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Radiologia
Radiologia Abdominal:
Em ortostatismo, tem a
Incidência AP finalidade de demonstrar
em decúbito níveis hidroaéreos,
dorsal: fornece presença de ar livre
maior detalhe acumulado abaixo do
das anatomias diafragma(pneumoperitô
radiológica e nio) e avaliar a
patológica mobilidade ou fixação
das estruturas após a
mudança de decúbito.
QUALIDADE RADIOLÓGICA:
Diferentemente da radiografia de tórax, não existe uma padronização para a avaliação da
qualidade técnica de uma radiografia simples de abdome. Espera-se que a imagem inclua
desde as cúpulas frênicas até a sínfise púbica, bem como a periferia do abdome.
Nessa imagem as alças possuem uma Nessa imagem a disposição das alças
distribuição mais horizontalizada e é mais verticalizada (periférica),
uma posição mais central, sendo configurando a moldura cólica e
muito provavelmente uma obstrução representando uma obstrução de
de intestino delgado. intestino grosso.
Maely Moreira de Abrantes – P4A
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Radiologia
CALCIFICAÇÕES ABDOMINAIS:
A análise das calcificações pode ser útil para o diagnóstico de algumas condições.
EXAMES CONTRASTADOS:
ESOFOGRAMA:
TRÂNSITO INTESTINAL:
O intestino delgado é o segmento intestinal de mais difícil avaliação diagnostica. O trânsito
intestinal tem sido utilizado com sucesso na caracterização de lesões do delgado, tendo como
principais indicações a diarreia, a doença de Crohn e outras alterações morfológicas. Sua
principal vantagem é a capacidade de demonstrar detalhes da mucosa do órgão, tendo como
limitação a avaliação da doença extraluminal (coleções líquidas, componente extraluminal de
tumores etc.).
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Radiologia
ENEMA OPACO:
Por muitos anos, o enema opaco foi a única maneira não invasiva de detectar lesões nos
cólons. Através de sonda retal injeta-se contraste baritado e em seguida ar para distensão dos
cólons, obtendo-se radiografias em várias posições. Ainda hoje, o exame é considerado útil
para detectar pólipos ou neoplasias potencialmente curáveis e também para o diagnóstico da
doença diverticular. Porém tem sido substituído pela colonoscopia.
UROGRAFIA EXCRETORA:
A urografia excretora é um exame de diagnóstico que serve para
avaliar a estrutura e funcionamento do sistema urinário, quando
existe suspeita de massas renais, como tumores, cálculos ou
anomalias genéticas, por exemplo. É injetado um contraste
iodado não iônico por via endovenosa. Imediatamente começa a
sua eliminação pelos rins e vias urinárias, que são realçados pelo
contraste, permitindo uma melhor visualização no raio X. São
tiradas várias radiografias documentando a eliminação. Para o
diagnóstico de urolitíase, a tomografia computadorizada
multislice é considerada o padrão de excelência.
URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL:
A uretrocistografia miccional tem sido utilizada principalmente em crianças, na avaliação da
infecção urinária ou com hidronefrose diagnosticada no pré-natal, na pesquisa de refluxo
vesicoureteral. O exame é realizado por meio do uso de fluoroscopia e um agente de contraste
introduzido por uma sonda na bexiga. É realizado em crianças de todas as idades.
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Radiologia
URETROGRAFIA RETRÓGRADA:
A uretrografia retrógrada é um procedimento utilizado mais
frequentemente em homens, na suspeita de estenose uretral de
origem traumática ou inflamatória. O exame é realizado por meio do
uso de fluoroscopia e um agente de contraste introduzido por uma
sonda na bexiga.
HISTEROSSALPINGOGRAFIA:
A histerossalpingografia pode ser utilizada para
demonstrar anormalidades da cavidade uterina e das
tubas uterinas. Atualmente, seu papel principal é na
propedêutica da infertilidade (verificação da
permeabilidade tubária). Apesar dos avanços
tecnológicos, a HSG continua sendo o exame escolhido
para avaliação das tubas uterinas. É feita em um
aparelho de raio X associado ao uso de contraste. O
contraste, normalmente composto por iodo, é pelo colo
do útero por meio de um cateter, com a paciente em
posição ginecológica, ou seja, deitada e com os joelhos
dobrados.
REVISÃO!
Anecoico
Hipoecoico
Isoecoico
Hiperecoico
Hipodenso
Isodenso
Hiperdenso
Hipointenso
Isointenso
Hiperintenso
OBS: Na USG: Nota-se uma área anecoica (preta) circundando o fígado, configurando acúmulo
de liquido, ou seja, ascite.
OBS: Pacientes com cirrose tem o risco elevado de desenvolver carcinoma hepatocelular,
então é bastante comum a realização de USG de rotina e caso se suspeite de alguma lesão é
recomendado a realização de tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para
melhor caracterizar o nódulo e saber se é benigno ou maligno.
ESTEATOSE HEPÁTICA:
É o acúmulo de gordura nos hepatócitos. Sua distribuição mais comumente é difusa, podendo
ser focal e, raramente, multifocal. A esteatose focal geralmente ocorre em áreas específicas
como adjacente ao ligamento falciforme, anteriormente à veia porta e na fossa da vesícula
biliar.
