pré-peritoneal: linha de
referência, mas menos utilizada.
Órgãos sólidos: os principais são rim, baço e
fígado.
 Estômago: se em posição ortostática
observa-se nível hidroaéreo;
  Intestino delgado: comum observar 2-3
alças sem distensão.
 Intestino grosso: não se observa nível
hidroaéreo, apenas gás;
 Rim: deve-se pesquisar litíase renal e
observar sua disposição.

OBS: não deve haver gás no sistema biliar.

OBS2: procurar rechaço de alças intestinais
Calcificações: importante, pois em uma
suspeita de dor lombar, pode indicar calculo
ureteral e renais (ex: cálculo coraliforme),
cálculos já na bexiga.

OBS: Densidade de metal é diferente de

calcificação - presença de cirurgias, metais
pesados, arma branca.

SONSAS E CATETERES
Possui uma prática clínica maior do RX para
essa afinidade após procedimento.

TOMOGRAFIA DE ABDOME
Estruturas ósseas: A tomografia de abdômen deve ser sempre que
possível contrastada, com exceção das
calcificações.
O plano axial é o mais utilizado para a análise do
abdome e ela normalmente é contrastada em 3
fases:
 Sem contraste

 Arterial – não vê muita coisa

 Portal (venosa) – analise de rim e fígado

 Excretora