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Clínica Cirúrgica II
Eduardo Davyd de Oliveira Silva
A História do Paciente
Exame Físico:
SSVV: 130x80mmHg, 96bpm, 17irpm, SatO2 99%
REG, LOTE, ECG15, pupilas isocóricas e fotorreagentes, eupneico em ar ambiente,
ictérico 1+/4+, afebril, acianótico.
ACV: BNF2TSS
AR: MV+, sem ruídos adventícios
ABD: Abdome flácido, normotimpânico. Dor à palpação superficial em epigástrio e à
palpação profunda em epigástrio e hipocôndrio direito.
EXT: pulsos palpáveis, sem edemas, TEC <3s
A História do Paciente
Exames Laboratoriais:
TGO: 164 (VR: 5-40 U/L)
TGP: 188 (VR: 7-56 U/L)
BT: 8,80 (VR: 0,2-1,20 mg/dL)
BD: 7,70 (VR: até 1,0mg/dL) BI: 1,10 (até 0,5mg/dL)
Amilase: 25 (VR:25-125 U/L <70 anos, 20-160 U/L >70 anos)
A História do Paciente
Ultrassonografia de Abdome Total (18/01/2024):
Órgão intraperitoneal
QSD, hipocôndrio direito, epigástrio e hipocôndrio
esquerdo (15cm LD 10cm LE)
Inferior ao diafragma, profundo às 7º e 11º costelas
direitas
Planos:
Suporte clínico
Agendar CPRE
Aguardando laudo de colangio RNM
Aguardando avaliação pré anestésica
Mantido antibiótico
Evolução: 05/02/2024
Melhora do quadro ictérico
Planos:
Suporte clínico
Agendar CPRE
Aguardando laudo de colangio RNM
Aguardando avaliação pré anestésica
Mantido antibiótico
Quadro clínico
Sinal de Courvoisier
Colangite
Diagnóstico
Medidas de suporte
Antibioticoterapia
Drenagem da via biliar: CPRE, CTPH, drenagem por
endoscopia, cirúrgica
Continuando a História do Paciente
Evolução:
(07/02/2024): POI satisfatório, sem queixas
Mantido o antibiótico.
7 dias depois, mantendo evolução satisfatória e sem queixas. Discutido
caso com médico endoscopista que realizou o procedimento, esse
ponderou que a melhor abordagem cirúrgica seria após tratamento do
quadro infeccioso. Foi optado por alta hospitalar, manutenção do
antibiótico e programação eletiva de colecistectomia por via laparoscópica
(14/02/2024)
Desfecho
04/03/2024: colecistectomia
Colecistectomia à Toreck
Foi realizada uma análise retrospectiva dos prontuários eletrônicos de 532 pacientes submetidos à
CPRE, no período de março de 2013 a dezembro de 2017 no HG
Artigo
Pacientes operados no intervalo tardio (depois do 30° dia da CPRE) têm menor
hospitalização pós-operatória mediana de 1 dia contra 2 dias, apresentando
significância estatística
O tempo médio de internação pós-operatória foi maior entre os pacientes que
realizaram colecistectomia VLP no intervalo entre 4 e 30 dias após a CPRE