Você está na página 1de 2

Nome: Ana Luiza da Rocha Pacheco Moreira

DRE: 119170415

1. Sistematize o atendimento inicial a pacientes politraumatizados:

Você deve avaliar o paciente através do “método ABCDE”:

A- Abordagem das vias aéreas + proteção cervical: nesse momento devemos avaliar
se as vias aéreas estão pérvias, procurar sinais de obstrução. Sendo necessário, fornecer
suporte de O2, fazer manobras para desobstrução das vias, além de proteger a coluna
cervical, mantendo-a imobilizada.

B- Ventilação e Respiração: avaliar o tórax: inspeção, palpação, ausculta (pulmonar e


cardíaca), percussão. Avaliar a ventilação do paciente. Utilizar oximetria de pulso e
gasometria nesse momento. Buscar lesões de risco à vida como pneumotórax hipertensivo,
tórax instável, hemotórax maciço.

C- Circulação: importante para avaliar se paciente está hipovolêmico e/ou chocando.


Avaliar pele, pulsos, perfusão, buscar possíveis focos de sangramento (externo e interno).
Havendo choque, realizar reposição volêmica

D- Avaliação neurológica: utilizar a escala de coma de Glasgow + avaliação das


pupilas

E- Exposição + controle da temperatura: despir o paciente e fazer uma avaliação


minuciosa, procurar possíveis lesões que ainda não foram detectadas (fraturas, por
exemplo). Depois deve-se cobrir o paciente para evitar hipotermia

2. Paciente de 45 anos é submetido a CPRE para retirada de cálculos do colédoco, ao final do


procedimento o paciente permaneceu internado em enfermaria. No dia seguinte, pela
manhã, apresenta-se hipotenso, taquicárdico, febril e com rebaixamento de consciência. O
que você deve fazer com este paciente?

Há sinais de choque séptico (hipotensão, rebaixamento do nível de consciência,


febre), por isso devemos fazer reposição volêmica preferencialmente com soro fisiológico ou
ringer lactato IV. Além disso, devemos fazer hemocultura para detecção do agente etiológico
da possível infecção e administrar antibiótico de amplo espectro logo em seguida.

3. Paciente feminina de 15 anos dá entrada em PS queixando-se de dor abdominal, náuseas


e constipação há 18 horas. Ao exame físico identificamos Blumberg +
a) Hipótese principal: Apendicite aguda
b) Escolha mais quatro hipóteses possíveis e solicite exames para diferenciá-las: os sinais e
sintomas indicam possível peritonite. São causas de peritonite, além da apendicite,
colecistite, pancreatite, íleo paralítico. Outro diagnóstico diferencial seria a doença
inflamatória pélvica. Com a Tc podemos avaliar a presença de apendicite ou pancreatite. Já
para avaliar se há colecistite, o melhor exame é o ultrassom. Por fim, para o íleo paralítico o
ideal é uma radiografia de abdome. Já na doença inflamatória pélvica, o diagnóstico é
basicamente clínico, podendo utilizar a história + exame físico para diferenciá-la, além da Tc
para avaliar apendicite como já citado; pode-se também fazer PCR ou cultura para investigar
o agente etiológico

c) Indique o tratamento para cada hipótese:

Apendicite: antibioticoterapia + apendicectomia

Íleo paralítico: internação hospitalar, uma vez que o paciente precisa estar em dieta
oral zero, deve-se fazer nutrição e administração de líquidos via parenteral. Também deve-se
passar uma sonda nasogástrica para aspiração contínua do conteúdo gástrico.

Pancreatite: internação para hidratação venosa + analgesia

Colecistite: internação para hidratação venosa + analgesia, antibioticoterapia.


Posteriormente faz-se a colecistectomia

Doença inflamatória pélvica: antibioticoterapia ambulatorialmente

4. Mulher obesa, multípara, dá entrada em PS com dor abdominal, febre, calafrios e


Murphy +
a) Hipótese diagnóstica principal:
Colecistite aguda
b) Tratamento inicial indicado:
Devemos internar a paciente para fazer reposição eletrolítica e analgesia, ambas
intravenosa. Também fazemos antibioticoterapia. Porém o tratamento é essencialmente
cirúrgico
c) Indique possíveis complicações: coledocolitíase, colangite, empiema, perfuração da
vesícula, peritonite

Você também pode gostar