ULTRASSONOGRAFIA (USG):
OBS: A gordura nos diferentes tipos de imagem se apresenta de cores diferentes. Na USG a
gordura se torna branca, TC é semelhante ao raio X sendo a gordura de coloração cinza.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:
É um ótimo método de imagem, pois possui sequências especificas para avaliação de gordura
tanto intracelular quanto extracelular. Nessa imagem foram usados os protocolos em fase e
em fora de fase para graduar a esteatose, sendo um exame ainda mais especifico.
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Radiologia
Lesão anecoica (preta)= Cisto- Lesão hipoecoica (cinza) = Lesão hiperecoica (branca) no
sem potencial de malignidade. podem configurar desde uma meio do parênquima hepático
lesão benigna nodular focal = hemangioma (lesão
até uma metástase. Essas benigna) OU infiltração
lesões precisas ser gordurosa hepática focal
examinadas através de TC ou (esteatose focal). A principio
ressonância magnética com são benignas.
contraste luminoso.
HEMANGIOMA:
Os cálculos formam uma Os pólipos possuem margem Parede da vesícula espessada e com
sombra posterior e são móveis ecogênica (branca) que não faz conteúdo mais ecogênico se tem uma
as manobras de mudança de sombra posterior e que muda de colecistite. A TC não é tão boa pra se
decúbito. posição manobras de mudança de observar patologias da vesícula.
decúbito, ou seja, está aderido.
O pâncreas é um órgão retroperitonel por isso há uma dificuldade de se visualizar na USG, pois
as alças intestinais ficam na frente. Na tomografia do pâncreas na fase inicial pode aparecer
que seja normal. A TC é bem utilizada para avaliar a índice de necrose. Então o pâncreas pode
ser mais bem estudado tanto pela tomografia computadorizada quanto pela ressonância
magnética.
TRATO GASTROINTESTINAL:
APENDICITE AGUDA:
USG:
A USG é rápida, segura, de baixo custo, amplamente disponível e, preferencialmente, deve ser
utilizada em crianças, gestantes e mulheres jovens, em virtude da preocupação com a radiação
e a possibilidade de diagnóstico diferencial com doenças ginecológicas nestas últimas. Tem seu
uso limitado em obesos e pela presença de distensão gasosa intestinal.
TC:
A TC também pode ser utilizada como exame inicial, em casos duvidosos, pacientes obesos ou
para avaliação mais detalhada de eventuais complicações (perfuração etc.) e a principio não é
necessário contraste. Em pacientes obesos as estruturas estão mais afastadas, sendo mais fácil
a caracterização do apêndice.
DIVERTICULITE AGUDA:
incluem dor abdominal (frequentemente na fossa ilíaca esquerda), febre, massa abdominal,
náuseas, diarreia e constipação.
TC:
OBSTRUÇÃO INTESTINAL:
A obstrução pode ser mecânica ou funcional (íleo paralítico). O íleo paralítico ocorre em
virtude da paralisia da musculatura intestinal e é uma situação comum no período pós-
operatório, geralmente ocorrendo dilatação tanto do intestino grosso quanto do delgado. As
principais causas de obstrução do intestino delgado são aderências (em decorrência da cirurgia
prévia), hérnias de parede abdominal, doença de Crohn e tumores.
A radiografia simples, pela facilidade de realização e pelos subsídios importantes que pode
trazer para o diagnóstico, geralmente é solicitada na maior parte dos casos, podendo revelar
alças intestinais dilatadas, com formação de níveis hidroaéreos, localizadas centralmente e
com aspecto de "empilhamento de moedas", auxiliando também na determinação do grau de
obstrução.
Obstrução de intestino
grosso: imagem a
disposição das alças é mais
verticalizada (periférica),
configurando a moldura
cólica.
Obstrução de intestino
delgado: as alças possuem
uma distribuição mais
horizontalizada e uma
posição mais central.
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Radiologia
TRATO GEIMITOURINARIO:
LITÍASE URINÁRIA:
A TC é o método de escolha
(PADRÃO OURO) para
avaliação de cálculos, porque
se consegue ver cálculos
muitos pequenos e também se
consegue seguir todo do rim
até chegar na bexiga,
visualizando o exato ponto da
obstrução.
OBS: Existem 3 pontos principais que o calculo pode obstruir, ou seja, tem dificuldade de
passar. São eles:
1. Junção ureter-pelve;
2. Cruzamento do ureter com os vasos ilíacos;
3. Junção uretério vesical.
PIELONEFRITE AGUDA:
Os cistos parapiélicos são relativamente frequentes e ocorrem no seio renal, fora do sistema
pielocalicial, sendo, geralmente, assintomáticos e, às vezes, confundidos com hidronefrose.
PATOLOGIAS PÉLVICAS:
A USG é um método excelente para esse tipo de patologias no escroto, próstata, útero e
ovários. A abordagem inicial é a ultrassonografia, mas em sequência é indicada a realização de
ressonância magnética que é considerada padrão ouro no diagnostico dessas patologias
pélvicas.