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Abdome agudo inflamatório – Radiologia

ABDOME AGUDO
É uma condição clinica caracterizada por uma
dor que se instala de forma aguda, podendo ser
de extrema gravidade e necessidade de
intervenção imediata.
As principais causas a serem estudadas são:
apendicite aguda, colecistite aguda (mais comum
é calculosa), pancreatite aguda (mais comum
 Borramento da linha dos psoas;
calculosa e alcoolica) e abcessos tubo-ovariano.
O raio X é preconizado para investigar em 3
incidências:
PA de tórax: patologias do tórax, pneumonias
de base, pneumoperitônio,
Decúbito dorsal: padrão de distribuição
gasosa, massas e linhas referenciais
Ortostática: níveis aéreos e coleções de gás

 Quadrante inferior direito borrado


ACHADO RADIOLÓGICOS – GERAIS:  Escoliose para a direita.
Alça sentinela: localizando o processo
inflamatório; Ultrassom: é o exame solicitado para
complementar o RX, mais indicado para crianças
Borramento da borda das linhas referenciais:
e pacientes magros. Além disso, é um exame
ocorre devido a produção de líquido e edema,
influenciado pela localização do apêndice, tempo
alterando a densidade da gordura.
de evolução da doença e obesidade.
Escoliose com concavidade voltada para o
 Estrutura tubular hipoecoica em fundo
processo inflamatório
cego na FID: tem que ter calibre > 7mm,
Aumento da opacidade abdominal proximal ao não compressível, paredes espessas
processo inflamatório. (>3mm), aumento da ecoginocidade
adjacente da gordura (inflamação),
liquido livre, sensação dolorosa à
APENDICITE AGUDA compressão

Raio X:
 Cálculo no apêndice (0,5 - 0,6 cm –
apendiculito;
 Alça sentinela: íleo ou ceco;
TC: possui alta especificidade e sensibilidade,
é possível avaliar diagnósticos diferenciais e é
COLECISTITE AGUDA
indicado no caso de pacientes obesos e ultrassom
inconclusivo USG: é o exame de escolha para esses casos,
com alta especifidade e sensibilidade.
 Apêndice dilatado com paredes espessas;
 Apendicolito;  Distensão vesicular;
 Densificação da gordura  Cálculos com sombra acústica posterior
 Líquido livre (SETA GRANDE)
 Coleções  Espessamento parietal (normal 3mm)
 Líquido perivesicular (SETINHAS)

RX:
 Gás ou cálculos na vesícula biliar – mais
difícil de achar;

 Distensão das alças – mais fácil de


observar.

TC: possui menor sensibilidade

OBS: em casos avançados pode-se observar OBS: colecistite aguda enfisematosa: ocorre em
distensão das alças do intestino delgado pacientes de mais idade e é caracterizada pela
(peritonite) – empilhamento de moedas presença de ar dentro da vesícula.
PANCREATITE AGUDA
RX:
 Alça sentinela;
 Sinal do colón amputado

USG: possui uma sensibilidade menor, mas é


utilizado para detectar a etiologia – presença de
cálculos e dilatação das vias biliares

TC: é o exame de escolha


 Aumento do volume do pâncreas (>3cm) Colângiorresonância: avaliação de ductos e
cálculos

DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA


AGUDA (DIPA)
RX:
 Alças distendidas
 Opacificação da região pélvica

USG: é o exame de escolha para observar os


anexos pélvicos.
 Densificação da gordura adjacente
 Presença ou não de necrose glandular;  Coleção no espaço retrouterino – abcesso

OBS: a presença de gás (seta) nessa região de TC


necrose hipoecoica indica infecção.
 Coleção no espaço retrouterino

 Coleções e líquido livre (CIRCULO


LARANJA
OBS: há maior probabilidade de diverticulite no
sigmoide, por isso lado esquerdo
CISTITE
Também é um caso que pode gerar abdome
agudo. Em caso de mulher, dar preferencia USG
transvaginal.
RX: aumento do volume da bexiga

Rosa-> útero e Laranja -> coleção USG: gás na parede da bexiga, hiperecogênico
com sombra acústica

DIVERTICULITE AGUDA
RX:
 Se houver perfuração – pneumoperitônio
e coleções de gás;
 Cólon espástico – contração secundária

TC: focos de ar na parede vesical da bexiga

TC: exame de escolha – os divertículos são


“saquinhos” com ar pra fora do peritoneo.
 Se perfurar – gás livre intraperitoneal
(pneumoperitônio)
 Densificação da gordura ao redor do
divertículo

PIELONEFRITE ENFISEMATOSA
RX: observa-se conteúdo degás na sombra
renal
TC: observa-se densidade de gás na sombra
renal

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